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Aula 16 Embriologia do sistema nervoso

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EMBRIOLOGIA DO 
SISTEMA NERVOSO
Prof Dr José Louvise e Profa Dra Valeska Portela
Sistema Nervoso: Constituição
■ Sistema nervoso Central
– Cérebro e medula espinhal
■ Sistema nervoso periférico
– Neurônios e nervos 
■ Sistema Nervoso Autônomo 
Origem do Sistema Nervoso
■ PLACA NEURAL
Origem do Sistema Nervoso
■ Neurulação; 
■ Placa neural (3ª semana);
■ Tubo neural;
■ Começa durante o inicio da quarta semana.
Origem do Sistema Nervoso
■ Tubo Neural
– Diferencia-se no SNC
■ Crista Neural 
– Origina células que formam a maior parte 
do SNP e SNA
Origem do Sistema Nervoso
■ Formação dos Neuroporos
– Fusão das pregas 
■ Em direção cefálica e caudal 
■ Permite a comunicação com a cavidade 
amniótica
Origem do Sistema Nervoso
■ FECHAMENTO DOS NEUROPOROS
■ Neuroporo rostral: fecha-se no 25°dia; 
■ Neuroporo caudal: fecha-se 27º dia; 
■ Permite circulação dentro do tubo 
neural.
Origem do Sistema Nervoso
■ Formação do encéfalo e medula espinhal 
– Espessamento do tudo neural
Desenvolvimento da Medula Espinhal
■ Origina-se da porção caudal do tubo neural (4º par de somitos) 
Desenvolvimento da Medula Espinhal
■ As paredes do tubo neural se espessam, reduzindo o tamanho do canal neural até 
formar o canal central
Desenvolvimento da Medula Espinhal
■ Tubo neural: composição
– espesso neuroepitelio
pseudoestratificado colunar 
Desenvolvimento da Medula Espinhal
■ Zona Ventricular
– Formada pelas células 
neuroepiteliais do tubo neural
– Origina neurônios e as células da 
macróglias
Desenvolvimento da Medula Espinhal
■ Histogênese das 
células do Sistema 
Nervoso Central 
Desenvolvimento da Medula Espinhal
■ Zona Marginal
– Composta pelas partes 
externas das células 
neuroepiteliais;
– formando a substancia branca 
da medula espinhal
Desenvolvimento da Medula Espinhal
■ Zona Intermediária
– Células neuroepiteliais em 
divisão na zona ventricular;
– Entre a zonas ventricular e 
marginal. 
Desenvolvimento da Medula Espinhal
■ Células da zona intermediaria 
– Neuroblastos
■ Células neuroepiteliais 
– Glioblatos
■ Células de sustentação do SNC
– Astroblastos
■ Diferenciação de alguns Glioblastos
– Astroblastos → Astrócitos → Oligodendrócitos
Desenvolvimento da Medula Espinhal
■ Epêndima 
– Revestimento da medula espinhal 
– Formado pela diferenciação das células neuroepiteliais em células 
ependimárias
Desenvolvimento da Medula Espinhal
■ Sulco limitante 
– Ocorre o espessamento das paredes laterais 
da medula formando um sulco longitudinal 
raso em ambos os lados separa a placa alar 
da placa basal.
Desenvolvimento da Medula Espinhal
■ Formação dos Cornos Dorsais Cinzentos 
– Originadas das placas alares 
– Formados pelos corpos celulares 
constituindo colunas cinzentas dorsais 
– Estendem-se por toda a medula 
Desenvolvimento dos Gânglios 
Espinhais
■ Derivados das células da Crista Neural
■ Células do Gânglio Espinhal 
– Passam através dos Nervos Espinhais 
– Constituem as raízes dorsais dos nervos 
espinhais 
Desenvolvimento dos 
Gânglios Espinhais
Desenvolvimento das Meninges
■ Formadas pelo mesênquima que circunda o 
tubo neural 
■ Dura-máter
– Espessamento da camada externa 
■ Aracnoide e Pia-máter 
– Espessamento da camada interna 
Desenvolvimento das Meninges
■ Espaço subaracnóideo 
– Espaços entre as meninges aracnoide e pia-máter preenchidos por fluido (LCE)
Mudanças na posição da Medula 
Espinhal
■ No embrião 
– a medula estende-se por todo o canal 
vertebral 
■ A extremidade caudal: coloca-se em níveis 
mais altos
■ Seis meses 
– Está no nível da 1ª vertebra sacral
Mudanças na posição da Medula 
Espinhal
■ No recém-nascido
– Termina na 2ª ou 3ª vertebra lombar 
■ No adulto 
– Termina na 1ª vertebra lombar 
Medula Espinhal: Mielinização das 
fibras nervosas
■ Mielinização: começa durante o período fetal e continua durante o primeiro ano pós 
natal 
■ Oligodendrócitos
– Formam a bainha de mielina que envolvem as fibras nervosas da medula 
espinhal 
■ Células de Schwann
– Formam a bainhas de mielina ao redor dos axônios de fibras nervosas 
periféricas 
Medula Espinhal: Mielinização das 
fibras nervosas
Anomalias Congênitas na Medula 
Espinhal
■ As anomalias da medula espinhal resulta de defeitos no fechamento do Tubo Neural 
(DTNs)
■ Afetam
– Meninges 
– Canal Vertebral
– Músculos 
– Pele 
■ Espinha Bífida: anomalias envolvendo o canal 
vertebral;
■ Espinha Bífida Oculta
– Ocorre nas vertebras L5 ou S1
■ Cerca de 10% das pessoas afetadas são 
consideradas normais 
Anomalias Congênitas na Medula 
Espinhal
■ Espinha Bífida Oculta 
– Apresenta uma pequena depressão 
como um tufo de pelos 
– Geralmente não apresenta sintomas 
clínicos 
Anomalias Congênitas na Medula 
Espinhal
■ Espinha Bífida Cística 
– Tipos Graves de Espinha Bífida 
– Envolve a protrusão da Medula Espinhal 
e/ou das meninges 
Anomalias Congênitas na Medula 
Espinhal
■ Espinha Bífida com Meningocele
– Quando o cisto contem meninges e LCE
– A Medula Espinhal e as Raízes Espinhais 
estão em sua posição normal 
Anomalias Congênitas na Medula 
Espinhal
■ Espinha Bífida Meningomielocele
– Ocorre quando a medula e/ou raízes 
nervosas estiverem incluídas no cisto; 
– Está associada a ausência parcial do 
encéfalo;
– Anencefalia. 
Anomalias Congênitas na Medula 
Espinhal
Desenvolvimento do Encéfalo
■ A região do tudo neural cefálica ao 4º par de 
somitos origina o encéfalo 
■ Vesículas encefálicas primarias 
– São formadas na extremidade rostral no 
desenvolvimento no tubo neural 
Desenvolvimento do Encéfalo
Encéfalo Anterior
Prosencéfalo
Encéfalo Médio 
Mesencéfalo 
Encéfalo Posterior 
Rombencéfalo
Desenvolvimento do Encéfalo: Flexuras 
Encefálicas
■ O encéfalo cresce e se dobra ventralmente
produzindo:
■ Flexura Mesencefálica
– Na região do encéfalo médio
■ Flexura Cervical 
– Na junção do encéfalo posterior com a 
medula espinhal 
Desenvolvimento do Encéfalo: Flexura 
Pontina
■ Formação da Flexura Pontina
– Ocorre com o crescimento desigual do 
encéfalo entre as duas flexuras na 
direção oposta 
■ A flexura Pontina causa uma redução do teto 
do encéfalo posterior 
Desenvolvimento do Encéfalo: Encéfalo 
Posterior
■ A flexura cervical separa o encéfalo posterior 
da medula espinhal 
■ Flexura Pontina divide o encéfalo posterior 
nas partes caudal e rostral.
Desenvolvimento do Encéfalo: Encéfalo 
Posterior
■ O Metencéfalo torna-se a ponte e o 
cerebelo 
■ O Mielencéfalo torna-se o bulbo 
Desenvolvimento do Encéfalo: Encéfalo 
Posterior
■ A cavidade do encéfalo posterior torna-se o 4°ventrículo e o canal central no bulbo; 
■ Corte transversal no encéfalo posterior (Mielencéfalo).
Desenvolvimento do Encéfalo: 
Mielencéfalo
■ Núcleos Gráceis e Cuneiformes 
– Formados pela migração dos 
neuroblastos das placas alares do 
mielencéfalo para a zona marginal 
– Formando áreas isoladas de substancia 
cinzenta 
Desenvolvimento do Encéfalo: 
Mielencéfalo
■ Parte rostral do mielencéfalo
– Larga 
– Achatada 
– Aberta
■ Ocasiona 
– Deslocamento lateral das paredes do 
bulbo e das placas alares 
Desenvolvimento do Encéfalo: 
Mielencéfalo
■ Neuroblastos das placas basais do bulbo
– Originam neurônios motores 
– Formam núcleos organizados em três 
colunas 
Desenvolvimento do Encéfalo: 
Mielencéfalo
■ Neuroblastos das placas alares da medula
– Originam neurônios sensitivos 
– Formam quatro colunas de cada lado 
Desenvolvimento do Encéfalo: 
Metencéfalo
■ As paredes do metencéfalo formam a ponte e o cerebelo
Desenvolvimento do Encéfalo: Coroides 
e LCE
■ Tela Coroide 
– Formada pela pia-máter e pelo teto ependimário que recobre o 4°ventrículo.
– Devido a alta proliferação da pia-máter a tela coroide invagina-se e se 
diferencia formando o Plexo coroide.
Desenvolvimento do Encéfalo: Coroides 
e LCE
■ Os plexos coroides secretao LCE;
■ O teto do 4°ventrículo rompe-se formando aberturas, medial e lateral, o que 
permite que o LCE entre no espaço subaracnóideo.
Desenvolvimento do Encéfalo: Encéfalo 
Médio
■ O Encéfalo Médio sofre as menores transformações ;
■ O canal neural estreita-se formando o aqueduto cerebral;
Desenvolvimento do Encéfalo: Encéfalo 
Médio
■ Neuroblastos migram das placas alares do encéfalo médio para o teto e se agregam 
para formar quatro grandes grupos de neurônios;
■ Os colículos superior e inferior;
■ Estão relacionados com reflexos visuais e auditivos;
Desenvolvimento do Encéfalo: Encéfalo 
Anterior
■ Quando ocorre o fechamento do neuroporo rostral, aparecem duas envaginações
laterais
– As Vesículas Ópticas
– Uma de cada lado 
– Primórdios da retina e nervos ópticos
Desenvolvimento do Encéfalo: Encéfalo 
Anterior
■ Vesículas Telencefálicas
– Segundo par de divertículos
– Na região dorsal, rostralmente
■ Primórdio dos hemisférios cerebrais 
Desenvolvimento do Encéfalo: Encéfalo 
Anterior
■ Parte rostral
– Constitui o telencéfalo
■ Parte caudal 
– Constitui o diencéfalo 
■ Terceiro Ventrículo 
– Formados pelas cavidades do telencéfalo e 
diencéfalo
Desenvolvimento do Encéfalo: 
Diencéfalo
■ Nas paredes laterais formam-se três intumescências que formam o: 
– Epitálamo 
– Tálamo 
– Hipotálamo 
Desenvolvimento do Encéfalo: Glândula 
Pineal
■ Formação da Glândula Pineal 
– Desenvolve-se da parte caudal do teto do diencéfalo 
Desenvolvimento do Encéfalo: 
Telencéfalo
■ É constituído pela parte mediana e dois divertículos laterais
– As vesículas cerebrais
Desenvolvimento do Encéfalo: 
Telencéfalo
■ Estes divertículos são os primórdios dos hemisférios cerebrais 
– Visíveis na sétima semana 
Anomalias Congênitas do Encéfalo
■ A maioria das principais anomalias congênitas do encéfalo resulta de um 
defeito no fechamento do neuroporo rostral
■ Os fatores que causam DTNs
– Genéticos 
– Nutricionais 
– Ambientais 
Anomalias Congênitas do Encéfalo: 
crânio bífido
■ O crânio bífido é classificado em três tipos:
Meningocele Craniana Meningoencefalocele
Meningoidrocefalocele
■ Meningocele Craniana
– Deformidade menor 
– Defeito no osso occipital
– Extrusão das meninges 
■ Pode incluir a parte posterior do forame magno
■ Uma vez em cada dois mil nascimentos 
Anomalias Congênitas do Encéfalo: 
crânio bífido
■ Meningoencefalocele
– Defeito Craniano Grande 
– Extrusão das meninges e parte do encéfalo
Anomalias Congênitas do Encéfalo: 
crânio bífido
■ Meningoidrocefalocele
– Extrusão de parte do encéfalo e do sistema ventricular 
Anomalias Congênitas do Encéfalo: 
crânio bífido
■ Anomalia Grave 
■ Má formação ou ausência do cérebro 
■ Resulta de uma falha do fechamento do neuroporo
rostral
■ O desenvolvimento da calvaria é defeituoso 
Anomalias Congênitas do Encéfalo: 
meroanencefalia-anencefalia
■ A meroanencefalia é uma anomalia letal 
■ Ocorre em pelo menos uma vez a cada mil 
nascimentos 
■ É mais comum em mulheres 
Anomalias Congênitas do Encéfalo: 
meroanencefalia-anencefalia
■ A maior parte do encéfalo do embrião faz extrusão 
através do crânio;
■ Devido a sua estrutura e vascularização anormais o 
tecido nervoso sofre degeneração;
■ Resultando numa massa esponjosa vascular 
constituída pelo encéfalo posterior.
Anomalias Congênitas do Encéfalo: 
execefalia
■ Calvária e o encéfalo são pequenos mas a face tem 
tamanho normal 
– Retardo mental grave 
– Encéfalo subdesenvolvido 
– Causas 
■ Fatores ambientais 
■ Alcoolismo materno 
■ Radiação ionizante 
■ Agentes infecciosos 
Anomalias Congênitas do Encéfalo: 
microcefalia
■ Resulta num distúrbio na circulação e na absorção 
do LCE
■ Um excesso de liquido está presente no sistema 
ventricular do encéfalo 
Anomalias Congênitas do Encéfalo: 
hidrocefalia
■ Bloqueio da circulação 
■ Dilatação dos Ventrículos
■ Pressão maior nos hemisférios cerebrais 
■ Levando a compressão do cérebro
■ Expansão acelerada do cérebro e da calvaria 
Anomalias Congênitas do Encéfalo: 
hidrocefalia
■ Resulta da falência na clivagem do encéfalo 
anterior 
■ O encéfalo anterior é pequeno e não dividido 
– Causando anomalias na face 
■ Os ventrículos laterais são fundidos, formando um 
único ventrículo 
Anomalias Congênitas do Encéfalo: 
holoprosencefalia
■ Anomalia mais comum que envolve o cerebelo;
■ Uma projeção do bulbo e descolamento inferior do 
verme do cerebelo; 
■ Formam uma hérnia através do forame magno para 
o canal vertebral.
Anomalias Congênitas do Encéfalo: 
malformação de Arnold-Chiari
■ Interferência na absorção do LCE;
■ Todo o sistema ventricular fica distendido;
■ Está associada a espinha bífida e hidrocefalia;
■ Causa desconhecida.
Anomalias Congênitas do Encéfalo: 
malformação de Arnold-Chiari
■ É constituído pelos nervos cranianos, espinhais e 
viscerais;
■ As células do SNP são originadas da crista neural. 
Desenvolvimento do Sistema Nervoso 
Periférico
■ Dividido em simpático e parassimpático
– Simpático 
■ Constituído pelas células da crista neural; 
■ Formam os gânglios;
– Parassimpático
■ Origina-se: neurônios do tronco encefálico e 
medula espinhal.
Desenvolvimento do Sistema Nervoso 
Autônomo
Obrigado (a)!!

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