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TÍTULO: IMAGEM DO TÓRAX NORMAL I NOME: LUCIANO FEITOSA DATA: 09/02/2021 • ELEMENTOS MOLES: - Músculos - Nervo - Artéria - Veia • ELEMENTOS ÓSSEOS: - Costelas - Esterno - Coluna • RADIOGRAFIA DO TÓRAX: - Tubo de raio-x convencional, com uma diferença: ➢ Não existem mais os chassis, mas sim sensores - Saia de chumbo: protege as gônadas • INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS: - São denominadas de acordo com a maneira como o feixe de raio-x atravessa o corpo do paciente - - Polegar: C7 (7ª vértebra cervical) - Dedo mínimo: T7 (7ª vértebra torácica) - Encosta no receptor de imagem o que não quer distorcer - Perfil esquerdo (para não distorcer o coração) e PA (posteroanterior) - Nesse segundo exemplo, o coração pode ser diagnosticado ERRONEAMENTE como cardiomegalia • INCIDÊNCIA PA: - Pulmões e coração ➢ Costelas são melhores observadas em outra incidência - Reduz a magnificação (distorção) do coração • INCIDÊNCIA AP: - As clavículas ficam levantadas ➢ Se dirigem aos ápices pulmonares - As escápulas ficam em cima dos corpos pulmonares ➢ Dificulta a visualização pulmonar - Aumenta a magnificação (distorção) do coração ➢ Cardiomegalia • INCIDÊNCIAS OBLÍQUAS: - Mais usadas por cardiologistas ➢ Muita especificidade - Depende de qual região (Anterior X Posterior e Esquerda X Direita) do corpo está mais próxima do receptor de imagens • COSTELAS: - Articulam-se ao esterno e à coluna - Extremidade anterior cartilaginosa não é visível na radiografia - Técnica especial para estruturas ósseas - AP: ➢ Costelas posteriores ➢ Costelas flutuantes podem ser prejudicadas - PA e Oblíquas: ➢ Porções laterais e anteriores das costelas ➢ Visualização é prejudicada em caso de grandes mamas • CARTILAGENS: - Cartilagem calcificada aparecendo na radiografia ➢ Em decorrência da idade ou de doenças metabólicas - Em crianças: costelas mais horizontalizadas ➢ Não confundir com fratura ➢ NSO (núcleos secundários de ossificação) ➢ Ossificam na puberdade • MAUS TRATOS INFANTIS: - Muito difícil fraturar as faces laterais das colunas ➢ Indício forte de violência infantil ➢ Se agravou com a pandemia ➢ Não se quebra em massagem cardíaca médica • MASTECTOMIA: - Retirada da mama esquerda ➢ Possivelmente câncer de mama - Desalinhamento das clavículas ➢ Articulação esternoclavicular é a referência • COMO IDENTIFICAR A PRIMEIRA COSTELA TORÁCICA: - Através do processo transverso, pois o da sétima vértebra cervical (C7) dirige-se horizontalmente ou para baixo - E o processo transverso da T1 dirige-se para cima • SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO: - Sintomas: ➢ Costela cervical ou supranumerária (0,5% da população mundial) ➢ Músculos escalenos ➢ Articulação costoclavicular - Podem ser assintomáticos - Pode comprimir a artéria subclávia ou plexo braquial - Quando a pessoa levanta as mãos, uma delas fica pálida - Na TC acima, dá pra ver a costela supranumerária articulando-se com a T1 • ANGIOGRAFIA POR RM: - Na angiografia por RM vemos uma redução no calibre (estenose) da veia subclávia quando eleva o braço esquerdo - Resumindo, se tiver um paciente com suspeita da síndrome do desfiladeiro, temos que ver se há sintomas (se sim) aí faz os exames (RX, ultrassonografia... etc) • ANGIOGRAFIA POR TC: - Em repouso: ok - Braços levantados: não vê os vasos do lado esquerdo (compressão da veia subclávia) • TC DAS COSTELAS: - Paciente deitado e braços para cima - Sempre faz cortes no plano axial ➢ É impossível cortar uma costela inteira, pois elas correm obliquamente - Radiografia digital (localizador) - 10% dos traumas fechados de tórax apresentam fratura ➢ Juntamente com lesão vascular ou visceral • FRATURAS: - Fraturas isoladas em jovens tem bom prognóstico, logo, não justifica fazer uma TC - Idosos tem maior incidência de complicações pulmonares (hipoventilação) - As fraturas isoladas de maior risco são em T1 - Em geral, resolvem em torno de 6 semanas • ESTERNO: - Não é visto nas radiografias frontais ➢ Pouca espessura ➢ Baixa densidade ➢ Superposição de estruturas - Em Oblíqua Anterior Direita tem como ver - A melhor maneira é utilizar a TC - Reformações 2D e 3D • DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DO ESTERNO: - Duas barras de tecido mesenquimal - De cima pra baixo (no sentido caudal) - Após fusão, se divide em 6 segmentos (1 no manúbrio, 4 no corpo e 1 no processo xifoide) - Fusão dos segmentos esternais • ANOMALIAS DE FUSÃO: - Variantes anatômicas (sem prejuízo de função) - Forame esternal - Acupunturistas morrem de medo (caso antigo) - Cuidado nas punções de esterno, pois se afetado, esse forame está na frente do coração, podendo ocasionar um derrame pericárdico, por exemplo • RECESSOS COSTOFRÊNICOS: - É nas radiografias laterais - Observado nos ângulos costofrênicos anterior e posterior ➢ Formados pelas cúpulas frênicas e pela parede torácica • COLUNA TORÁCICA: - Existem 12 vértebras (segmento que é mais longo) - As vértebras articulam-se entre si e com as costelas - De articulação é importante lembrar que a articulação da costela com a vértebra se dá através do corpo da vértebra e do processo transverso - Além de lembrar dos componentes das vértebras, importante para a identificação radiográfica - Os pedículos são “olhinhos” nas extremidades das vértebras - 1) Processo transverso - 2) Pedículo - 3) Espaço intercostal - 4) Processo espinhoso - 5) Disco intervertebral - 6) Porção posterior - 1) Processo transverso - 2) Processo espinhoso - 3) Pedículo - 4) Disco intervertebral - 5) Costela - 1) Costela - 2) Forame neural • TC AXIAL: - 3) Corpo da vértebra - 1) Pedículo: comunica o corpo com o arco posterior - 5) Processo espinhoso - 2) Processo transverso - Asterisco: canal medular (onde tem o saco dural e medula espinhal) - Normalmente, o conteúdo do canal medular tem densidade semelhante aos tecidos musculares • COMO IDENTIFICAR A MEDULA DENTRO DO CANAL MEDULAR: - Injeta contraste dentro do saco dural (forma invasiva) - Forma não invasiva: RM, o líquido cefalorraquidiano fica branco (hiper intensa) e a medula preta (hipo intensa) - Por isso, a RM é o exame mais indicado para medula, o outro nem é mais utilizado