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1 Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Guarapuava Trabalho 1: Movimentação de Terra Maciços e Obras de Terra Fábio Lacerda da Cunha, R.A. 1279092 Data 06/03/2021 1. A figura abaixo exibe um talude infinito com 𝐻 = 15 𝑚 e o lençol freático que coincide com a superfície do solo. Se houver uma percolação pelo solo, determine o fator de segurança em relação ao escorregamento ao longo do plano AB. As propriedades de solo são: 𝐺 = 2,8, 𝑒 = 0,6, 𝛽 = 16°, 𝜙 = 18° e 𝑐′ = 45 𝑘𝑁/𝑚². 𝐹 = . . . + . . Equação 1 Para resolvermos essa equação precisamos de alguns dados que ainda não temos, sendo 𝛾 e 𝛾′, e lembrando que o Peso Específico da água é 𝛾 = 9810𝑁/𝑚³, logo: 𝛾 = ( ) = [( , ) ( , )].( . ³)⁄ ( ) ( , ) = 20.846,25𝑁/𝑚 Equação 2 𝛾 = 𝛾 − 𝛾 = (20.846,25 𝑁 𝑚³) − (9.810 𝑁 𝑚³)⁄⁄ = 11.036,25 𝑁 𝑚⁄ ³ Equação 3 Substituído os valores encontrados nas Equações 2 e 3 em 1, temos: 𝐹 = (45.000 𝑁 𝑚³)⁄ (20.846,25 𝑁 𝑚³). (15𝑚). (𝑐𝑜𝑠 16). (𝑡𝑔16)⁄ + (11.036,25 𝑁 𝑚⁄ ). (𝑡𝑔18) (20.846,25 𝑁 𝑚⁄ ). (𝑡𝑔16) 𝐹 = 1,14 2 2. Para o talude mostrado abaixo, determine o menor fator de segurança com relação ao escorregamento, supondo que a superfície crítica para o escorregamento é um plano. Dados: 𝐻 = 3 𝑚, 𝛽 = 40°, 𝛾 = 19 𝑘𝑁/𝑚³, ∅ = 20° e 𝑐 = 40 𝑘𝑁/𝑚³. Utilizando o Método de Culmann, temos: 𝐹𝑆 = 𝑐′ 𝑐𝑑′ → 𝑐𝑑 = 𝑐′ 𝐹𝑆 𝐹𝑆 = 𝑡𝑔𝜑′ 𝑡𝑔𝜑′ → 𝜑′ = 𝑡𝑔 𝑡𝑔𝜑′ 𝐹𝑆 𝐻 = 4𝑐𝑑′ 𝛾 𝑠𝑒𝑛𝛽. 𝑐𝑜𝑠𝜑′ 1 − cos (𝛽 − 𝜑 ) → 𝐻 = 4. 𝑐𝑑 . 𝑠𝑒𝑛𝛽. 𝑐𝑜𝑠𝜑′ 𝛾. 1 − cos . (𝛽 − 𝜑 ) Portanto, temos 3 Equações: 𝑐𝑑 = Equação 1 𝜑′ = 𝑡𝑔 Equação 2 𝐻 = . . . . .( ) Equação 3 O método de Culmann é utilizado para análise de estabilidade de taludes íngremes, e considera o escorregamento ao longo de uma superfície plana, sendo assim, trabalha com um sistema de tentativa e erro, ou seja, entre os infinitos planos possíveis de escorregamento, o crítico será o que apresentar o menor valor do coeficiente de segurança. Logo, montamos a tabela a seguir com os valores calculados de 𝜑′ , 𝑐𝑑 e 𝐻, a partir de um 𝐹𝑆 suposto nas três equações acima; e, montando assim uma hipótese. 𝛽 ∅′ 𝑐′ 𝛾 H 3 Sendo assim, a tabela ficou da seguinte forma: Tabela 1: Várias hipóteses de estabilidade 𝑭𝑺 Hipótese 𝝋 𝒅 (𝒓𝒂𝒅) 𝒄𝒅′(𝒌𝑵/𝒎²) 𝑯(𝒎) 1 0,35 40,00 84,34 2 0,18 20,00 20,29 3 0,12 13,33 11,05 4 0,09 10,00 7,53 5 0,07 8,00 5,70 6 0,06 6,67 4,58 7 0,05 5,71 3,83 8 0,05 5,00 3,29 9 0,04 4,44 2,88 8,1 0,04 4,94 3,24 8,2 0,04 4,88 3,20 8,3 0,04 4,82 3,15 8,4 0,04 4,76 3,11 8,5 0,04 4,71 3,07 8,6 0,04 4,65 3,03 8,7 0,04 4,60 2,99 8,65 0,04 4,62 3,01 8,64 0,04 4,63 3,02 8,66 0,04 4,62 3,01 8,67 0,04 4,61 3,00 𝐹𝑆 = 8,67
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