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INFÂNCIA E SUAS LINGUAGENS
Domingo de Freitas Borges¹
Clelson Mota Peixoto
 Francisco Cleumyr Ramos Cordeiro
 José Diego Nascimento Camelo
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Tutor (a): Vanessa Rocha Mesquita²
O Poema de Loris Malaguzzi revela-nos que a infância persiste em seus modos de ser. O criar, o brincar, o sonhar, o estar com outro, e tantas outras expressões contínuas das crianças esbarra nos mandos e desmandos dos adultos no entanto, as crianças transgridem, vão além, para nos dizer que as cem linguagens existem e que devem ser consideradas , especialmente na educação infantil. 
Essas cem linguagens são no geral ainda pouco conhecidas na educação das crianças e consequentemente, pouco priorizadas trabalhadas pelas as instituições de educação infantil, arriscando atribuir os mais diversos motivos, entre eles, a falta de formação profissional, o pouco recurso material e pessoal, a desmotivação devido á desvalorização da profissão docente, a má remuneração, etc. 
Por vezes o uso da linguagem por meio da arte na educação infantil é entendido como um mero passatempo. Muitas propostas com artes visuais são destituídas de significados ou assumem conotação decorativa servindo como enfeite para as paredes ou ainda, é comum que os adultos façam grande parte do trabalho, uma vez que não consideram que a criança tenha competência para elaborar a atividade. 
Pensamos que superar formas descompromissadas e sem intencionalidade do trabalho com as linguagens, por meio da arte, constitui um desafio para nós educadoras, uma vez que as artes visuais estão presentes no cotidiano da educação infantil. A todo o momento, a criança cria: Ao rabiscar e desenhar no chão, na areia, no papel, ao utilizar matérias encontrados ao acaso (gravetos, folhas, pedras) e montar uma escultura, ao pintar os objetos e até mesmo seu próprio corpo, a criança pode utilizar-se das artes visuais para se expressar. 
As artes, especialmente as escultura, colagem e pintura são formas de linguagem que expressa, comunicam e atribuem sentidos as sensações, sentimentos, pensamentos e a realidade por meio da organização de vários elementos como linhas, formas, pontos, tridimensionalmente estruturado ou não, além de volume, espaço, cor e luz. Nesse sentido, é uma importante fonte de saberes.
Segundo Figueiredo (2009), a Educação Infantil consiste em um espaço propício para aquisição das múltiplas formas da linguagem, para a apropriação cultural, para a aquisição de valores sociais, para o desenvolvimento da autonomia e, sobretudo, para a construção do conhecimento.
As múltiplas linguagens vêm ganhando um destaque importante no âmbito da educação infantil na atualidade, devido ao consenso de que precisamos do contato com diferentes manifestações de linguagem, para aprendermos a expressar e entender melhor nossa existência. Leva-se em consideração, que nenhuma forma de linguagem é mais importante, todavia se desenvolvidas articuladamente produzem bons resultados refletidos no processo de aprendizagem (BARCELLOS, 2007, p.6).
	
A linguagem é, antes de tudo, um meio de comunicação social, de enunciação e compreensão. Também na análise, que se decompunha em elementos, essa função da linguagem se dissociava da sua função intelectual, e se atribuíam ambas as funções a linguagem como se fossem paralelas e independentes uma da outra (VIGOTSKI, 2000, p. 11).
De acordo com Filho (2011, p. 9), a criança aprende, prestando atenção nos adultos. Ele justifica que os adultos são as referências das crianças para entender o mundo que elas irão conhecer e a si mesmas.
Ainda de acordo com Ferreiro (2017), a melhor forma da criança compreender a escrita é fazendo as suas próprias produções. Ela afirma que ao interpretarmos um documento produzido por uma criança da maneira que esta acha que poderia ou deveria ser feito, podemos avaliar de forma valorosa o trajeto de aprendizagem daquele educando. 
De Acordo com Ferreiro (2012)Por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa. 
 
O ato lúdico representa um primeiro nível de construção de conhecimento, o nível do pensamento intuitivo o prazer e a motivação iniciam o processo de construção do conhecimento, que deve prosseguir com sua sistematização, sem a qual não se pode adquirir conceitos significativos (KISHIMOTO, 2008, p.144). 
Para Borges (1994, p. 25) os objetivos gerais da educação são: interagir com o ambiente, estruturando o conhecimento físico, conhecimento lógico matemático e o conhecimento social: ampliar a capacidade de comunicação de pensamentos e de sentimentos, através das diferentes formas de expressão simbólica. 
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	 Os materiais que são necessários para ser utilizados como fonte de pesquisas nas salas de aulas com os alunos. Seriam supostamente livros de diversos conteúdos, internet como fonte de pesquisa e atividades com relação aos conteúdos estudados. A imagem abaixo demostra esta prática.
Fonte: Imagem retirada da internet no site yahoo informática na educação.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste campo, faça o relato de suas observações após a análise dos elementos elencados na Fundamentação Teórica descrita anteriormente neste documento. Utilize a teoria abordada na Introdução e Fundamentação Teórica para justificar os seus achados e descreva de que maneira os dados encontrados contribuem para ampliar o conhecimento obtido nos materiais consultados.
As crianças no espaço escolar, vivenciara questões muito mais desafiadoras do que fora dele. Isso acontece porque a escola é um local formal social e culturalmente destinado ao desenvolvimento de todas as dimensões da criança, sejam em âmbito intelectual, social, afetivo e até mesmo emocional, pois a ação educativa das crianças na escola confere ao professor a responsabilidade de ensinar a mesma a adquirir novos conhecimentos. Portanto, a afirmativa é compreendida a partir da concepção de que as crianças auxiliadas, conseguem compreender e desenvolver seu intelecto como mais eficiência do que as que não tem auxílio.
REFERÊNCIAS
 FIGUEIREDO. Múltiplas e diversificadas linguagens na Educação infantil. Efdeportes, 2014. Disponível em <https://www.efdeportes.com/efd196/multiplas-linguagens-na-educacao-infantil.htm>
Acesso em 05 de Nov. de 2020
BARCELLOS. As Múltiplas linguagens no cotidiano da Educação infantil. Florianópolís 2012, Artigo submetido ao Curso de Especialização em Educação Infantil. Orientador Prof. M.sc Sônia Pereira. Disponível em <https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/129974/artespedinfpljve1ed006>. Acesso em 04 de Nov. 2020
VIGOTSKI. PATTUZZO, Yngrid Galimberti. As múltiplas linguagens na EducaçãoInfantil. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 08, Vol. 01, pp. 53- 71. Agosto de 2019. ISSN: 2448-0959, Disponivel em <https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/multiplas-linguagens>. Acesso em 13 de 2020. 
FILHO. Gabriel de A. Junqueira. Letramento e matemática na educação infantil:uma ciranda de conhecimentos, aprendizagens e criação. In: MARIA CLARA. Acesso em 13 de Nov. 2020. Disponivel em <https://br.images.search.yahoo.com/search/images?p=desenhos+de+cirancas+com+tecnlogia+digital&fr=mcafee&imgurl=http%3A%2F%2Fquadrinheiros.files.wordpress.com%2F2014%2F04%2Fcrianca-e-computador-peq.gif%3Fw%3D640&_guc_consent_skip=1605621932#id=8&iurl=https%3A%2F%2Fstatic>. Acesso em 17 de Nov. 2020. Disponivel em <https://www.bdm.unb.br/bitstream/10483/4324/1/2012_ViviannedaRochaRodrigues.pdf> Acesso em 19 de Nov. 2020. Disponivel em <https://www.espacoeducar.net/2012/08/frases-e-citacoes-de-emilia-ferreiro.html> Acesso em 19 de Nov. 2020
FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez Editora, 2017. 6 v. (17-07417). Tradução: Horácio Gonzalez, Maria Amélia de Azevedo Goldberg, Maria Antônia Cruz Costa Magalhães, Mansa do Nascimento Paro e Sara Cunha Lima. Acesso em 11 de Nov. 2020
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5, 2011.
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016.

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