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TCC PÓS Psicopedagogia

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REDE FUTURA DE ENSINO
VIVIANE DOS SANTOS PUCHETTI
O DESENHO COMO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO NA PSICOPEDAGOGIA
IPORÃ-PR
2020
VIVIANE DOS SANTOS PUCHETTI
 
REDE FUTURA DE ENSINO
O DESENHO COMO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO NA PSICOPEDAGOGIA
Artigo cientifico apresentado a FAVENI como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Psicopedagogia.
IPORÃ-PR
2020
O DESENHO COMO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO NA PSICOPEDAGOGIA
 
 VIVIANE DOS SANTOS PUCHETTI[footnoteRef:1] [1: Viviane dos Santos Puchetti graduada em Pedagogia na Faculdade Centro Universitário Uninter e cursando pós-graduação em Psicopedagogia pela Faveni. ] 
RESUMO: O desenho está presente no dia-a-dia da criança, em razão do auxílio dessa imagem gráfica em identificar as diferentes etapas vivenciadas pelas crianças de 1 a 5 anos de idade, considerando cada uma com um ritmo próprio. Nesse contexto, o desenho não é trabalhado como poderia ser, na medida em que pode ser uma ferramenta para realização das intervenções psicopedagógicos, pois no momento em que o infante concretiza essa atividade transfere seu estado para o papel, na medida em que permite um olhar específico. O tema abordado se impõe a partir da constatação de que os desenhos podem ser compreendidos sob a perspectiva de tipologia e livre manifestação da linguagem, um método de comunicação por meio de uma atividade prazerosa. Dessa forma, este artigo tem por finalidade possibilitar o diálogo entre os vários pesquisadores dessa área, com a intenção de desencadear pensamentos de psicopedagogos, professores e pais sobre o desenho infantil como comunicação. Para isso, o trabalho tem como objetivo contextualizar o desenho infantil, a perspectiva psicopedagógico, e a conexão dessas duas possibilidades, que, juntas, podem realizar no infante e compreendê-los. Utilizando de revisão bibliográfica da doutrina de Vygotsky (1988), Piaget (1969), Azenha (1994) e Moreno (2005), conclui-se que o desenho pode ser um instrumento de comunicação do infante, passível de ser utilizado pelo psicopedagogo no realizar das suas funções, tendo em vista estar presente no processo de alcance da formação da linguagem infantil.
PALAVRAS-CHAVE: Linguagem Desenho. Comunicação infantil. Psicopedagogo
ABSTRACT: The drawing is present in the daily life of the child, due to the help of this graphic image in identifying the different stages experienced by children from 1 to 5 years of age, each considering their own rhythm. In this context, the drawing is not worked as it could be, insofar as it can be a tool for performing psychopedagogical interventions, because at the moment the infant realizes this activity transfers its state to the paper, as it allows a look specific. The subject is based on the observation that the drawings can be understood from the perspective of typology and free manifestation of language, a method of communication through a pleasurable activity. Thus, this article aims to enable the dialogue between the various researchers in this area, with the intention of unleashing thoughts of psychopedagogues, teachers and parents on children's drawing as communication. For this, the work aims to contextualize the child's drawing, the psychopedagogical perspective, and the connection of these two possibilities, which, together, can carry out in the infant and understand them. Using a bibliographical review of the doctrine of Vygotsky (1988), Piaget (1969), Azenha (1994) and Moreno (2005), it is concluded that the drawing can be an instrument of communication of the infant, that can be used by the psychopedagogue not to perform of their functions, in order to be present in the process of reaching the formation of children's language.
KEY WORDS: Language Drawing. Child communication. Psychopedagogue
1. INTRODUÇÃO
As linhas, as cores e os rabiscos são fatos verbais, que pode dizer algo de alguém com base no contexto em que a reconhece. As barreiras entre a arte e a linguagem são invisíveis, talvez não existam, exatamente porque essa relação entre imagem e palavra ou traço e letra são, na verdade, mais associadas do que se imagina. A tarefa de concepção da arte em texto, sua tradução linguística, pode ser ordenada a partir da comunicação e das técnicas de interpretação de adulto profissional: o psicopedagogo.
 A tarefa de educar, entre outras definições, pode ser envolvida por proporcionar caminhos a serem percorridos aos alunos. Estes caminhos nem sempre são livres, fáceis, mas recorrer a maior compreensão possível da identidade imaginada por cada aluno, através de índole, gostos pessoais vivência familiar e social, vontades, interesses peculiares, embaraços e outras variáveis críticas, que podem facilitar ou inibir os aprendizados em geral diante da própria existência e dos estímulos próprios à formação escolar. 
Assim, os temas que unem a grande área da educação aos fundamentos de outras esferas do conhecimento humano dinamizam-se quando se recorre à psicopedagogia, uma área multidisciplinar. Nela, se leva o psicopedagogo a projetos e trabalhos integrados com outros profissionais, respeitando-se, contudo, as múltiplas especificidades das clientelas focadas, desenvolvendo de tarefas e atividades que possam eficientemente gerar um aprendizado adequado ao desenvolvimento integral da criança. A linguagem, na perspectiva psicopedagógico, utilizando-se do desenho como instrumento de comunicação está presente no processo de alcance da formação da linguagem do infante. A criança além de demonstrar interesse na realização dos seus desenhos também manifestam diversas coisas através da imagem gráfica, dessa forma, pergunta-se: 
O desenho pode ser utilizado como comunicação? É apenas uma distração da criança ou, também, terreno fértil para avaliação? Sendo assim, este artigo escolheu pautar-se em uma pesquisa bibliográfica com a finalidade de encontrar uma resposta para esta pergunta. Dessa forma, é provável relatar que esse artigo tende investigar aspectos que cooperem para um melhor entendimento do espaço infantil e suas especialidades no encadeamento de obtenção da linguagem aqui comentada.
 O empenho por esse tema apareceu quando realizamos o trabalho de conclusão de curso da graduação e pesquisei sobre a importância do desenho na psicopedagogia, focando o ensino de técnicas que despertam e facilitam a escrita da criança. Escolhemos por dar continuidade a essa análise, porém, com aspecto diferente, tais como: qual o conceito do desenho, quais as fases do desenvolvimento gráfico, como a criança se apropria do desenho e qual o papel do professor nesse processo. Assuntos que surgiram da prática em sala de aula, enquanto professora ao longo de nove anos, alguns desses na Rede Municipal, atuando na Educação Infantil. Em busca dessas respostas, apropriamo-nos de pensadores clássicos como Vygotsky, Koch, Soares, Luquet, Derdyk, Wallon, Moreira, lowenfeld e outros. 
Pelo meio desse processo levantamos novos saberes que motivaram a realização desse trabalho que, apesar de possuir o mesmo objeto de estudo da graduação, expõe uma perspectiva completamente diferente. 
E atualmente estudando psicopedagogia retomamos o mesmo contexto, pois entendemos o quando o desenho revela o vínculo e a experiência do aprendente, e aparece também e o que não foi falada nas entrevistas e encontros do sujeito com o psicopedagogo.
Expomos em quatro partes os resultados dessa pesquisa bibliográfica; na primeira parte debatemos sobre um pouco do histórico da infância, onde expusemos as diversas concepções de infância de acordo com a história constituídas, realçando que a concepção de infância dá-se em sociedade, desta forma as direções políticas e econômicas de uma sociedade que transtornam a visão e percepção que incluímos da criança. Na segunda parte, separamos a importância do desenho no desenvolvimento
da criança, enfocando que ao desenhar, a criança oferece seu mundo interior e seu imaginário, bem como lembra e transtorna a sua realidade, adaptando à criança um desenvolvimento integral. Na terceira parte, abordamos sobre o desempenho do professor no método do ensino do desenho, tratamos a importância do professor nesse processo, sendo ele, aquele que provoca o aluno a realizar sozinho aquilo que já faz com ajuda do professor. Um sujeito mais experto que oferece caminhos para novas descobertas e determina o desenhista a continuar transmitir por meio dos desenhos. Na quarta parte deste trabalho, lançamos a importância psicopedagógica do desenho, mostrando o conceito e a parte de estudo da psicopedagogia e a importância do desenho na análise do psicopedagogo.
2. UM BREVE HISTÕRICO DA INFÂNCIA E DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Pontuamos aqui momentos históricos que modificaram profundamente a concepção social de infância. E que se tornam fundamentais para a compreensão da importância do desenho no desenvolvimento da criança, que nem sempre foi vista e atendida como vemos hoje. Na Idade Média e Pré-Moderna a criança era vista como um ser incompleto. “Infância é o “ser sem devir” e nesta transitoriedade se anulou por demasiado tempo à complexidade da realidade social da criança.” (SARMENTO, 2007, p.26). 
Para Sarmento (2007), um momento histórico no qual a criança não tinha infância, suas atividades, vestes, comportamento, brincadeiras e até mesmo o trabalho não era diferente dos adultos, eram adultos em miniatura, é uma concepção que destaca um momento em que as necessidades da criança não eram vistas. Já no final da Idade Média, tiveram início nas famílias burguesas as novas percepções de infância, necessidades especificas dessa idade, mudanças na maneira de ver a criança, agora vista como inocente sagrada, uma criatura de Deus conforme descreveu Heywood (2004). 
Segundo Veiga (2010) a Revolução Industrial marca a Idade Moderna, apresentando a nova estrutura econômica e social que também modificam a concepção de infância, a criança neste momento é vista como ser frágil e dependente. Ela não produz, portanto, é responsabilidade do adulto. Na família, que se torna protetora, as mães educam as filhas, os pais instruem os meninos. 
A concepção de inocência da criança começa a se desfazer abrindo espaço pra concepção de maldade, Sarmento (2007, p.31) A criança nasce “com potencialidade permanente para o mal”. A visão social de criança má está associada a crianças de classes populares. Veiga (2010) apresenta que essas crianças já trabalhavam em indústrias e fábricas, trabalho de baixo custo que interessava aos patrões. Nesse contexto a escola surge com dupla missão domar essa natureza pecadora, destacando-se com uma educação redentora e disciplinadora, bem como, preparar a criança burguesa para comandar as classes menos favorecidas, mantendo assim a supremacia da classe burguesa.
2.1 A MANIFESTAÇÃO DA LINGUAGEM
 	Compreende-se que a escrita e a oralidade são característicos ao indivíduo. Botelho (2003) enfatiza que a ideia de que oralidade e a escrita são dois fenômenos essenciais ao ser humano e que entre a linguagem oral e a linguagem escrita há mais semelhanças do que diferenças. 
Ele afirma que cada uma dessas modalidades discursivas há características particulares, sendo um caso inexoravelmente que não se pode negar, contudo, é inegável também que há muito em comum entre elas. Em função disso, pode-se dizer que as duas modalidades, oralidade e escrita são imprescindíveis para a criança, cada uma traz consigo contribuições relevantes que nortearão a ação de aprendizagem que se faz continuado, além do que suas especificidades se completam.
 Nessa linha, Koch (1997) afirma que há textos que se situam no contínuo mais próximo ao polo da fala conversacional (carta bilhete familiar textos de humor, por exemplo), ao passo que existem textos falados que mais se aproximam do polo da escrita formal, (entrevistas conferências profissionais para altos cargos administrativos e outros) existindo ainda, tipos misturados, além de muitos outros intermediários. É importante lembrar que cada polo faz-se importante no percurso da aquisição da linguagem, cada um vem fornecer de forma plausível na trajetória de identificação do infante. Um indivíduo alfabetizado não é basicamente um indivíduo letrado, Soares (2000) inclusive afirma que alfabetizado é aquele aluno que sabe ler e escrever; e quando a autora refere-se ao aluno letrado ela diz que este vive em estado de letramento não apenas sabe ler e escrever, mas é aquele que usa socialmente a leitura e a escrita e responde adequadamente ás demandas sociais de leitura e de escrita.
O desenvolvimento linguístico da criança aparece na presença de uma direção distinto das esferas fonética que em determinadas traduções deparamos sob a expressão “esfera física e sonora da linguagem e semântica”. Quando a criança proporciona uma fala exterior, ela começa por uma expressão e avança no sentido de dizer duas ou três palavras dentre si. Mais tarde ela organiza frases complicadas, chegando à fala corrente, que é ajeitada por um todo articulado de frases complicadas. Neste sentido, no que diz respeito à aparência física e sonora da linguagem, a criança anda da parte para o todo. Quanto ao aspecto semântico, o vetor admite o sentido contrário: a criança parte do todo para as unidades menores. 
A primeira palavra falada pela criança não tem o significado separado da palavra, mas o significado de uma passagem inteira. Com o período, a criança passa a repartir o pensamento em unidades prendidas. O progresso da fala em direção ao todo distinto de uma frase ajuda o pensamento da criança a avançar de um todo homogêneo para partes bem determinadas.
 Portanto, a linguagem não aparece, em Vygotsky, em sua grandeza puramente instrumental, mas admite um lugar central na própria estruturação e aparelhamento do pensamento: “A linguagem não serve como expressão de um pensamento pronto. Ao transformar-se em linguagem, o pensamento se reestrutura e se modifica. O pensamento não se expressa, mas se realiza na palavra” (Vygotsky, 2001, p. 412).
A formação de conceitos espontâneos ou habituais desenvolvidos no decorrer das interações sociais diferencia-se dos conceitos científicos adquiridos pelo ensino, parte de um sistema organizado de conhecimento (VYGOTSKY, 1988). Mesmo sabendo que á aprendizagem não ocorre de modo igual na vida do indivíduo, fica claro que a interação com o outro nesse processo de obtenção dos conhecimentos é muito importante e contribui de maneira suficiente no aprimoramento da aprendizagem. 
O objetivo do sujeito na pré-escola leciona Azenha (1994), é a de estar oferecendo um clima de bem estar físico, afetivo, social e intelectual, atividades lúdicas, com isso elas devem promover curiosidade e a espontaneidade, estimulando descobertas como também novas relações. Pontua-se, inclusive, que se faz necessário à pré-escola ter responsabilidade para decidir não só as dificuldades de ensino fundamental, embora esta colabore muito para a criança apresentar um excelente acesso neste nível de ensino. Por essa razão, é indispensável que a escola identifique seu papel na vida escolar da criança pra que esta possa conseguir ser inserida no ensino fundamental sem trazer consigo grandes problemas nessa nova etapa escolar. 
Quanto à assimilação da criança, Piaget (1969) enfatiza que esta é a incorporação dos dados da realidade nos gráficos disponíveis do sujeito, ou seja, é o processo pelo qual as ideias, pessoas, costumes são incorporados á atividades do sujeito. Assim, nesse raciocínio, a criança aprende a língua e assimila tudo, transformando tudo o que houve em conhecimento seu. Coadunando com as afirmações de Piaget, pode-se afirmar que nesse andamento de incorporação dos dados do sujeito, cada situação vivenciada colabora de forma significante para elaboração dos seus conhecimentos, ou seja, é percebida a criança considera importante cada fato à sua volta.
2.2 O DESENHO
 A maior possibilidade
de acesso ao papel e ao lápis aconteceu no final do século dezenove, liberando a criança desenvolver técnicas de desenho, as quais antes estavam restringidas ao uso de instrumentos como o carvão e a areia. Luquet (2006) foi um dos primeiros estudiosos a apontar fases entre os traçados expressos pela criança, o autor divide essas etapas em quatro etapas baseadas em idades, ele apresenta o percurso percorrido pelo desenho infantil como algo universal. Assim, quatro fases podem ser destacadas nesse momento. 
Na primeira, Luquet (2006) reconhece o estágio do realismo fortuito, na qual se inicia a partir dos primeiros anos de idade, período esse em que a prática dos rabiscos chega ao fim. Ele argumenta, ainda, que é nessa etapa que a criança promove ligações entre os traços realizados por ela e os objetos ao seu redor, denominando assim, suas criações. 
Na segunda fase, há um realismo fracassado, na qual se inicia entre os três e quatro anos, tendo em vista que nessa fase é caracterizado o momento pelo qual a criança percebe a relação entre objeto e forma, procurando reproduzir o objeto em seus desenhos, compostos por tentativas, que podem ser fracassadas ou não.
 Na terceira, há o realismo intelectual, observada dos quatro aos dez ou doze anos, na qual a criança já produz conhecimentos, não desenha apenas o que vê, mas o que sabe do que vê. Por fim, o realismo visual, tratado dos oito aos nove anos de idade, período em que consiste no desenho infantil perdendo suas características de rabiscos e ganhando a representação do ponto de vista pessoal de determinados objetos.
 Há de se perceber que cada fase vivenciada pela criança na expressão dos seus traçados tem grande valor para seu desenvolvimento, pois em cada faixa etária ela confirma atuações distintas com a realização do grafismo. Quanto aos significados, através do desenho realizado pelo grafismo, a criança começa a compreender os limites do papel e desenvolve seus potenciais iniciais em termos de pensamento, abstração e avaliação. Utilizando-se dos dados principais de sua peculiar visualidade, os elementos essenciais da linguagem gráfica revela a relação do desenvolvimento na criança apresentada por seus sentidos, suas percepções e pensamentos a partir de um contexto social, de acordo com a história construída e dinâmica. A partir dessa declaração, pode-se dizer que o desenho além de propiciar admiração, contribui de modo significativo para evidenciação das suas potencialidades, permitindo uma maior interação no meio que ela está colocada (LOWENFELD, 1977). 
No que diz respeito à definição de desenho, pode-se afirmar que essa ação ou atividade é a possibilidade que a criança encontra para lançar-se pra frente, projetar-se. Afirma-se, ainda, que a palavra desenho tem originalmente um compromisso com a palavra designo – plano, intenção, objetivo, propósito –, em que se percebe o desenho se aproximando da noção de projeto. Assim, entende-se que é nessa ação que a criança consegue expressar-se, isto é, sem perceber ela projeta seu pensamento no papel estabelecendo seus objetivos de forma clara para aquele que observa seu traçado (MOREIRA, 1999). 
Embora Derdyk (1994) compreenda o desenho como uma atividade ampla, com objetos organizados, por traços com o dedo na areia, ou, ainda, manchas, pontos, linhas. Nessa linha, podem ser objetos, artísticos lúdicos, científicos ou técnicos. Inicialmente é importante entender que cada criança tem uma forma típica de fazer seus desenhos e que cada situação vivida por ela torna-se uma atividade permeada de diversão, desde o fazer castelinhos na areia até os rabiscos em folhas de papel. 
Com base em Derdyk (1994), convém afirmar que o desenho é de fato uma atividade ampla e de alcance significativo. No que se refere à linguagem, o desenho é um instrumento de conhecimento, manifestado não só na forma gráfica, mas por gestos e sinais. É em razão dessa visualidade não pronunciada que o desenho torna-se um mecanismo auxiliador na cognição da criança e, desse modo, essa contribuição se configura não só na maneira de grafar, mas por uma linguagem corporal (MORENO, 2005). 
É por essa razão que a fantasia é constituída sempre com material retirado do mundo real, do pensamento do indivíduo que se encontra em relação direta com a riqueza e a variedade de toda conhecimento, na ligação proporcional entre experiência viva e possibilidade de imaginar (WALLON, 1971). No que concerne ao desenvolvimento infantil, a criança possui várias fases de desenvolvimento até chegar a vida adulta, relata Piaget, o autor argumenta que essas fases devem ser respeitadas, desde os pais, familiares e funcionários da escola no qual esta criança está inserida. Dessa perspectiva entende-se que cada fase do desenvolvimento infantil tem suas peculiaridades e que estas são importantes para a evolução e aprendizagem humana. 
Cabe dizer que, se essas fases forem devidamente respeitadas, fica compreensível cada particularidade infantil. Nota-se, assim, que a experimento das vivências do dia-a-dia contribui de modo significativo para desencadear a imaginação deste, permitindo assim, uma sucessão de criatividade.
Para compreensão da importância do desenho no processo de ensino aprendizagem da criança, iremos destacar alguns autores que conceituaram o que é desenho. Moreira (2002 p. 102) o desenho é: “O conjunto das atividades humanas que desembocam na criação e fabricação concreta, em diversos materiais, de um mundo figurativo, de um mundo de figuras”. Sans (2002, p.19) define que “o desenho é qualquer representação gráfica, colorida ou não de formas”. Ferreira (2011, p.305) destaca o desenho como “Representação de formas sobre uma superfície, por meio de linhas, pontos e manchas ou ainda é a arte e a técnica de representar, com lápis, pincel, etc. um tema real ou imaginário expressando a forma”. 
Assim, para Moreira (2002), Sans (2002) e Ferreira (2011), o desenho é uma ação que tem por finalidade a representação, uma ação dinâmica, não sendo um fazer imediato, muito pelo contrário o desenho é um processo que envolve todas as potencialidades do desenhista tais como as cognitivas, as físicas e as emocionais, de acordo com Moreira (2002). 
 Enquanto desenha, a criança apropria-se de novos conhecimentos e saberes sociais, históricos ou culturais. Já que para a criança desenhar é como brincar. Desenvolvem-se, portanto potencialidades cognitivas, e também emocionais, pois revelam através do desenho seus conceitos e valores na transformação do invisível em visível. 
O desenho coopera com a proposta pedagógica da educação, proporcionando saberes artístico e cultural. É uma das mais variadas formas de aquisição do fazer artístico, promovendo o desenvolvimento global da criança. O desenho permite à criança a oportunidade de se comunicar com o outro e expressar sua concepção de mundo, portanto deve ser apreciado como uma narrativa. 
 Segundo Porcher (1982. p.106) “O desenho é um ato de inteligência, desenhar é um ato inteligente”. Isto quer dizer notadamente que para a criança ele representa uma das maneiras fundamentais de apropriar-se do mundo e, em particular, do espaço.
2.3 A PSICOPEDAGOGIA E O DESENHO 
A psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, tendo, assim, um caráter preventivo e terapêutico. Preventivamente deve agir não só no âmbito escolar, mas alcançar a família e a comunidade, explicando sobre as diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam compreender e entender suas propriedades evitando assim cobranças de atitudes ou pensamentos que não são próprios da idade. Ela também deve, terapeuticamente, identificar analisar, planejar e intervir pelo meio das etapas de diagnóstico e tratamento. 
O diagnóstico sempre poderá admitir ou não as suspeitas do psicopedagogo, o profissional poderá identificar outros problemas e aí ele poderá sugerir um tratamento com psicólogos, com fonoaudiólogos, com neurologistas, ou outro profissional a depender do caso investigado e verificado. Entende-se que o corpo
humano se expressa de diversas atitudes, sendo que o movimento corporal some no ar e o movimento gestual do traço, das linhas e pontos fica guardado no papel. Quando a criança pega no lápis e descobre seus registros, começa a rabiscar obsessivamente até consumir toda a ponta do lápis ou quando pega a caneta esferográfica, o processo é o mesmo. 
Ao final do seu primeiro ano de vida, a criança já é capaz de manter ritmos regulares e produzir seus primeiros traços e gráficos, fase conhecida como a dos rabiscos ou garatujas. Derdyk (1989) destaca que a permanência da linha no papel se investe de magia e esta estimula sensorialmente a vontade de prolongar este prazer, a autora diz que isto significa uma intensa atividade interna, que nós adultos não conseguimos mensurar.
 Essas primeiras garatujas básicas classificam-se como unidades gráficas e estarão contidas em qualquer desenho, seja ele figurativo ou não, no período em que desenha, a criança imprime marcas no papel de uma forma natural e em diversas direções, isso ocorre devido à mesma não ter o comando de proporção sobre o papel. Existem também traçados que não são provocados por alguma intenção de imaginar algo, ou mesmo que depois de traçados são destituídos de qualquer significação. No geral, durante essa fase a criança começa a traçar sem qualquer intenção, só mais tarde é que verificará que os traços produzidos outrora se assemelham a algo. 
Luquet (1999) diz que a intenção realista encontra ainda outra limitação, este já não é de gráfica, mas psíquica, ou seja, o caráter ao mesmo tempo limitado e descontinuo da atenção infantil. 
Por isso, observa-se que a criança não desenha os pormenores, na realidade ela apenas tem a intenção, enquanto reflete, no entanto não realiza seus desenhos, percebe-se essa intenção no momento em que se pede uma explicação verbal sobre o desenho, percebendo-se essa intenção no momento em que se pede uma explicação verbal sobre o desenho.
2.4 O PAPEL DO PROFESSOR COMO MEDIADOR NO ENSINO DO DESENHO 
Expomos aqui o papel do professor mediador, que não se dispõe como recipiente do saber, mas inventa uma relação de troca, afetividade e certeza, sendo assim o professor não passa conhecimento, mas como uma ponte, media o saber já estabelecido e o que será adquirido.
Para Piaget a aprendizagem ocorre através dos processos de assimilação e acomodação que compõem a adaptação e restabelecimento do equilíbrio, ocorre a partir do amadurecimento do sujeito que o certifica para se desenvolver e contrair novos saberes em um processo que citaremos no enfoque psicopedagógica. 
Analisando que o procedimento ensino aprendizagem desenvolvido nas escolas são seriados e cronológicos. Os lamentos que chegam ao psicopedagogo, sobre os problemas de aprendizagem, são vindas da busca por recursos, para as crianças que não adquiriram os conhecimentos causados para a idade prevista. 
Para Vygotsky, porém, a aprendizagem compõe-se de conteúdos organizados e mediados numa relação social que tem como alvo o desenvolvimento das capacidades humanas e acontece em um processo social, histórico e cultural, diretamente relacionada ao meio. Com apoio na perspectiva da teoria sócio histórico cultural, conhecemos a importância de outros enfoques, porém, escolhemos por essa, pois achamos que o desenho tem um enfoque diretamente ligado a interação histórica, social e cultural. A ampliação do desenho encaixa-se corretamente nessa abordagem. Como afirma Iavelberg (2008) sobre a teoria de Vygotsky (2000), ela diz que: As ideias de Vygotsky contribuem para a compreensão das relações entre desenvolvimento e aprendizagem nos contatos interativos entre pares de níveis diferentes e objetos socioculturais. 
Hoje é provável perceber que o desenho faz parte das aprendizagens tanto sociais quanto culturais, mediadas por informantes ou fontes de informação (IAVELBERG, 2008, p.25). O ato de desenhar constrói-se de uma relação do desenhista e o seu mundo real ou imaginário, sendo os sistemas simbólicos os intermediários entre o sujeito e o mundo e a relação entre o homem e o mundo, não se dá de forma direta, mas, na opinião de Moreira (2002), mediada por um sujeito mais experiente. 
Quando desenha a criança apropria-se de emblemas historicamente organizados e, para mediar esse desenvolvimento, o professor mediador precisa levar em conta que a aprendizagem dá-se de forma dinâmica, porém por ser um procedimento é lento com mudanças constantes.
Nessa análise é importante que o professor faça uma consideração cansativa dos elementos mais e menos atuais nos desenhos de seus educandos, compare-os com diferentes desenhos da mesma criança em produções antecedentes para averiguar se houve ou não uma evolução de linguagem e conheça símbolos e sinais recorrentes. Todos os detalhes implicam: a utilização das cores escolhidas pelas crianças, o posicionamento desses desenhos dentro do limite da folha, sua divisão nos quatro níveis, quais as personagens mais frequentes em seus desenhos e a valor dado a cada um deles. Uma criança acanhada e retraída habitua utilizar menos lugar para desenhar em uma folha, uma criança mais "agitada" tende a não analisar os abordes do papel e a não acabar o que inicia, forçando demais o lápis ou utilizando mais as cores ardentes do espectro. Tudo pode podem ser utilizado e ralado dentro de sala de aula. Pedir aos educandos que desenhem escolhendo somente uma cor ou o lado direito ou esquerdo da folha é um bom princípio de julgamento de um desenho.
É um trabalho severo e difícil, pois nem sempre somos abertos a conhecer ou respeitar esse universo, falamos no desenho como uma atividade “livre” e que não tem a mesma importância da escrita. Entretanto, a escrita pictórica é a primeira forma de entendimento do ser humano com o mundo. Foi assim com nossos ancestrais e suas pinturas e desenhos rupestres, foi assim com antigas civilizações que fizeram dos desenhos uma forma de entendimento que, com a evolução, pegou sons e fonemas, desandar o que hoje conhecemos como a escrita e a oralidade desses alfabetos.
Ainda hoje nosso primeiro contato com o mundo da escrita se dá através dos traços ingênuos e despretensiosos que alcançamos desajeitadamente em folhas de papel, quando um lápis é colocado em nossa mão, e percebemos que rola-lo por essa superfície provoca algo: uma assimilação de nossas ideais, uma maneira de expressa-las do nosso modo e a inclusão dela por parte de “outros” que estão ao nosso redor. É nesse período que o desenho deixa de ser um mero prazer para tornar-se um poderoso meio de convívio e interação entre crianças e adultos, educandos e educadores, pais e filhos.
Na etapa exaustiva de análise, que pode persistir pouco ou muito tempo dependendo do público alvo, o professor terá em mãos materiais satisfatórias para realizar as primeiras explicações dos desenhos de seus educandos. Primeiras porque durante a infância a criança cresce, seus modelos mudam, seu convívio se altera, sua consciência aumenta, a visão de mundo se aumenta e tudo isso se pensará naquilo que ela importar. O que a início pode ser uma liberação natural de ideias irá se revelar como algo prazeroso ampliando os potenciais artísticos e de aprendizagem nas artes visuais. Para esclarecer melhor esse é o momento do trabalho em que os professores são instigados a lançarem desenhos. 
Após essa produção os desenhos são trocados entre os grupos e juntos fazem a síntese dos dados presentes e discutem quais as etapas pelas quais os participantes estão passando em relação ao seu trabalho. Vale recomendar que o desenho adulto fosse bem diferente do da criança e que nesse fato essa parte do exercício é ornamental para que o participante envolva como se dá o processo e aumentar com seus próprios conhecimentos.
O professor estimula na criança o observar, o pensar, o dialogar e o agir sobre seu próprio desenho, oferecendo ao desenhista subsídios necessários para novas possibilidades construtivas, afirma Iavelberg (1995). 
O professor mediador precisa oferecer chance de leitura e releitura
de obras famosas, antes é recomendável apresentar a biografia do artista, oferecendo dados pessoais, profissionais e detalhes da produção, assim a criança, observa a obra de posse de detalhes da produção, que a aproxima da obra e do autor.(IAVELBERG 1995).
 O professor se coloca como um mediador/instrutor de conhecimentos culturais, e a intervenção que realiza fica evidente e pode ser avaliada pela qualidade do material que seleciona, organiza e traz para a classe. Faz parte do processo de trabalho mostrar uma reprodução do original e contar para as crianças a que artista pertence à obra, de onde o detalhe que serve de interferência saiu, bem como qual a linguagem em que foi desenvolvido (...). Essa apreciação prévia permite que as crianças tenham mais condições para dar continuidade ao trabalho (IAVELBERG, 1995, p.36). 
Dessa forma a produção não será mecânica e alienada, Iavelberg esclarece ainda que: “A criança acomoda bastante seus modelos a modelos presentes no meio, inventando a partir de padrões e modelos assentes no ambiente cultural a que tem acesso” (1995, p.25). 
A atividade será significativa aumentando a sensibilidade e criatividade do desenhista. A criança estuda também com os iguais, notando as produções de seus amigos, verbalizando descobertas e dificuldades, através de uma releitura do desenho, utilizando exposição em painel ou mural de produções que deixem apreciação de sua produção e de outras crianças motivando a observação atenta, a valorização do trabalho realizado e o respeito à produção de outros. Iavelberg afirma que: 
Fazer desenho, ler o próprio trabalho e o dos colegas podem garantir ao aluno uma aprendizagem eficaz. Os desenhos que os alunos realizam na escola a partir da escolha de temas, técnicas e materiais através de suas ideias e motivação pessoal, podem ser considerados o motor de seu interesse e satisfação com a área de conhecimento, colaborando com o desenvolvimento artístico e estético do aluno (IAVELBERG, 2008, p.78).
 Para a criança desenhar é também brincar com movimentos, formas e imaginação. Almeida apoiada pela abordagem de Wallon que apresenta uma proposta de desenvolvimento mental, mas também afetivo, desafia o professor a desenvolver o respeito à criança na prática de aceitação, que consiste em conhecer em que etapa do desenvolvimento ele encontra-se e como o meio em que vive coopera com esse desenvolvimento.
 É papel desse mediador, não impor limites, mas oferecer caminhos, perceber que sua intervenção deve ser evolutiva, promovendo a autonomia até o ponto em que a ação do aluno se dará sozinha, essas atitudes valorizam e motivam a criança a expor em movimentos gráficos seu interior, é uma prática muito desafiadora para o professor que também é um ser integral, com sentimentos e emoções que se envolvem na dinâmica prática pedagógica, assim nos diz Moreira (2002).
3. METODOLOGIA 
Verifica-se que atualmente o caráter plurissignificativo do desenho, na medida em que permite a abertura de uma interpretação a partir da compreensão do discurso artístico do ser humano.
A arte da criança, manifestada pelo desenho, é um texto, como qualquer outro, mas que pode dizer alguma coisa com o contexto do que o psicopedagogo precisa, com base em alguns termos ou discursos gráficos. Por causa disso, está pesquisa possui um caráter bibliográfico, com o intuito de possibilitar o diálogo entre os vários pesquisadores da área psicopedagógica, pedagógica, psicológica e dos pais, com a intenção de promover reflexões sobre o desenho infantil como ferramenta de comunicação, da ideia de que pode ser compreendido pela linguagem artística. 
Assim, a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em dados e resultados de doutrinadores, mas interpretando-os para a realidade atual e no contexto do trabalho do psicopedagogo. Nesse ponto de vista, formulou-se a problemática pela relevância prática da interpretação do status da criança, sua linguagem própria e a possibilidade de usar das técnicas de atuação do psicopedagogo para traduzir os fenômenos artísticos em verbais. Em vista disso, o objetivo geral deste estudo foi o de contextualizar o desenho infantil, a perspectiva psicopedagógica, e a conexão dessas duas possibilidades, que, juntas, podem realizar no infante e compreendê-los. Não se poderia deixar de distinguir os estudos propostos sobre o desenho da criança e sua interpretação.
 Por isso, para embasar este estudo, foram citadas as doutrinas de Vygotsky, Piaget, Azenha e Moreno, os quais fazem parte da década de 70, 80, 90 e 2000, respectivamente. Para concretizar o objetivo indicado, o trabalho dividiu-se em 3 partes, quais sejam: manifestação da linguagem; o desenho; a psicopedagogia e o desenho. No primeiro se procurou explorar as formas de manifestação da linguagem do ser humano para possibilitar compreender o desenho como ferramenta de comunicação do infante ao adulto para, por fim, o adulto profissional (psicopedagogo) utilizá-lo para avaliação.
4. CONSIDERAÇÃES FINAIS
O atual trabalho teve como objetivo apresentar o desenho como forma de comunicação na qual a criança expressa suas emoções com lucidez. Ele se faz compreensível na primeira infância e é um instrumento de importância na formação da linguagem. 
Após analisar as principais obras – Vygotsky, Piaget, Azenha e Moreno – e demais teórico, chega-se a alguns pensamentos conclusivos de que o desenho pode ser usado como instrumento de comunicação da criança. Para isso, basta o considerar o desenho por duas perspectivas: da criança (um ato prazeroso) e do psicopedagogo (pela avaliação). 
Ao avaliar a narrativa gráfica proposta pelo profissional para a criança, com base nas técnicas interpretativas, pode-se compreender o que não precisou ser falado, mas manifestado. O desenho é um texto não falado e a imagem uma manifestação de linguagem com intensa interação emocional e contextual. Exemplo disso é a teoria de Moreno, na qual examina que o desenho é linguagem, podendo ser utilizado como comunicação da criança-adulto e assim colaborar de forma significante para o seu desenvolvimento em razão da opinião adulto-criança.
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