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Fatores que afetam a ação dos fármacos

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Fatores que afetam a ação dos fármacos
Inúmeros fatores, divididos em intrínsecos e extrínsecos:
Intrínsecos: 
Dependem do biológico do usuário.
Variabilidade individual: Genética, idade, raça, sexo, peso, medicações paralelas, problemas metabólicos, tolerâncias medicamentosas, estado nutricional.
· Em desnutrição, o remédio é absorvido + rápido, no entanto, por possíveis alterações proteicas muitas vezes relacionada ao sistema sanguíneo, a sua distribuição é alterada e, por conseguinte, seu efeito.
· Pessoas com dieta de baixo teor proteico e alto de carboidrato tendem a ter uma velocidade maior no metabolismo dos fármacos, sendo o contrario possível também.
· Pessoas asiáticas são + sensíveis ao álcool, pode interferir em relação à medicações com compostos assim.
· A tetraciclina sofre um processo de quelação junto ao ferro, assim, suas ingestas conjuntas alteram as propriedades desse medicamento. Atenção ao consumir junto de refeições.
Idiossincrasias
Efeito placebo: Placebos são substâncias prescritas como medicamentos, mas que não contêm substâncias químicas ativas
Extrínsecos: 
Dependem do fármaco e condições externas.
Propriedades físico-químicas.
Condições de uso, dose, uso, exposição ocupacional e química, forma farmacêutica...
· Tolerância: Desenvolvida gradualmente por uso contínuo, onde o efeito do medicamento vai sendo perdido. Taquifilaxia: Tolerância desenvolvida rapidamente, normalmente associada a uma resposta imune, Ex: β-antagonistas adrenérgicos em medicações para asma podem geral.
Interações medicamentosas.
Entre medicamentos:
Grande parte dessas interações indesejadas ocorre quando não há a comunicação de remédios previamente consumidos pelo paciente, ou quando se compra os medicamentos em farmácias diferentes, em que o farmacêutico não consegue prever e evitar possíveis interações indesejadas.
Duplicações: Dois medicamentos com o mesmo efeito são tomados, seus efeitos colaterais podem ser intensificados. Pode ocorrer duplicação quando as pessoas tomam dois medicamentos que têm o mesmo ingrediente ativo por engano (geralmente, ao menos um deles é de venda livre). Por exemplo, a difenidramina é ingrediente de muitos remédios para tratamento de alergia ou de resfriado; é também o ingrediente ativo de muitos indutores do sono
Antagonismo: Dois medicamentos com ações opostas podem interagir, reduzindo assim a eficácia de um deles ou de ambos. Por exemplo, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) usados para aliviar a dor, como ibuprofeno, podem fazer o organismo reter sal e líquidos. Diuréticos, como a hidroclorotiazida e a furosemida, ajudam o corpo a eliminar o excesso de sais e líquidos. Se uma pessoa toma ambos os tipos de medicamento, o AINE pode reduzir a eficácia do diurético.
Alteração: Um medicamento pode alterar a forma como o organismo absorve, distribui, metaboliza ou excreta outro medicamento: Medicamentos bloqueadores de ácido, como bloqueadores de histamina-2 (H2) e inibidores da bomba de prótons, aumentam o pH do estômago e diminuem a absorção de alguns medicamentos, como o cetoconazol, um medicamento para infecções fúngicas. Uma droga pode afetar a velocidade de excreção pelos rins de outra droga. Algumas drogas, por exemplo, alteram a acidez da urina, o que, por sua vez, afeta a excreção de outras drogas. Em grandes doses, a vitamina C pode ter esse efeito.
Entre medicamento e nutriente 
Comida: a presença de alimentos no trato digestivo pode reduzir a absorção de um medicamento.
Os nutrientes entram no processo metabólico normal da célula também na forma de substrato para reações bioenergéticas, produzindo energia para contrabalançar a entropia ou na forma de co-fator para as reações anabólicas e catabólicas. Os fármacos, por sua vez, geralmente participam de reações que resultam na modificação química, na atividade farmacológica e na sua excreção.
A administração de medicamentos com as refeições, segundo aqueles que a recomendam, se faz por
três razões fundamentais: possibilidade de aumento da sua absorção; redução do efeito irritante de alguns fármacos sobre a mucosa gastrintestinal; e uso como auxiliar no cumprimento da terapia, associando sua ingestão com uma atividade relativamente fixa, como as principais refeições Estes motivos são insuficientes para justificar este procedimento de forma generalizada, pois a ingestão de alimentos poderá afetar a biodisponibilidade do fármaco através de
Substâncias sensíveis à baixos pH podem ser inativadas quando consumidas com alimentos, ex: penicilina e eritromicina.
interações físico-químicas ou químicas
Suplementos alimentares: Suplementos são regulamentados como alimentos, não como medicamentos, de modo que não são testados de forma abrangente. No entanto, eles podem interagir com medicamentos vendidos sob prescrição médica ou de venda livre.
Álcool: 
Entre o medicamento e doenças: As vezes, medicamentos que tratam uma doença são prejudiciais para outra. Por exemplo, alguns betabloqueadores usados para controlar doenças cardíacas ou hipertensão arterial podem piorar a asma e dificultar a detecção de hipoglicemia por pessoas com diabetes. 
Condições e tempo de armazenamento.
Má absorção de alimentos devido à uso de medicamentos:
Danos ao TGI.
Em tratamentos de doenças crônicas, a medicação contínua pode levar à perda de nutrientes.
Tipos de má absorção:
Má absorção primária induzida por medicamentos:
Consequência direta da ação dos agentes do fármaco sobre a mucosa do TGI ou de processos intraluminais.
Má absorção secundária induzida por medicamentos:
Pobre estado fisiológico ou interferência do fármaco sobre o metabolismo do nutriente.
E: uso prolongado de laxativos

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