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11-03-2021
 macroeconomia 
Determinação da renda e da 
produção de equilíbrio 
➔ INTRODUÇÃO:
➔ O modelo keynesiano, sistema de 
equações desenvolvido por Keynes,
enfatiza que a demanda por 
produtos tem papel fundamental 
na determinação do nível de 
produção e de renda de uma 
economia.
➔ o modelo formulado por Keynes é 
uma simplificação do 
funcionamento dos mercados, uma
vez que estabelece várias 
hipóteses que reduzem suas 
características a elementos 
passíveis de serem analisados em 
um modelo macroeconômico. 
➔ O CONSUMO:
➔ matemático que estima esse tipo 
de comportamento representa o 
que chamamos função de consumo.
Essa função diz que a quantidade 
de gastos de uma pessoa depende 
de sua renda, e, conforme essa 
renda aumenta, também aumenta 
o consumo.
➔ Consumo básico de uma pessoa 
varia conforme sua renda e tende 
a aumentar conforme seus 
rendimentos aumentam.
➔ Vamos agora fazer alguns cálculos 
básicos. O primeiro aumento na 
renda anual desse morador foi de
R$ 2.000, certo? De R$ 10.000 
para R$ 12.000. Seu consumo, por
sua vez, aumentou em R$ 1.500. 
De R$ 12.500 para R$ 14.000. Se 
você reparar bem, 1.500 
representam 3 4 de 2.000 (1.500⁄
/ 2.000).
➔ O CONSUMO AUTÔNOMO
➔ Outra informação importante é 
que existe um consumo que
sempre ocorrerá, mesmo que a 
renda esperada de uma pessoa 
seja equivalente a zero. É uma 
indicação do consumo de 
subsistência ou vital desse 
indivíduo, que denominamos 
consumo autônomo.
➔ Consumo = $5.000 + 3 (renda 
recebida) 4 Se substituirmos a 
renda esperada por qualquer dos 
valores apresentados na tabela, 
11-03-2021
 macroeconomia 
chegaremos ao mesmo resultado 
de consumo apresentado:
Consumo = $5.000 + 3 .($10.000) =
$5.000 + $7.500 = $12.500 4
Repare que, nessa equação, está 
representado o valor da 
propensão marginal a consumir, 
que nesse caso é 3 4. Como o ⁄
resultado da equação varia 
dependendo dos valores de 
consumo autônomo, propensão
marginal a consumir e renda 
esperada, podemos representar 
essa função de consumo da 
seguinte maneira:
➔ C = Co + cY
➔ C representa o consumo;
➔ Co representa a parcela de 
consumo que não depende
da renda, ou seja, o consumo 
autônomo e se refere aos
gastos essenciais (arroz, feijão, 
conta de luz etc.);
➔ c mede a variação do consumo em 
relação à variação da renda, a 
propensão marginal a consumir 
(PMc).
➔ Y é a renda esperada.
➔ A RENDA DISPONÍVEL:
➔ É certo que outras variáveis, como
a taxa de juros, também afetam o
consumo, mas, neste modelo 
simples, apenas a renda será 
considerada.
 C = Co + cYd
➔ POUPAR OU CONSUMIR?
➔ A propensão marginal a consumir 
(PMc), por sua vez, expressa
a disposição da população para 
alterar seu nível de consumo dado 
um acréscimo de renda
➔ Além do conceito de propensão 
marginal a consumir, os 
economistas também se referem 
à propensão marginal a poupar, 
que representa a fração da renda
adicional que uma pessoa destina à
poupança. Uma vez que as pessoas
ou gastam ou poupam sua renda
adicional, a soma da propensão 
marginal a consumir com a 
propensão marginal a poupar deve 
ser equivalente a 1. O valor da 
propensão marginal a consumir 
normalmente está entre 0 e 1. 
Como a PMc é uma fração, o valor
1 indica que nenhuma parcela da 
renda adicional será poupada; toda 
a quantia será gasta.
11-03-2021
 macroeconomia 
➔ Para você não ter dúvidas quanto a
esses valores, basta lembrar que
a propensão marginal a consumir é
calculada dividindo-se a mudança
no consumo pela mudança na 
renda.
➔ A função poupança
➔ no modelo keynesiano:
Y = C + S + T
(renda = consumo + poupança + 
impostos)
➔ Se simplesmente rearranjarmos os
termos dessa igualdade, facilmente
perceberemos que: Y T = C + S–
Ora, Y T nada mais é que a –
representação da renda disponível 
(Yd),
- conforme discutimos 
anteriormente, ou seja, a renda 
disponível para as famílias, 
deduzidos os impostos a pagar, 
lembra? Então, podemos escrever 
ainda que: Y T = Yd = C + S–
➔ Isso equivale a dizer que a renda 
disponível é igual a consumo + 
poupança, ou que a renda 
disponível é igual à renda total, 
descontados os impostos.
➔ A RENDA DE EQUILÍBRIO
➔ é razoável supor que haja uma 
mudança de comportamento de 
forma a atingir um equilíbrio lógico, 
em que a renda esperada seja 
equivalente à renda recebida. Em 
termos macroeconômicos, a renda 
de equilíbrio representa uma 
situação em que o nível de renda 
vigente na economia proporcione
a oferta de bens e serviços igual à
respectiva demanda (tudo o que se
produz é consumido, sem faltas 
nem sobras).
➔ Como se alcança a renda 
de equilíbrio?
➔ Vamos voltar a alguns conceitos 
discutidos anteriormente e somar 
elementos às equações que 
constituem nosso modelo. O 
consumo não é o único tipo de 
gasto observado em um país. As 
empresas, por exemplo, fazem 
gastos sob a forma de 
investimentos, o governo faz 
gastos variados e a economia de 
um país também é influenciada 
pelas transações que realiza com 
outras nações. O governo, ainda, 
cobra impostos da população.
11-03-2021
 macroeconomia 
➔ Todos esses fatores aumentam a 
complexidade de um modelo que 
prevê o funcionamento de 
qualquer economia, embora a lógica
a ser considerada seja sempre a 
mesma.
➔ GASTOS AUTÔNOMOS E 
EFEITO MULTIPLICADOR
➔ Um conceito importante é o de 
gastos autônomos, ou seja, os 
gastos em uma economia que 
independem de flutuações de 
renda no sistema. Lembra do 
conceito de consumo autônomo? 
Pois dentro do modelo keynesiano, 
o consumo autônomo (Co), os 
gastos governamentais e as 
exportações, entre outros, são 
considerados gastos autônomos.
➔ ALTERAÇÃO NOS 
IMPOSTOS
➔ Você deve ter percebido que, até 
aqui, consideramos os impostos
como gastos autônomos. Pois 
agora, visto o comportamento dos
indivíduos diante de variações na 
renda, suponha uma mudança na 
política fiscal do governo (uma 
variação nos impostos). Examine a 
seguir a expressão que indica o 
efeito da alteração dos impostos 
sobre a renda de equilíbrio. 
➔ MODELO DE 
DETERMINAÇÃO DA 
RENDA COM IMPOSTOS
EM FUNÇÃO DA RENDA
➔ é importante compreendermos 
um pouco mais acerca de como os 
impostos interferem na renda de 
equilíbrio. Vamos considerar que a 
arrecadação tributária de um país 
hipotético seja proporcional à 
renda. Ou seja: quem ganha mais 
paga uma alíquota maior “ao leão”, 
e os impostos, portanto, devem 
ser expressos em função da renda
➔ O SETOR EXTERNO NA 
DETERMINAÇÃO DA 
RENDA
➔ Até aqui, estamos tratando de um 
sistema econômico fechado ou
que trave todas as suas relações 
econômicas com outros países. 
Quando o setor externo é levado 
em consideração no modelo 
keynesiano, admite-se que as 
11-03-2021
 macroeconomia 
importações são dependentes do 
nível de renda da população.
Seguindo esse raciocínio, à medida 
que os indivíduos vão aumentando 
sua renda, mais bens importados 
são adquiridos. Desse modo, 
considera-se que as importações 
são uma função crescente da 
renda.

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