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Introdução a Infectologia e Metódos Diagnósticos

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Introdução a Infectologia e Metódos Diagnósticos
Formas de abordagem:
· História específica do hospedeiro;
· História específica do meio-ambiente;
· História específica do agente infeccioso;
História específica do hospedeiro:
1. HDA (História da doença atual):
· Dados demográficos: idade, sexo, raça;
· Gravidade: leve, moderada, grave; 
· Atividade: subclínica (exemplo é a dengue, pois ela não inícia de forma clássica e sim com sintomas variados – subclínico -, como cefaleia, mialgia e mal estar geral. Porém quando pede um hemograma de rotina, você identifica a plaquetopenia moderada em torno de 110 mil e um hematócrito concetrado que ai se faz pensar em dengue, ainda mais quando pede a sorologia ai se pensa mais ainda), aguda, subaguda, crônica (sintomas e progressão ultrapassa, no mínimo, 3 meses. A mais incidente é o HIV e agora a COVID-19); 
· Origem: endógena (exemplo é a infecção do trato urinário baixo, principalmente pela E. coli), exógena (SARS-COV2, SARS-COV1 ou aquelas doenças transmitidas de pessoa para pessoa ou animal para pessoa);
· Porta de entrada: inalação (Tuberculose, Paracoccidioidomicose) ou ingestão; entrada via mucosa ou pele; penetração por picadas de insetos, mordidas, ferimentos; iatrogenia (sondas, tubos, catéteres – em pacientes internados principalmente);
· Evolução: primária, reativação (de Tuberculose, por exemplo), reinfecção (COVID-19 e Hepatite C por exemplo); resolução (doença auto-limitada como a Dengue, Rubeóla); cronificação, latência; carreador são (aquele paciente que entra em contato com o agente infeccioso e não desenvolve a doença, como por exemplo os “controladores de elite” no HIV/AIDS, os quais apresentam sorologia/teste molecular positiva, porém na dosagem de carga viral eles apresentam carga viral indetectada na ausência de tratamento); morte; 
· Sinais e sintomas: pródromos (sinais anunciador, primeiros indicios de algo; sintomas que aparecem antes de uma doença, como por exemplo na Enxaqueca onde tem a aurea, no Herpes labial, onde antes de manifestar as vesículas o paciente sente 2/3 dias antes parestesia nos lábios, assim como no genital onde a pessoa sente prurido e ardência antes de manifestar as lesões deve-se iniciar o tratamento no pródomo para evitar de aparecer); período de estado; convalescença; 
2. Antecedentes mórbidos:
· Condições predisponentes de infecções
· Infecção pelo HIV (paciente apresenta história de tosse, febre, prostação, dor ventilatória-dependente. No RX de tórax você vê imagens sugestivas de pneumocistose provavelmente paciente soro positivo);
· DPOC;
· DM;
· Ausência de imunizações;
3. Antecedente psicossociais:
Uso de substâncias
· Tabagismo, etilismo (situação de hepatite a esclarecer para excluir ou incluir causa alcóolica);
· Drogas injetáveis; 
Orientação sexual (HIV/AIDS é importante principalmente em homens que praticam sexo com homens, pois as fissuras causadas pelo ato propricia a entrada do vírus mais facilmente);
História social:
· Estado sócio-econômico;
· Acesso ao sistema de saúde; 
· Ocupação;
· Imigração recente (se veio de Manaus e está com uma síndrome ictero febril a esclarecer, logo, pensar em febre amarela inicialmente); 
História específica do meio ambiente
1. Tipo de exposição
Transmissão:
Pessoa-pessoa:
· Contato físico inespecífico (aperto de mão, por exemplo);
· Contato sexual;
· Compartilhamento de seringas;
Animal-pessoa:
-Vetor contaminado (Leishimaniose, Dengue, Zika, Chikunguya, Neurocisticercose, por exemplo);
-Secreções/excreções de animais doentes ou não (Raiva, por exemplo);
-Água ou alimentos contaminados (Hepatite A, H. pylori na gastrite crônica, por exemplo);
-Por via aérea (por perdigotos –gotículas, por exemplo);
· Exposição:
-Nosocomial (hospitalar, que está relacionado com hospital);
-Comunidade;
-Ocupacional;
-Dependente da sazonalidade (característico de uma estação, que faz referência as estações, por exemplo a dengue que ocorre mais no período de chuvas); 
EXPOSIÇÃO AO MEIO AMBIENTE EM IMUNODEFICIÊNCIA SEVERA
2. Exposição prévia a prováveis agentes infecciosos exógenos:
· Centro de cuidados diários;
· Hospitais;
· Escolas;
· Albergues;
· Casas de repouso;
· Prisões (surtos de tuberculose em prisões é comum);
· Viagens recentes;
3. Inoculação direta de agentes infecciosos exógenos:
Interação ambiente-órgão-específico do hospedeiro;
· Trauma penetrante no SNC;
· Cateteres endovenosos;
· IOT;
· Ventilação mecânica;
· DIU;
· Feridas operatórias;
Agente:
· Viral;
· Bacteriano;
· Fúngico;
· Parasitário;
Infecções específicas ou agentes infecciosos epidemiologicamente associados com fatores específicos do hospedeiro ou do meio ambiente;
· Epidemia de TB em albergues ou prisões;
· Malária em viajantes;
Diagnóstico Laboratorial em Infectologia:
· Inicialmente ou paralelamente exames de caráter mais geral como hemograma, PCR, VHS;
O diagnóstico laboratorial específico é dividido em direto e indireto:
Diagnóstico Laboratorial Específico:
· Diagnóstico direto: pesquisa do agente etiológico com o uso de técnica que detecta o próprio agente infeccioso, seja qual for a técnica, seja qual for o agente, seja qual for o material clínico investigado; 
Técnica que detecta o próprio agente infeccioso, seja qual for a técnica, seja qual for o agente, seja qual for o material clínico investigado. Exemplo: hemocultura para bactérias, fungos, isolamento viral em culturas de células, pesquisa de antígenos bacterianos, fúngicos ou virais, técnicas moleculares para identificação do DNA ou do RNA bacteriano, fúngico ou viral, ou seja, qualquer técnico cujo produto seja algum componente do agente infeccioso, total ou parcial, enquadra-se na definição de diagnóstico direto; 
· Exemplos: HMC para isolamento de bactérias, fungos; 
Técnicas moleculares para identificação do DNA ou do RNA bacteriano, fúngico ou viral; 
· Diagnóstico indireto: quando se faz a pesquisa de uma reatividade do organismo infectado face a presença do agente infectante. Regra geral, isso é praticamente sinônimo de pesquisa de anticorpos, independentemente do material biológico em que se faz essa pesquisa, do tipo de imunoglobulina pesquisada e da técnica utilizada. Assim, exemplos de técnicas indiretas são pesquisa de IgM para toxoplasmose no soro pela quimioluminescência; pesquisa de IgG para herpes simples no líquor (embora a rigor não se trate de “sorologia”, a esse termo é rotineiramente usado), pela técnica imunoenzimática ou outras; 
Aspectos importantes no diagnóstico específico/direto:
· Escolha do material biológico (sangue total, líquor, secreção, líquido cavitário);
· O momento da coleta frente a uma medicação já instituída (pico da concentração sérica de um ATB, por exemplo);
· O tempo transcorrido depois do início das manifestações clínicas;
· O meio de cultura apropriado;
· A estabilidade da amostra (temperatura ambiente, refrigerada a 4ºC ou congelada);
· O tempo de transporte, dentre inúmeros outros; 
Diagnóstico laboratorial inespecífico:
· Tem o objetivo de estabelecer índices de saúde geral, na maior parte das vezes, não característicos ou típicos para uma ou outra doença. mas que podem nos ajudar a definir as etapas subsequentes de investigação laboratorial ou de imagem;
· Nessa fase do processo constumam-se incluir o hemograma e dosagens de proteínas de fase aguda ou de avaliação de processo inflamatório geral pois, embora relativamente inespecíficos, costumam trazer informações úteis a respeito da natureza do processo nosológico (presença ou não de infecção, que tipo de agente infeccioso envolvido, entre outros);
· Regra geral, a série vermelha não costuma apresentar grandes alterações, exceto em algumas situações como málaria, a infecção por eritrovírus, por exemplo. Pode-se, eventualmente, encontrar pequeno grau de anemia e microcitose, mais como um caráter reacional do que de outra natureza. As alterações no leucograma costumam ser bem mais comuns. O comportamento da série branca pode dar indicações de acotimento por agentes bacterianos ou viraiss, de maneira mais sugestiva; 
· Pesquisade uma reatividade do organismo infectado a presença do agente infectante;
· Nas doenças bacterianas, são observadas elevações na contagem de leucócitos, mais comumente a custa de neutrofilia, tanto relativa como absoluta, muitas vezes acompanhadas de aumento do número e do percentual de formas mais jovens de granulócitos (mieloblastos , promielócitos, mielócitos, metamielócitos) a que se denomina desvio à esquerda. Podem ainda ser observados quadros de leucopenia absoluta, com neutropenia, especialmente em infecções por bactérias Gram-negativas, mas também em tuberculose, brucelose e nas fases iniciais de algumas infecções virais (HIV, hepatites, citomegalovírus [CMV], vírus Epstein-Barr [EBV], sarampo, rubéolo e varicela); nesses casos, podem ou não ser acompanhadas de desvio à esquerda. Podem, ainda, ser descritas granulações tóxicas nos neutrófilos, em graus variados; 
· Nas infecções causadas por vírus, a leucocitose ocorre frequentemente à custa relativa e absoluta. Nesse momento é frequente a descrição de graus variados de atipia linfocitária. Esses linfócitos atípicos, que representam formas ativadas de linfócitos T, podem ser distinguidos pelo bom hemotologista de linfócitos atípicos encontrados em outras condições nosológicas, tais como as leucoses. Habitualmente o grau de atipia linfocitária fornece alguns indicios com relação a etiologia, uma vez que níveis de 10 a 20% são bastantes inespecíficos, enquanto níveis de 50 a 80% sugerem infecção pelo EBV e, mais raramente, CMV, dengue e hepatite A; 
· Por outro lado, deve-se ter em mente que existem outros processos/situações associados a neutrofilias, tais como queimaduras, período pós-operatório (12 a 36h), infarto agudo do miocárdio, crise de gota, glomerulonefrite aguda, vacinação, entre outras. Com relação a causas não infecciosas de neutropenia, são citados o uso de medicamentos (medicamentos anticonvulsivamente, antitireoidianos, antibióticos, antipsicóticos) e fenômenos autoimunes; 
· Paralelamente a esse, faz-se a dosagem das chamadas proteínas de fase aguda (PFA). As quais aumentam de modo exponencial e rapidamente bem no início do processo infeccioso. Regra geral, os índices observados tendem a ser inespecíficos, embora, em situações mais particulares, possa ser identificados predomínio de uma outra PFA; Essas oscilações de produção das PFA refletem processo inflamatório, não obrigatoriamente infeccioso, mas ajudam no estabelecimento de um raciocínio etiológico mais definido;
· A proteína C reativa (PC-R) é usada em várias finalidades prognósticas. Ela pode aumentar 1000 até 10.000 vezes poucas horas após o início do processo inflamatório. Atualmente é melhor a curva de variação desse indíce do que fazer a dosage seriada; 
· A procalcitonina (PCT) quando tem poucos valores alterados tem mais serventia para valores poucos alterados de PCT tem mais serventia para exclusão de um processo infeccioso do que valores mais alterados surgiram infecção; 
· Marcadores de fase aguda a ferritina e o fibrionogênio, este como agente pró-inflamatório; 
· Novamente, todos esses exames iniciais não têm a pretensão de fazer o diagnóstico isoladamente. Entretanto, por serem de rápida obtenção, amplamente disponíveis e de baixo custo, habitualmente, podem guiar as etapas subsequentes do diagnóstico, particularmente a sorologia, as culturas e as técnicas moleculares, visando ganhar tempo e reduzir custos dos procedimentos diagnósticos mais específicos.
· Na prática: pesquisa de anticorpos, independentemente do material biológico em que se faz essa pesquisa, do tipo de imunoglobulina pesquisada e da técnica utilizada;
· Exs pesquisa de IgM para toxoplasmose no soro pela quimioluminescência;
· Pesquisa de IgG/IgM para SARS-COV2 no soro pela imunofluorescência; 
BIBLIOGRAFIA: Infectologia - Bases Clínicas E Tratamento, Salomão;
 
 
Introdução a Infectologia e Metódos Diagnósticos
 
 
 
 
 
Formas de abordagem:
 
História específica do hospedeiro;
 
 
História específica do meio
-
ambiente;
 
 
História específica do agente infeccioso
;
 
 
História específica do hospedeiro:
 
1.
 
HDA
 
(História da doença atual)
:
 
 
Dados demográficos: idade, sexo, raça;
 
 
Gravidade: leve, moderada, grave; 
 
 
Atividade: subclínica
 
(exemplo é a dengue, 
pois ela não inícia de forma clássica e sim 
com sintomas variados
 
–
 
subclínico 
-
, como 
cefaleia, mialgia e mal estar geral. Porém 
quando 
pede um hemograma de rotina, 
você identifica a plaquetopenia moderada 
em torno de 110 mil e um hematócrito 
concetrado que ai se faz pensar em dengue, 
ainda mais quando pede a sorologia ai se 
pensa mais ainda)
, aguda, subaguda, crônica
 
(sintomas e progressã
o ultrapassa, no 
mínimo, 3 meses. A mais incidente é o HIV e 
agora a COVID
-
19)
; 
 
 
Origem: endógena
 
(exemplo é a infecção do 
trato urinário baixo, principalmente pela E. 
coli)
, exógena
 
(SARS
-
COV2, SARS
-
COV1 ou 
aquelas doenças transmitidas de pessoa 
para pess
oa ou animal para pessoa)
;
 
 
Porta de entrada: inalação
 
(Tuberculose, 
Paracoccidioidomicose) 
ou ingestão; 
entrada via mucosa ou pele; penetração por 
picadas de insetos, mordidas, ferimentos; 
iatrogenia (sondas, tubos, catéteres
 
–
 
em 
pacientes internados prin
cipalmente
);
 
 
Evolução: primária, reativação
 
(de 
Tuberculose, por exemplo)
, reinfecção
 
(COVID
-
19 e Hepatite C por exemplo)
; 
resolução (
doença 
auto
-
limitada
 
como a 
Dengue, Rubeóla
); cronificação, latência; 
carreador são
 
(aquele paciente que entra 
em contato 
com o agente infeccioso e não 
desenvolve a doença, como por exemplo os 
“controladores de elite” no HIV/AIDS, os 
quais apresentam sorologia/teste molecular 
positiva, porém na dosagem de carga viral 
eles apresentam carga viral indetectada na 
ausência de trat
amento)
; morte; 
 
 
Sinais e sintomas: pródromos
 
(sinais 
anunciador
, primeiros indicios de algo; 
sintomas que aparecem antes de uma 
doença
, como por exemplo na Enxaqueca 
onde tem a aurea, no Herpes labial, onde 
antes de manifestar as vesículas o paciente 
sent
e 2/3 dias antes parestesia nos lábios, 
assim como no genital onde a pessoa sente 
prurido e ardência antes de manifestar as 
lesões 
à
 
deve
-
se iniciar o tratamento no 
pródomo para evitar de aparecer
)
; período 
de estado; convalescença; 
 
 
 
2.
Antecedentes mórbidos
:
 
 
Condições predisponentes de infecções
 
 
Infecção pelo HIV
 
(paciente apresenta 
história de tosse, febre, prostação, dor 
ventilatória
-
dependente. No RX de tórax 
você vê imagens sugestivas de 
pneumocistose 
à
 
provavelmente paciente 
soro positivo)
;
 
 
DPOC;
 
 
DM;
 
 
Ausência de imunizações;
 
 
 
3.
Antecedente psicossociais:
 
Uso de substâncias
 
 
Tabagismo, etilismo
 
(situação de hepatite a 
esclarecer para excluir ou incluir causa 
alcóolica)
;
 
 
Drogas injetáveis; 
 
Orientação sexual
 
(HIV/AIDS é importante 
principalmente em homens 
que praticam 
sexo com homens, pois as fissuras causadas 
pelo ato propricia a entrada do vírus mais 
facilmente);
 
História social:
 
 
Estado sócio
-
econômico;
 
 
Acesso ao sistema de saúde; 
 
 
Ocupação;
 
 
Imigração recente
 
(se veio de Manaus e está 
com uma síndrome ict
ero febril a 
esclarecer, logo, pensar em febre amarela 
inicialmente)
; 
 
 
História específica do meio ambiente
 
1.
 
Tipo de exposição
 
Transmissão:
 
Pessoa
-
pessoa:
 
 
Contato físico inespecífico
 
(aperto de mão, 
por exemplo)
;
 
 
Contato sexual;
 
 
Compartilhamento de 
seringas;
 
Animal
-
pessoa:
 
-
Vetor contaminado
 
(Leishimaniose, 
Dengue, Zika, Chikunguya, 
Neurocisticercose, por exemplo)
;
 
-
Secreções/excreções de animais doentes 
ou não
 
(Raiva, por exemplo)
;
 
-
Água ou alimentos contaminados (Hepatite 
A, H. pylori na gastrite crônica, por 
exemplo);
 
-
Por via aérea
 
(por perdigotos 
–
gotículas, 
por exemplo)
;
 
 
Exposição:
 
-
Nosocomial (hospitalar, que está 
relacionado com hospital);
 
-
Comunidade;
 
-
Ocupacional;
 
 
 
Introdução a Infectologia e Metódos Diagnósticos 
 
 
 
 Formas de abordagem:
 História específica do hospedeiro; 
 História específica do meio-ambiente; 
 História específica do agente infeccioso; 
 
História específica do hospedeiro: 
1. HDA (História da doença atual): 
 Dados demográficos: idade, sexo, raça; 
 Gravidade: leve, moderada, grave; 
 Atividade: subclínica (exemplo é a dengue, 
pois ela não inícia de forma clássica e sim 
com sintomas variados – subclínico -, como 
cefaleia, mialgia e mal estar geral. Porém 
quando pede um hemograma de rotina, 
você identifica a plaquetopenia moderada 
em torno de 110 mil e um hematócrito 
concetrado que ai se faz pensar em dengue, 
ainda mais quando pede a sorologia ai se 
pensa mais ainda), aguda, subaguda, crônica 
(sintomas e progressão ultrapassa, no 
mínimo, 3 meses. A mais incidente é o HIV e 
agora a COVID-19); 
 Origem: endógena (exemplo é a infecção do 
trato urinário baixo, principalmente pela E. 
coli), exógena (SARS-COV2, SARS-COV1 ou 
aquelas doenças transmitidas de pessoa 
para pessoa ou animal para pessoa); 
 Porta de entrada: inalação (Tuberculose, 
Paracoccidioidomicose) ou ingestão; 
entrada via mucosa ou pele; penetração por 
picadas de insetos, mordidas, ferimentos; 
iatrogenia (sondas, tubos, catéteres – em 
pacientes internados principalmente); 
 Evolução: primária, reativação (de 
Tuberculose, por exemplo), reinfecção 
(COVID-19 e Hepatite C por exemplo); 
resolução (doença auto-limitada como a 
Dengue, Rubeóla); cronificação, latência; 
carreador são (aquele paciente que entra 
em contato com o agente infeccioso e não 
desenvolve a doença, como por exemplo os 
“controladores de elite” no HIV/AIDS, os 
quais apresentam sorologia/teste molecular 
positiva, porém na dosagem de carga viral 
eles apresentam carga viral indetectada na 
ausência de tratamento); morte; 
 Sinais e sintomas: pródromos (sinais 
anunciador, primeiros indicios de algo; 
sintomas que aparecem antes de uma 
doença, como por exemplo na Enxaqueca 
onde tem a aurea, no Herpes labial, onde 
antes de manifestar as vesículas o paciente 
sente 2/3 dias antes parestesia nos lábios, 
assim como no genital onde a pessoa sente 
prurido e ardência antes de manifestar as 
lesões  deve-se iniciar o tratamento no 
pródomo para evitar de aparecer); período 
de estado; convalescença; 
 
 2.Antecedentes mórbidos: 
 Condições predisponentes de infecções 
 Infecção pelo HIV (paciente apresenta 
história de tosse, febre, prostação, dor 
ventilatória-dependente. No RX de tórax 
você vê imagens sugestivas de 
pneumocistose  provavelmente paciente 
soro positivo); 
 DPOC; 
 DM; 
 Ausência de imunizações; 
 
 3.Antecedente psicossociais: 
Uso de substâncias 
 Tabagismo, etilismo (situação de hepatite a 
esclarecer para excluir ou incluir causa 
alcóolica); 
 Drogas injetáveis; 
Orientação sexual (HIV/AIDS é importante 
principalmente em homens que praticam 
sexo com homens, pois as fissuras causadas 
pelo ato propricia a entrada do vírus mais 
facilmente); 
História social: 
 Estado sócio-econômico; 
 Acesso ao sistema de saúde; 
 Ocupação; 
 Imigração recente (se veio de Manaus e está 
com uma síndrome ictero febril a 
esclarecer, logo, pensar em febre amarela 
inicialmente); 
 
História específica do meio ambiente 
1. Tipo de exposição 
Transmissão: 
Pessoa-pessoa: 
 Contato físico inespecífico (aperto de mão, 
por exemplo); 
 Contato sexual; 
 Compartilhamento de seringas; 
Animal-pessoa: 
-Vetor contaminado (Leishimaniose, 
Dengue, Zika, Chikunguya, 
Neurocisticercose, por exemplo); 
-Secreções/excreções de animais doentes 
ou não (Raiva, por exemplo); 
-Água ou alimentos contaminados (Hepatite 
A, H. pylori na gastrite crônica, por 
exemplo); 
-Por via aérea (por perdigotos –gotículas, 
por exemplo); 
 Exposição: 
-Nosocomial (hospitalar, que está 
relacionado com hospital); 
-Comunidade; 
-Ocupacional;

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