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Mecanismo e assistência ao parto

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Medicina Ana Cat!ina Du"a Rebelo
 Mecanismo de p!to 
 Estática fetal 
• Atitude fetal: relação entre as diversas 
partes fetais. O feto se aloja no útero em 
atitude de flexão generalizada. 
• Situação fetal: relação entre o maior eixo 
da cavidade uterina e o maior eixo fetal. 
- Quando ambos coincidem: situação 
longitudinal (maioria das vezes). 
- Quando perpendiculares: transversa. 
- Quando cruzados: oblíqua. 
• Apresentação fetal: região fetal que ocupa 
o estreito superior da bacia materna. 
- Quando situação transversa: apresentação 
córmica. 
- Quando em s i tuação longi tudina l : 
apresentação cefálica. 
- Quando situação obliqua: pélvica. 
• Polo cefálico 
- Fletida. 
- Defletida: bragmática, fronte e face. 
• Posição: relação do dorso fetal com o dorso 
materno. 
- Pode ser direita, esquerda, anterior, 
posterior ou transversa. 
• Variedade de posição 
- Relação entre os pontos de referência 
fetais e maternos. 
- Feita pelo toque vaginal. 
 Mecanismo de p!to 
Se refere às fases do parto e aos movimentos 
fetais durante a passagem pelo canal de 
parto. 
- É dividida em 3 tempos: insinuação, 
descida e desprendimento. 
1. Insinuação: inicia a passagem do maior 
diâmetro do polo cefálico pelo estreito 
superior da bacia materna. 
- Nas primigestas a insinuação fetal 
geramente da cerca de 15 dias antes do 
parto, já nas multíparas pode ocorrer em 
qualquer momento. 
- Há redução dos diâmetros fetais. 
- Assinclitismo: um dos ossos parietais 
atravessará o estreito superior antes do 
outro. 
 
Página de 1 5
Medicina Ana Cat!ina Du"a Rebelo
2. Descida: é a passagem do polo fetal do 
estreito superior até o inferior, o que ocorre 
com movimentos rotacionais. 
- É dividido em tempos acessórios: 
• Rotação interna da cabeça, para que o polo 
cefálico se alinhe com o púbis. 
• Insinuação das espáduas (escápulas) no 
estreito superior da bacia, que ocorre junto 
à progressão no canal de parto. Os ombros 
se aconchegam, moldando-se conforme o 
diâmetro da bacia. 
3. Desprendimento: saída do polo cefálico do 
canal de parto. 
- Se divide em tempos acessórios: 
• Rotação externa da cabeça (restituição), 
para voltar à sua posição original na bacia 
após o desprendimento total da cabeça 
fetal. 
• Ao chegar no assoalho pélvico, há rotação 
das espáduas, para que o diâmetro 
biacromial fique na direção anteroposterior 
da saída do canal. Assim o ombro anterior 
fica sobre o púbis e o posterior em contato 
com o cóccix materno. 
• Desprendimento das espáduas, onde a 
espádua anterior aparece no orifício vulvar, 
e em seguida l iberando a espádua 
posterior, assim há liberação de todo tronco 
fetal. 
 
Assinclitismo posterior Quando a linha sagital se 
aproxima do púbis
Assinclitismo anterior Quando a linha sagital se 
aproxima do sacro
Sinclitismo Quando a linha sagital 
fica equidistante do 
púbis e do sacro
Página de 2 5
Medicina Ana Cat!ina Du"a Rebelo
 Trabalho de p!to 
- Período premonitório 
- Dilatação 
- Expulsão 
- Secundamento 
• Período premonitório: descida do fundo 
uterino (2 a 4 cm) para maior amplitude de 
ventilação pulmonar. Dores lombares, maior 
saída de muco via vaginal (pode haver um 
pouco de sangue) e percepções maternas 
das metrossístoles intermitentes (dolorosas 
e vão diminuindo de tempo e intervalo, 
aumentando sua intensidade) ⇢ Dores 
preparantes. 
- Fase l a ten te : há amo l ec imento e 
apagamento do colo, verificados pelo 
toque vaginal. 
 Diagnóstico do trabalho de parto 
- Conjunto de alterações: contrações 
dolorosas e rítmicas (mínimo de 2 em 10 
minutos com duração de 50 a 60s cada) + 
apagamento e dilatação do colo (2cm nas 
primíparas e 3cm nas multíparas) + 
formação da bolsa-das-águas + perda do 
tampão mucoso. 
- Tampão mucoso em amarelo: 
 Fases clínicas da 
 a$i%ência ao p!to 
 Fase de dilatação 
- Se inicia com alterações cervicais 
(dilatação e apagamento), termina com a 
completa dilatação cervical (10 cm). 
- Dura cerca de 12 horas nas primíparas e 7 
nas multíparas. 
- Nas primíparas o apagamento e dilatação 
do colo acontece em tempos diferentes 
enquanto nas multíparas ocorre ao mesmo 
tempo. 
- Aparecimento do âmnio e cório no colo 
dilatado ⇢ bolsa-das-águas. 
Página de 3 5
Medicina Ana Cat!ina Du"a Rebelo
• Ao chegar no hospital/ maternidade: 
- Coletar história da paciente. 
- Exame físico do abdome e toque vaginal. 
- Exames laboratoriais como: tipagem 
sanguínea ABO, fator Rh, VDRL, teste rápido 
para HIV. 
• No toque vaginal: 
- A cada 2-4h 
- Veri f icar apa gamento, dilatação e 
consistência do colo do útero. 
- Bolsas-das-águas 
- A p r e s e n t a ç ã o f e t a l e a l t u r a d a 
apresentação. 
• Outros cuidados: 
- Acompanhamento da vitalidade fetal: 
ausculta dos batimentos fetais a cada 30 
minutos com Pinard, Sonar Doppler, feitos 
durante e imediatamente após as 
contrações. 
- Medição dos sinais vitais. 
- Alimentação adequada da gestante, como 
líquidos e alimentos de baixa caloria. 
- Estímulo à deambulação. 
- Alívio das dores caso necessário (analgesia 
via bloqueio peridural feita com 4-5cm de 
dilatação, mas pode causar efeitos 
colaterais), banhos quentes, massagens e 
apoio psicológico. 
 Fase de expulsão 
- Se inicia com a dilatação completa do colo 
e termina com a saída do feto. 
- Duração variável de 20 a 50 minutos. 
- Maior intensidade e frequência das 
contrações uterinas (5 contrações a cada 
10 min). 
- “Vontade de empurrar”, a paciente deve 
fazer força apenas nos momentos das 
contrações e descansar nos intervalos. 
- Antissepsia perineal e colocação de 
campos estéreis. 
- Analgesia locorregional: bloqueio troncular 
do nervo pudendo interno. 
- Episotomia: caso necessário, para evitar ou 
diminuir trauma dos tecidos do canal de 
p a r t o e a j u d a r n a d e s c i d a e 
desprendimento do feto. 
• Uso do fórceps 
- Apreensão, tracão e rotação do polo fetal. 
- Apenas utilizado em algumas situações e 
c o m o s s e g u i n t e s c r i t é r i o s d e 
aplicabilidade: 
• Desprendimento: apoiar as mãos na 
apresentação e tracioná-la levemente para 
baixo para liberar o ombro anterior, em 
seguida tracionar para cima e liberar o 
ombro posterior e assim o restante do tronco 
será liberado. 
• Após desprendimento, verificar se o cordão 
umbilical está ao redor do pescoço do feto. 
• No momento do desprendimento das 
escápulas ⇢ administração de ocitocina IM 
para reduzir perdas sanguíneas e aceletar 
a saída da placenta. 
• Indicações de clampagem imediata do 
cordão: mãe Rh negativa, mãe HIV +, 
sofrimento fetal agudo. 
• Episotomia: alargamento cirúrgico do 
orifício vaginal por incisão do períneo, 
quando indicada é realizada com polo 
cefálico no plano +2 de De Lee. 
 Secundamento/ dequitação 
- Descolamento, descida e expulsão da 
placenta, com duração máxima de 30 
minutos. 
Pode ocorrer por 2 mecanismos: 
• Baudelocque-Schultze: mais frequente 
(75%), ocorre quando a placenta, inserida 
na parte superior se inverte e desprende 
em forma de guarda-chuva. 
- H á f o r m a ç ã o d e h e m a t o m a 
retroplacentário, ou seja, a saída de sangue 
é após a liberação da placenta. 
Ausência de 
desproporção
Bolsa rota
Conhecer variedade Dilatação total
Estar insinuado Feto vivo
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Medicina Ana Cat!ina Du"a Rebelo
• Baudelocque-Duncan: em 25% dos casos, 
quando a placenta está localizada na 
p a r e d e l a t e r a l d o ú t e r o e s e u 
desprendimento começa pela borda 
inferior. O sangue sai antes da saída total 
da placenta. 
- A expulsão da placenta ocorre pelas 
co n tra ç õ e s u ter i n a s e pe l a a ç ã o 
gravitacional. 
- Realizar tração do cordão umbilical para 
estimular a saída total da placenta. 
- Verificar sea placenta saiu em sua 
integridade. 
- Após a total dequitação, revisar o canal de 
parto para verificar se há lacerações ou 
hemorragias significantes. 
 Período de Greenberg 
- Primeira hora após a dequitação da 
placenta. 
- Há grande risco de sangramento nessa 
primeira hora. 
- Manter a paciente em observação. 
- O útero se contrai de forma intermitente 
para que ha ja laqueadura dos vasos 
uterinos. 
- Atentar à consistência e altura do fundo 
uterino. 
 P!tograma 
- Representação gráfica do trabalho de 
parto para acompanhamento da sua 
evolução, documentação e alterações. 
- Eixo X: tempo em horas. 
- Eixo Y: dilatação cervical em centímetros. 
- Há 2 linhas paralelas: linha de alerta e 
linha de ação. 
- Observação clínica deve ocorrer quando a 
dilatação atinge a linha de alerta. 
- Intervenção deve ocorrer quando a 
dilatação atingir a linha de ação. 
- Começa a ser feito quando a gestante 
estiverem fase ativa do trabalho de parto. 
- To m a r n ota : d i l a ta ç ã o , a l t u ra d a 
apresentação, variedade de posição, 
condições da bolsa-das-águas e do líquido 
amniótico. 
Página de 5 5

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