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Aula 7 - Temas da Teologia - Cristologia, Pneumatologia e Soteriologia

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Introdução aos Estudos
Teológicos
Aula 7: Temas da Teologia: Cristologia,
Pneumatologia e Soteriologia
INTRODUÇÃO
Nesta aula, começaremos a estudar três temas teológicos: a Cristologia, a Pneumatologia e a
Soteriologia. São temas inter-relacionados, um ajuda a compreender melhor o outro. 
Começaremos com a Cristologia, na ação de Jesus a partir de suas naturezas, humana e a divina,
tornando-se mediador entre nós e o Pai. 
Discutiremos sobre o Espírito Santo, como a a�rmação de sua divindade con�rma a de Jesus, no
desenvolvimento da doutrina da Trindade. Por �m, analisaremos a Soteriologia, a história da
salvação que nos torna �lhos de Deus. 
Bons estudos!
OBJETIVOS
Examinar os temas teológicos como distintos e inter-relacionados.
Relacionar a Cristologia e a Pneumatologia no projeto de salvação.
“Ora, comparada à desses andarilhos, a vida de Jesus transcorreu tão rápida e direta quanto um
raio. Foi sobretudo algo dramático; consistiu sobretudo em fazer algo que precisava ser feito. Isso
de�nitivamente não teria sido feito se Jesus tivesse apenas caminhado pelo mundo para sempre,
nada fazendo além de dizer a verdade. E mesmo o movimento externo disso não deve ser descrito
como um deambular no sentido de esquecer-se que existe uma rota de viagem. Nisso é que houve
uma realização mais dos mitos que das �loso�as; é uma jornada com uma meta e um propósito,
tal como Jasão indo em busca do Velocino de Ouro, ou Hércules em busca das Hespérides. O ouro
que procurava era a morte. O que de fundamental ele faria era morrer. Ele faria outras coisas
igualmente precisas e objetivas; podemos quase dizer que igualmente externas e materiais. Mas
do começo ao �m o fato mais decisivo é que ele irá morrer. (...) Devemos sentir que a Morte foi a
noiva de Cristo como a Pobreza foi a noiva de São Francisco. Devemos sentir que nesse sentido a
sua vida foi uma espécie de caso de amor com a morte, um romance da busca do sacrifício
derradeiro. Do momento em que a estrela se ergue como um rojão festivo até o momento em que
o sol se extingue como uma tocha funerária, toda a história se move a toda velocidade e com o
sentido de um drama, terminando com um ato para o qual não há palavras”
(CHERTERTON, 2014, p. 244-245)
CREDO
Os Concílios de Niceia (325) e de Constantinopla (381) elaboraram sentenças sob a forma de um
Credo, de modo a con�rmar o conjunto de doutrinas em reação às controvérsias ariana e dos
pneumatômacos (glossário).
O Credo (glossário) expressa uma referência, uma base evangélica para
desenvolvimento das ideias fundamentais do Cristianismo, pois “cada artigo do
Credo é um resumo daquilo que é mais básico nas Escrituras” (FERREIRA, 2013, p.
213).
Começaremos o estudo da Cristologia com o Credo dos Apóstolos (glossário), professado pelas
Igrejas Católica, Ortodoxa Oriental, Luterana, Anglicana, Presbiteriana e Congregacional, referência
das demais. São a�rmações elaboradas como resposta às primeiras controvérsias dos séculos I e
II. 
À medida que novas controvérsias se apresentaram, como a divindade de Jesus, e os Concílios
�rmaram posições, ocorreram secessões, como quando a crise nestoriana, defensora de uma
natureza única, formou as Igrejas caldaica nestoriana, mono�sista da Síria e copta do Egito, no
século V.
Temos, assim, o estudo da Cristologia do Credo dos Apóstolos, na unidade das versões católica
(CIC (glossário) 184), luterana (IECLB (glossário)) e evangélica (Ferreira: 2013, p. 22). Também será
a referência para a Soterologia.
Católico Luterano Evangélico
Creio em Deus Pai,
todo-poderoso, criador
do céu e da terra.
Creio em Deus Pai,
todo-poderoso, Criador
do céu e da terra.
Creio em Deus Pai,
todo-poderoso, criador
do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu
único Filho, Nosso
Senhor, que foi
concebido pelo poder
do Espírito Santo,
nasceu da Virgem
Maria, padeceu sob
Pôncio Pilatos, foi
crucificado, morto e
sepultado. Desceu à
mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro
dia, subiu aos céus,
está sentado à direita
de Deus Pai todo-
poderoso, donde há de
vir a julgar os vivos e
os mortos.
E em Jesus Cristo, seu
Filho Unigênito, nosso
Senhor, o qual foi
concebido pelo poder
do Espírito Santo,
nasceu da Virgem
Maria, padeceu sob o
poder de Pôncio
Pilatos, foi crucificado,
morto e sepultado;
desceu ao mundo dos
mortos, ressuscitou ao
terceiro dia, subiu ao
céu e está sentado à
direita de Deus Pai,
todo-poderoso, de onde
virá para julgar os vivos
e os mortos.
E em Jesus Cristo, seu
único Filho, nosso
Senhor, que foi
concebido pelo poder
do Espírito Santo,
nasceu da Virgem
Maria, padeceu sob
Pôncio Pilatos, foi
crucificado, morto e
sepultado; desceu à
mansão dos mortos;
ressuscitou ao terceiro
dia; subiu aos céus;
está sentado à direita
de Deus Pai todo-
poderoso, de onde há
de vir a julgar os vivos
e os mortos.
Creio no Espírito
Santo, na Santa Igreja
Católica, na comunhão
dos santos, na
remissão dos pecados,
na ressurreição da
carne, na vida eterna.
Amém.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja cristã, a
comunhão dos santos,
na remissão dos
pecados, na
ressurreição do corpo e
na vida eterna. Amém.
Creio no Espírito
Santo, a Santa Igreja
Católica, a comunhão
dos santos, a remissão
dos pecados, a
ressurreição da carne
e a vida eterna. Amém.
Para a Pneumatologia, usaremos o Credo Niceno-Constantinopolitano (glossário), ou seja, o Credo
de Niceia (325) com o aprofundamento sobre o Espírito Santo, realizado em Constantinopla (381).
Observe as traduções católica (CIC 184) e a versão do Conselho Mundial de Igrejas (IECLB):
Católico Conselho Mundial de Igrejas
Cremos em um só Deus, Pai, Pai
Todo Poderoso, criador do céu e da
terra, e de todas as coisas visíveis e
invisíveis.
Cremos em um só Deus, Pai,
Onipotente, criador do céu e da
terra, e de todas as coisas visíveis
e invisíveis.
E em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus, nascido do
Pai antes de todos os tempos, Deus
de Deus, Luz de Luz, Deus
verdadeiro de verdadeiro Deus,
gerado, não criado, consubstancial
com o Pai, por ele todas as coisas
foram feitas. E por nós, homens,
para nossa salvação, desceu dos
céus, e se encarnou pelo Espírito
Santo, no seio da Virgem Maria, e
se fez homem. Também por nós foi
crucificado sob Pôncio Pilatos,
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as Escrituras, e subiu aos
céus, onde está sentado à direita do
Pai. E de novo há de vir, em sua
glória, para julgar os vivos e os
mortos; e o seu Reino não terá fim.
E em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho unigênito de Deus, gerado do
Pai antes de todos os tempos, Luz
de Luz, verdadeiro Deus de
verdadeiro Deus, gerado, não feito,
consubstancial com o Pai, por
quem todas as coisas foram feitas,
o qual por nós homens e pela
nossa salvação desceu do céu, e
encarnou por obra do Espírito
Santo, da Virgem Maria, e foi feito
homem. Foi crucificado por nós sob
o poder de Pôncio Pilatos, padeceu
e foi sepultado. E, ao terceiro dia,
ressuscitou, segundo as Escrituras,
e subiu ao céu, e está sentado à
mão direita do Pai, e virá outra vez
com glória a julgar os vivos e os
mortos, e o seu Reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo, Senhor que
dá a vida e procede do Pai e do
Filho; e com o Pai e o Filho é
adorado e glorificado: ele que falou
pelos profetas.
E cremos no Espírito Santo,
Senhor, doador da vida,
procedente do Pai. O qual com o
Pai e o Filho juntamente é adorado
e glorificado, o qual falou pelos
profetas.
Creio na Igreja, una, santa, católica
e apostólica. Professor um só
batismo para a remissão dos
pecados. E espero a ressurreição
dos mortos e a vida do mundo que
há de vi. Amém.
Cremos na Igreja una, santa,
católica e apostólica.
Reconhecemos um só batismo
para a remissão dos pecados. E
esperamos a ressurreição dos
mortos, e a vida do mundo
vindouro. Amém.
CRISTOLOGIA
Partimos da compreensão de que o Cristianismo não é uma mera religião, e sim o relacionamento
pessoal com Deus, por intermédio do Filho, Jesus Cristo. 
A Cristologia é o estudo daSegunda Pessoa da Trindade, em suas naturezas e em sua ação
salvadora e de mediação da humanidade junto ao Pai. Vamos compreender as a�rmações
cristológicas do Credo dos Apóstolos.
     
A Natureza divina
“[Creio] em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, 
Que foi concebido pelo poder do Espírito Santo.”
Analisando o primeiro parágrafo, temos:
CRISTO
Cristo é um título dado a Jesus após a Ressurreição. Vem de Kýrios, o
Ungido, utilizado para reis e sacerdotes de Israel. A vitória sobre a morte e
o pecado enfatiza Jesus como Rei e Sacerdote de uma nova humanidade.
FILHO
É o próprio Jesus que chama Deus de Pai (cf. Jo 17, 5) e nos ensina a fazê-
lo (cf. Mt 6, 9). O início do evangelho de João (1, 1-18) nos apresenta sua
intimidade com o Pai, no anúncio de sua divindade manifesta através da
Criação.
SENHOR
A Igreja nascente reconhece Jesus como o Senhor. Este termo é presente
no Antigo Testamento para retratar o poder de Deus. No Novo Testamento,
encontramos as primeiras comunidades utilizando-o na identi�cação da
natureza divina de Jesus, como na fala de Tomé, “meu Senhor e meu Deus”
(Jo 20, 28) e na invocação Maranata (cf. Ap, 22, 20). O uso do termo
Senhor para Jesus é a a�rmação de que o Filho participa da soberania do
Pai.
A segunda a�rmação, “que foi concebido pelo poder do Espírito Santo”, traz a referência de Mt 1,
20. Não há participação masculina na concepção de Jesus. Sendo obra do Espírito Santo, é uma
ação divina. Aqui também temos o reconhecimento desde a Igreja primitiva da divindade de Jesus,
verdadeiro Deus.
     
Natureza humana: Encarnação
“Nasceu da Virgem Maria.”
Jesus é “nascido de uma mulher e nascido submetido a uma lei” (Gl 4, 4), atestando sua natureza
humana, verdadeiro Homem. 
Submetido à lei humana, Jesus entra na história da humanidade como todos:
É gestado no ventre de Maria, nasce, cresce, aprende, é batizado, tentado, passa
fome, tem amigos, cansaço, sede, entristece-se, sofre e morre. Experimenta todos os
dramas humanos, exceto o pecado. O Mistério da Encarnação do Filho torna-se a
manifestação plena de Deus para toda a humanidade, em que se faz visível e
vulnerável à ação humana.
No ventre de Maria, podemos identi�car seu amor gratuito, sua iniciativa de vir a nós, por graça.
Não há mérito humano na espera do Emanuel, do Deus conosco. Há o dom da bênção ser maior do
que o pecado da humanidade. 
Na concepção de Jesus, Deus preserva tanto a natureza humana (nascido de mulher) quanto a
divina (concebido pelo Espírito Santo). O nascimento virginal é confessado desde o princípio e
con�rma a importância do evento divino. Está no evangelho de Mateus (1, 20), no Credo dos
Apóstolos, na tradição da Igreja e em Lutero (2015, p. 43). 
A questão controversa está na continuidade de sua virgindade e no modo como se compreende a
participação mariana no plano da salvação, que não é o objetivo aqui. Caso haja interesse, o artigo
de Soares e Nascimento (2015) ajuda no fundamento das diferenças e o desenvolvimento atual
sobre a questão.
     
A Cruz como caminho de Salvação
“Padeceu sob Pôncio Pilatos, foi cruci�cado, morto e sepultado. 
Desceu à mansão dos mortos.”
A cruz é o elemento central na fé cristã, junto com a Ressurreição. É o local em que
Jesus sacri�ca a si mesmo ao Pai por nós, reconciliando-nos, para que possamos
receber o que é Dele, sua �liação divina.
Por sua obediência como oferta de amor, experimenta o fruto do pecado - a morte -, estabelecendo
uma intimidade entre o Calvário e o �m da humanidade: a con�ança plena em Deus. 
Jesus é o Servo de Javé do canto do livro do profeta Isaías (42, 1-7; 49, 1-6; 50, 4-9; 52, 13-53),
escrito no exílio na Babilônia (glossário) (587-534 a.C.): vítima inocente que expia os pecados em
favor dos pecadores, dando novo sentido à cruz e ao martírio. 
Em Constantinopla (381) temos uma Teologia da Cruz em desenvolvimento, na compreensão do
lugar da fraqueza de Deus, que se dispõe a sofrer para atrair a humanidade a si. 
É o lugar central para entender e confessar que Jesus é “verdadeiro Deus e verdadeiro homem”,
encarnado e subsistindo “em duas naturezas, inconfundíveis e imutáveis, conseparáveis e
indivisíveis”, como na carta que o Papa Leão I (440-461) envia ao bispo Flaviano (✞ 449), de
Constantinopla, rati�cada pelo Concílio de Calcedônia (451).
Saiba Mais
, 
Leia o texto  ”A descida do Senhor à mansão dos mortos” (galeria/aula7/docs/A
descida do Senhor à mansão dos mortos.pdf) que apresenta a dimensão do resgate
que Jesus realiza em favor da humanidade.
A partir das duas naturezas exaltadas na cruz, temos Jesus como:
1
Mediador, igual ao Pai em dignidade e plenamente identi�cado com a humanidade.
2
Humano, podendo se sacri�car para expiar nossos pecados.
3
Deus, tornando o sofrimento humano como divino.
     
A Ressurreição
“Ressuscitou ao terceiro dia.”
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon908/galeria/aula7/docs/A%20descida%20do%20Senhor%20%C3%A0%20mans%C3%A3o%20dos%20mortos.pdf
A Ressurreição é a con�rmação de toda a esperança cristã, da plenitude da vitória
sobre a morte, de modo histórico. É Deus que vem ao encontro da humanidade e a
leva até Ele, assumindo a cruz, o “não”, o limite e a morte como experiências divinas
a partir de Jesus Cristo. Depois da Ressurreição, Jesus continua Homem, podendo
interceder pela humanidade.
Pela Ressurreição de Jesus, vemos o rosto de Deus como o rosto do próprio ser humano. O Pai, ao
ver o rosto do seu Filho, vê o rosto da humanidade. Pelo Cristianismo, não temos mais a
humanidade buscando Deus e sim um relacionar-se com Ele, em �liação, em uma família. 
Agora pense um pouco: 
Como podemos descrever essa experiência de relacionamento com Deus?
Resposta Correta
EXERCÍCIO!
1 – As naturezas divina e humana de Jesus apresentam-se de modo especial na cruz. Em que esta
distinção manifesta a salvação da humanidade?
a) Deus assume a humanidade em todos os seus dramas.
b) Jesus restabelece a natureza divina da humanidade.
c) Pela obediência ao Pai, Jesus torna-se submisso.
d) A cruz distingue somente a natureza divina.
e) Na cruz, Jesus manifesta somente a natureza humana.
Justi�cativa
EXERCÍCIO!
2 - A Ressurreição marca a inserção da humanidade na plenitude divina. De que modo a presença
humana em Deus afeta nosso relacionamento com Ele?
a) Não há mais sofrimento.
b) Tornamo-nos �lhos no Filho.
c) A humanidade procura a Deus.
d) Podemos ir sozinhos para o céu.
e) Recebemos a natureza divina.
Justi�cativa
PNEUMATOLOGIA
O termo pneumatologia vem do grego pneuma, respiração. Na tradução grega LXX
(glossário) e no Novo Testamento, é o sopro da vida, o espírito. Logo, temos o
estudo sobre o Espírito Santo.
A doutrina do Concílio de Constantinopla (381) amplia o credo Niceno (325) em relação ao
Espírito. Observe a versão do Conselho Mundial de Igrejas:
“Creio no Espírito Santo”
para
“E cremos no Espírito Santo, Senhor, doador da vida, procedente do Pai. O qual com
o Pai e o Filho juntamente é adorado e glori�cado, o qual falou pelos profetas.”
Há a exposição da doutrina da Igreja em um aprofundamento quanto ao Espírito Santo. No período
entre os concílios, passa-se do estudo das ações do Espírito para seu conhecimento como
Terceira Pessoa da Trindade. 
A formulação do artigo de fé rati�ca o que Atanásio e os padres capadócios (glossário)
elaboraram, assinalando a igualdade entre as pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. 
A re�exão sobre a divindade do Espírito Santo surge no movimento do debate sobre a divindade de
Jesus, em que a cristologia de Ário (256-336) implica sobre a natureza divina de Jesus e, portanto,
na Trindade. A controvérsia cristológica de Niceia é iluminada pela doutrina do Espírito,
demonstrando a relação entre elas. Até então, a divindade do Espírito não tinha um discurso formal
reconhecido pela Igreja.
Em 360, começam a surgir dúvidas sobre sua divindade, a partir de uma doutrina
disseminada na Ásia Menor, parte da África (Egito) e em Constantinopla. Entre os
que não concordam coma natureza divina do Espírito Santo estão os trópicos
(glossário). Eles são cristãos do Egito que argumentam a partir da ausência de
tropos, de �guras de linguagem, na Escritura, como há com a geração do Filho.
O patriarca de Constantinopla, Macedônio I (342-346, 351-360), tem uma opinião semelhante a do
arianismo, negando a divindade do Espírito Santo, considerada em desacordo com a fé da Igreja.
Ele e seus seguidores passam a ser conhecidos como pneumatômacos, os combatentes do
espírito, que acreditam que o Espírito Santo é criação do Filho. 
A elaboração pneumatológica é realizada em defesa da fé a partir dos escritos dos padres
capadócios:
ATANÁSIO DE ALEXANDRIA
Falecido em 376, defende a consubstancialidade do Espírito em relação ao
Pai e ao Filho, ou seja, o Espírito é da mesma substância do Pai e do Filho,
sem diferença na hierarquia de poderes.
BASÍLIO DE CESAREIA
Falecido entre 377/370, descreve o Tratado sobre o Espírito Santo, em que
defende sua divindade a partir do batismo cristão e sua fórmula tríade,
irrefutável na consubstancialidade divina da Terceira Pessoa.
GREGÓRIO DE NAZIANZENO
Falecido em 380, chama o Espírito Santo de homoousios, termo grego de
homos, o mesmo, e ousia, substância, a mesma substância.
GREGÓRIO DE NISSA
Falecido em 395, a�rma a realidade das três hipóstases, do grego
hypostasis, substância, discernindo as três substâncias da Trindade em
um único Deus.
Constantinopla rati�ca essas formulações, desenvolvendo os estudos pneumatológicos como
centrais na vida cristã e na restauração do ser humano à imagem de Deus. O estudo da Terceira
Pessoa da Trindade compreende a vida cristã como vida no Espírito. A subsistência da Igreja só é
compreendida pelo seu auxílio, em sua consolidação e preservação. 
Em especial relação com Cristo, o Espírito Santo ilumina as controvérsias cristológicas, na
presença no Filho, em momentos narrados pelos Evangelhos, como na Encarnação (Lc 1, 35), no
anúncio do Mistério (Mc 1, 8), no Batismo (Mt 3, 16, Mc 1, 10, Lc 3, 22, Jo 1, 32, At 10, 38), nas
Tentações (Mc 1, 12) e no Ministério (Lc 4, 14).
“Cremos no Espírito Santo”
O Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Trindade, da mesma substância, sem
distinção de poderes.
“Senhor, doador da vida.”
O termo Senhor assinala a divindade do Espírito. Como o que dá a vida, coloca-o na
referência de Gênesis que, pelo sopro divino, a humanidade é vivi�cada (cf. Gn 2, 7).
No contexto evangélico, encontra-se relacionado à vida nova trazida por Jesus na
cruz e na ressurreição.
COMO EXPLICAR ESSA REALIDADE?
É a identidade cristocêntrica que nos santi�ca, que nos dá vida nova a
partir do seguimento de Jesus. Essa nova realidade é um processo de
crescimento espiritual, de comunhão ética e pessoal, em que o Espírito
trabalha para con�gurar a pessoa a Cristo, através de diversos meios. 
O batismo é a inserção nessa realidade, em que o Espírito nos une a Jesus
através de sua morte e ressurreição, atualizando o evento salví�co e
tornando-nos lugar de habitação de Deus. 
Tal ação torna-nos �lhos pela graça, de tudo o que Jesus é por natureza.
Ele elege a pessoa, cuida de sua regeneração, santi�cação, perseverança e
glori�cação. É um processo de conversão, em que nos convertemos na
experiência inicial de um processo que dura a vida toda. Envolve a
cooperação com o Espírito a partir da morti�cação de velhos hábitos e
atitudes incoerentes à fé cristã e a atitudes de santidade.
“Procedente do Pai. E com o Pai e o Filho é adorado e glori�cado.”
Os temas pneumatológicos se desenvolvem referindo-se à união com Cristo e com o
Pai, em que cada escola teológica focaliza um aspecto da relação trinitária,
atualizando e conduzindo a experiência em Deus. 
Do mesmo modo que o Pai e o Filho são pessoas da Trindade, com naturezas
distintas, assim também deve ser nossa adoração e glori�cação ao Espírito Santo,
devido à sua divindade.
Aqui entra a questão do Filioque, de posições diferentes que as Igrejas assumem quanto à
procedência do Espírito Santo.
Para os orientais
A divindade do Espírito é assegurada na relação com o Pai (vindo do Pai, pelo Filho). 
Margem de contribuição
A divindade do Espírito é assegurada pela plena comunhão da essência entre Filho e
Pai, a consubstancialidade (vindo do Pai e do Filho).
A questão se desenvolve em uma disputa de hegemonia entre Roma e Constantinopla, situando o
Filioque como divergência teológica que centraliza outras situações:
Macedônio I
Patriarca de Constantinopla (342-346, 351-360) nega a divindade do Espírito Santo,
controvérsia teológica que traz a questão para a discussão da Igreja e que convoca
o Concílio de Constantinopla (381). De modo geral, a Igreja latina aceita a fórmula
“procede do Pai e do Filho”, con�rmando em sínodos e concílios regionais, sem
introdução no Credo.
Saiba Mais
, 
Outros momentos importantes: 
Papa Bento XIV (1740-1758) torna o Filioque facultativo para as Igrejas católicas de
rito oriental;
Supressão do Credo em grego no rito latino em 1973;
Recitação conjunta do Credo constantinopolitano pelo Papa João Paulo II (1978-
2005) e pelo Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I (1991-) em 1995. Em 2016, o
Papa Francisco (2013-) e o Patriarca Kirill (2009-) �rmam acordo de busca mútua
Fócio
Torna-se Patriarca de Constantinopla (858-867, 877-886) e o Papa Nicolau I (858-
867) se opõe à eleição pelas irregularidades e pela sua defesa da autonomia do
Patriarcado. Fócio escreve contra o Filioque latino, insistindo sobre a majestade
absoluta do Pai, eliminando a intervenção do Filho. Ele convoca um concílio para
destituir o Papa. Da condenação de controvérsias, Roma passa a ser a criticada.
Dinastia macedônica (867-1057)
Fortalece a pessoa do Imperador como chefe espiritual, in�uenciando as instâncias
religiosas. Essa posição é ameaçada pela formação de novos reinos, que trazem
pretensões de Império, como o Romano-Germânico, com apoio de Roma. 
As ideias de Fócio se espalham pelo Oriente e a tensão entre Roma, Constantinopla
e o Imperador cresce em inúmeras situações. Em 1014, introduz-se o Credo na
missa latina e coloca-se o Filioque.
Miguel Cerulário
Patriarca de Constantinopla entre 1043 e 1058, a partir da unidade de rito do Oriente,
acusa Roma de sua variedade. O Papa Leão IX (1049-1054) responde a�rmando os
direitos da Sé apostólica. Trocam-se ofensas e excomunhões mútuas em 1054,
ainda que o Imperador Constantino IX (1042-1057) tente apaziguar, sem sucesso. Os
Concílios de Lyon (1274) e Florença (1439-1445) tentam, em vão, restabelecer a
unidade.
para o restabelecimento da unidade.
“O qual falou pelos profetas.”
Os estudos pneumatológicos nos apresentam o repensar de nossa experiência à luz
da Escritura, em contínua ação do Espírito durante a vida de Israel e nas primeiras
comunidades cristãs. 
É a partir da comunidade e em direção à ela que o Espírito age no mundo e se
espalha pela humanidade. Ainda que seja através da Igreja que continua a obra
salvadora, sua ação não é restrita às suas fronteiras visíveis.
EXERCÍCIO!
1 - A doutrina do Espírito Santo iluminou as controvérsias cristológicas. Que ponto da doutrina
mais contribui para a relação entre Jesus e o Espírito?
a) Senhor que dá a vida.
b) As ações do Espírito.
c) A divindade do Espírito.
d) A devoção das comunidades.
e) Os escritos patrísticos.
Justi�cativa
2 - A ação do Espírito Santo é destacada em vários momentos da vida de Jesus. Qual sua função
na vida cristã?
a) A �liação divina por natureza.
b) A salvação somente pela Igreja.
c) A atuante no início da vida cristã.
d) Moldar o cristão a Cristo.
e) Em momentos extraordinários.
Justi�cativa
SOTERIOLOGIA
“Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra.”
A palavra Soteriologia é formada pelo grego, sotero, salvação, e logia, estudo. Assim,
Soteriologia é o ramo da Teologia que estuda a doutrina da Salvação.
Salvação é a manifestação da graça de Deus através de Jesus Cristo, perdoando o pecado da
humanidade e restabelecendo sua imagem a partir da �liação divina.É a entrada na vida trinitária,
em que somos con�gurados ao Filho, pelo Espírito Santo, tornados �lhos do Pai.
     
A Criação e o Pecado
Deus, ser in�nito e pessoal, cria todas as coisas ex nihilo (glossário), do nada, e as cria boas. O �m
é a criação do homem e da mulher a partir de um modelo, do “Primogênito de toda a criação” (Cl 1,
15), do Filho, interlocutor do amor. Deus cria o homem e a mulher com a mesma natureza e
dignidade, para amar seu Criador e viver a eterna felicidade. Cria-os em sua imagem, para que
dominem a terra e desenvolvam um vínculo afetivo, de relacionar-se entre si e com Deus.
Sem méritos, Deus cria-nos para uma relação de intimidade, o que exige de nós o reconhecimento
humilde da igualdade entre as pessoas. A estrutura fundamental em ser imagem de Deus
independe do tempo e do lugar, manifestando-se na abertura para o próximo. No entanto, somos
criaturas limitadas, e nossa relação como o outro não satisfaz nossa necessidade de buscar o
próprio Deus. Somente à luz deste relacionamento nos tornamos plenos. 
O pecado é a negação desta relação, na rebeldia em acreditar-se autossu�ciente, senhor de si e do
outro.
     
A relação entre pecado e graça
Podemos compreender a relação entre graça e pecado no confronto entre Pelágio (360-420) e
Agostinho (354-430).
O Concílio de Cartago (418) decide-se pela perspectiva de Agostinho, validando a doutrina do
pecado original como extensiva a toda a humanidade. 
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Pelágio
É um monge britânico radicado em Roma, defensor de que Adão seria apenas um
mau exemplo. Ele a�rma que não herdamos uma natureza corrompida pelo primeiro
pecado, já que possuímos uma vontade livre, que nos torna espiritualmente capazes
de alcançar a salvação por méritos próprios.
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Agostinho
Defende que estamos espiritualmente mortos e incapazes de salvar a nós mesmos.
Como descendência de Adão, trazemos o pecado. Somente Deus pode dar-nos a
salvação.
Seguidores de Pelágio adotam um pensamento intermediário, o semipelagianismo. Para eles, o ser
humano é espiritualmente doente e precisa da infusão da graça. Assim, a salvação é resultado da
cooperação entre a vontade de Deus e a vontade do homem. 
As doutrinas cristãs de salvação situam-se a partir destas três perspectivas.
     
A salvação em Jesus Cristo
A salvação é um dom de Deus na cruz e convida a segui-lo na constância da morte de si e para o
pecado, para seguir ressuscitando. Inicia logo após o pecado, quando Deus anuncia a
descendência que irá resgatar a humanidade da sua queda (cf. Gn 3, 15). Ele percorre a história de
Israel, preparando-o para a vinda do Filho.
Assim:
Aqui temos o Decálogo (glossário), educando o povo nesse processo. Ele estabelece uma nova
dinâmica para os hebreus, na abertura do respeito ao próximo. No entanto, a Lei antecipa o
pecado, mas não o elimina.
A estrutura de pecado cresce em todas as esferas humanas: na razão, na vontade e
nos afetos.
A natureza encontra-se sujeita à morte, incapaz de buscar a Deus sem uma graça
especial.
O pecado enraíza-se nas estruturas de opressão social, com abuso de poder,
exploração da pessoa e atuação contra sua dignidade.
A Encarnação do Filho é obra do Espírito Santo, que age sobre toda a vida de Jesus. Na
ressurreição, Ele entra na eternidade levando nossa humanidade, restabelecendo nossa relação
com a Trindade.
O pecado do ser humano não impede o amor de Deus por nós. Ao contrário, Jesus se expõe,
entregando-se por nós, a nós. Deus vem ao nosso encontro no Filho, na história da Nova e Eterna
Aliança, dando origem a um povo a partir desta conciliação.
     
Uma nova vida em Deus
A salvação não é prêmio por méritos adquiridos. É dom gratuito de Deus através de Jesus Cristo.
Ela começa no ventre da mãe e segue no ver as pessoas como irmãos de caminhada em direção
ao Reino, no amor misericordioso de Deus desde agora, na espera da plenitude da vida eterna. É
viver o amor que se concretiza no cotidiano.
As relações são restabelecidas na �liação divina, pois estamos diante de Deus, em casa, e
podemos falar com Ele. Para nós, Ele é Pai. A oração cristã é dirigida ao Pai, no Filho, através do
Espírito Santo. Assim, crer um Deus único, Pai de todos, é entendê-lo como criador da família
humana.
Viver o mistério da Salvação é uma experiência teológica, em uma visão de mundo
que envolve o relacionamento com Deus. A partir desta experiência, como �lho
herdeiro e participante da vida do Pai, o cristão organiza seu mundo e estabelece a
con�ança na vida como condição fundamental.
A vida de Deus circula entre nós e permeia os relacionamentos com as pessoas. Estas, enquanto
irmãos de uma mesma família, tornam-se nosso compromisso, no cuidado, no alívio do
sofrimento, no serviço em prol de uma estrutura social que a�rme a dignidade humana. 
A história da salvação manifesta-se na responsabilidade que assumimos uns pelos outros.
ATIVIDADE
1 - O Espírito Santo con�gura a vida a Cristo no plano da salvação. Como portadores do Espírito,
nós nos relacionamos com Deus. A partir desse relacionamento, mudamos nossa forma de
compreender a vida e nosso relacionamento com as outras pessoas. De que modo nos
relacionamos com Deus a partir do Espírito? E conosco? E de que modo passa a ser o
relacionamento com as outras pessoas? 
Discorra sobre o nosso relacionamento: 
Com Deus.
Conosco.
Com as outras pessoas.
Resposta Correta
2 - A salvação con�gura a vida cristã a partir da �liação divina. Como podemos entender esta
experiência?
a) O pecado deixa de ser importante.
b) Salvação para as primeiras comunidades.
c) Com o seguimento dos mandamentos.
d) O Espírito é mediador da salvação.
e) Um novo modo de viver em Deus.
Justi�cativa
Glossário
PNEUMATÔMACOS
São os defensores da controvérsia contra a divindade do Espírito Santo, contra os
quais o Concílio de Constantinopla (381) se pronunciou.
CREDO
A�rmações das principais doutrinas da fé cristã, con�rmadas pelos seus integrantes
a partir de seu enunciado “eu creio”. É chamado de pro�ssão de fé, pois os
participantes professam publicamente o conteúdo do que acreditam. Do mesmo
modo que chamam de símbolo, pois envolve comunhão entre os membros.
CREDO DOS APÓSTOLOS
É uma con�ssão utilizada pelas denominações cristãs, referência dos ensinamentos
das primeiras comunidades, provavelmente como a�rmação contra os que negavam
o sacrifício de Jesus na cruz, comum na virada do século I para o século II.
CIC
Catecismo da Igreja Católica.
IECLB
Igreja Evangélica de Con�ssão Luterana do Brasil.
CREDO NICENO-CONSTANTINOPOLITANO
O credo também foi formulado no Concílio de Constantinopla (381), ampliando o de
Niceia (325) como resposta aos pneumatômacos, ou seja, aos que negavam a
divindade do Espírito Santo. É aceito pelas Igrejas Católica, Ortodoxa Oriental,
Anglicana, Luterana e pela maioria das denominações protestantes, conforme a
versão do Conselho Mundial de Igrejas.
BABILÔNIA
Cidade da Mesopotâmia, às margens do rio Eufratres, que se tornou capital de um
Império. Nabucodonosor II (605–562 a.C.), no século IV a.C., venceu o reino de Judá
(598 a.C.) e deportou os hebreus para lá em um exílio forçado (587 a.C.).
TRADUÇÃO GREGA LXX
Septuaginta.
PADRES CAPADÓCIOS
São padres da Igreja, da região da Capadócia, onde hoje é a Turquia.
TRÓPICOS
São cristãos da região do delta do Nilo que defendem que, devido à ausência de
“tropos” na Escritura, ou seja, de “�guras de linguagem”, o Espírito Santo não tem
natureza divina.
TRATADO
Do latim tractatu, estudo sistemático, fundamentado e exaustivo de determinado
tema, expresso por meio de obra literária acadêmica. No caso, Tratado de Teologia é
esse estudo referente a um dos temas da Teologia.
EX NIHILO
É uma expressão latina que signi�ca que algo surge do nada, da criação própria de
Deus.
DECÁLOGO
Os dez mandamentos de Deus, entregues a Moisés no Monte Sinai.

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