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CÁLCULO APLICADO – UMA VARIÁVEL ATIVIDADE 1 Com intuito de facilitar a locomoção de pessoas deficientes, a acessibilidade é um tema muito discutido na atualidade. A norma técnica que regulamenta esse tema é a ABNT NBR 9050 (2015), que trata da “acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos”. Em relação à construção de rampas, essa norma técnica regulamenta o projeto de rampas em seu item 6.6.2.1. As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na Tabela 6. Para inclinação entre 6,25 % e 8,33 %, é recomendado criar áreas de descanso (6.5.) nos patamares, a cada 50 m de percurso. Excetuam-se deste requisito as rampas citadas em 10.4 (plateia e palcos), 10.12 (piscinas) e 10.14 (praias) (ABNT, 2015, on-line). Fonte: ABNT (2015, on-line). Um engenheiro precisava projetar uma rampa de acesso a uma escola e solicitou aos seus três estagiários que projetassem uma rampa de acordo com a norma da ABNT (2015) supracitada. Cada estagiário consultou a norma técnica e projetou a rampa solicitada, levando-se em consideração a razão entre a variação da altura e o deslocamento linear muito usado por engenheiros e arquitetos em seus projetos. A figura a seguir mostra o resultado encontrado por cada um dos estagiários. Fonte: Elaborada pela autora (2019). Nesse contexto, faça o que se pede nas alternativas a seguir: a) Após análise dos três modelos apresentados pelos estagiários, informe qual deles se aproxima das necessidades de um cadeirante, segundo a ABNT (2015). Justifique sua resposta com base nos devidos cálculos, descrevendo cada situação em relação ao problema proposto. b) A partir da problemática levantada na reportagem utilizada pelo engenheiro, redija um texto dissertativo com, no máximo, 15 linhas a partir do tema proposto a seguir: a trigonometria contribui para minimizar as dificuldades existentes no dia a dia de pessoas cadeirantes. O texto deve evidenciar conteúdos e objetivos, de acordo com a atividade proposta pelo professor. RESOLUÇÃO a) 𝐼𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 = 2 ℎ 𝑑 5 × 100 Ex.: ! " × 100 = 20% Estagiário 1 0,5 10 × 100 = 5% Estagiário 2 1# = (0,8)# + 𝑥# 1 = 0,64 + 𝑥# 𝑥# = 1 − 0,64 𝑥# = 0,36 𝑥 = F0,36 𝑥 = 0,6 𝑚 0,8 0,6 × 100 = 133,33% Estagiário 3 0,8 10 × 100 = 8% Dentre os modelos apresentados pelos três estagiários, o que mais se aproxima das necessidades de um cadeirante, segundo a ABNT (2015), é o modelo apresentado pelo Estagiário 3. Isso porque o modelo apresentado pelo estagiário 3 apresenta um grau de inclinação igual a 8%, o que permite que a rampa atenda as especificações solicitadas. Já o modelo apresentado pelo estagiário 2 é totalmente inviável, enquanto o modelo apresentado pelo estagiário 1, apesar de viável, exige um espaço muito longo para a construção da rampa, já que este não exige a construção de segmentos. b) Em mundo em que a todo momento uma nova questão social entra em discussão, a matemática, através da trigonometria conseguiu contribuir para que, ao menos uma dessas questões fossem minimizadas. A construção de rampas de acessos, utilizadas no dia a dia por pessoas cadeirantes no mundo todo, utiliza a trigonometria como base para a sua construção. Essas rampas visam minimizar as dificuldades existentes na locomoção de pessoas cadeirantes por locais não seriam impossível seu acesso por haver degraus ou outros desníveis que impediam o acesso à cadeira de rodas. A trigonometria auxilia a construção das rampas de acesso através dos cálculos trigonométricos, do triângulo retângulo e leis de seno, cosseno e tangente. São através desses cálculos que o declive máximo foi determinado pela ABNT, um declive este, que um cadeirante consegue suportar durante a subida, sem que a força da gravidade o impeça de subir sem ajuda. Foi determinado também, através do cálculo trigonométrico, que dentre determinada faixa de inclinação da rampa, a cada 50 metros de percurso deveria haver um segmento, limitando-se a 15 segmentos no total de total a rampa.
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