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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ ronaribe@gmail.com.br PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS Fisiologista Ronaldo Ribeiro Pesquisador/Mestre e Doutorando – UNIFESP (Faculdade Paulista de Medicina) Especialista em Fisiologia do Exercício e Exercicio com terapêutica na clinica médica – UNIFESP (Escola Paulista de Medicina) Educador Fisíco e Fisiologista – CREF-SP 053575 AULA Rio de Janeiro 1 OBJETIVO GERAL • Aplicação do Exercício Físico para o Tratamento e preventivo para Populações Especiais . CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Conceito de Populações Especiais • Aspectos patológicos, fisiológicos, prescrição de exercício, neurocognitivo e fases do desenvolvimento da prescrição . • Metodologias e estratégias de treinamento físico para os grupos • Ferramentas de avaliação e acompanhamento Hospital das Clínicas de SP monta academia de ginástica para atender pacientes com HIV Este é o primeiro serviço público ambulatorial a promover atividade física supervisionada para pessoas que vivem com HIV, segundo coordenador do projeto. Preferência é atender pacientes da terceira idade. Por Beatriz Magalhães, G1 SP 29/08/2019 06h00 Atualizado há 2 meses Falta de exercício é pior para a saúde do que o cigarro, diz estudo De acordo com pesquisadores, o sedentarismo aumenta em até 500% a probabilidade de morte prematura. Relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que 1,4 bilhão de pessoas são sedentárias em todo o mundo (iStock/Getty Images) 2018 Conceito de Grupos Especiais SÃO OS PACIENTES COM COMPROMETIMENTO EM UM OU VÁRIOS SISTEMAS FISIOLÓGICOS DO CORPO SISTEMA NEURO-IMUNO-ENDÓCRINO PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO QUANTO DE EXERCÍCIO ? Dose 1 hora de esteira 70% da FCmáx 5 X na semana Efeito MELHORA A MOBILIZAÇÃO DE GLICOSE AUMENTA O IMPACTO SOBRE O PÉ DIABÉTICO DIABÉTICO TIPO 2 diabetesmellitustipo2cia.blogspot.com EXERCÍCIO E DIABETES FISIOLOGISTA RONALDO RIBEIRO 14 O QUE É DIABETES? O QUE PRESCREVER ? DOENÇA CRÔNICA CARACTERIZADA POR ALTERAÇÕES NO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS RESULTANTES DE DEFICIÊNCIA ABSOLUTA OU RELATIVA DA INSULINA (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES-2014) TODOS OS NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA, INCLUINDO ATIVIDADES DE LAZER, ESPORTES RECREACIONAIS E COMPETITIVOS/ALTO DESEMPENHO, PODEM SER REALIZADOS POR SUJEITOS COM DM SEM COMPLICAÇÕES E COM UM BOM CONTROLE GLICÊMICO (ADA,2014) Quais elementos fazem parte do DIABETES ? TIPO DO DIABETES(DM2,DM1) HIPERGLICEMIA INSULINA E MECANISMO DE TRASNPORTE DE GLICOSE SEGUNDOS MENSAGEIROS TRANSPORTADORES DE GLICOSE RECEPTORES DE INSULINA COMPLICAÇÕES AGUDAS COMPLICAÇÕE CRÔNICAS Quais elementos fazem parte dA PRESCRIÇÃO ? EXERCÍCIO RESISTIDO MODERADO A ALTA INTENSIDADE DE CURTA DURAÇÃO EXERCÍCIO AERÓBIO INTERVALADO ATIVO EXERCÍCIO PROPRIOCEPTIVO ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA USO DE PALMILHA Modificado de Ivy et al., Exerc. Sport Med Rev, 1999 Fluxo Sanguíneo muscular Tipo de Fibra Massa Muscular Hiperinsulinemia Gordura Abdominal Sensibilidade Insulina Densidade capilar Tipo de fibra Alterações bioquímicas Reserva Glicogênio Disponibilização de glicose muscular Receptor insulina Cascata insulina GLUT 4 Densidade receptores insulina GLUT4 Captação de glicose Liberação glicose hepática TREINAMENTO FÍSICO Músculo Esquelético Pâncreas Tecido Adiposo Fígado Fluxo Sanguíneo muscular Tipo de Fibra Massa Muscular Hiperinsulinemia Gordura Abdominal Sensibilidade Insulina Densidade capilar Tipo de fibra Alterações bioquímicas Reserva Glicogênio Disponibilização de glicose muscular Receptor insulina Cascata insulina GLUT 4 Densidade receptores insulina GLUT4 CONTROLE DA GLICEMIA Captação de glicose Liberação glicose hepática 22 Especializar............fisiologia GENÉTICA DO ESPORTE PI3-Q E PROTEINA AS160 PROTEINA QUINASE B E MAP QUINASE LEPTINA E DEGRADAÇÃO DE LIPIDIOS INTER-RELAÇÃO LEPTINA-INSULINA-HIPOTÁLAMO STAT-3 E AMPK AKT E GLUT 4 DIABETE CARE (2015) DESAFIO CIENTÍFICO MERCADO DE TRABALHO É ENCONTRAR UMA PROTEINA OU SINALIZADOR QUE ESTIMULE O PANCREAS A PRODUÇÃO DA INSULINA 5 MILHOES DE DIABETICOS SBD,2014 TIPO DE EXERCÍCIO DURAÇÃO E INTENSIDADE FREQUÊNCIA E REPOSIÇÃO DE CARBOIDRATO ROUPA E CALÇADO APROPRIADO FARMACOS E INSULINA UTILIZADA(DM1) AVALIAÇÃO DO DIABETES GLICOSE DE JEJUM PÓS PRANDIAL HEMOGLOBINA GLICADA EXERCÍCIO FISICO 5 Elementos que compõe A PRESCRIÇÃO PARA DIABETES 5 O que favorece um EXERCICIO de qualidade? R: CONTROLE DO DIABETES Controle glicêmico antes e depois do exercício (HbA); Exame cardiovascular Exame neurológico e musculoesquelético Exame oftálmico (complicações microvasculares) Avaliação da sensibilidade e circulação dos pés Avaliações 27 Complicações do diabetes Cetoacidose diabética Estado hiperosmolar Hipoglicemia Complicações CRÔNICAS RETINOPATIA AVALIAÇÃO DAS COMPLICAÇÕES CRÔNICAS PARA O EXERCÍCIO Retinopatia diabética proliferativa ou retinopatia grave não-proliferativa, (Evitar Exercícios aeróbicos vigorosos, alto impacto, exercícios que elevem a PA ou de resistência por causa do risco de hemorragia vítrea ou do descolamento de retina). American Diabetes Association: physical activity/exercise and diabetes (position statement). Diabetes Care. 2004;27 Suppl 1:S58. Boulton AJ, Vinik AI, Arezzo JC, Bril V, Feldman EL, Freeman R, et al. Diabetic neuropathies: a statement by the American Diabetes Association. Diabetes Care. 2005;28:956-62. NEFROPATIA NEUROPATIA DOENÇA VASCULAR PÉ DM DIABÉTICO REDUZ RECRUTAMENTO E FORÇA MUSCULAR,TER CUIDADO COM LESÕES COMPROMETIMENTO DAS VIAS DO SISTEMA NERVOSO MOTOR HIPERGLICEMIA,DEGRADAÇÃO DE PROTEINAS MUSCULARES,ATROFIA DE FIBRAS MUSCULARES,PERDAS DE AXÔNIOS AUMENTO DA DURAÇÃO E REDUÇÃO DA PROPRAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO,PRICIPALMENTE EM NERVOS DOS MEMBROS INFERIORES TRABALHO NA ACADEMIA DIABÉTICO MENOR RECRUTAMENTO MUSCULAR E ATRASO NO INICIO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR TANTO NA FASE CONCÊNTRICA COM EXCÊNTRICA AS FIBRAS DE CONTRAÇÃO RÁPIDA SÃO MAIS AFETADAS TRABALHO NA ACADEMIA EXERCÍCIO MUSCULAR AUMENTA CAPTAÇÃO MUSCULAR DE GLICOSE AUMENTO DO GLUT 4 ATIVA VIAS NÃO INSULÍNICAS ATIVAÇÃO DE SEGUNDOS MENSAGEIROS TRABALHO NA ACADEMIA Efeito CRÔNICO do ef para dm-2 CAPTAÇÃO DE GLICOSE PELA VIA INDEPENDENTE DE INSULINA MAIOR EXPRESSÃO PROTÉICA E GLUT 4 23 % DM 80% N DM 60% INTOLERANTE A GLICOSE LEHMANN,1995;HAWLEY,2008;CHRIST ROBERT 2004 EFEITO DO EXERCÍCIO NO TRATAMENTO DO DIABÉTICO MELHORAR O CONTROLE GLICÊMICO MELHORAR PERFIL LIPÍDO REDUZIR RESISTÊNCIA A INSULINA REDUZIR DISFUNÇÕES VENTRICULARES EVITANDO FATORES CRÔNICOS DA DOENÇA EFEITO DO EXERCÍCIO NO TRATAMENTO DO DIABÉTICO DIABÉTICOS QUE EXERCITAM REGULARMENTE AUMENTA SENSIBILIDADE A INSULINA REDUÇÃO NA DOSE DE INSULINA MELHORA O VO2 MAX REDUZ RESPOSTAS INFLAMATÓRIAS PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO PACIENTE J 1ºDIA 2ºDIA 3ºDIA 4ºDIA 5ºDIA 6ºDIA 7ºDIA PRÉ-TREINO DURANTE POS-TREINO CASA CONTROLE GLICEMICO PACIENTE J 8ºDIA 9ºDIA 10ºDIA 11ºDIA 12ºDIA 13ºDIA 14ºDIA PRÉ-TREINO DURANTE POS-TREINO CASA Glicemia =201 mg/dl (80-99) HB A1c=11,4% (6%) Ureia=38 mg/dl (30-50) Creat=0,9mg/dl (0,8-1,2) Colesterol=260, (200) Hdl=34(MIN 40) LDL=180 (129) Triglicérides=210 mg/dl.(150) ECG; sinais de SVE (Sobrecarga ventricular esquerda) Paciente J.A.F Exames laboratoriais 60 anos 5 anos de patologia Diabetes tipo 2 Toma 1 fármacos(METFORMINA ) Cefaleia Formigamento nos pés Peso 92Kg 175altura PA 14/10 FC 96 bpm PA- CAPTOPRIL Redução de sensibilidade térmica nos pés 50 EXERCICIO E OBESIDADE O QUE É OBESIDADE? O QUE PRESCREVER ? DOENÇA METABÓLICA MULTIFATORIAL COM AUMENTO DO TECIDO ADIPOSO E CONSIDERADA UMA DOENÇA INFLAMATÓRIA:PODE SER GENÉTICA OU ADQUIRIDA (SOCIADADE INTERNACIONAL DE OBESIDADE) EXERCÍCIOS QUE ESTIMULEM UM GRAU DE ESTRESSE METABÓLICO E QUE CONSIGA MANTER A DURAÇÃO DE NO MINIMO 40 MINUTOS COM INTENSIDADES CONFORTAVEIS PARA A ESTRUTURA OSSEA-ARTICULAR E CARDIORESPIRATÓRIA (ACSM,2014) Quais elementos fazem parte dA OBESIDADE ? TIPO DE OBESIDADE LIPÓLISE E LIPOGÊNESE LEPTINA E GRELINA TIPOS DE GORDURA AÇÃO HORMONAL NA LIPÓLISE RECEPTORES DE LIPIDIOS CLASSIFICAÇÃO DA OBESIDADE TIPOS DE GORDURAS GORDURA ADIPOSA GORDURA VISCERAL GORDURA INTRAMUSCULAR LIPÍDIOS SANGUINEOS GORDURA NO FÍGADO (ESTEATOSE HEPÁTICA) Células adiposas: Adipócitos Quais elementos fazem parte dA PRESCRIÇÃO ? EXERCÍCIO DE LONGA DURAÇÃO AERÓBIO EXERCÍCIO INTENSO EXERCICIO INTERVALADO ATIVO E FARTLEK EXERCÍCIO LOCALIZADO MELHORA DA CAPTAÇÃO DE OXIGÊNIO CONTROLE DA ANSIEDADE Tomografia Computadorizada RESSONÂNCIA MAGNÉTICA TRATAMENTO DA OBESIDADE REDUÇÃO DO APORTE ENERGÉTICO DE 500 A 1000 KCAL INGESTÃO DE MENOS DE 30 % DE GORDURA NA DIETA PARTICIPAÇÃO DE 150 A 300 MINUTOS DE EXERCÍCIO POR SEMANA FARMACOTERAPIA EM ALGUNS INDIVIDUOS PAVLOU,1989;JAKICIK 2001 TRATAMENTO DA OBESIDADE DIETA E TREINAMENTO FISICO AUMENTA ATIVIDADE NERVOSA SIMPÁTICA AUMENTA RESPOSTA LIPOLÍTICA AS CATECOLAMINAS AUMENTA SENSIBILIDADE A INSULINA AUMENTA A ATIVIDADE DA LIPASE PAVLOU,1989;JAKICIK 2001 Exercício Aumento na liberação De adrenalina e noradrenalina Elas se ligam aos receptores Beta-3 dos adipócitos Ativa a enzima hormônio Sensível-Lipase Os AGL se unem a albumina e são transportados Aos músculos esqueleticos para serem usados como fonte de energia TRATAMENTO DA OBESIDADE DIETA E EXERCÍCIO DIETA DIETA EXERCÍCIO EXERCÍCIO CONSUMO 2.500Kcal/d Trote 3x/sem 45 min DÉFICIT 1.500Kcal/d 50% VO2 max 360 kcal/sessão INGESTÃO 1.000kcal/d Treino de força 139 kcal(42 min) SEMANA 10.500kcal Semana 1.000 kcal/sem 1 KG GORDURA 9.000kcal/d Déficit 1.000 kcal/sem PERDA DE GORDURA 1,1kg/sem Perda 1kg/mês 9 Semanas FRANCISCHI,2001 EXERCÍCIO Estimula o metabolismo de repouso Aumenta a capacidade de oxidação EXERCÍCIO Prefere gordura visceral Bastante Receptores Beta 3 INTENSO x MODERADO EXERCICIO PERDA DE GORDURA RESULTADOS COMPLICAÇÕES INTENSO POTENCIALIZADA METABOLISMO DEPRIMIDO DIMINUIÇÃO DE 6 % EM 12 SEMANAS ARTROSE DE JOELHO MODERADO IMPACTO LENTO E MAIS EFICIENTE PERDA DE 4% EM 12 SEMANAS AUMENTO DE VO2 2,7ML DIMINUIÇÃO DE 3mmHG SISTÓLICA 2mmHG DIASTÓLICA DIMINUI QUEIXAS DE DORES BAIXA INTENSIDADE INDICADO PARA O INICIO DO PROGRAMA POIS NESTA FASE MOBILIZA MAIS GORDURA COMO FONTE DE ENERGIA PERDA RÁPIDA DE GORDURA EM 12 SEMANAS FADIGA PRECOCE KELLY,2004 ,MURPHY 2007,KELLEY 2004 E 2001,WIND 2007,SPRONK,2005 SEMANA DIA DA SEMANA TREINO 1º 2º A 6º A/E 2º 2º A 6º A/E 3º 2º A 6º F/B 4º 2º A 6º F/B 5º 2º A 6º C/F 6º 2º A 6º G/D 7º 2º A 6º G/D 8º 2º A 6º G/D DESAFIO CIENTÍFICO MERCADO DE TRABALHO É ENCONTRAR UMA PROTEINA OU SINALIZADOR QUE ESTIMULE O PANCREAS A PRODUÇÃO DA INSULINA 5 MILHOES DE DIABETICOS SBD,2014 MODELO ONDULATÓRIO DE PRESCRIÇÃO PARA OBESOS Ondulatória 1º dia 2º dia 3º dia 4º dia 5º dia 6º dia Treinamento A B A B A B Séries 3-5 3-4 5-6 3-5 3-4 5-6 Repetições 6-12 12-15 2-5 6-12 12-15 2-5 Carga(% RM) 70-80 60-70 80-100 70-80 60-70 80-100 Recuperação(min) 1-2 1 2-5 1-2 1 2-5 PRESCRIÇÃO TREINO A TREINO B SUPINO RETO CRUCIFIXO AGACHAMENTO CADEIRA EXTENSORA ELEVAÇÃO LATERAL DESENVOLVIMENTO ANTERIOR LEG PRESS CADEIRA FLEXORA TRICEPS FLEXÃO DE CÚBITO FLEXÃO PLANTAR EM PÉ FLEXÃO PLANTAR SENTADO REMADA EM PÉ PUXADA POR TRÁS ABDUÇÃO DE QUADRIL POLIA BAIXA EXTENSÃO DE QUADRIL POLIA BAIXA FLEXÃO DE CÚBITO NA BARRA ROSCA CONCENTRADA O TREINAMENTO ONDULATÓRIO TEM SIDO MAIS EFICIENTE NA REDUÇÃO DA ADIPOSIDADE FLECK(2006) PRÉ-OBESIDADE OBESIDADE 1 OBESIDADE MÓRBIDA CAMINHADA CORRIDA É possível duplicar o gasto energético CICLISMO A bicicleta reduz o impacto sobre a articulação NATAÇÃO É um exercício de maior demanda energética Podendo ser 4 vezes maior do que correr a mesma distância HIDRO CIRCUITO Tem boa aceitação dos obesos ACADEMIA DO EMAGRECIMENTO PRESCRIÇÃO DO TREINAMENTO FÍSICO PARA O IDOSO Quem é o Idoso? – 3ªIdade ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS) Em países desenvolvidos: a partir dos 65 anos Em países em desenvolvimento: a partir dos 60 anos. Entretanto, essa idade é instituída para nível de pesquisa. Já que os processos de envelhecimento dependem de 3 classes de fatores principais Biológico; Psicológico; Social. CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA DO IDOSO Meia idade: este período engloba a segunda metade da carreira de trabalho de 1 pessoa. Corresponde à 40 a 65 anos; Velhice: período imediato após a aposentadoria. Sendo de 65 a 75 anos; Velhice avançada: percebe-se danos substanciais durante as atividades diárias. Normalmente esta fase estende-se 75 a 85 anos; Velhice muito avançada: neste estágio cuidados institucionais e/ou de enfermagem são necessários. Normalmente o indivíduo tem mais de 85 anos. ( Bateria de teste Seleção da AVD Locomoção Doméstico Auto-cuidado AVD O que são os AVDs CLASSIFICAÇÃO DAS AVDs Segundo o Americam Geriatrics Society, as atividades da vida diária (AVD) são classificadas como: 1. Básicas (ABVD) “atividades de auto cuidado”; 2. Intermediárias (AIVD) “são as ABVD e tarefas essências para manutenção da independência”; 3. Avançadas (AAVD) “funções necessárias para viver sozinho (ocupacionais e de serviços comunitário); www.ctpnewlife.com.br Classificação Funcional do idoso (Matsudo, 2004) NÍVEL CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICA I Fisicamente dependente Realiza algumas ABVD: caminha, banha-se, veste-se, etc... II Fisicamente frágil Faz tarefas domésticas leves: comida, compras, etc... Realiza algumas AIVD e todas as ABVD III Fisicamente independente Realiza todas as AIVD, trabalhos físicos leves, capaz de cuidar da casa, tem “HOBBIES”, etc... IV Fisicamente apto/ativo Realiza trabalho físico moderado, esporte de resistência e jogos. Capaz de todas as AAVD V Atletas Realiza atividades competitivas, podendo competir em nível internacional. FORÇA FLEXIBILIDADE CAPACIDADE AERÓBIA CAPACIDADE NEUROMOTORA AGILIDADE COORDENAÇÃO TEMPO DE REAÇÃO TEMPO DE MOVIMENTO EQUILIBRIO HABILIDADES DE LOCOMOÇÃO MANIPULAÇÃO ESTABILIZAÇÃO SE FAZ NECESSÁRIO DESENVOLVER ALGUMAS HABILIDADE A partir dos 25 – 30 anos ocorre perda diária de neurônios de forma diferenciada nas diversas áreas do SNC; Observa-se atrofia dos centros reguladores cerebrais Função Neural e Reação ↓ número de células nervosas; ↓ postura; ↓controle dos movimentos; ↓agilidade; ↑número de quedas com o passar dos anos Conseqüências do declínio do tempo de reação, potência muscular e equilíbrio Quedas; Fraturas; Morte; o risco de quedas ou a utilização de muletas e/ou andadores é muito maior em portadores de sarcopenia X saudáveis (Mazzeo e Tanaka, 2001) Este é o maior fator de morte e traumas em pessoas idosas e é responsável por 90% das fraturas de quadril Função Neural e Reação FUNÇÃO NEURAL E REAÇÃO Causas de quedas em 146 indivíduos idosos Causas da queda Porcentagem de Incidentes Tropeção 47,1 Crises com quedas 12 Tontura 8,7 Perda de equilíbrio 8,2 Após acordar 6,4 Rotação do pescoço 5,2 Outras 12,2 Adaptado de Shephard, 2003. Função Neural e Reação Lentificação do tempo de reação e movimento (Silva e Matssura, 2002) ↓ 37% no número de axônios medulares e um declínio de 10% na velocidade de condução nervosa Tempo de reação: Tempo de processamento central; Tempo de contração muscular; O tempo necessário para identificar um estímulo e processar a informação de forma a produzir a resposta é o mais afetado pelo processo de envelhecimento. FUNÇÃO CARDIOVASCULAR Capacidade aeróbia ↓ VO²pico com o avanço da idade; Segundo Schiller (2001) ocorre um declineo de 9% no VO²pico em mulheres hispânicas e caucasianas, entre 20 e 75 anos; Segundo Jackson (1996) e Wiebe (1999) a redução no VO2²pico pode chegar a 1% ao ano: 0,4 ml/kg para os homens e 0,5 ml/kg para as mulheres; Segundo ACSM, VO²máx ↓ 5% a 15% por década após 25 anos. SISTEMA MUSCULAR Atinge o pico por volta dos 25 anos. Estabelece um platô entre 35 - 40 anos. Aos 65 anos ocorre uma perda de 25% na força muscular. (Shephard,1998) Decresce a partir da metade da 3ª década e a partir da 4ª década acelera o declínio. FORÇA MUSCULAR O fator que pode estar relacionado com a diminuição da força é a redução da capacidade de contração muscular. Sarcopenia SNC Osteopenia Inatividade Física FORÇA X AVDs AVDs: atividades da vida diária Força X AVDs: determinante para realização das AVDs (Nied e Franklin, 2002) - Levantar e sentar; - Subir escadas; - Dar pequenos piques; - Carregar objetos. TREINAMENTO DE FORÇA EM IDOSOS Idade (anos) 40 60 80 100 20 Força Treinamento de força Vantagem do treinamento Não - Treinados Curva teórica do envelhecimento para a força muscular. A magnitude da mudança irá variar de acordo com o grupo muscular e o gênero. Adaptado de Fleck e Kraemer,2006 Artigo de REVISÃO: Efeitos do Treinamento Resistido ↑ Força; ↑ Massa muscular; Combate a fraqueza e fragilidade; Preserva a massa óssea, a independência e a vitalidade; Previne a osteoporose e outros sinais de doenças crônico-degenerativas; Melhora o sono e previne a depressão; O protocolo de potência é indicado (Seguin,et. al. 2003) TREINAMENTO DE FORÇA EM IDOSOS SARCOPENIA Valor relativo (%) 50 nº total de Fibras (apoptose) Idade (anos) Tipo II (desenervação) 40 60 80 100 60 70 80 90 40 100 110 Tipo I Declínio da área de secção transversa do vasto lateral com o avanço da idade (Hipotrofia) 20 Adaptada de HUNTER et al., 2004. SARCOPENIA Ciclo Sarcopenia X Risco de fraturas X Inatividade DEFICIÊNCIA NO SISTEMA OSTEOMOARTICULAR OSTEOPOROSE E EXERCÍCIO Osteoporose, é o estado mais avançado da perda de massa óssea, o osso torna-se mais poroso,perdendo força, o que predispõe à fraturas, às vezes espontâneas, e conseqüentes quedas. OSTEOPOROSE Causas: FATORES GENÉTICOS: *mulheres caucasianas e asiáticas com pele clara e pequena estrutura física FATORES NÃO-GENÉTICOS: *deficiência de estrógeno- menopausa *sedentarismo *deficiência de cálcio *fumo, álcool excesso de cafeín *falta de sol *baixo peso corporal EXERCÍCIO X OSTEOPOROSE O exercício físico tem muito mais ação preventiva no combate a osteoporose; O exercício no idoso oferece uma modesta contribuição na terapia de construção de massa óssea; Começar a exercitar-se durante a fase de crescimento e desenvolvimento ósseo promove efeito osteôgenico superior ao exercício praticado na fase adulta. (Turner e Robling,2003) EXERCÍCIO X OSTEOPOROSE Os exercícios que promovem impacto significativo e tensões musculares intensas são os mais indicados para a profilaxia e tratamento da osteoporose. “MUSCULAÇÃO” (NSCA,Position Statement, 2004) (SBME, SBGG, 1999) (Drinkwater e Bouchard, 1994) (Warburton, 2001) (ACSM,2006) PROGRAMA DE TREINAMENTO MUSCULAÇÃO TROTE COM IMPACTO SIGNIFICATIVO DESENVOLVIMENTO DE EQUILIBRIO COORDENAÇÃO MOTORA ALONGAMENTO E FLEXIBILIDADE HIDROGINÁSTICA + GINASTICA LOCALIZADA www.ctpnewlife.com.br FLEXIBILIDADE A elasticidade dos tendões, ligamentos e cápsulas articulares diminui com o passar dos anos Principais causas: ligações entre fibrilas de colágeno adjacentes; Alteração no colágeno; ↑ diâmetro da fibra Isso se dá, em parte, devido a diminuição da prática regular de alongamentos que ocorre c/ o avanço da idade. (Shephard,1998, ACSM,2002). Limitantes da flexibilidade FLEXIBILIDADE Pode ser melhorada com exercícios de alongamento em qualquer idade. O método mais indicado é o alongamento estático. (Robergs e Roberts, 2002; Rikli, Edwards, 1991, ACSM, 2000) Yoga, tai-chi são boas alternativas. Treinamento X Flexibilidade ↑ da flexibilidade em várias articulações; Alguns autores ainda têm especulado que as melhoras notadas foram clinicamente relevantes para a realização das AVDs EQUILÍBRIO TREINAR EQUILIBRIO EM TODAS AS AULAS MÍNIMO DE 15 MINUTOS TAREFAS DE BAIXA DIFICULDADE ATÉ MAIS COMPLEXAS EXEMPLOS DUPLO APOIO COM PÉS SEPARADOS MARCHA COM OBSTÁCULOS FICAR EM PÉ NAS PONTAS DOS PÉS FECHAR OS OLHOS E MARCHAR ACSM, 2003; ACSM, 2006 TEMPO DE REAÇÃO VELOCIDADE DE MOVIMENTO DESLOCAMENTO DO CORPO MÍNIMO DE 15 MINUTOS INICIO DA AULA EXECUÇÃO PERFEITA ACSM, 2003; ACSM, 2006 AQUECIMENTO Recomenda-se que todos os exercícios deveriam iniciar com uma rotina de aquecimento e alongamento muscular. Os idosos estão propensos a sofrer lesões e eventos cardíacos! AVALIAÇÕES ESPECÍFICAS AVALIAÇÕES GENÉRICAS AVALIAÇÃO DAS AVDs CAPACIDADE FUNCIONAL AVALIAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O IDOSO Protocolo Caminhar/correr 800m Objetivo: medir eficiência de locomoção. Material: cronômetro, trena, quadra. Procedimento: caminhar de forma mais rápida. Obs: percurso deve ser oval ou retangular; livre de obstáculos. www.ctpnewlife.com.br Sentar, levantar, locomover OBJETIVO: capacidade de sentar, levantar e locomover-se com agilidade e equilíbrio. MATERIAIS: quadra, cadeira (com braços), trena, cronômetro. PROCEDIMENTO: demarcar 10cm à frente do avaliado um “×”. Colocar duas marcas 4m para trás da cadeira e 3m para o lado direito/esquerdo. Obs: dar direções verbais ao longo do teste, reajustar a posição da cadeira, se necessário. O circuito deve ser livre de obstáculos e realizado 2 vezes. Sentar, levantar, locomover www.ctpnewlife.com.br Subir degraus OBJETIVO: Capacidade de subir/descer degraus. MATERIAIS: quadra, caixas com encaixe: 5cm, 10cm, 15cm de altura. PROCEDIMENTOS: tentar subir uma altura de 70cm. Iniciar com altura mínima de 10cm e aumentar de 5 em 5cm. Obs: realizar teste próximo a uma parede ou corrimão. Levantar do solo OBJETIVO: capacidade de levantar do solo. MATERIAIS: quadra, colchonete, cronômetro. PROCEDIMENTOS: posicionar colchonete 40 cm à frente do avaliado, demarcar uma linha de 60 cm de comprimento. Deitado em decúbito dorsal, braços ao longo do corpo e pernas estendidas, o avaliado deverá levantar-se e assumir a posição em pé, com membros inferiores unidos e braços estendidos ao longo do corpo. Obs: demarcar posição do colchonete. BENEFÍCIOS GERAIS DO TREINAMENTO Composição corporal Prevenção e tratamento de doenças crônico-degenerativas Melhor estado funcional Independência Auto-estima e auto-motivação Inclusão Qualidade de vida (ACSM, 2006) AVALIAÇÃO FINAL
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