Buscar

TRABALHO CONCLUSÃO CURSO RISCOS DE ACIDENTES BIOLÓGICOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO DE ENSINO IMPACTO - CEI 
CURSOS TÉCNICOS E PROFISSIONALIZANTES 
PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO – 
PRONATEC 
 
 
 
 
 
 
 
HERBIO BARBOSA DE GOES 
MÁRCIO RODRIGUES MONTEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RISCOS DE ACIDENTES BIOLÓGICOS: ESTUDO DE CASO NO LABORATÓRIO 
SAMARITANO, EM JACUNDÁ-PA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JACUNDÁ-PA 
2016 
 
 
 
 
HERBIO BARBOSA DE GOES 
MÁRCIO RODRIGUES MONTEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
RISCOS DE ACIDENTES BIOLOGICO: ESTUDO DE CASO NO LABORATÓRIO 
SAMARITANO, EM JACUNDÁ-PA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
banca examinadora do curso Técnico em Segurança 
do Trabalho do Centro de Ensino Impacto – CEI, 
como requisito para a obtenção do título de técnico 
em Segurança do Trabalho. 
 
Orientador: Esp. Vinicius Dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JACUNDÁ-PA 
2016 
 
 
HERBIO BARBOSA DE GOES 
MÁRCIO RODRIGUES MONTEIRO 
 
 
 
RISCOS DE ACIDENTES BIOLOGICO: ESTUDO DE CASO NO LABORATÓRIO 
SAMARITANO, EM JACUNDÁ-PA. 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
banca examinadora do curso Técnico em Segurança 
do Trabalho do Centro de Ensino Impacto – CEI, 
como requisito para a obtenção do título de técnico 
em Segurança do Trabalho. 
 
Orientador: Esp. Vinicius Dias 
 
 
 
 
 
 
 
Aprovado em _______ de _________________ de __________. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
______________________________________________ 
Avaliador 02 – Esp. Israel Soares 
 
______________________________________________ 
Avaliador 03 (NOME DO PROFESSOR) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JACUNDÁ-PA 
2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos à Deus por ter nos possibilitado estar 
firme durante toda essa trajetória, ao ensinamento 
de todos os professores, ao apoio de nossos 
familiares, amigos. Queremos compartilhar essa 
vitória com todos vocês. 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente à Deus, por ter nos dado saúde, força para superar as 
dificuldades. Ao professor ESP. Israel Soares, pelo suporte, apoio e a paciência. 
 Aos nossos familiares que nos deram apoio do início ao fim dessa longa 
jornada. Aos professores quecompartilharam seus conhecimentos tanto em sala de 
aula com fora, aos colegas de curso por terem sido companheiros e amigos no 
momento em que foi preciso. 
Agradecemos em especial, nosso orientador VINÍCIUS DIAS, pelo 
suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos, do 
mesmo modo a coordenadora do curso técnico em segurança do trabalho INDRI 
SANTOS, Assim como todos que fazem parte da instituição Centro de Ensino 
Impacto (CEI). 
Não esquecendo também da nossa amiga ALINE, que foi de grande 
importância para a elaboração deste trabalho acadêmico. 
E a todos que direto ou indiretamente fizeram parte da nossa formação, o 
meu muito obrigado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Não há problema de saúde que possa ser resolvido 
sem que se dê, antes de tudo, atenção à preparação 
do pessoal que terá à responsabilidade de enfrentá-
lo”. (Organização Mundial de Saúde) 
 
 
RESUMO 
 
A biossegurança vem sendo cada vez mais valorizada à medida que o profissional 
começa a entender sua responsabilidade nas atividades de manipulação de agentes 
biológicos. O estudo dos riscos de acidentes biológicos no laboratório Samaritano de 
Jacundá-Pa justifica-se devido ao seu grau de contaminação por vírus, fungos e 
bactérias que podem acarretar sérios danos à saúde do trabalhador. O objetivo do 
estudo foi identificar os riscos biológicos no laboratório e alertar sobre os danos a 
saúde dos profissionais. A metodologia adotada baseou-se em levantamentos 
bibliográficos, vistas in loco e aplicação de questionário para identificar os possíveis 
riscos biológicos dos profissionais que atuam no setor laboratorial. Os resultados 
obtidos demonstram que o laboratório Samaritano possui inconformidades quanto as 
legislações aplicadas, tais como: o layout é pequeno para a manipulação das 
amostras e circulação dos profissionais, a estocagem dos resíduos é realizada de 
modo incorreto, com o descarte de resíduos líquidos diretamente no esgoto 
municipal, lixeiras abertas, bancadas em material inapropriado (granito ao invés de 
inox), ausência de local adequado para a troca de vestimentas dos profissionais. 
Nesse sentido, notou-se que a atividade de laboratório requer muita atenção durante 
e pós o colhimento do material, por sua rotina ser muita repetitiva o profissional deve 
ser treinado e capacitado para designar sua função de modo seguro e responsável. 
 
 
Palavras-chave: Riscos de Acidentes. Biológicos. Laboratório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Biosecurity is being increasingly valued as the trader begins to understand his 
responsibility in the handling of a biological agent. The study of biological accident 
risks in the lab of Samaritan Jacundá-Pa is justified because of its degree of 
contamination by viruses, fungi and bacteria that can cause serious damage to the 
health of the worker. The objective of this study was to identify the biological risks in 
the lab and warn about the damage the health of professionals. The methodology 
adopted was based on bibliographic surveys, on-site views and application of a 
questionnaire to identify the possible biological hazards of professionals working in 
the laboratory sector. The results obtained show that the Samaritan lab has non-
conformities as applied laws, such as:the layout is small for the handling and 
movement of professionals, storage of waste is carried out properly, with the disposal 
of liquid waste directly into the municipal sewer, dumps, countertops in inappropriate 
material (granite instead of stainless steel), the absence of a suitable location for the 
exchange of professional clothing. In this regard, it was noted that the laboratory 
activity requires a lot of attention during and post the kind of material for your routine 
to be much repetitive professional should be trained and empowered to designate its 
function safely and responsibly. 
 
Keywords: Risk of Accidents. Biological. Laboratory. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTAS DE FIGURAS 
 
 
Figura 01 – Recepção............................................................................................24 
Figura 02 - Recepção ............................................................................................24 
Figura 03 - Sala De Coleta Crianças.......................................................................24 
Figura 04 - Sala De Coleta Adultas .........................................................................24 
Figura 05 - Sala De Preparo Bancada.....................................................................25 
Figura 06 - Sala De Preparo Pia..............................................................................25 
Figura 07- Sala De Bioquímica Pia..........................................................................25 
Figura 08 - Sala De Bioquímica Geladeirs Armario..................................................25 
Figura 09 - Sala De Bioquímica Bancada.................................................................26 
Figura 10 - Sala De Bioquímica Bancada.................................................................26 
Figura 11 - Sala De Hemocultura Maca....................................................................26 
Figura 12 - Recipiente Com Identificação.................................................................26 
Figura 13 - Cesta de lixo de laboratorial....................................................................30 
Figura 14 - Lixeira com pedal e estrutura em aço.....................................................30 
Figura 15- Cadeira acolchoada.................................................................................30 
Figura 16- Cadeirade exames..................................................................................30 
Figura 17 - Armazenamento de lixo de laboratório....................................................31 
Figura 18 - Armazenamento de lixo de laboratório....................................................31 
Figura 19 - Sala de bioquímica..................................................................................31 
Figura 20 - Sala de bioquímica..................................................................................31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 
 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
ASO- Atestado de Saúde Ocupacional 
CAT - Comunicação de Acidentes do Trabalho 
CBS- Comissão de Biossegurança em Saúde 
CFF- Conselho Federal de Farmácia 
CTNBIO- Comissão Técnica Nacional de Biossegurança 
DNA - Ácido Desoxirribonucleico 
EAS- Elementos Sedimentos Anormais 
EPF- Exames Parasitológico de Fezes 
EPI – Equipamentos de Proteção Individual 
FIH - Ficha de Inquérito Hospitalar 
FR- Fator Reumatoide 
FUNASA - Fundação Nacional de Saúde 
HIV- Vírus Imunodeficiência Humana 
MIF- Mertiolate Iodo Formol 
MS - Ministério da Saúde 
NR- Normas Regulamentadoras 
ONA - Organização Nacional de Acreditação 
OPAS - Organização Pan-Americana da Saúde 
PALC - Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos 
PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
PNCQ - Programa Nacional de Controle de Qualidade 
 
 
POP’s - Procedimento Operacional Padrão 
PPRA - Programa de Prevenção Risco Ambientais 
PRC- Proteína C Reativa 
PSA – Antígeno Prostático Específico 
RDC – Resolução da Diretoria Colegiada 
SAS - Secretaria de Atenção à Saúde 
SBAC- Sociedade Brasileira de Análises Clínicas 
SBPC/ML- Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina 
Laboratorial 
SCTIE – Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos 
SUS – Sistema Único de Saúde 
SVS - Secretaria de Vigilânciaem Saúde 
TGO- Transaminase Glutâmico Oxalacética 
TGP- Transaminase Glutâmico Pirúvica 
VDRL- Venereal Doseasse Research Laboratory 
VHS- Velocidade de Hemo Sedimentação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 13 
2. OBJETIVOS ................................................................................................................................ 14 
2.1 GERAL........................................................................................................................................... 14 
2.2 ESPECÍFICOS ............................................................................................................................. 14 
3.REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................................ 15 
3.1 HISTÓRICO DA BIOSSEGURANÇA ....................................................................................... 15 
3.2 SURGIMENTODOS LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS NO BRASIL ............... 16 
3.3 RISCOS AMBIENTAIS EM LABORATÓRIOS ........................................................................ 17 
3.4 CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO .......................................................................................... 19 
3.5 DISPOSITIVOS LEGAIS ............................................................................................................ 19 
4. MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................................................. 22 
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ........................................................................ 22 
4.2 DESCRIÇÃODAS ATIVIDADES DO LABORATÓRIO SAMARITANO ............................... 25 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................................. 27 
5.1 ANÁLISES DA SITUAÇÃO DO LABORATÓRIO E COMPARATIVO COM OS 
DISPOSITIVOS LEGAIS ................................................................................................................... 27 
5.2 IDENTIFICAÇÕES DOS RISCOS DE ACIDENTES BIOLÓGICOS .................................... 31 
ANÁLISE QUALITATIVA ................................................................................................................... 31 
5.3 BENEFÍCIOS DA BIOSSEGURANÇA PARA O LABORATÓRIO SAMARITANO ............ 31 
5.4 SUGESTÕES DE MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O LABORATÓRIO SAMARITANO 33 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 34 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................ Erro! Indicador não definido. 
ANEXOS .............................................................................................................................................. 37 
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356034
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356035
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356036
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356037
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356038
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356039
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356040
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356041
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356042
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356043
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356046
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356047
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356048
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356049
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356050
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356050
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356051
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356052
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356053
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356054
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356055
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356056
file:///D:/TCC%20%20PRONATEC%20ORIGINAL%20(FEVEREIRO)%20(dia%204).docx%23_Toc441356057
13 
1. INTRODUÇÃO 
 
A biossegurança vem sendo cada vez mais valorizada à medida que o 
profissional começa a entender sua responsabilidade nas atividades de 
manipulação de agentes biológicos, microbiológicos, químicos, entre outros, de uma 
forma que a prevenção de riscos não está somente na sua atividade específica, mas 
também no colega de trabalho, no auxiliar e de outras pessoas que participam direta 
ou indiretamente da atividade. 
Os profissionais de laboratórios clínicos trabalham com agentes 
infecciosos e com materiais potencialmente contaminados, sendo este o principal 
fator de risco. São considerados riscos biológicos os fungos, bactérias, vírus, 
parasitas, protozoários, insetos e qualquer outra forma de “vida”. Segundo a Norma 
do Ministério do Trabalho (NR-09: Programa de Prevençãode Riscos Ambientais – 
PPRA). No ambiente laboratorial, uma série de situações e atividades de fatores 
potenciais se acentua na presença de agentes contaminantes. Os laboratórios 
clínicos representam ambientes hostis, ao agregarem, no mesmo espaço, 
equipamentos, reagentes, soluções, microorganismos, pessoas, papéis, livros, 
amostras e outros. 
Conforme Vendrame (1997), as atividades de laboratório requerem muita 
atenção durante e após o colhimento do material por sua rotina ser muita repetitiva, 
o profissional deve ser treinado e capacitado para designar sua função de modo 
seguro e responsável. Os laboratórios de análises clínicas recebem vários tipos de 
materiais contaminados para diagnóstico. Geralmente a natureza infecciosa do 
material é desconhecida, sendo o material submetido a várias análises para a 
determinação dos agentes. 
Entretanto, mesmo com o desconhecimento do potencial de risco no 
trabalho de laboratório, a frequência dos acidentes é relativamente baixa, mas eles 
ocorrem e podem ter sérias consequências (CIENFUEGOS, 2001). Nesse sentido, o 
presente trabalho possui o intuito de verificar os principais riscos de acidentes 
biológicos no ambiente laboratorial, no caso o Laboratório Samaritano, sendo 
essencial que os profissionais sejam previamente conscientizados sobre os riscos 
de determinada atividade, assim como da importância das medidas de controle e 
proteção adotadas para a manutenção e respeito à segurança. 
14 
2. OBJETIVOS 
 
2.1 GERAL 
 
Analisar os riscos de acidentes biológicos aos quais os profissionais estão 
expostos no seu ambiente de trabalho. Fazendo com que eles se conscientizem da 
gravidade dos riscos ao qual estão expostos. 
 
2.2 ESPECÍFICOS 
 
 Verificar casos de acidentes durante a utilização de matérias 
perfurocortante, materiais e fluidos biológicos pelos profissionais; 
 Identificar o desenvolvimento de doenças por riscos biológicos na sua 
atividade ou função; 
 Observar o papel da biossegurança em laboratórios; 
 Sugerir medidas preventivas para os riscos biológicos no Laboratório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
3. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
O surgimento da biossegurança no Brasil e no mundo, até os dias de 
hoje, mostra a evolução da biossegurança em prol da saúde dos trabalhadores de 
laboratório. Devido a grande quantidade de acidentes de trabalho com materiais 
infectados ouve a necessidade de criar leis e normas que amparassem o trabalhador 
na sua atividade. 
Com o passar dos anos a tecnologia foi aumentando e os padrões se 
viram abrigados a capacitar cada vez mais seus colaboradores e passaram a 
realizar auditorias através de profissionais com conhecimento e vivencia na área 
laboratorial o que permite a troca de experiências entre auditor e auditado. 
 
3.1 HISTÓRICO DA BIOSSEGURANÇA 
 
Especialmente nos anos 1960 e 1970, o desenvolvimento da 
biossegurança foi estimulado pela ação da indústria, que, visando normas de 
segurança do trabalho, começou a aplicar procedimentos de biossegurança como 
estratégia de minimização de riscos. 
Práticas específicas, como atenção ao ambiente de trabalho e à 
minimização dos riscos biológicos no ambiente ocupacional, foram consolidadas 
nesse período. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (1993) a atenção 
voltava-se para as “práticas preventivas para o trabalho em contenção a nível 
laboratorial, com agentes patogênicos para o homem” o que alinhava suas políticas 
de ação com o desenvolvimento científico. 
A Comissão de Biossegurança em Saúde (CBS) foi instituída no âmbito 
do Ministério da Saúde (MS) por meio da Portaria n° 343, de 19 de fevereiro de 
2002, e posteriormente revogada e substituída pela Portaria GM/MS nº1.683, de 28 
de agosto de 2003. Atualmente, a CBS é coordenada pela Secretaria de Ciência, 
Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) e é composta por representantes desta, 
por representantes da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), da Secretaria de 
Atenção à Saúde (SAS), da Assessoria de Assuntos Internacionais de Saúde, da 
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e da 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 
16 
Durante mais de 20 anos, desde que foi publicado em 1983, o Manual de 
Segurança Biológica nos Laboratórios tem sido uma fonte de orientações práticas 
sobre técnicas de segurança biológica para os laboratórios de todos os níveis. Boas 
Técnicas de Microbiologia e a utilização apropriada do equipamento de proteção por 
parte de um pessoal bem formado continuam a ser os elementos fundamentais da 
segurança biológica laboratorial. No entanto, a globalização, os progressos 
consideráveis da tecnologia, a emergência de novas doenças e as ameaças graves 
que constituem a utilização e libertação intencionais de agentes microbiológicos e 
toxinas obrigaram a uma revisão dos procedimentos em vigor. Nesta nova edição, o 
Manual foi, portanto alvo de uma ampla revisão e expansão do seu âmbito. 
(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 1993). 
A OMS (1993) reconhece há muito tempo que a segurança, e 
particularmente a segurança biológica, são questões importantes a nível 
internacional; na primeira edição do Manual de Segurança Biológica em Laboratório, 
este estimulava os países a aceitar e introduzir conceitos básicos de segurança 
biológica e a elaborar códigos nacionais de procedimentos para um manuseamento 
seguro dos microrganismos patogênicos nos laboratórios dentro dos seus territórios. 
 
3.2 SURGIMENTODOS LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS NO BRASIL 
 
Em 1976 a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) cria o 
Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ) com o objetivo de pesquisar, 
preparar, comprar e distribuir material de controle, receber, processar, avaliar e 
expedir resultado do desempenho que voluntariamente participassem do Programa. 
Em seguida, no ano de 1977 através de uma parceria com uma empresa, a, 
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML) criou 
um programa de controle externo da qualidade com o objetivo de avaliar a 
proficiência dos laboratórios clínicos para os exames realizados (AQUINO, 2015). 
Por volta de 1985 a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a 
Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) desenvolvem o Manual de Padrões 
de Acreditação Seguidamente, foram elaboradas normas básicas para o processo 
de acreditação, como o credenciamento de organizações acreditadoras, quesitos 
17 
para a qualificação e capacitação de avaliadores, código de ética e programa 
brasileiro de acreditação hospitalar (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001). 
Em 1998 a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina 
Laboratorial (SBPC/ML) criou o Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos 
(PALC). Este programa realiza auditorias através de profissionais com conhecimento 
e vivencia na área laboratorial o que permite a troca de experiências entre auditor e 
auditado. Após a avaliação de documentação é concedido ao laboratório o 
certificado de acreditação (AQUINO, 2015). 
A ideia da acreditação foi à elaboração de uma ferramenta que permitisse 
avaliar os perigos e ameaças em ambientes hospitalares com o objetivo de 
resguardara segurança do profissional que executava estes serviços 
Comumente é apresentada como dispositivo que concede e viabiliza uma produção 
de qualidade nos hospitais e serviços de saúde” (MANZO, 2012; p. 388-394). 
 
3.3 RISCOS AMBIENTAIS EM LABORATÓRIOS 
 
Conforme o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA NR-9 
(2014), atualizada pela Portaria Nº 25 de 29/12/1994, estabelece a obrigatoriedade 
da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições 
que admitam trabalhadores como empregados, visando à preservação da saúde e 
da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, 
avaliação e consequente controle da ocorrência de riscosambientais existentes ou 
que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do 
meio ambiente e dos recursos naturais, de acordo essa legislação, consideram-se 
os seguintes tipos de riscos no ambiente de trabalho: 
 
 
1. Risco de Acidentes: qualquer fator que coloque o 
trabalhador em situação de perigo e possa afetar sua 
integridade, bem estar físico e moral. São exemplos de risco de 
acidente: as máquinas e equipamentos sem proteção, 
probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico 
inadequado, armazenamento inadequado, pisos escorregadios, 
etc. 
2. Risco Ergonômico: qualquer fator que possa interferir nas 
características psicofisiológicas do trabalhador causando 
desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco 
ergonômico: o levantamento e transporte manual de peso, o 
18 
ritmo excessivo de trabalho, a monotonia, a repetitividade, a 
responsabilidade excessiva, a postura inadequada de trabalho, 
o trabalho em turnos, etc. 
3. Risco Físico: diversas formas de energia a que possam 
estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, 
pressões anormais, temperaturas extremas, radiações 
ionizantes, radiações não ionizantes, ultrassom, materiais 
cortantes e pontiagudos, etc. 
4. Risco Químico: substâncias, compostas ou produtos que 
possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas 
formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, 
ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter 
contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por 
ingestão. 
5. Risco Biológico: bactérias, fungos, parasitos, vírus, entre 
outros patógenos. Esses agentes são capazes de provocar 
dano à saúde humana, podendo causar infecções, efeitos 
tóxicos, efeitos alergênicos, doenças autoimunes e a formação 
de neoplasias e malformações (NR-09, 2014; p.111) 
 
 
Especificamente para os trabalhadores da área da saúde, a NR-32 que 
estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à 
segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, identifica os riscos 
biológicos de acordo com: 
 
 
a) Fontes de exposição e reservatórios: as fontes de 
exposição incluem pessoas, animais, objetos ou substâncias 
que abrigam agentes biológicos, a partir dos quais se torna 
possível a transmissão a um hospedeiro ou a um reservatório. 
Reservatório é a pessoa, animal, objeto ou substância no qual 
um agente biológico pode persistir, manter sua viabilidade, 
crescer ou multiplicar-se, de modo a poder ser transmitido a um 
hospedeiro. A identificação da fonte de exposição e do 
reservatório é fundamental para se estabelecerem as medidas 
de proteção a serem adotadas 
b) Vias de transmissão e de entrada: é o percurso feito pelo 
agente biológico a partir da fonte de exposição até o 
hospedeiro. A transmissão pode ocorrer das seguintes formas: 
- Direta: transmissão do agente biológico sem a intermediação 
de veículos ou vetores. Exemplos: transmissão aérea por 
bioaerossóis, transmissão por gotículas e contato com a 
mucosa dos olhos; 
- Indireta: transmissão do agente biológico por meio de 
veículos ou vetores. Exemplos: transmissão por meio de mãos, 
pérfurocortantes, luvas, roupas, instrumentos, vetores, água, 
alimentos e superfícies. 
c) Transmissibilidade, patogenicidade e virulência do 
agente: é a capacidade de transmissão de um agente a um 
hospedeiro. O período de transmissibilidade corresponde ao 
intervalo de tempo durante o qual um organismo pode 
transmitir um agente biológico; a Patogenicidade dos agentes 
biológicos é a sua capacidade de causar doença em um 
19 
hospedeiro suscetível; e a Virulência é ograu de agressividade 
de um agente biológico, isto é, uma alta virulência de um 
agente pode levar alma forma grave ou fatal de uma doença. A 
virulência relaciona-se à capacidade de o agente invadir, 
manter-se e proliferar, superar as defesas e, em alguns casos, 
produzir toxinas. 
d) Persistência do agente biológico no ambiente: é a 
capacidade de o agente permanecer no ambiente, mantendo a 
possibilidade de causar doença. (GUIA TÉCNICO RISCOS 
BIOLÓGICOS, 2008; p.19-20) 
 
 
3.4 CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO 
 
De acordo com as Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com 
Material Biológico, elaborado em 2004 pela Comissão de Biossegurança em Saúde - 
CBS do Ministério da Saúde, os tipos de agentes podem ser classificados com base 
no seu risco biológico em 5 Classes: 
 
Classe de Risco I: escasso risco individual e comunitário – quando o 
microorganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades 
humanas ou veterinárias. Ex.: Lactobacillus. 
 Classe de Risco II: risco individual moderado; risco comunitário limitado – 
a exposição pode provocar infecções, porém, se dispõe de medidas 
profiláticas e terapêuticas eficazes, sendo o risco de propagaçãolimitada. 
Ex.: Schistosoma mansoni (causador da esquistossomose. 
Classe de Risco III: risco individual elevado; risco comunitário limitado – 
pode causar infecções graves em humanos e animais; se propagar de uma 
pessoa para outra, mas existe profilaxia/tratamentoeficazes. Ex.: 
Bacillusanthracis(causador de carbúnculo ou antraz). 
 Classe de Risco IV: elevado risco individual e comunitário – agentes 
biológicos de fácil propagação e altamente patogênicos para o homem, 
animais e meio ambiente, não existindo medidas profiláticas ou terapêuticas 
eficientes. Ex: Vírus Ebola (causa febre hemorrágica). 
 Classe de Risco V: elevado risco de contaminação em animais e do meio 
ambiente – agentes patogênicos não existentes no país, podendo ou não 
oferecer risco direto ao homem, mas causando graves perdas econômicas e 
na produção de alimentos. Ex: Achantinafulica(caramujo-gigante-africano 
trazido para o Brasil para produção e comercialização de escargot) 
(MINISTÉRIO DA SAUDE, 2004) 
 
 
3.5 DISPOSITIVOS LEGAIS 
 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) encontra-se 
vinculada ao Ministério da Saúde (MS) e integra o Sistema Único de Saúde (SUS), 
absorvendo seus princípios e diretrizes. Dentre as competências da ANVISA está a 
20 
coordenação de todos os setores relacionados a produtos e serviços que possam 
afetar a saúde da população brasileira, abrangendo tanto a regulação sanitária 
quanto a regulação Econômica do mercado (VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2010). 
Em 2008, foi deliberado a Norma Regulamentadora (NR) 32 que dispõem 
sobre a Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde, tendo por finalidade. 
Estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à 
segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, considerando-se o 
risco biológico e a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos. 
(VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2010). 
Em 25 de novembro de 2011 a ANVISA sanciona a Resolução da 
Diretoria Colegiada (RDC 63) que dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de 
Funcionamento para os serviços de saúde. Esta resolução obriga os 
estabelecimentos de saúde a utilizarem uma ferramenta de gerenciamento da 
garantia da qualidade, abrangendo as boas práticas de funcionamento, além de 
requerer a atenção com a saúde de seus funcionários e atenção pós-atendimento 
aos seus clientes e usuários do serviço (VIGILÂNCIA SANITÁRIA , 2010) 
O PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) foi criado em 29 
de Dezembro de 1994, através da NR 9, pela Secretaria de Segurança e Saúde do 
Trabalho, do Ministério do Trabalho. Tem como objetivo estabelecer ações que 
garantam a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores, identificando os 
riscos existentes em seu ambiente de trabalho (ADALBERTO, 2014, p.11). 
NR-7, Norma Regulamentadora nº 7, é o sétimo capítulo, a sétima Norma, 
contida na Portaria n. 3.214/78. Atualmente esta Norma recebe o nome de "PCMSO- 
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional" anteriormente a dezembro de 
1994 era chamados simplesmente Exames Médicos (LUCIENELUKA, 2013). 
Conforme a NR-06, considera-seEquipamento de Proteção Individual - 
EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, 
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no 
trabalho (ADALBERTO, 2014; P.83). 
A Lei Nº 8974 de 5 de Janeiro de 1995 - Lei de Biossegurança - 
estabelece as diretrizes para o controle das atividades e produtos originados pela 
moderna Biotecnologia, a tecnologia do Ácido Desoxirribonucleico (DNA) 
recombinante. A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio é definida 
https://www.trabalhosgratuitos.com/profile/Lucieneluka.html
21 
pela Lei como o órgão responsável pelo controle dessa tecnologia no Brasil. 
(CARDOSO, 2001). 
NR-15, Atividades e operações insalubres, anexo 14 (agentes biológicos) 
relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é 
caracterizada pela avaliação qualitativa. Trabalhos e operações em contato 
permanente com paciente, animais ou com material infectocontagiante 
(ADALBERTO, 2014 p, 320). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
4. MATERIAL E MÉTODOS 
 
A pesquisa foi conduzida pelo modelo descritivo de um Estudo de Caso, 
com problemas de ação e abordagem qualitativa através de uma consulta interna 
aos colaboradores nas diversas áreas do Laboratório e observação assistemática, 
não participante e de forma natural. Sendo que o processo de estudo teve início 
após ter sido autorizado pela Direção do Laboratório, no qual o projeto da pesquisa 
foi apresentado. 
 
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO 
 
A área de estudo, trata-se do Laboratório de Análises Clínicas 
Samaritano, está situado na Rua Dom Pedro II, 747, Jacundá - PA, CEP- 68590-
000,com extensão de 100m2, dividido em oito partes deferentes incluindo o corredor. 
O local tem as seguintes características, todo na laje e paredes de 
alvenaria e revertidas com tintas óleo, e composta por uma pequena parte de vidros, 
o pisos é de cimento de alta resistência e iluminação artificial e natural com 
ventilação natural e forçada. 
A recepção consta um balcão de mármore e cadeiras de metal com 
polietileno e um armários de madeira para guarda os exames até que possam ser 
entregue aos clientes. A mesma com uma sala de espera muito confortável, essa 
sala é para os clientes que vai receber os resultados, e ser chamado para sua vez 
de será dado início aos exames. A Figura 01 e 02 ilustra a recepção do Laboratório 
estudado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Recepção 
Fonte: Laboratório Samaritano 
 
Figura 2: Recepção 
Fonte: Laboratório Samaritano 
 
23 
A sala de coleta (um) é especialmente para coleta de materiais de 
crianças, sendo ela toda adaptada, onde se encontra nos parâmetros adequados, o 
mobiliário contem cadeira de polietileno acolchoada e metal e uma maca confortável 
para crianças, do mesmo modo a sala de coleta (dois) e (três) onde é recolhido o 
materiais dos adultos, também com uma cadeira de apoio para as costa e braços, 
um pequeno armário para guardar os frascos dos reagentes. Já a Figura 03 e 04 
demonstra as salas de coleta para crianças e adultos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sala (quatro) é a sala de preparo, com bancadas de mármore e pias de 
inox, prateleiras de metal onde é feito o processo de preparo do material para ser 
analisado na sala de bioquímica. No local também existem máquinas de atividade do 
laboratório ex: (centrífuga, estufa).A mesma também serve para estocar os materiais 
de limpeza e alguns EPI como: luvas, tocas, mascaras entre outros equipamentos, 
serve também para armazenar o lixo do laboratório até a chegada da empresa 
(terceirizada), que faz o recolhimento semanalmente do material para o descarte. 
 
 
 
 
 
 
Figura 4: Sala De Coletas Adultos 
Fonte: Laboratório Samaritano 
 
Figura 3: Sala De Coleta Crianças 
Fonte: Laboratório Samaritano 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A sala (cinco) bioquímica onde fica concentrada o estudo de todo material 
recolhido para fazer os exames que são realizados no laboratório, com uma pia de 
mármore e inox e bancada de mármore e prateleiras com material de vidro onde é 
guardado o material de uso pessoal dos funcionários (serve de armários), e existe 
uma pequena câmara fria (geladeira) onde ficam os materiais coletados para 
analises e observação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7: Sala de Bioquímica Pia 
Fonte: Laboratório Samaritano 
 
Figura 8: Sala de Bioquímica Geladeira 
Armário 
Fonte: Laboratório Samaritano 
 
Figura 5: Sala De Preparo Bancada 
Fonte: Laboratório Samaritano 
 
Figura 6: Sala De Preparo Pia 
Fonte: Laboratório Samaritano 
 
25 
 
 
 
Na mesma sala é feito o preventivo (hemocultura) separado apenas por 
uma pequena divisória de alvenaria, na sala existe uma maca acolchoada para o 
conforto dos pacientes no processo de coleta de material a ser analisado. Obs: Todo 
tipo de material que não servirá para nem um procedimento é recolhido, 
armazenado, separado e identificado após o expediente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11: Sala de Hemocultura Maca 
Fonte: Laboratório Samaritano 
Figura12: Recipiente com Identificação 
Fonte: Laboratório Samaritano 
Figura 9: Sala de Bioquímica Bancada 
Fonte: Laboratório Samaritano 
Figura 10: Sala de Bioquímica Bancada 
Fonte: Laboratório Samaritano 
 
26 
4.2 DESCRIÇÃODAS ATIVIDADES DO LABORATÓRIO SAMARITANO 
 
O laboratório Samaritano atua como prestador de serviços em saúde, 
realizando cerca de 900 exames laboratoriais por mês, como: hemograma, tipagem 
sanguínea, glicose, colesterol, colesterol HDL, colesterol LDL, colesterol VLDL, 
triglicerídeos, acido úrico, ureia, creatina, coagulo grama (TS+TC), Transaminase 
Glutâmico Oxalacética TGO, Transaminase Glutâmico Pirúvica TGP, teste de 
gravidez ( beta HCG) – Venereal Disease Research Laboratory-VDRL, Atestado de 
Saúde Ocupacional (ASO), Proteína C Reativa PRC Fator Reumatóide-FR, 
Velocidade de hemo Sedimentação-VHS, urina, Elementos Sedimentos Anormais 
EAS, Exames Parasitológico de Fezes EPF, Mertiolate Iodo Formol MIF, malária 
teste para dengue, secreção vaginal, Vírus Imunodeficiência Humana-HIV. 
Diversos procedimentos são realizados diariamente, todos descritos em 
(Procedimento Operacional Padrão) POP’s. – É uma ferramenta muito simples que 
compõe a área da qualidade, as Instruções de Trabalho – IT, também, conhecidas 
como POP (Procedimento Operacional Padrão), têm uma grande importância dentro 
de uma empresa, o objetivo básico é o de garantir, mediante uma padronização, os 
resultados esperados por cada tarefa executada, ou seja, é um roteiro padronizado 
para realizar uma atividade. 
O Laboratório tem 4 trabalhadores, bioquímica, onde realiza análises 
clínicas, toxicológicas, fisioquímicas, biológicas, microbiológicas, moleculares e 
bromatológicas; realizar pesquisa sobre estruturas macro e microbiológicas, sobre 
efeitos de medicamentos e outras substâncias em órgãos, tecidos e funções vitais 
dos seres humanos e dos animais. 
Técnica de laboratório é a pessoa responsável para receber e fazer a 
coleta dos pacientes é responsável também pelo preparo do material e esterilização 
dos equipamentos e bancada de trabalho. 
Auxiliar administrativo é o funcionário responsável pela parte burocrática 
do laboratório e quem faz a compra de todos os matériais a serem usados. 
Auxiliar de serviços gerais é quem faz a limpeza do chão “já que o técnico 
é responsável pela esterilização dos equipamentos e bancadas de trabalho” auxilia 
também na coleta diária dos resíduos. 
 
27 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Acredita-se que o resultado desse estudo poderá contribuir para a 
divulgação do conhecimento produzido sobre a referida temática, assim como para a 
construção de estratégias de prevenção e controle dos acidentes de trabalho com 
material biológico, mediante a identificaçãodos possíveis fatores de riscos que 
possam existir no decorrer das atividades laborais. 
Diante de todo contexto, e ponderando a respeito da problemática 
levantada crescente número de notificações envolvendo acidente de trabalho com 
material biológico, justifica-se a realização deste estudo que tem como objetivos: 
conhecer os acidentes de trabalho com exposição a material biológico, ocorridos no 
local de trabalho. 
 
5.1 ANÁLISES DA SITUAÇÃO DO LABORATÓRIO E COMPARATIVO COM OS 
DISPOSITIVOS LEGAIS 
 
O laboratório pode ser considerado um local perigoso, de acordo com as 
normas de biossegurança não for seguido os riscos de acidente tornam-se propício. 
Os profissionais de laboratórios clínicos trabalham com agentes infecciosos com 
materiais potencialmente contaminados, sendo este o principal fator e risco. 
Segundo a Norma Regulamentadora – NR-32 tem por finalidade 
estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à 
segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles 
que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. 
Os profissionais responsáveis devem programar políticas e 
procedimentos, com ampla informação, atos que trabalhem no laboratório, sobre o 
potencial de risco relacionado ao trabalho. O acesso ao laboratório deve ser restrito 
aos profissionais da área, mediante autorização do profissional responsável 
“bioquímico”. O objetivo é dotar profissionais e a instituição de ferramentas para o 
desenvolvimento de atividades com um grau de segurança adequado seja para o 
profissional de saúde, ou para a comunidade. 
28 
Os exames principais, fezes, urina e sangue, o primeiro passo e a coleta 
dos materiais para a análise, para cada tipo de exames existem um tipo de tubo e 
frasco específico. 
Após a coleta é necessário que o tubo com material colhido fique em 
inércia por um período de meia hora, após esse tempo passa pelo próximo processo 
que e a centrífuga por um período de dois minutos para que sejam liberado o soro 
ou plasma, a partir daí o material é encaminhado para a sala de bioquímica onde e 
feito todo o processo de analise, de onde sai todos os resultados. 
Os exames passam por mais um processo “banho Maria” que e uma 
maquina que faz o exame ficar na temperatura correta para o teste a ser feito. Em 
seguida e levado para o microscópio em resultado final do exame. Fezes e urina são 
feitos a identificação nos tubos e colocado uma fita para colher a amostra preliminar 
(urina) e depois e levado para ler no microscópio e chegar no resultado de 
confirmação do exame. 
O ambiente de trabalho é um local onde tem que ter bastante atenção, 
devido sua atividade por ter um alto grau de risco devido a grandes quantidades de 
materiais infectantes onde e de fácil contaminação. Nesses casos, na maioria das 
vezes, a presença do agente requer atenção com o manuseio e descarte dos 
materiais contaminados. 
O laboratório samaritano não utiliza de equipamentos adequados, como 
exigidos na norma 32, no item 32.2.4.3, pois algumas lixeiras encontram-se sem a 
tampa, expondo os colaboradores ao risco existente no ambiente laboral. Como 
podemos observar na foto abaixo. 
 
 
29 
 
 Figura 13: Cesta De Lixo De Laboratorial 
 Fonte: Laboratorio Samaritano 
 
 
Assim como as lixeiras, o layout também se encontra inadequado, devido 
seu pequeno espaço, a probabilidade de ocorrer um acidente é grande. Como 
podemos observar na foto, o laboratório não dispõe de um mobiliário adequado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15: cadeira acolchoada 
Fonte: Laboratório Samaritano 
 
 
Todo ambiente de trabalho requer atenção com o lixo que produz o 
laboratório não e diferente e com mais responsabilidade por que produz lixo 
altamente infeccioso e de alto risco de contaminação ambiental devido o seu 
descarte inadequado. De acordo com a NR 32, o lixo mesmo em um recipiente 
Figura 14: Lixeira com pedal e estrutura em aço 
Fonte: Mundialmed 
Figura 16: cadeira de exames 
Fonte: Cirúrgica net (internet) 
30 
adequado ele deve estar em um local reservado com sua identificação e sinalizado 
para os devidos fins. 
O lixo deve ser recolhido do local de trabalho no mínimo duas vezes ao 
dia, e necessário de um local especifico sendo fora do local de trabalho ou de fluxos 
de pessoas para armazenamento ate a chegada de uma empresa especializada 
para o recolhimento. 
 
 
Figura 17: armazenamento de lixo de laboratorio 
Fonte: Laboratório Samaritano 
 
 
Uma das principais atividades de laboratório é do bioquímico, é esse 
profissional que faz toda parte de analises de todo o material colido para qualquer 
tipo de exame que o laboratório oferece para a sociedade. Esse profissional 
necessita de um ambiente espaçoso bem limpo para a realização de sua atividade 
com mais segurança. 
Sabemos que o laboratório Samaritano não dispõe de um layout que 
possa colaborar para um ambiente mais seguro, temos como exemplo as fotos 
abaixo que podem nos mostrar como é o ambiente pequeno deixando assim os 
profissionais vulneráveis aos riscos existentes, a outra que retrata um local propicio 
para a atividade, de acordo com o que pede todos as normas, reduzindo assim 
possíveis acidentes com matérias biológicos. 
Figura 18: Armazenamento de lixo de laboratório 
Fonte: Projeto Feup (internet) 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2 IDENTIFICAÇÕES DOS RISCOS DE ACIDENTES BIOLÓGICOS- ANÁLISE 
QUALITATIVA 
 
Cada risco específico possui metodologias particulares de avaliação, 
tanto quantitativa como qualitativamente onde foi construída a identificação dos 
riscos biológicos, parasitas, fungos, bactérias protozoários bacilos entre outros. Os 
riscos precisam ser medidos através de técnicas específicas, que podem também 
ser bem caras. As medições são material biológico. Nem sempre as empresas e os 
órgãos fiscalizadores possuem equipamentos apropriados ou se dispõem facilmente 
a realizar tais medições. Trata-se da forma com que os trabalhadores manuseiam os 
equipamentos durante suas atividades. 
 
5.3 BENEFÍCIOS DA BIOSSEGURANÇA PARA O LABORATÓRIO SAMARITANO 
 
A segurança parte das pessoas com profissionalismo e capacitadas, pões 
a Biossegurança ela e composta por vários outros aparatos de segurança como as 
normas e regimentos voltado para a saúde, com as normas em vigor e respeitadas 
naturalmente ao trabalhador vai sentir confortável na sua atividade. 
A Biossegurança ela e parte das novas metodologias implantadas visando 
a saúde dos trabalhadores com aparato de diminuir casos acidentes internos por 
 Figura 19: Sala de bioquímica 
Fonte: Laboratório Samaritano Figura 20: Sala de bioquímica 
Fonte: LARCET. UFSC (internet) 
 
32 
partes dos funcionários, as medidas são as higienizações corretas tanto das mãos 
quanto dos equipamentos e bancadas do ambiente, sinalização das salas e 
equipamentos locais de despejo de material infecciosos em locais apropriado, a 
utilização dos equipamentos de proteção individuais e coletivo. 
O Laboratório, ele também tem seu papel que além de cumprir as 
normas, fazer sua parte, de modo que melhore a qualificação de seus profissionais 
com incentivos de atualização da sua área, promover seminários palestras voltado 
sua pratica e treinamentos para sua equipe de laboratório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
6.CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Mediante os fatos expostos, a realização dessa pesquisa de enfoque 
qualitativo, é demonstrar o risco que o trabalhador de laboratório de análises clínicas 
tem durante sua atividade, reforçar que a sua saúde vem em primeiro lugar e 
naturalmente trabalhar com segurança. Esse estudo permitiu desvendar que os 
acidentes de trabalho com exposição a material biológico têm grandes 
consequências a sua saúde. 
Observamos também que essa preocupação com os trabalhadores de 
laboratóriosurgiu o bastante tempo, devido à grande quantidade de acidente 
envolvendo esses profissionais. Com a gravidade desses acidentes, foram surgindo 
leis como: NRs, CTNBio, OMS, entre outras, podemos citar também a capacitação 
dos profissionais através de palestras com pessoas de grande conhecimento na 
área, levando sempre como principal objetivo a saúde do trabalhador. 
Sabe-se que em quaisquer que seja o laboratório existente no mundo o 
risco vai ser eminente aos colaboradores, no entanto, existem vários laboratórios 
que não seguem a risca os cuidados necessários para um laboratório. 
A biossegurança inclui cuidados pessoais que começam bem antes 
mesmo de entra no ambiente, laboral como: Calçado fechado com solado 
antiderrapante, calça comprida, cabelo preso, unhas curtas e limpa. Além disso, os 
colaboradores tem que lavar bem as mãos ao entrar e ao sair do seu local de 
trabalho isso reduz a possibilidade de aderência de agentes infecciosos em sua 
pele, assim como antes e após o contato com os pacientes, são âmbito que 
reforçam sua proteção pessoal contra exposição à matérias biológicos. 
Porém para que tudo isso funcione na pratica o empregador precisa estar 
atento a varias questões, essas medidas preventivas começam já nos projetos dos 
espaços físicos obtendo assim um espaço confortável e seguro. É obrigação de o 
empregador fornecer a quantidade e especificação das atividades exercida no 
ambiente de trabalho o empregador também é responsável por descontaminar e 
lavar os jalecos. 
É fundamental que os profissionais de saúde saibam usar os EPI`s, além 
de fornecer os EPI`s outra obrigação dos empregadores previstos nas legislações 
34 
vigentes é a de oferecer capacitação inicial e continuada para todo pessoal que 
trabalham em local que exista risco biológico. 
Existe ainda outra classe de equipamentos chamados de equipamentos 
coletivos, os equipamentos de proteção coletiva são aqueles utiliza para proteger o 
meio ambiente e também a saúde e a integridade dos ocupantes de uma 
determinada área, devem estar estalados em locais bem sinalizados e de fácil 
acesso, a sinalização de ambientes laboratoriais também devem indicar a classe de 
risco em cada setor Ergonômico, Físico, Químico ou biológico. Em alguns 
laboratórios já podemos encontrar chuveiro de emergência, chuveiro do tipo lava 
olhos e as cabines de segurança biológicas chamadas também de capelas de fluxo 
laminar. Atenção o pessoal do laboratório deve ser treinado não só para a utilização 
dos epi, mas também para todos os equipamentos de proteção coletiva, além disso, 
junto aos equipamentos deve haver instruções sobre como utilizar e fazer a 
manutenção de cada um deles. 
Todo material potencialmente infectante utilizado na rotina deve ser 
descontaminado antes de seu descarte, tubos contendo sangue, soro ou plasma e 
também as caixas contendo materiais perfuro- cortantes devem ser descontaminado 
por alto clavação, a alto clavação é um processo de esterilização executada também 
para materiais reutilizáveis. 
 Devem ser também adotado medidas para diagnósticos 
acompanhamento e prevenção de doenças inclusive com monitoração de um 
possível soro conversão, essas medidas devem constar no plano de controle medico 
de saúde ocupacional, esse plano deve ser escrito em linguagem clara e acessível, 
deve ser distribuído a cada trabalhador e ficar disponível ao alcance de todos. Seu 
conteúdo tem que incluir tratamento médico de emergência, a identificação dos 
responsáveis pela aplicação das medidas pertinentes a relação dos 
estabelecimentos de saúde em que podem prestar assistência e as formar de 
remoção para atendimento. Lembrando ainda que todo profissional de saúde deve 
ser vacinado conta: Difteria, Gripe, Hepatite B e tétano. 
 
 
 
 
35 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
SZABÓ JUNIOR, ADALBERTO MOHAI. Manual de Segurança, Higiene e 
Medicina do Trabalho 7ed 2014 pp 111. 
 
SZABÓ JUNIOR, ADALBERTO MOHAI. Manual de Segurança, Higiene e 
Medicina do Trabalho. 7ed 2014 pp 320. 
 
MANZO, Bruna F.; Brito, Maria J. M.; Corrêa, Allana R. (2012). Implicações do 
processo de Acreditação Hospitalar no cotidiano de profissionais de saúde. 
Revista de Escola de Enfermagem da USP. São Paulo, vol.46,no.2, pp.388-394. 
 
VENDRAME, A. C. A insalubridade por agentes biológicos. Revista. CIPA, São 
Paulo, artigo de capa ed 241, 1997. 
 
Risco Biológico Guia Técnico. Os riscos biológicos no âmbito da Norma 
Regulamentadora Nº 32. (2008)pp19-20. 
 
Silveira EAA, Robazzi MLC, Luis MAAV. Varredores de rua: acidentes de trabalho 
ocorridos na cidade de Ribeirão Preto,Estado de São Paulo-Brasil. RevLat-
AmEnferm 1998Disponível em: http://www.scielo.br acessado em 19/10/2015 
 
SIMÕES M, Lemes-Marques EG, Chiarini PFT, Pires FC. O uso de equipamentos 
de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC) nos acidentes ocorridos em um 
laboratório de Saúde Pública no período de maio de 1998 a maio de 2002. RevInst 
Adolfo Lutz 2003 Disponível em: http://www.dst.uff.br acessado em 19/10/2015 
 
MINAYO, Maria Cecília de Souza; ASSIS, Simone Gonçalves; SOUZA, Edinilsa 
Ramos de (Org.). Avaliação por triangulação de métodos: Abordagem de 
programas sociais. 20. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz,2005.Disponível em: 
http://periodicos.ufpb.br acessado em 19/10/2015 
 
CARVALHO, C.M.R.S. et al. Aspectos de biossegurança relacionados ao uso do 
Jaleco Pelos profissionais de saúde: uma revisão da literatura. Revista Texto & 
Contexto Enfermagem, Florianópolis, 2009.Disponível em: 
http://www.fasem.edu.bracessado em 20/10/2015 
 
ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Biossegurança. Rev. Saúde 
Pública, 2005. Disponível em: http://www.scielosp.org acessado em 20/10/2015 
 
CIENFUEGOS, F. Segurança no laboratório. Rio de Janeiro: Interciência, 2001. 
Disponível em: http://becn.ufabc.edu.br/Normas acessado em 10/12/2015 
 
FONSECA, Caroline dos Santos da. Disponível em: https://ead.ufsc.br/biologia 
acessado em 11/12/2015. 
 
http://www.dst.uff.br/
36 
Ministério da saúde. Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com 
Agentes Biológicos. Disponívelem:http://www.fiocruz.br/biosseguranca acessado 
em 11/12/2015 
 
UNIVERSIDADE POTIGUAR. Boas Práticas nos Laboratórios de Aulas Práticas 
da Área Básica das Ciências Biológicas e da Saúde. 2009Disponível 
em:http://www.unp.br/arquivos acessado em 11/12/2015 
 
FELDMAN, Liliane B.; Gatto, Maria A. F.; Cunha, Isabel C. K. O. (2005).História da 
evolução da qualidade hospitalar: dos padrões a 
acreditação.Disponívelem:http://www.scielo.br/scielo acessado em 15/12/2015 
 
JEROLINO LOPES AQUINO, SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANÁLISES 
CLÍNICAS. Disponível em:http://www.sbac.org.br/pt/index.html, Acessado em 
11/12/2015. 
 
Programade Acreditação De Laboratórios Clínicos Da Sociedade Brasileira De 
Patologia Clínica E Medicina Laboratorial. Disponível 
em:http://www.sbpc.org.brAcessado em 11/12/15. 
 
Ministério da Saúde. (2001). Organização Nacional de Acreditação. Manual das 
organizações prestadoras de serviços hospitalares. Brasília (DF). Disponível em: 
http://www.scielo.br/scieloacessado em 11/12/2015 
 
ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO.https://www.ona.org.br/Inicial. 
Disponível em:https://www.ona.org.br/Organizacoes Certificadas. Acessado em: 
11/12/2015. 
 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home. Disponível em: 
http://portal2.saude.gov.br/saudelegis acessado em 11/12/2015. 
 
Legislação Brasileira de Biossegurança Disponível em:http://www.ufabc.edu.br/index 
acessado em 11/12/2015. 
 
Lei Nº 9.649, de 27 de maio de 1998 
Dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, e 
dá outras providências. Especificamente para o Ministério da Ciência e Tecnologia 
e para a CTNBio.Disponível em: http://www.ufabc.edu.br/index acessado e 
10/01/2016. 
 
Lei Nº 8.974, de 05 de janeiro de 1995, FERNANDO HENRIQUE CARDOSO 200. 
Disponível em:http://www.ufabc.edu.br/indexacessado em 10/01/2016 
 
Profissiográfico do Cargo de Agente Universitário–IEES 2006 Disponível em: 
http://www.uel.brAcessado em 23/12/2015. 
 
 
 
http://www.fiocruz.br/biosseguranca
http://www.unp.br/arquivos%20acessado%20em%2011/12/2015
http://www.scielo.br/scielo%20.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122013000200003
http://www.scielo.br/scielo21002005000200015
http://www.ufabc.edu.br/index
http://www.ufabc.edu.br/index
37 
ANEXOS – QUESTIONÁRIO 
 
 Quais as atividades de cada funcionário? 
 Descrever o ambiente de trabalho? ex: (piso pintura) 
 Como funciona a limpeza do uniforme de trabalho? 
 Será que a empresa promove treinamentos palestras aos funcionários? 
 Detalhar a sala de coleta e preparo do material? 
 Verificar os exames feitos no laboratório? 
 Onde e armazenado o lixo do laboratório? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
ANEXOS – FOTOS 
 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40

Continue navegando