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Estrutura Da Administração Pública N1 Solução do caso apresentado. Na década de 1990 instituiu o Programa Nacional de Desestatização que redefinia a atuação direta do Estado em atividades de competência não exclusiva, autorizando parcerias que passaram a atuar em caráter complementar na gestão de serviços públicos relacionados à saúde, cultura, pesquisa científica e preservação do meio ambiente, sob a supervisão estatal. “Organizações Sociais (OS) são declaradas, para todos os efeitos legais, como entidades de interesse social e utilidade pública, que prestam, portanto, um serviço público social não-exclusivo do Estado” art 11, Lei nº 9.637/98, por meio de contrato de gestão e agem como instrumento facilitador para a execução das atividades de gerenciamento no setor público. Celso Antônio Bandeira de Mello (2008, p.222.) ensina que “as Organizações Sociais não são pessoas da Administração Indireta, pois como além se esclarece, são organizações particulares alheias à estrutura governamental, mas com as quais o Poder Público se dispõe a manter “parcerias” com a finalidade de desenvolver atividades valiosas para a coletividade e que são livres à atuação da iniciativa privada, porém, quando exercidas pelo Estado, se constituam em serviços públicos. Tendo em vista melhoria do modelo de gestão, a parceria se faz necessária para a construção de um planejamento eficiente, transparente e flexível, a qual traz vantagens ao Estado, como redução das despesas orçamentárias, melhoria na qualidade dos serviços prestados , as OS ficam obrigadas a assumir uma série de deveres em termos de transparência, como a obrigação de tornar públicos os relatórios de gestão financeira e indicadores de desempenho, quantificáveis e mensuráveis, que se constituem nas metas associadas a o objeto do contrato de gestão. Concluo por fim que não há mais motivos para impedir que serviços sejam otimizados, já que a administração pública não dá conta, resta a ela apenas fiscalizar os serviços terceirizados para o bem da sociedade. Havendo um projeto próprio e específico para o desenvolvimento da atividade, e desde que haja legislação específica nos entes da Federação celebrantes, tendo assim esses dados, há material suficiente para convencer que é possível firmar termo de parceria com Oss, sendo este embasamento feito nas leis. Referências bibliográficas: Bandeira de Mello, Celso Antônio. Curso de direito administrativo, Malheiros Editores, 26ª ed., 2008, p.222.
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