Buscar

Mobilidade e Estratificação Social

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Mobilidade social 
A mobilidade social está relacionada aos tipos de estruturas sociais, ou seja, numa 
sociedade estamental (definida pelos estamentos), característica do período feudal 
medieval, a pirâmide social não permitia a mobilidade social. 
Assim sendo, naquele período, se o indivíduo nascesse dentro de uma família nobre, ele 
morreria nobre; da mesma maneira ocorria para os outros estamentos, ou seja, os servos, 
que trabalhavam para os senhores feudais, não possuíam a possibilidade de se tornarem de 
outro grupo. 
De acordo com o grau de mobilidade social, ela pode ocorrer de duas maneiras: 
• Horizontal: o indivíduo ou grupo social adquire a mobilidade social sem mudar de 
estrato social. 
• Vertical: o indivíduo ou grupo social adquire mobilidade social, mudando de estrato. 
Nesse caso, a mobilidade social pode ser ascendente (subir de classe social) ou 
descendente (descer de classe social). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estratificação social 
Estratificação social, no mundo da sociologia, é um conceito que envolve a "classificação das pessoas em 
grupos com base em condições socioeconômicas comuns; um conjunto relacional das desigualdades com 
as dimensões econômicas, social, política e antropológica". Quando as diferenças levam a um status de 
poder ou privilégio de alguns grupos em detrimento de outros, isso também é chamado de estratificação 
social.[1] É um sistema pelo qual a sociedade classifica categorias de pessoas em uma hierarquia.[2] A 
estratificação social é baseada em quatro princípios básicos: 
1. É uma característica da sociedade, e não simplesmente um reflexo das diferenças individuais; 
2. A estratificação social continua de geração para geração; 
3. É universal, mas variável; 
4. Envolve não só a desigualdade, mas também crenças. 
Na cultura ocidental moderna, a estratificação é amplamente organizada em três camada principais: 
classe alta, classe média e classe baixa. Cada uma destas classes podem ser ainda subdivididas em classes 
menores (por exemplo, ocupação). 
Uma forma simples de entender o que é a estratificação social é enxergá-la como um conjunto de 
desigualdades que atingem diferentes sujeitos de uma sociedade, separando-os de alguma forma 
dos demais. Um grupo de pessoas que pertence a uma camada mais pobre de uma sociedade, por 
exemplo, acaba não tendo acesso aos mesmos serviços disponibilizados a uma pessoa de melhor 
condição econômica. Isso também é visto de forma ainda mais clara na composição e na organização 
da maior parte das grandes cidades. Os bairros periféricos, ou as “periferias”, onde se encontra a 
maior parte da população mais pobre, estão localizados, comumente, mais afastados dos centros 
das cidades. 
Nesse sentido, as sociedades podem ser vistas como construídas em uma pirâmide hierárquica: uma 
minoria favorecida encontra-se no topo e os menos favorecidos encontram-se mais próximos da 
base. A estratificação, no entanto, não é característica exclusiva de nossa era contemporânea. A 
desigualdade foi vista em diferentes épocas da história humana e segue padrões de organização 
diferentes a depender do período e das convenções sociais. Esses sistemas de estratificação estão 
divididos em quatro tipos diferentes: a escravidão, a casta, o estamento e a classe. 
A escravidão é uma forma extrema de desigualdade. Nesse sistema, alguns indivíduos tornam-se 
propriedade de outros, sendo tratados como objetos, sem força de ação ou vontade que não seja a 
de seu senhor. Embora tenha sido formalmente erradicada, a escravidão ainda existe em certas 
partes do mundo, inclusive no Brasil. 
O sistema de castas está associado principalmente às culturas indianas que partilham da crença 
hindu referente à reencarnação. Esse sistema parte da crença de que os indivíduos estão separados 
em diferentes níveis hierárquicos determinados desde o nascimento. Cada casta possui um papel 
fixo a ser cumprido, e aqueles que não forem fiéis aos rituais e aos deveres de sua casta renascerão 
em uma posição inferior na próxima encarnação. Não existe, portanto, mobilidade entre as 
hierarquias de uma casta, que determina até o tipo de contato que cada indivíduo pode ter com 
membros de outras castas. 
Os estamentos foram a forma de organização social de um grande número de civilizações no mundo 
antigo. O mais famoso deles foi visto na era feudal europeia. Os estamentos feudais constituíam 
estratos com diferentes obrigações e direitos, isto é, eram divididos em aristocratas e nobres, que 
ocupavam o posto mais alto da hierarquia, o clero ou as autoridades religiosas, que formavam outro 
estamento voltado exclusivamente para atividades religiosas, e os servos, mercadores e artesãos, 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conceito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estratifica%C3%A7%C3%A3o_social#cite_note-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estratifica%C3%A7%C3%A3o_social#cite_note-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_ocidental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_alta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_m%C3%A9dia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_baixa
que compunham a plebe. Nesse sistema, cada estamento possuía obrigações específicas: os nobres 
guerreavam; o clero cuidava dos costumes religiosos, e os servos eram responsáveis pela produção 
dos bens consumíveis necessários. 
O sistema de classes possui maior complexidade e é muito diferente dos outros tipos de 
estratificação. Embora não haja consenso entre os estudiosos do assunto, podemos definir, 
resumidamente, uma classe social como um grande agrupamento de pessoas que dividem condições 
materiais parecidas, condições essas que influenciam imensamente os demais aspectos de suas 
vidas. Isso quer dizer que a condição econômica tem profunda influência sobre as formas de 
diferenciação das classes. Diferentemente de outros tipos de estratificação, as classes não são 
estabelecidas por intermédio de posição religiosa ou por posição herdada. Os indivíduos possuem 
certa mobilidade na organização social, podendo ascender ou descender na estrutura hierárquica. A 
esse movimento damos o nome de mobilidade social, uma importante parte da dinâmica de uma 
sociedade. 
 
 
Cultura 
Cultura é um conceito amplo que representa o conjunto de tradições, crenças e costumes 
de determinado grupo social. Ela é repassada através da comunicação ou imitação às 
gerações seguintes. Cultura é um conceito amplo que representa o conjunto de tradições, 
crenças e costumes de determinado grupo social. Ela é repassada através da comunicação 
ou imitação às gerações seguintes. A cultura também pode ser definida como o 
comportamento por meio da aprendizagem social. Essa dinâmica faz dela uma poderosa 
ferramenta para a sobrevivência humana e tornou-se o foco central da antropologia desde 
os estudos do britânico Edward Tylor (1832-1917). Segundo ele: 
"A cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, 
a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades 
adquiridos pelo homem como membro da sociedade". 
1. Cultura de Massa 
A cultura de massa é o conjunto de ideias e de valores que se desenvolve tendo como ponto 
de partida a mesma mídia, notícia, música ou arte. Ela é transmitida sem considerar as 
especificidades locais ou regionais. 
A cultura de massa é usada para promover o consumismo entre os indivíduos, sendo um 
comportamento típico do capitalismo, que foi expandido de maneira drástica a partir dos 
séculos XIX e XX. 
2. Cultura Erudita 
Diferente da cultura de massa, a cultura erudita é resultado do conhecimento adquirido por 
meio da pesquisa e do estudo nos mais diferentes campos. 
Não é ofertado massivamente, está disponível a poucos e representa uma forma de 
diferenciação social permitida peloacesso ao conhecimento. Como exemplos, temos: 
exposições artísticas, apresentações teatrais e concertos. 
3. Cultura Popular 
A cultura popular está intimamente relacionada com as tradições e os saberes, os quais são 
determinados pelo povo, por exemplo: as festas, o folclore, o artesanato, as músicas e a 
dança. 
Em oposição à cultura erudita, ela ocorre de forma espontânea e orgânica. Portanto, não 
está associada aos equipamentos culturais, como os museus, cinemas, bibliotecas, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	1. Cultura de Massa
	2. Cultura Erudita
	3. Cultura Popular