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EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO Prof Dr José Louvise e Profa Dra Valeska Portela Sistema Nervoso: Constituição ■ Sistema nervoso Central – Cérebro e medula espinhal ■ Sistema nervoso periférico – Neurônios e nervos ■ Sistema Nervoso Autônomo Origem do Sistema Nervoso ■ PLACA NEURAL Origem do Sistema Nervoso ■ Neurulação; ■ Placa neural (3ª semana); ■ Tubo neural; ■ Começa durante o inicio da quarta semana. Origem do Sistema Nervoso ■ Tubo Neural – Diferencia-se no SNC ■ Crista Neural – Origina células que formam a maior parte do SNP e SNA Origem do Sistema Nervoso ■ Formação dos Neuroporos – Fusão das pregas ■ Em direção cefálica e caudal ■ Permite a comunicação com a cavidade amniótica Origem do Sistema Nervoso ■ FECHAMENTO DOS NEUROPOROS ■ Neuroporo rostral: fecha-se no 25°dia; ■ Neuroporo caudal: fecha-se 27º dia; ■ Permite circulação dentro do tubo neural. Origem do Sistema Nervoso ■ Formação do encéfalo e medula espinhal – Espessamento do tudo neural Desenvolvimento da Medula Espinhal ■ Origina-se da porção caudal do tubo neural (4º par de somitos) Desenvolvimento da Medula Espinhal ■ As paredes do tubo neural se espessam, reduzindo o tamanho do canal neural até formar o canal central Desenvolvimento da Medula Espinhal ■ Tubo neural: composição – espesso neuroepitelio pseudoestratificado colunar Desenvolvimento da Medula Espinhal ■ Zona Ventricular – Formada pelas células neuroepiteliais do tubo neural – Origina neurônios e as células da macróglias Desenvolvimento da Medula Espinhal ■ Histogênese das células do Sistema Nervoso Central Desenvolvimento da Medula Espinhal ■ Zona Marginal – Composta pelas partes externas das células neuroepiteliais; – formando a substancia branca da medula espinhal Desenvolvimento da Medula Espinhal ■ Zona Intermediária – Células neuroepiteliais em divisão na zona ventricular; – Entre a zonas ventricular e marginal. Desenvolvimento da Medula Espinhal ■ Células da zona intermediaria – Neuroblastos ■ Células neuroepiteliais – Glioblatos ■ Células de sustentação do SNC – Astroblastos ■ Diferenciação de alguns Glioblastos – Astroblastos → Astrócitos → Oligodendrócitos Desenvolvimento da Medula Espinhal ■ Epêndima – Revestimento da medula espinhal – Formado pela diferenciação das células neuroepiteliais em células ependimárias Desenvolvimento da Medula Espinhal ■ Sulco limitante – Ocorre o espessamento das paredes laterais da medula formando um sulco longitudinal raso em ambos os lados separa a placa alar da placa basal. Desenvolvimento da Medula Espinhal ■ Formação dos Cornos Dorsais Cinzentos – Originadas das placas alares – Formados pelos corpos celulares constituindo colunas cinzentas dorsais – Estendem-se por toda a medula Desenvolvimento dos Gânglios Espinhais ■ Derivados das células da Crista Neural ■ Células do Gânglio Espinhal – Passam através dos Nervos Espinhais – Constituem as raízes dorsais dos nervos espinhais Desenvolvimento dos Gânglios Espinhais Desenvolvimento das Meninges ■ Formadas pelo mesênquima que circunda o tubo neural ■ Dura-máter – Espessamento da camada externa ■ Aracnoide e Pia-máter – Espessamento da camada interna Desenvolvimento das Meninges ■ Espaço subaracnóideo – Espaços entre as meninges aracnoide e pia-máter preenchidos por fluido (LCE) Mudanças na posição da Medula Espinhal ■ No embrião – a medula estende-se por todo o canal vertebral ■ A extremidade caudal: coloca-se em níveis mais altos ■ Seis meses – Está no nível da 1ª vertebra sacral Mudanças na posição da Medula Espinhal ■ No recém-nascido – Termina na 2ª ou 3ª vertebra lombar ■ No adulto – Termina na 1ª vertebra lombar Medula Espinhal: Mielinização das fibras nervosas ■ Mielinização: começa durante o período fetal e continua durante o primeiro ano pós natal ■ Oligodendrócitos – Formam a bainha de mielina que envolvem as fibras nervosas da medula espinhal ■ Células de Schwann – Formam a bainhas de mielina ao redor dos axônios de fibras nervosas periféricas Medula Espinhal: Mielinização das fibras nervosas Anomalias Congênitas na Medula Espinhal ■ As anomalias da medula espinhal resulta de defeitos no fechamento do Tubo Neural (DTNs) ■ Afetam – Meninges – Canal Vertebral – Músculos – Pele ■ Espinha Bífida: anomalias envolvendo o canal vertebral; ■ Espinha Bífida Oculta – Ocorre nas vertebras L5 ou S1 ■ Cerca de 10% das pessoas afetadas são consideradas normais Anomalias Congênitas na Medula Espinhal ■ Espinha Bífida Oculta – Apresenta uma pequena depressão como um tufo de pelos – Geralmente não apresenta sintomas clínicos Anomalias Congênitas na Medula Espinhal ■ Espinha Bífida Cística – Tipos Graves de Espinha Bífida – Envolve a protrusão da Medula Espinhal e/ou das meninges Anomalias Congênitas na Medula Espinhal ■ Espinha Bífida com Meningocele – Quando o cisto contem meninges e LCE – A Medula Espinhal e as Raízes Espinhais estão em sua posição normal Anomalias Congênitas na Medula Espinhal ■ Espinha Bífida Meningomielocele – Ocorre quando a medula e/ou raízes nervosas estiverem incluídas no cisto; – Está associada a ausência parcial do encéfalo; – Anencefalia. Anomalias Congênitas na Medula Espinhal Desenvolvimento do Encéfalo ■ A região do tudo neural cefálica ao 4º par de somitos origina o encéfalo ■ Vesículas encefálicas primarias – São formadas na extremidade rostral no desenvolvimento no tubo neural Desenvolvimento do Encéfalo Encéfalo Anterior Prosencéfalo Encéfalo Médio Mesencéfalo Encéfalo Posterior Rombencéfalo Desenvolvimento do Encéfalo: Flexuras Encefálicas ■ O encéfalo cresce e se dobra ventralmente produzindo: ■ Flexura Mesencefálica – Na região do encéfalo médio ■ Flexura Cervical – Na junção do encéfalo posterior com a medula espinhal Desenvolvimento do Encéfalo: Flexura Pontina ■ Formação da Flexura Pontina – Ocorre com o crescimento desigual do encéfalo entre as duas flexuras na direção oposta ■ A flexura Pontina causa uma redução do teto do encéfalo posterior Desenvolvimento do Encéfalo: Encéfalo Posterior ■ A flexura cervical separa o encéfalo posterior da medula espinhal ■ Flexura Pontina divide o encéfalo posterior nas partes caudal e rostral. Desenvolvimento do Encéfalo: Encéfalo Posterior ■ O Metencéfalo torna-se a ponte e o cerebelo ■ O Mielencéfalo torna-se o bulbo Desenvolvimento do Encéfalo: Encéfalo Posterior ■ A cavidade do encéfalo posterior torna-se o 4°ventrículo e o canal central no bulbo; ■ Corte transversal no encéfalo posterior (Mielencéfalo). Desenvolvimento do Encéfalo: Mielencéfalo ■ Núcleos Gráceis e Cuneiformes – Formados pela migração dos neuroblastos das placas alares do mielencéfalo para a zona marginal – Formando áreas isoladas de substancia cinzenta Desenvolvimento do Encéfalo: Mielencéfalo ■ Parte rostral do mielencéfalo – Larga – Achatada – Aberta ■ Ocasiona – Deslocamento lateral das paredes do bulbo e das placas alares Desenvolvimento do Encéfalo: Mielencéfalo ■ Neuroblastos das placas basais do bulbo – Originam neurônios motores – Formam núcleos organizados em três colunas Desenvolvimento do Encéfalo: Mielencéfalo ■ Neuroblastos das placas alares da medula – Originam neurônios sensitivos – Formam quatro colunas de cada lado Desenvolvimento do Encéfalo: Metencéfalo ■ As paredes do metencéfalo formam a ponte e o cerebelo Desenvolvimento do Encéfalo: Coroides e LCE ■ Tela Coroide – Formada pela pia-máter e pelo teto ependimário que recobre o 4°ventrículo. – Devido a alta proliferação da pia-máter a tela coroide invagina-se e se diferencia formando o Plexo coroide. Desenvolvimento do Encéfalo: Coroides e LCE ■ Os plexos coroides secretao LCE; ■ O teto do 4°ventrículo rompe-se formando aberturas, medial e lateral, o que permite que o LCE entre no espaço subaracnóideo. Desenvolvimento do Encéfalo: Encéfalo Médio ■ O Encéfalo Médio sofre as menores transformações ; ■ O canal neural estreita-se formando o aqueduto cerebral; Desenvolvimento do Encéfalo: Encéfalo Médio ■ Neuroblastos migram das placas alares do encéfalo médio para o teto e se agregam para formar quatro grandes grupos de neurônios; ■ Os colículos superior e inferior; ■ Estão relacionados com reflexos visuais e auditivos; Desenvolvimento do Encéfalo: Encéfalo Anterior ■ Quando ocorre o fechamento do neuroporo rostral, aparecem duas envaginações laterais – As Vesículas Ópticas – Uma de cada lado – Primórdios da retina e nervos ópticos Desenvolvimento do Encéfalo: Encéfalo Anterior ■ Vesículas Telencefálicas – Segundo par de divertículos – Na região dorsal, rostralmente ■ Primórdio dos hemisférios cerebrais Desenvolvimento do Encéfalo: Encéfalo Anterior ■ Parte rostral – Constitui o telencéfalo ■ Parte caudal – Constitui o diencéfalo ■ Terceiro Ventrículo – Formados pelas cavidades do telencéfalo e diencéfalo Desenvolvimento do Encéfalo: Diencéfalo ■ Nas paredes laterais formam-se três intumescências que formam o: – Epitálamo – Tálamo – Hipotálamo Desenvolvimento do Encéfalo: Glândula Pineal ■ Formação da Glândula Pineal – Desenvolve-se da parte caudal do teto do diencéfalo Desenvolvimento do Encéfalo: Telencéfalo ■ É constituído pela parte mediana e dois divertículos laterais – As vesículas cerebrais Desenvolvimento do Encéfalo: Telencéfalo ■ Estes divertículos são os primórdios dos hemisférios cerebrais – Visíveis na sétima semana Anomalias Congênitas do Encéfalo ■ A maioria das principais anomalias congênitas do encéfalo resulta de um defeito no fechamento do neuroporo rostral ■ Os fatores que causam DTNs – Genéticos – Nutricionais – Ambientais Anomalias Congênitas do Encéfalo: crânio bífido ■ O crânio bífido é classificado em três tipos: Meningocele Craniana Meningoencefalocele Meningoidrocefalocele ■ Meningocele Craniana – Deformidade menor – Defeito no osso occipital – Extrusão das meninges ■ Pode incluir a parte posterior do forame magno ■ Uma vez em cada dois mil nascimentos Anomalias Congênitas do Encéfalo: crânio bífido ■ Meningoencefalocele – Defeito Craniano Grande – Extrusão das meninges e parte do encéfalo Anomalias Congênitas do Encéfalo: crânio bífido ■ Meningoidrocefalocele – Extrusão de parte do encéfalo e do sistema ventricular Anomalias Congênitas do Encéfalo: crânio bífido ■ Anomalia Grave ■ Má formação ou ausência do cérebro ■ Resulta de uma falha do fechamento do neuroporo rostral ■ O desenvolvimento da calvaria é defeituoso Anomalias Congênitas do Encéfalo: meroanencefalia-anencefalia ■ A meroanencefalia é uma anomalia letal ■ Ocorre em pelo menos uma vez a cada mil nascimentos ■ É mais comum em mulheres Anomalias Congênitas do Encéfalo: meroanencefalia-anencefalia ■ A maior parte do encéfalo do embrião faz extrusão através do crânio; ■ Devido a sua estrutura e vascularização anormais o tecido nervoso sofre degeneração; ■ Resultando numa massa esponjosa vascular constituída pelo encéfalo posterior. Anomalias Congênitas do Encéfalo: execefalia ■ Calvária e o encéfalo são pequenos mas a face tem tamanho normal – Retardo mental grave – Encéfalo subdesenvolvido – Causas ■ Fatores ambientais ■ Alcoolismo materno ■ Radiação ionizante ■ Agentes infecciosos Anomalias Congênitas do Encéfalo: microcefalia ■ Resulta num distúrbio na circulação e na absorção do LCE ■ Um excesso de liquido está presente no sistema ventricular do encéfalo Anomalias Congênitas do Encéfalo: hidrocefalia ■ Bloqueio da circulação ■ Dilatação dos Ventrículos ■ Pressão maior nos hemisférios cerebrais ■ Levando a compressão do cérebro ■ Expansão acelerada do cérebro e da calvaria Anomalias Congênitas do Encéfalo: hidrocefalia ■ Resulta da falência na clivagem do encéfalo anterior ■ O encéfalo anterior é pequeno e não dividido – Causando anomalias na face ■ Os ventrículos laterais são fundidos, formando um único ventrículo Anomalias Congênitas do Encéfalo: holoprosencefalia ■ Anomalia mais comum que envolve o cerebelo; ■ Uma projeção do bulbo e descolamento inferior do verme do cerebelo; ■ Formam uma hérnia através do forame magno para o canal vertebral. Anomalias Congênitas do Encéfalo: malformação de Arnold-Chiari ■ Interferência na absorção do LCE; ■ Todo o sistema ventricular fica distendido; ■ Está associada a espinha bífida e hidrocefalia; ■ Causa desconhecida. Anomalias Congênitas do Encéfalo: malformação de Arnold-Chiari ■ É constituído pelos nervos cranianos, espinhais e viscerais; ■ As células do SNP são originadas da crista neural. Desenvolvimento do Sistema Nervoso Periférico ■ Dividido em simpático e parassimpático – Simpático ■ Constituído pelas células da crista neural; ■ Formam os gânglios; – Parassimpático ■ Origina-se: neurônios do tronco encefálico e medula espinhal. Desenvolvimento do Sistema Nervoso Autônomo Obrigado (a)!!
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