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INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO I

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INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO
Olá eu sou a professora Deborah e hoje iremos tratar da disciplina Interpretação e Produção de Textos unidade I o que vem a ser interpretação e produção de textos pra gente conversar sobre isso é necessário a gente fazer uma apresentação dessa disciplina então vamos lá só um instantinho vamos verificar o livro interativo
 
Todos os dias tomamos contato com uma série de textos que precisamos ler adequadamente e-mails avisos documentos notícias anúncios publicitários relatórios crônicas textos acadêmicos etc. a leitura é essencial para a vida cotidiana mesmo que tenhamos alguma resistência
 
Nesta disciplina teremos por objetivo principal aprimorar sua competência como leitores e produtores de textos
 
Bem como pudemos observar no livro interativo o objetivo dessa disciplina é aprimorar a competência de leitura e produção de texto mas o que seria então a noção de texto como é que eu vou aprimorar isso vamos pra primeira unidade 1 noções de texto e o que é um texto no dia a dia a palavra texto é usada pra se referir ao resultado da escrita quando dizemos que devemos fazer um texto significa que temos de escrever algo na realidade de modo geral quando a gente pensa em texto a gente fala com alguém sobre um texto
 
Eles sempre pensam naquele texto pronto escrito acabado mas nem sempre é assim a gente pode pensar em outras abordagens pra pensar em texto por exemplo nos estudos discursivos eles têm uma concepção mais ampla do que é texto pra eles texto é o que está em curso o que está em movimento o que circula em sociedade então dependendo da situação de comunicação que eu estou dependendo do contexto em que eu estou inserido tem alguns textos que circulam perto de mim se eu trabalho por exemplo com contratos são os textos mais frequentes que eu vou ter contato se eu
 
Trabalho em casa fazendo alguma coisa sei lá em home office eu vou ter que trabalhar com textos tecnológicos no meu computador eu vou ter contato com conta de água conta de luz eu tenho vários textos então que circulam dependendo do contexto em que eu estou inserido então essa ideia de discursivos é o que está em movimento é o que está em curso
 
O nome texto né o termo texto ele tem uma origem no latim que é de tecere por quê porque eles entendem que o texto é como se fosse um tecido o tecido é formado por uma trama quando ele está totalmente encadeado essa trama tem a ver com aqueles exemplos que a gente já viu por exemplo costura crochezinho da vovó aquela trama que você observa naquele tecido o fato de tecer
 
É o mesmo raciocínio pro texto a gente na hora de encadear as ideias de construir um texto a gente tem que perceber quais são as unidades elementares fundamentais pra construir esse texto de modo geral quando a gente fala em unidade elementar a gente está falando de coesão e coerência basicamente não tem só esses essas unidades tem outras mas todo o texto pra ser construído tem que se fundamentar em coesão e coerência quando a gente fala em coesão a gente está falando das palavras encadeadas no texto
 
Eu escolho as palavras que eu quero dizer pra manifestar as minhas ideias e eu encadeio essas palavras no texto então a coesão é o texto está dado está escrito lá agora a coerência é o sentido atribuído a esse texto
 
Qual que é a dificuldade
 
De repente aquilo que eu disse aquilo que eu manifestei como ideia não ficou claro pro meu interlocutor então as palavras que eu utilizei pra encadear a minha ideia pra elaborar o meu texto não teve um efeito de sentido que eu gostaria porque o meu interlocutor ou leitor do meu texto ele não entendeu aquilo que eu falei então aquele sentido construído por mim não deu certo eu tenho que refazer reescrever então é por isso que às vezes a gente tem que
 
Pensar na situação de comunicação em que a gente está inserido qual que é o objetivo daquela situação de comunicação e elaborar um texto específico visando um objetivo um propósito comunicativo agora como é que a gente tem que pensar sobre isso eu Deborah eu ando pela sociedade e eu vejo as coisas eu tenho contato com as pessoas eu tenho várias experiências e em cada momento que eu estou observando as coisas do mundo eu estou formando as minhas experiências as minhas avaliações eu guardo informações na minha memória
 
Que a gente vai chamar de repertório e esse repertório é que vai ser usado na hora que alguém vai me perguntar alguma coisa se alguém fala pra mim Deborah o que você acha qual é a sua opinião qual o seu posicionamento eu passo então de leitora leitora desse mundo para autora desse texto opinativo porque eu vou me posicionar então em algum momento eu sou leitora e depois eu tenho que construir o texto se eu quero manifestar as minhas ideias de modo claro eu vou usar palavras e vou encadear essas palavras de maneira coesiva
 
A gente fala que é coesão e coesiva né o texto é coesivo
 
Para que o outro possa entender o que eu estou falando ele possa atribuir o sentido que eu quero que ele entenda está certo
 
Para Fiorin e Platão o texto é um todo organizado de sentido dizer que ele é um todo organizado de sentido implica afirmar que o texto é um conjunto formado por partes solidárias
 
Em que o sentido depende uma da outra na realidade quando ele fala que um sentido de uma palavra depende da outra a gente tem que pensar por exemplo no paradigma científico quando eu nasci nessa sociedade ocidental eu já herdei as palavras eu só aprendi as palavras já estavam dadas elas já existiam por exemplo a palavra faca a palavra faca nasce no paradigma científico como objeto perfurocortante só que a palavra faca
 
Ela tem uma significação de violência porque essa faca foi usada pra destrinchar muito animal e em guerras e processos civilizatórios eles mataram muita gente pra poder ocupar espaço e dominar e evoluir então por exemplo quando eu estou no almoço de domingo com a família e alguém fala pra mim passe-me a faca e eu viro o cabo da faca pra pessoa que me pediu na realidade eu estou falando o que nesse texto familiar dentro desse contexto
 
Eu prefiro me ferir a te magoar a etiqueta social incorporou então um tipo de texto em que você cancela o sentido da faca a faca continua no paradigma científico com sentido significado de violência mas quando eu uso a palavra no meu texto encadeado lá na coesão eu estou usando essa palavra pra manifestar aquilo que eu desejo então o sistema linguístico ele está a serviço da minha manifestação de ideias ele não é uma camisa de força
 
Que eu tenho que me encaixar e usar as regras gramaticais do jeito que é dado ele está a serviço da minha manifestação da minha expressão então a faca passa a ser um sentido atenuado cortado porque naquele contexto familiar eu mudo o sentido da faca então o encadeamento que eu dou pra ela no meu texto muda o sentido está certo é um tipo de exemplo que a gente pode dar aqui quando uma palavra depende da outra
 
Quando ele fala aqui que a peça não é isolada quer dizer o texto não é uma peça isolada esse texto sempre é uma resposta a uma pergunta um texto sempre é elaborado em relação a uma pergunta as pessoas perguntam pra gente o que você acha o que você vai fazer como você se posiciona o que que você acha de tudo nessa vida a gente está sempre respondendo pras pessoas então esse texto é sempre uma resposta quando você escreve sobre alguma coisa quando você dá opinião
 
Você se posiciona a partir das experiências que você vivenciou se você foi no cinema você vai contar se você foi no restaurante você vai contar você vai ter um repertório amplo abrangente pra contar sobre as coisas do mundo
 
Tem gente que não tem tanto repertório porque ele não sai de casa ele não vai pra restaurante ele não vai pro cinema ele não vai pra lugar nenhum então ele tem uma dificuldade maior pra elaborar textos mas aí não é a capacidade intelectual dessa pessoa ele é inteligente e é capaz ele só não tem repertório quando a gente pergunta pra ele o que ele acha de alguma coisa ele não tem no repertório na memória a experiência pra poder opinar por isso que agente fala aqui leitura e produção de texto tem a ver com repertório com experiência e convivência
 
Ele tem que sair de casa ele tem que ir almoçar em restaurantes diferentes comer umas comidas estranhas assistir televisão vários programas diferentes sair na rua sei lá jogar futebol assistir novela falar com o pessoal porque assim ele vai ter um repertório mais amplo e abrangente e quando alguém perguntar pra ele o que que ele acha de alguma coisa ele vai ter repertório pra isso então a maioria dos alunos que tem dificuldade pra escrever eles têm problemas de repertório e não com o código e não com a regra
 
Para a orientação no texto ele não sabe o que pôr no papel porque na realidade ele tem dificuldade com o repertório ele tem que melhorar o repertório pra poder falar sobre aquilo está certo e quando a gente fala de coesão e focado na palavra na língua na realidade eu não tenho só esse código eu tenho outros elementos que podem formar o texto como esse exemplo aqui ó dessa figura aqui eu não tenho uma palavra mas eu posso considerar essa noção de coesão e coerência a partir das unidades elementares se eu considero que a coesão são as palavras que são encadeadas
 
No texto aqui eu não tenho palavras eu vou buscar o quê aqui os elementos que estão encadeados nesse texto então eu tenho o Congresso Nacional de Brasília um prato virado pra cima um prato virado pra baixo eu estou chamando de prato aqui porque nesse contexto tem uma toalhinha uma mesa então eu estou entendendo que é uma refeição está certo de um lado eu tenho uma pessoa com uma cara uma linguinha de fora parece que está gostoso e tudo mais e do outro lado uma pessoa triste
 
Pra um é positivo e pra outro é negativo está certo eu consigo interpretar
 
Agora quando eu estou na interpretação eu tenho compreensão e interpretação compreensão é coesão e interpretação é subjetivo é coerência
 
Vamos pensar aqui na interatividade
 
Para dar significado as suas comunicações as pessoas recorrem às estratégias textuais que organizam as informações para que o receptor entenda mas para isso é necessário conhecer o código em que mensagem está sendo veiculada desse modo considerando a figura identifique a ordem das etapas de leitura para entender a mensagem a seguir qual que é a mensagem ó interpretação de textos nos dias de hoje você posta isso nas redes sociais
 
Oi meu nome é João e vou vender bolo de laranja hoje das 15h às 17h cada fatia custa R$ 3 interessados podem entrar em contato pelo número blá blá blá blá blá e as pessoas perguntam o bolo é do quê quanto custa
 
Posso buscar às 18h qual o contato vocês vão buscar então uma alternativa que tenha relação com a interpretação adequada dessa mensagem pras pessoas não perguntarem isso se elas fizerem a interpretação correta qual que seria o processo quais são as etapas corretas pra entender esse texto quais são as alternativas então que vocês têm que escolher a) decodificação e codificação b) compreensão e interpretação c) interpretação e compreensão
 
d) construção e desconstrução e) desconstrução e construção já já voltamos com a resposta
Olá vamos ver a resposta então da interatividade lembrando que lá no enunciado está dizendo identifique a ordem das etapas da leitura se eu tenho que estabelecer a resposta em relação à ordem das etapas para conseguir interpretar esse texto de modo adequado a alternativa correta seria
 
Compreensão e interpretação ok
 
Quem acertou aqui
 
Vai pensar que eu primeiro compreendo o texto na coesão e depois eu vou para interpretação que é subjetivo aí eu não vou precisar fazer essas perguntas porque eu já entendi corretamente
 
Continuando aqui na segunda unidade nós vamos trabalhar com texto e linguagem diferentes modos de dizer a linguagem e a construção do sentido lembra que eu falei na primeira unidade que às vezes o sentido não é muito garantido por quê eu tenho uma intenção em relação ao leitor eu tenho uma intenção na hora que eu vou construir meu texto eu falo lá as palavras encadeadas no texto mas na realidade o sentido eu não sei se ele vai entender corretamente está certo vamos pensar aqui agora que ampliamos a noção de texto podemos pensar na linguagem empregada nele
 
A linguagem é o código essencial a concretização da comunicação que é uma necessidade humana agora o que que vem a ser linguagem linguagem para alguns estudiosos eles acham que a linguagem está fora do homem quando eu falo está fora do homem existe uma linguagem computacional uma linguagem pictórica mas tem estudiosos que falam que a linguagem ela está no homem mas não de uma maneira subjetiva ela é uma área do cérebro aqui atrás chamada circunvolução cerebral
 
Se eu levar uma pancada na cabeça nessa área eu perco a capacidade de linguagem então quando a gente lê nos livros que a linguagem está no homem não é uma coisa filosófica subjetiva é genético está lá e eu tenho essa capacidade porque está no meu cérebro e qual seria a minha capacidade de linguagem observar as coisas no mundo e verificar que existe uma ordem uma sequência lógica então quando eu chego na padaria e vou comprar o meu pão eu sei identificar que existe uma fila eu sei
 
Qual que é a ordem da minha pessoa naquela fila eu chego na frente de todo mundo e pego o pão eu sei que eu tenho que sentir que eu tenho que seguir uma organização porque a linguagem me dá essa possibilidade de observar e sequenciar as coisas agora se eu consigo observar as coisas no mundo através da linguagem e perceber qual que é a sequência inclusive de prioridade hein o que que é mais importante o que é menos importante quem é o primeiro quem é o último eu vou simbolizar
 
Eu vou significar aquilo e eu vou pensar fico nessa fila vai demorar nossa que chato detestei esse tipo de avaliação é a partir da significação por isso que o signo aqui ele está ligado à linguagem o signo vem de significado eu significo aquilo que observo e eu significo a partir das palavras a partir das figuras do código que eu resolvo usar
 
Para eu significar algo eu preciso comunicar algo para o meu interlocutor eu estou chamando de interlocutor porque o interlocutor é um termo que eu uso para falar do outro em qualquer situação de comunicação ele não é apenas um leitor ou um receptor do meu texto ele é um interlocutor ele está conversando comigo existe uma troca por isso que é inter é entre um locutor e outro ok então retomando linguagem é uma capacidade do homem de estabelecer sequência e organização no mundo
 
Aquilo que eu vejo que está ordenado e sequenciado eu significo e essa significação que é o signo que eu atribuí eu tenho que comunicar e aí pra comunicar eu tenho um esqueminha montado para essa comunicação quando eu falo de comunicação o esqueminha lá é emissor eu fico no lugar do emissor e o outro fica no lugar do receptor ele recebe as informações que eu estou dando
 
Então na realidade o signo aqui de uma forma sintética resumida é aquilo que representa algo e é utilizado em sua substituição por que substitui quando eu significo alguma coisa e coloco isso no meu texto eu não tenho mais aquele objeto na minha frente eu estou contando para alguém que não estava lá então ele faz uma substituição do fato acontecido eu fui na padaria de manhã comprei pão e alguém ficou bravo comigo eu estou contando pra vocês estou significando pra vocês uma coisa
 
Que substitui o fato acontecido está certo é essa a relação então aqui a gente tem um exemplo de uma pessoa ó envolvida em várias formas de comunicação com vários tipos de códigos e usos e plataformas por quê pra cada lugar pra cada plataforma tem um tipo de linguagem está certo
 
Agora se eu tenho em cada situação
 
Recursos plataformas em linguagens diferentes eu tenho modos de dizer diferentes eu digo de uma maneira mais objetiva quando eu estou falando com uma pessoa de uma maneira rápida ou eu posso ter mais tempo para falar eu estou no telefone eu estou no e-mail como é que é essa plataforma nessa comunicação então dependendo de como eu falo o modo que eu falo eu vou interferir nessa passagem de informaçãoe aí entra de novo a questão da interpretação do texto e
 
O efeito que eu estou causando de sentido em relação a esse texto vamos pensar aqui então que existem uma classificação sobre sentido figurado e sentido literal o figurado a gente fala que é figura é representação é imagético então ele faz a interpretação pelo sentido do repertório então tem a ver com dedução com inferência com subjetividade
 
Agora o literal é da letra é littera então é próprio da letra da palavra ele vai no sentido da palavra sem considerar o contexto dependendo do modo que eu falo as coisas as pessoas podem entender de modo literal ou não
 
Nesse caso na hora que eu construo esse texto eu posso usar figuras de linguagem para poder fazer a minha significação as figuras de linguagem elas fazem com que eu seja mais expressiva que eu construa um texto mais dinâmico mais interessante para chamar atenção desse interlocutor ele pode produzir efeitos diferentes e inclusive eu posso ampliar a significação de certas coisas que a própria palavra no seu sentido literal não daria conta
 
Vamos pensar então nesse exemplo que nós temos aqui ó
 
Nós temos uma tirinha dizendo assim meu pai fica pedalando essa bicicleta mas nunca vai a lugar nenhum deve ser uma metáfora da existência dele
 
Que que ele está tentando dizer aqui ó essa bicicleta esse peso no final parece que contexto que situação de comunicação parece uma academia não é
 
Tem duas criancinhas supostamente são duas criancinhas que o autor desenhou e essa conversa sobre meu pai fica pedalando essa bicicleta mas nunca vai a lugar nenhum essa bicicleta no sentido literal ela vai sair desse lugar ela foi feita para se movimentar ela tem essa pretensão como objeto não a função dela é ficar parada então na hora que ele fala do pai quando a gente fala da questão da metáfora a gente está comparando comparando o quê
 
Dois seres diferentes tentando estabelecer entre esses dois seres traços de semelhança o que que bicicleta desse caso aqui da academia que está parado estático tem a ver com a vida do pai
 
Ele fala que é uma metáfora da existência dele se a bicicleta não vai a lugar nenhum porque a função dela é ficar parada quer dizer que a vida do pai dele também não vai a gente chega a essa conclusão por inferência por subjetividade isso não está escrito no texto mas eu amplio a significação a partir desse exemplo está certo da figura 1
 
Agora se eu estou falando de metáfora que é comparação entre seres diferentes que têm traços de semelhança eu tenho que trabalhar com metonímia
 
No colégio quando você está lá no colégio a metonímia você aprende como a parte que vale pelo todo então cabeça de gado bom você fala da cabeça você recortou na cabeça mas o corpinho está junto com a cabeça está certo você conta as cabeças de gado mas não é só a cabeça que você está recebendo você está recebendo o corpo inteiro só que a gente recortou o quê na parte que vale pelo todo essa é a noção de metonímia que se aprende no colégio quando eu tô dando esse exemplo aqui de metáfora eu estou falando de metonímia como figura do pensamento
 
Não é mais aquela metonímia que você está pensando do colégio por quê se eu consigo estabelecer comparação entre seres diferentes com traços de semelhança esses traços de semelhança entre a bicicleta e a vida do pai por exemplo eu posso considerar metonímia são as partes que compõem esse todo de comparação então aqui ó metonímia é uma figura de linguagem em que a transposição de significado é baseado numa relação lógica de proximidade dos termos na realidade
 
O que essa significação quer dizer esse essa definição ela engloba os dois que que é proximidade dos termos eu ponho uma palavra do lado da outra está próximo e uma contamina a outra no seu significado não necessariamente mas lembra que a gente conversou sobre o encadeamento das palavras e que eu mudo as palavras quando eu quero dizer alguma coisa o sentido delas então a metonímia ela muda essa relação cabeça e gado como o o a vaquinha lá tem a cabeça e o corpinho
 
É próximo todo toda a vaquinha tem a cabeça não é essa relação de proximidade agora quando eu venho para a figura do pensamento metáfora e metonímia eu procuro saber quais são os sentidos próximos daquela situação de comunicação para eu não sair daquela situação de comunicação eu estou na academia falando da bicicleta estou comparando a bicicleta com a vida do pai ok essa é a relação de aspecto semântico que a gente está dizendo
 
Tem o duplo sentido também o duplo sentido é você falar uma palavra tem um sentido que pode ser aquele literal ou figurado
 
No exemplo que nós temos ó mulheres doces e mulheres grudentas doces não necessariamente são doces e nem necessariamente grudentas tem a ver com hidratante está certo
 
A gente está falando então de texto verbal e não verbal eu considero os dois o verbal que é o texto normal e a imagem
 
Na realidade quando a gente está falando de texto verbal e não verbal a gente tem que barrar numa abordagem semiótica que é do Peirce Charles Peirce
 
Quando ele fala de Semiótica ele está baseado no Fernando Saussure então nós temos a noção de signo de Fernando Saussure depois vem Charles Peirce e avança com essa ideia o Charles Peirce faz essa esse esqueminha que a gente chama de triádico para ele a gente tem o significante a palavra mesa e aí quando eu penso em mesa vem o significado de mesa que pode ser esse aqui pode ser uma mesa parecida com essa quem é que tá pensando nessa relação de significação um interpretante uma pessoa essa relação
 
Proposta por Charles Peirce vamos para a interatividade 2
 
Nós temos aqui uma tirinha do Hagar o Hagar está sentadinho no sofá e ele está conversando com a esposa dele chamada Helga então a Helga está com uma vassoura no ombro um baldinho falando com ele com uma cara bem brava passo o dia todo trabalhando e você não levanta um dedo quando ela vira as costas que que a gente vê ele levanta o braço e levanta um dedo considerando essa figura ó na tirinha quando Helga fala
 
E você não levanta um dedo é correto afirmar que a resposta do Hagar é tomada no seu sentido o quê a) conotativo b) denotativo c) investigativo d) conjuntivo e) nominativo pensem direitinho daqui a pouco a gente volta com a resposta
Voltando então do momento de interatividade qual a resposta correta para essa situação em que o Hagar levanta o dedinho
 
De modo a) conotativo denotativo
 
Investigativo conjuntivo ou nominativo se a gente está falando em sentido figurado em sentido literal
 
Qual seria a resposta correta
 
Se vocês fizeram denotativo está correto
 
Confirmar
 
Porque o sentido que ele entendeu é literal ela está falando do sentido figurado mas ele entendeu literal ok vamos continuar então
 
Ó tópico 3 Texto e Contexto nenhum texto existe de forma isolada a gente vem retomando essa ideia de que os textos são construídos mas não é uma peça sozinha ele relaciona com outras coisas ele é resposta para outros textos então quando a gente constrói um texto eu não falo sozinha eu falo sempre com um interlocutor dentro de uma situação de comunicação então a gente está chamando isso de contexto o texto sozinho em companhia de quando a gente fala que é contexto
 
Esse com era com M quando ele se juntou com um texto ficou contexto com N então o texto em companhia de outras ideias de outras situações toda a situação de comunicação é um contexto então por Fiorin e Platão todo texto é produto de criação coletiva a voz do seu produtor se manifesta ao lado de um coro de outras vozes que já trataram do mesmo tema e com as quais se põe em acordo ou desacordo na realidade a nossa noção de acordo e desacordo tem a ver aqui que se um texto é resposta pra um outro
 
Eu não crio um texto sozinha eu sempre estou conversando com outras pessoas eu posso estar reforçando a ideia que eu recebi de outras pessoas e repassando para frente ou eu posso estar em desacordo eu não concordo e eu transformo aquela informação que eu recebi e faço o meu texto de maneira diferente ok vamos pensar então que o texto é uma unidade desentido com a combinação coerente e coesa dos seus elementos existem infinitas formas de dar concretude a uma ideia o que significa que eles são inúmeros textos
 
Que podem ser construídos para expressá-las que que é concretude de uma ideia o que é concreto quando eu faço a manifestação na palavra a gente chama isso de manifestação concreta porque enquanto eu estou pensando eu penso os meus textos as minhas ideias antes mas como eu não manifestei ainda eu não concretizei eu não fiz uma objetificação que a gente fala ele não virou objeto o texto
 
Pronto acabado ele estava só no plano das ideias isso é uma forma de concretizar essas ideias agora na hora que eu concretizo essas ideias e estou falando que o meu texto é resposta para outros eu tenho que trabalhar com a noção então de intertextualidade ó denomina-se intertextualidade a relação entre textos isto é a referência direta ou indireta de um texto a outros trata-se de um diálogo entre textos por isso para perceber a intertextualidade o receptor
 
Deve ter conhecimento dos textos com os quais o texto lido dialoga que que quer dizer isso vamos pro exemplo que é mais fácil
 
Nós temos um exemplo aqui que é um anúncio do Boticário e está lá uma moça branca meio loira com um olhar claro né um olho claro tem tem várias várias mãozinhas oferecendo os sapatinhos para ela ela pode escolher vários modelos de sapatinhos de cristal ela tem umas flores como se fosse uma tiara na cabeça um vestido rosa e aí eu fico pensando será que por aqui lendo só a imagem já dá para ativar no meu repertório outros textos e por que que eu estou chamando agora o meu meu repertório de texto
 
Porque quando eu faço o meu movimento em sociedade quando eu estou nos contextos vivendo situações de comunicação tudo o que eu vivencio eu guardo na minha memória como se fosse um roteiro a gente chama de script isso então se eu tenho um relacionamento romântico eu tenho um relacionamento de anos eu tenho várias ações que aconteceram durante essa história isso é uma história narrativa que eu guardo no meu repertório então quando eu leio esse texto eu vou ativar outras experiências que eu tive de outros textos que eu li ou da
 
Minha infância em que eu lia contos de fada e que estão na minha memória eu tenho vários textos guardados aqui então a intertextualidade já acontece ali o inter é entre texto diálogo entre textos eu leio isso aqui e ativo a minha memória poxa ela parece aquelas princesinhas ela é uma princesa moderna aí eu vou pro texto verbal para saber se aquilo que eu ativei como repertório realmente se confirma ou não
 
Porque o efeito de sentido pode variar eu tenho lá um objetivo uma intenção mas a pessoa pode sei lá ativar outros conhecimentos então está assim ó para que varinha de para que varinha de condão quando se tem maquiagem o Boticário poxa falou varinha de condão quem que usa a varinha de condão eu não vejo ninguém no meu dia a dia usando varinha de condão mas eu tenho um repertório construído de acordo com a minha infância com os contos de fada que eu ouvia
 
E isso me faz lembrar que o personagem que usava varinha de condão era a fada madrinha e a fada madrinha vinha na historinha pra quê para salvar a princesa para deixá-la bonita para ela conseguir um príncipe não é para ela conseguir chamar a atenção do príncipe eu não preciso da varinha de condão não preciso desse milagre dessa fantasia dessa magia porque eu vou usar o Boticário eles estão fazendo então uma equivalência de ideias se eu uso Boticário é igual à varinha de condão eu vou conseguir o meu objetivo
 
Isso tudo a gente está chamando de intertextualidade eu preciso ter repertório para poder entender certos textos
 
Senão eu não consigo interpretar então se você não tem conhecimento das coisas do mundo você é uma pessoa que não consegue ler as coisas do mundo então você anda pela rua sem entender sei lá 50% do que está lá sendo inteligente e capaz mas sem repertório não consegue interpretar isso aqui está certo a dificuldade aumenta
 
Vamos então pensar que se você tem um repertório que de acordo com o que eu estou falando aqui tem a ver com experiências do mundo eu estou falando de contexto social histórico social porque você está no mundo você está vivendo e tem vários contextos sociais e histórico porque cada um tem um percurso histórico você sai de um lugar nasce numa família tem as suas dificuldades no caminho e o seu percurso histórico é diferente do percurso histórico das outras pessoas tem várias gerações diferentes às vezes que você
 
Convive e cada um tem um percurso histórico diferente
 
Então vamos lá nenhum texto então como já foi dito não é isolado nenhum texto existe de forma autônoma independente ele não nasce brota assim do nada ele está sempre se relacionando com textos anteriores
 
Aqui a Discini que vai entrar Norma Discini vai falar o texto deve ser considerado naquilo que é dito no como é dito no porquê do dito ela vai falar que existe então a aparência e uma imanência como signo como história na realidade quando ela fala assim ó o texto deve ser considerado naquilo que é dito
 
No como é dito na realidade está dizendo que ele tem contexto e texto porque uma coisa por exemplo é você chegar da faculdade à noite ou do seu trabalho tarde da noite sentar na mesa da cozinha sua mãe está lavando louça e ela fala assim meu filho são 11 horas ó o texto que ela elaborou meu filho são 11 horas que que você entende na imanência que é previsto está emanando o sentido daquilo ali aparentemente através do texto que ela deu das palavras que ela usou
 
E o sentido imanente é ela quer que eu levante daqui e vá dormir estou cansado minha mãe está mandando eu dormir ela não falou isso hein mas é isso que você entendeu aí você vai dormir agora se no dia seguinte ela bater na porta do seu quarto e falar assim meu filho são 11 horas ela disse o mesmo texto que tem uma aparência e uma imanência totalmente diferente porque depende do contexto então aquilo que é dito e como é dito depende da situação de comunicação
 
Está previsto dentro daquele texto daquelas palavras sentidos outros que você pode atribuir ou não está certo a gente chama isso de condições de produção a condição de produção do texto quando o menininho está sentado na mesa da cozinha à noite é uma a condição de produção daquele menininho que está dormindo no dia seguinte e a mãe vai bater na porta é outra as condições em que aquele texto surgiu têm sentidos diferentes porque mudou a regra mudou o contexto está certo
 
Aí a gente vai ter que falar de um texto que é muito utilizado com essa questão da condição de produção a charge
 
A charge tem um diferencial em relação à tirinha a tirinha ela é na linha
 
Várias caixinhas uma do lado da outra então ela já traz no próprio formato um modelo narrativo sequenciação de ações toda tirinha é uma narrativa mas a charge não a charge é uma síntese é um resumo ela é uma opinião é muito difícil ler uma charge porque se ela sintetiza e resume as coisas eu preciso identificar quais foram as condições de produção daquele texto
 
Para poder entender o que que está ali na charge e aí pra eu conseguir interpretar vai depender do contexto que eu tenho das informações que eu tenho das informações que eu tenho acesso quanto mais informação eu tiver mais fácil vai ser entender a charge porque a charge inclusive faz denúncia política e eu para entender uma denúncia política eu tenho que ler sobre assistir alguma coisa na televisão está certo agora a charge quando ela aparece se eu estou falando que é um resumo é uma síntese
 
Ela aparece com o sentido dado claro não ela pode estar o que a gente chama de implícito ou explícito o exemplo aqui é alguém falar para você hoje você está bonito aí você fala assim só hoje isso é muito comum as pessoas falam ai hoje você está bem ai só hoje por quê
 
O que está implícito a palavra implícito e explícito vêm da palavra plica do grego que quer dizer prega sabe a barra da calça quando a gente dobra para fazer a costura aquela dobra a gente chama de prega então se eu estouchamando de prega na noção de implícito e explícito o que está guardado dentro daquela prega é implícito está dentro quando eu estou no explícito estou tirando da prega por isso que a função do professor é explicar o que está implícito
 
O implícito está escondido de você porque você não quer aparecer pra você não o implícito quer dizer que ele está lá no texto mas ele não está mostrado citado por exemplo vamos para a interatividade 3
 
Ó
 
Na interatividade 3 a gente tem uma tirinha do Armandinho
 
E aí o Armandinho sempre aparece ele bonitinho mas os adultos sempre cortado pela metade ninguém eu não consigo ver nunca a cabeça os braços dessas pessoas é para mostrar uma hierarquia o lugar dessa criança no mundo ele é pequenininho ele fica de longe o olhar dele é sempre de baixo para cima está certo então ele está deitadinho está lá assim ó a bruxa disfarçada de velhinha ofereceu uma maçã à pobrezinha quem está falando isso uma voz do além porque eu só vejo a criancinha deitada
 
Aí aparece no segundo quadrinho as perninhas ó a moça deu uma mordida e tombou desfalecida que tipo de texto é esse eu consigo ativar meus conhecimentos prévios para identificar isso daqui o meu repertório aí ele grita assim ah deve ter agrotóxico poxa pelos meus conhecimentos prévios o meu repertório agrotóxico entra nessa história eu não sabia disso então vamos ver o que que está sendo perguntado aqui ó considerando-se a situação de comunicação
 
Comum do gênero conto de fadas e o contexto específico da contação de histórias infantis o termo agrotóxico tem função predominantemente no contexto de onde que esse contexto seria bom pra onde que o agrotóxico seria bom que contexto isso acontece alternativa a) obra de arte alternativa b) agricultura alternativa c) indústria alternativa d) medicina alternativa e) esportes
 
Pensem direitinho e daqui a pouco a gente volta
Olá voltando então com a resposta da interatividade quando o Armandinho fala agrotóxico qual que é o contexto que ele se refere na realidade é da agricultura ok
 
Vamos confirmar aqui acertou quem pôs essa alternativa está correta continuando
 
No item 4 Interpretação de Textos Não Verbais se a gente está trabalhando no momento numa sociedade supertecnológica a gente tem que considerar então que a prioridade não é mais no texto na palavra escrita agora os textos são imagéticos a gente procura sempre as imagens para poder interpretar as coisas os textos a produção textual têm mais imagens do que tinha um tempo atrás então a gente tem que também aprender a interpretar textos não verbais tem alguns estudiosos que dizem
 
Que quando a pessoa não sabe interpretar textos não verbais imagens ele é alfabeto imagético analfabeto imagético olha que coisa linda existe um analfabetismo para as pessoas que não sabem interpretar textos de imagem vamos pensar aqui então não basta reconhecer o que está representado essa afirmação se refere aos textos que algumas pessoas às vezes na hora que elas vão interpretar principalmente aluno a gente põe uma tirinha em prova
 
Eles descrevem os elementos que estão no texto eles não estão tentando interpretar os elementos quais os sentidos daqueles elementos eles estão só descrevendo o que está acontecendo ali então é preciso analisar a significação de cada elemento naquele texto pensando que agora o texto só está sempre dentro de um contexto ele ocorre ele se forma condição de produção é sempre dentro de um contexto está certo a gente tem aqui o Charles Peirce a gente já tinha falado do Peirce na outra unidade
 
Não na outra unidade no outro tópico que a gente está na unidade I e o Peirce lá quando a gente comentou inicialmente ele falava do signo com três itens três partes lembra mesa a palavra mesa que é o significante se referia a o significado mesa que pode ser uma mesa pensada daquela maneira e tem um terceiro elemento que era o interpretante então eu falo a palavra mesa palavra cadeira e você atribui o significado de mesa e cadeira
 
De acordo com o seu conhecimento
 
O Peirce ele é o fundador da Semiótica a Semiótica é uma vertente de análise de textos que explica e classifica os textos do mundo a partir de uma abordagem diferente ele incorpora dentro dessa visão semiótica outros elementos que não são somente palavras ele considera qualquer tipo de código dentro dessa visão semiótica então para as pessoas que são consideradas ou estudam essa essa teoria eles são chamados de semioticistas quem é semioticista
 
Ele é capaz de jantar na casa de alguém quando ele chega lá ele vê uma mesa posta a mesa do jantar e ele entende aquilo como texto o semioticista ele vai observar o tipo de prato que está na mesa os talheres que estão lá dispostos os copos que estão lá e a partir desses indícios eles vão verificar que que vai ser dado por exemplo que comida que vai ser posta na mesa que tipo de bebida que vai ser oferecida eles entendem isso como texto
 
Então para nossa visão atual tecnológica que a gente está vivendo né essa influência tecnológica a abordagem semiótica ela dá conta dá uma abrangência pra gente analisar os textos atuais
 
Para o Charles Peirce qualquer texto independente do código que ele foi construído as unidades elementares desse texto ele pode ser classificado como ícone índice e símbolo esses três categorias acontecem em todo tipo de texto para eu conseguir explicar isso para vocês eu sempre uso o mesmo exemplo porque eu acho que fica mais claro mas eu não sei se eu vou conseguir fazer isso aqui porque eu vou ter que me movimentar e sair de trás desse negocinho aqui
 
Então vou vim para cá com muita calma olha pra não não cair e vamos falar sobre isso ícone se a gente pensar
 
Vocês têm muito contato com essa palavra vocês sabem o que eu estou dizendo ícone é uma representação do objeto no mundo então se vocês pensarem no computador você tem lá uma lixeirinha o desenho da lixeira então a lixeira representa o quê aquele desenho o objeto no mundo você tem a pastinha que você arquiva documentos então arquivo meus documentos é uma representação do objeto no mundo então o ícone é uma aparência é uma representação daquele objeto no mundo
 
Índice que seria a segunda categoria são os indícios então vamos pensar nesse exemplo que eu saí aqui de trás do do palquinho aqui desse negocinho
 
Se eu por exemplo pensar em Deborah eu Deborah com a idade que eu tenho
 
Eu vou falar pra vocês que eu fui pra balada e quando eu uso a palavra balada tem um sentido diferente para mim do que teria pra vocês porque a experiência de vocês com balada eu falo até entre aspas
 
É diferente então vou pra balada se eu for pra balada e eu vou dançar a minha dança é diferente da de vocês eu danço daquele jeito antigo sabe assim ó
 
Com as mãozinhas eu estou na balada de repente eu vejo lá no fundo um cara que eu acho lindo poxa se eu falo que ele é lindo que que é lindo eu tenho uma representação do que eu acho que é beleza isso é um ícone para mim está incorporado a partir das minhas experiências e vivências eu vejo aquela pessoa linda eu tenho que chegar perto dele então eu vou o quê dançando na minha dancinha charmosa chegando perto dele chegou perto dele eu verifico se ele é lindo ou não
 
Esse ato de verificação que eu saio daqui ando pra minha lá pro fundo do salão fazendo a minha dancinha charmosa eu estou falando que é índice indícios de verificação se aquilo acontece ou não está indicando que sim pode ser que sim pode ser que não quando eu chego perto eu percebo que não é bem assim ele é bonitinho para algumas pessoas ser bonitinho eles entendem como feio arrumadinho se ele é feio arrumadinho eu tenho uma representação
 
Do que é essa pessoa bonita quando eu falo de representação eu estou falando de avaliação como é que eu chego nessa avaliação depende do meu repertório da minha vivência da minha experiência eu consigo então vivenciar certos processos observar as coisas do mundo e na hora que eu emito uma opinião uma avaliação eu uso as palavras que estão disponíveis no sistema da língua
 
Nesse caso do ícone índice e símbolo eu verifiqueique tem um ícone que parece aquele que eu conheço eu vou verificar pelos indícios quando eu chego lá eu simbolizo aquela pessoa como bonitinha eu estou escolhendo uma palavra que eu acho que vai dar conta da minha expressão da minha ideia da manifestação da minha opinião
 
Acontece que às vezes as palavras que estão dadas que estão disponíveis no sistema ela não dá conta do sentimento que a pessoa quer expressar porque nós temos uma vida interior muito rica e na hora que a gente quer se manifestar quer se expressar tem palavras que não estão ali disponíveis para dizer por isso que tem gente que escreve muita poesia porque a poesia ela subverte as regras ela inventa palavras novas porque dentro desse tipo de texto é possível você espera essa subversão
 
Essa mudança das regras tem gente que vai para outros suportes então vai para pintura para dança para o teatro então por exemplo se a gente pensar na psicologia a psicologia ela está lá e é importante principalmente no tempo atual porque as palavras não dão conta de dizer aquilo que a pessoa sente então para manifestar aquilo que a pessoa está pensando está sentindo ela tem que manifestar objetivar concretizar
 
Na palavra o psicólogo está lá para ajudar a concretizar então quando a gente volta aqui pra noção de signo do Peirce falando que existe ícone índice e símbolo nem sempre aquilo que eu simbolizei aquilo que eu avaliei que eu atribuí sentido é aquilo realmente que eu queria ter dito eu estou usando as palavras mais próximas pro outro que está do meu lado entender o que eu estou falando então apesar da gente usar as mesmas palavras
 
Cada um atribui um sentido diferente porque depende do repertório da vivência e da experiência agora o que que acontece a gente fala que é um processo cíclico dá voltas começa tudo de novo eu tenho ícone guardados na minha memória eu verifico as coisas no mundo eu simbolizo e quando eu faço a minha avaliação essa simbolização volta a ser ícone olha que coisa linda então na hora que eu vou lá na balada vejo um lindão lá no fundo
 
E falo ele é bonitinho o bonitinho que eu verifiquei no mundo passa a ser ícone novamente e isso passa a ser repertório para eu usar no outro momento vamos pensar aqui no exemplo dado na foto do Sebastião Salgado
 
Ele foi lá e fez foto dos trabalhadores rurais poxa falou trabalhadores rurais está no tempo está na lavoura está na plantação aí está assim ó
 
Metonimicamente ele o Sebastião Salgado revela as condições de vida dessas pessoas observemos a pele maltratada os chinelos surrados as calças velhas por que metonimicamente porque a gente não tinha conversado antes que metonímia segundo a visão lá do colégio que a gente aprende lá atrás figura de linguagem é a palavra que vale pelo todo é esse sentido que ele está dizendo aqui aqui eu não tô usando palavras o código aqui é outro então o código que eu estou usando
 
Os elementos que estão no texto são imagens são fotos dos pezinhos o pé aqui vale pelo todo que é o corpo inteiro do trabalhador dos trabalhadores no caso
 
Ele focalizou no pé ele poderia ter tirado fotos do corpo inteiro ele poderia ter tirado foto do rosto da cabeça
 
Mas ele resolveu tirar do pé que que a gente pode imaginar e interpretar desse texto os chinelos que eles estão usando que são sapatos que não dão nenhuma proteção eles ficam com os pés né com os dedos de fora no tempo
 
O pé todo deformado todo torto então quer dizer que eles sofrem por estar com esse calçado num solo que não é propício no tempo que não é favorável então a gente chega à conclusão de maus-tratos de chinelos surrados e calças velhas que são avaliações sobre essa foto
 
Isso que a gente está fazendo é ícone índice e símbolo estou simbolizando que eles foram maltratados ok vamos para a interatividade 4
 
Na interatividade 4 a gente tem um anúncio publicitário usando a imagem da Mona Lisa só que a Mona Lisa aqui nesse anúncio publicitário ela foi modificada ela está mais jovem aparece com um sorrisão e eu fico pensando poxa a Mona Lisa que eu conheço não é assim por que que eu fico lembrando da Mona Lisa que eu conheço porque eu estou fazendo então uma retomada do meu conhecimento prévio do que eu sei que é Mona Lisa eu reconheço essa obra essa pintura
 
Do Leonardo da Vinci só que lá no Leonardo da Vinci ela tem um sorrisinho que parece um fiozinho assim uma linhazinha eu não sei fazer a boquinha dela mas é uma coisa assim meio misteriosa como quem diz sei lá eu vou dar risada daqui a pouco uma gargalhada depois que acabar esse quadro mas ela fica uma coisinha assim hum hum e aí isso é uma característica importante a gente avalia aquele quadro do Leonardo da Vinci como misterioso por conta dessa boquinha que ela tem aí eu vejo aqui no anúncio um bocão
 
Um aparelho nos dentes então quer dizer mudou o contexto ó pintou o maior evento de odontologia do mundo odontologia preocupado com os dentes com a questão estética o seu dentista vai pintar por lá para cuidar ainda mais do seu sorriso será que a Mona Lisa sorria daquele jeito porque não tinha dentista naquela época por isso que ela fazia aquela coisinha meia boquinha não sei então vamos para a questão
 
As noções a noção de gêneros textuais é apoiada em práticas sociais e em saberes socioculturais práticas sociais o que são dentista o dentista está numa prática social a gente tem que observar isso quais são os saberes socioculturais eu tenho que saber o que é dentista eu tenho que lembrar da Mona Lisa são saberes que estão circulando na sociedade porém esses saberes eles podem sofrer variações na medida em que um texto representativo de um gênero
 
Representativo do quê um texto representativo de uma pintura do Leonardo da Vinci pode sofrer incorporações de outras características aqui o que era pintura do Leonardo da Vinci veio para cá e tem outras características considerando tudo isso que que está perguntando aqui desse modo considerando o anúncio indique a exemplificação de
 
a) sustentabilidade b) informatividade c) intertextualidade d) solidariedade e) aplicabilidade como a gente vem discutindo dentro desse enunciado que se apoia em textos que a gente conhece incorporados com outras características a alternativa correta só pode ser intertextualidade ok
 
Quem escolheu essa alternativa está acompanhando está entendendo tudo vocês estão de parabéns até a próxima