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Direito-Financeiro - Despesa Pública

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DESPESA PÚBLICA 
- Generalidades 
- Direito financeiro 
- Orçamento público 
- Receitas 
- Legislação: 
- 
- Conceito 
- Aliomar Baleeiro: “aplicação de certa quantia, em dinheiro, por parte da 
autoridade ou agente público competente dentro de uma autorização 
legislativa para a execução de fim a cargo do governo”. 
- pressupõe o dispêndio de dinheiro 
- Deve sempre ser antecedida de previsão orçamentária 
- 
- Função econômica da despesa pública 
- Estado liberal 
- Estado providência 
- Preocupação com gastos públicos 
- Aumento dos gastos 
- Legislação: 
- CF; 
- LC 101; 
- Lei nº 4.320, de 17.03.1964 
- 
- Função econômica da despesa pública 
- Estado liberal 
- Estado providência 
- Preocupação com gastos públicos 
- Aumento dos gastos 
- Evolução das despesas públicas: 
- Tendência para o aumento 
- Aumento aparente (causas) 
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- Aumento real (causas) 
- 
- Classificação Das Despesas Públicas 
- Doutrinária 
- Classificação segundo a regularidade: 
- Ordinárias: suprir as necessidades públicas permanentes (previstas na 
LOA); 
- Extraordinárias: não previstas (estado de guerra ou calamidade pública). 
- Quanto ao território: 
- a) Internas 
- b) Externas. 
- 
- Classificação “segundo os resultados”: 
- a) Despesas públicas produtivas: criam utilidades por meio da atuação 
estatal. Exemplos: atividade policial, atividade jurisdicional. (ex. serviços de 
polícia). 
- b) Despesas públicas reprodutivas: representam aumento da 
capacidade produtora do país (construção de hidrelétricas, estradas, pontes, 
cuidar da saúde etc.) 
- c) Despesas públicas improdutivas: são as inúteis. 
- 
- Classificação segundo a competência constitucional de cada entidade política: 
despesas municipais, estaduais e federais. 
- Classificação econômica: 
- Despesas-compra (real): adquire produtos e serviços, cria rendimento. 
- Despesas-transferência: transfere o poder de compra. O Estado fornece subsídios, 
subvenções ou auxílio-financeiro. Há uma mudança de mãos dos rendimentos já 
criados. 
- 
- Classificação legal 
Classificação legal: Lei 4.320/1964. 
a) Despesas correntes: Não trazem acréscimos ao patrimônio público. 
 a.1) despesa de custeio: dotações para manutenção e funcionamento dos serviços 
públicos anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender obras de conservação e 
adaptação de imóveis. 
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a.2) transferências correntes: dotações para despesas sem contraprestação direta 
em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à 
manifestação de outras entidades de direito público ou privado. 
 
b) Despesas de capital 
 b.1) investimentos: 
b.2) inversões financeiras: 
 I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; II - aquisição de 
títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie (...) ; 
III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos 
comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros. 
b.3) transferência de capital: dotações para investimentos ou inversões financeiras que 
outras pessoas de direito público ou privado / amortização da dívida pública. 
 
Classificação da Portaria Interministerial STN-SOF 163/2001 
Art. 3o A classificação da despesa, segundo a sua natureza, compõe-se de: 
I - categoria econômica; (despesas correntes ou de capital) 
II - grupo de natureza da despesa; 
III - elemento de despesa; 
 
Nível 1: Categoria econômica 
Nível 2: Grupo de natureza de despesa 
Nível 3: Modalidade de aplicação 
Nível 4: Elemento de despesa 
Nível 5: desdobramento do elemento de despesa 
 
A - CATEGORIAS ECONÔMICAS 
3 - Despesas Correntes 
4 - Despesas de Capital. 
 
B - GRUPOS DE NATUREZA DE DESPESA 
1 - Pessoal e Encargos Sociais 
2 - Juros e Encargos da Dívida 
3 - Outras Despesas Correntes 
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4 - Investimentos 
5 - Inversões Financeiras 
6 - Amortização da Dívida 
 
C - MODALIDADES DE APLICAÇÃO 
20 - Transferências à União 
30 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal 
40 - Transferências a Municípios 
50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos 
60 - Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos 
70 - Transferências a Instituições Multigovernamentais (1)(A) 
71 - Transferências a Consórcios Públicos (22)(I) 
80 - Transferências ao Exterior 
90 - Aplicações Diretas 
91 - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes 
dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social (22)(I) 
99 - A Definir 
 
D - ELEMENTOS DE DESPESA 
01 - Aposentadorias do RPPS, Reserva Remunerada e Reformas dos Militares (40)(A) (52)(A) 
03 - Pensões, exclusive do RGPS (52)(A) 
04 - Contratação por Tempo Determinado 
05 - Outros Benefícios Previdenciários do RPPS (52)(A) 
06 - Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso 
- (....) 
- 
Classificações Funcional - Programática 
Trata-se de classificações exigidas pela Lei 4.320/64. 
Função 
Subfunção 
 
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- Relação de Funções e Subfunções (Portaria MPOG nº 42/1999) 
 01 - Legislativa 
031 - Ação Legislativa 
032 - Controle Externo 
02 - Judiciária 
061 - Ação Judiciária 
062 - Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário 
- . 
- 
03 - Essencial à Justiça 
091 - Defesa da Ordem Jurídica 
092 – Representação Judicial e Extrajudicial 
04 - Administração 
121 – Planejamento e Orçamento 
122 - Administração Geral 
123 - Administração Financeira 
124 - Controle Interno 
- (...) 
- 
Classificação Programática 
Programa 
Ações 
 Projetos 
 Atividades 
Operações especiais 
 
- Disciplina jurídica da despesa pública 
- Princípio da legalidade 
- Previsão na lei orçamentária 
- Exemplos na CF 
- CF, art. 169; 
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- LC 101/2000 
- CF, Art. 63. 
- 
CF, Art. 167. São vedados: 
[...] 
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem 
indicação dos recursos correspondentes; 
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de 
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa; 
VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;. 
 
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. 
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, 
empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou 
contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta 
ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser 
feitas: (Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de 
despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as 
empresas públicas e as sociedades de economia mista. (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
 
- LC 101/2000. 
Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com 
pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, (1) não poderá 
exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:I - União: 50% (cinqüenta por cento); 
II - Estados: 60% (sessenta por cento); 
III - Municípios: 60% (sessenta por cento). 
 
Art. 169. 
[...] 
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§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo 
fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios adotarão as seguintes providências: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
19, de 1998) 
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e 
funções de confiança; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - exoneração dos servidores não estáveis. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) (Vide Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para 
assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o 
servidor estável poderá perder o cargo, (*) desde que ato normativo motivado de cada 
um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto 
da redução de pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
- Aumento da despesa pública 
CF, Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista: 
I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no 
art. 166, § 3º e § 4º; 
II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, 
do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público. 
 
- Déficit público 
Conceito nominal 
Conceito operacional 
Conceito primário 
 Taxa nominal de juros 
 Ex. 5.000 -> 6 meses -> 7.000 (40%) 
 Taxa real de juros 
 Ex. 10.000 -> 1 ano -> 13.000 com inflação de 3% no período 
 
Utiliza-se a expressão (1 + in) = (1 + r) * (1 + j). 
in = 30% = 0,3 
j = 3% = 0,03 
r = ? 
 (1 + 0,3) = (1 + r) * (1 + 0,03) 
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1,3 = (1 + r) * (1,03) 
1,3 = 1,03 + 1,03r 
1,3 – 1,03 = 1,03r 
0,27 = 1,03r 
r = 0,27/1,03 
r = 0,2621 
r = 26,21% 
 
- Déficit público 
Orçamento autorizativo 
Orçamento impositivo 
Contingenciamento de despesas 
 
Orçamento impositivo 
Emenda Constitucional 86-2015 
- obriga o Poder Executivo a executar as emendas parlamentares ao Orçamento até o 
limite de 1,2% da receita corrente líquida realizada no ano anterior. 
- Em 2015, significou quase R$ 10 bilhões (R$ 9,69 bilhões) em emendas. Metade do 
valor deverá ser aplicada na saúde, o que inclui o custeio do Sistema Único de Saúde 
(SUS). Na conta, não estão incluídos gastos de pagamento de pessoal e encargos 
sociais. 
- 
Receita corrente líquida 
Art. 2º da LRF: 
 é o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, 
agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, 
deduzidos os valores transferidos, por determinação constitucional ou legal, aos Estados e 
Municípios, no caso da União, e aos Municípios, no caso dos Estados, consideradas ainda as 
demais deduções previstas na Lei. 
 
- Processamento da despesa pública 
- Etapas 
- Empenho 
- Liquidação 
- Ordem de pagamento 
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- Pagamento 
- 
- Processamento da despesa pública 
- Empenho 
- Conceito 
- Lei 4.320, Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de 
autoridade competente que cria para o Estado obrigação de 
pagamento pendente ou não de implemento de condição. 
- Nota de empenho 
- 
- Processamento da despesa pública 
- Empenho 
- Conceito 
- Reserva de recursos na dotação inicial ou no saldo existente para garantir a 
fornecedores, executores de obras ou prestadores de serviços pelo 
fornecimento de materiais, execução de obras ou prestação de serviços 
- 
- Processamento da despesa pública 
- Tipos de empenho 
- Ordinário 
- Estimativa 
- Global 
- 
- Liquidação 
- Lei 4.320, Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito 
adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios 
do respectivo crédito. 
- 
- Liquidação 
- verificação que se destina a apurar: 
 I - a origem e o objeto do que se deve pagar; 
 II - a importância exata a pagar; 
 III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação 
- Ordem de pagamento 
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- Lei. 4.320, Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por 
autoridade competente, determinando que a despesa seja paga. 
- 
- Pagamento 
- Lei 4.320, Art. 65. O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou 
pagadoria regularmente instituídos por estabelecimentos bancários 
credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento. 
- 
- Adiantamento 
- Lei 4.320/64. Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de 
despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário 
a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de 
realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de 
aplicação. 
- 
- Regime contábil da despesa 
- Regime de competência (Lei 4.320, art. 35). 
O exercício financeiro coincidirá com o ano civil (art. 34). 
 Restos a pagar: consiste nas “despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de 
dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.” (art. 36) 
 
espécies: 
Restos a pagar processados: despesas empenhadas e liquidadas mas não pagas até 
31.12. 
Restos a pagar não processados: despesas empenhadas mas não liquidadas nem pagas 
até 31.12. 
Despesas de exercícios anteriores: podem ser pagos em exercícios ulteriores, mas 
diferentemente dos restos a pagar (operação extraorçamentária), são uma operação 
orçamentária (art. 37). 
 
Anulação de despesas orçamentárias 
Lei 4.320/1964: 
Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a 
anulação ocorrer após o encerramento dêste considerar-se-á receita do ano em que se 
efetivar. 
 
- Pagamentos decorrentes de condenação judicial 
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- CF, Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, 
Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na 
ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos 
respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações 
orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 62, de 2009). (Vide Emenda Constitucional nº 62, de 
2009) 
- 
- Pagamentos decorrentes de condenação judicial 
- Apresentação até 1º de julho 
- Ordem de apresentação 
- débitos de natureza alimentícia 
- RPV. 
- Posição do STF. 
QUESTÕES 
A Constituição da República reserva a lei complementar a competência para dispor sobre 
variados temas relacionados às Finanças Públicas e, especificamente, aos Orçamentos. 
Outros temas não estão reservados à lei complementar e, portanto, podem ser veiculados 
por lei ordinária. 
 
Assinale a opção que indica o tema que pode ser veiculado por lei ordinária. 
 a) Exercício financeiro. 
 b) Vigência, prazos, elaboração e organização do plano plurianual, da lei de diretrizes 
orçamentárias e da lei orçamentária anual. 
 c) Normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta. 
 d) Condições para a instituição e o funcionamento de fundos. 
 e) Lei orçamentária anual. 
 
A fixação dos limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios e dos limites globais e condiçõespara o montante da 
dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios é do 
 a) Senado Federal. 
 b) Tribunal de Contas da União e dos Tribunais de Contas dos Estados, respectivamente 
 c) Congresso Nacional. 
 d) Presidente da República e do Governador do Estado e do Distrito Federal, 
respectivamente. 
 e) Chefe do Poder Executivo de cada ente federado. 
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Com relação ao modelo orçamentário brasileiro, assinale a afirmativa correta. 
 a) Está definido na Constituição Federal, sendo composto por quatro instrumentos: o Plano 
Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, a Lei Orçamentária Anual e a Lei de 
Responsabilidade Fiscal. 
 b) Tem natureza impositiva, sendo fruto da iniciativa do Poder Executivo, que envia os 
projetos de lei para apreciação e votação do Poder Legislativo. 
 c) Estabelece, de forma nacional, os objetivos, as diretrizes e as metas da administração 
pública federal para as despesas de capital e as relativas aos programas de duração 
continuada. 
 d) Confere ao Poder Legislativo a competência de, através de comissão mista formada por 
senadores e deputados, apreciar os projetos das leis orçamentárias e suas alterações. 
 e) É formado por leis ordinárias, cada qual com um escopo legislativo definido e específico, 
o que permite autonomia na execução de seus objetivos e metas. 
 
A respeito do direito financeiro brasileiro, assinale a opção correta. 
 a) A CF atribui competência privativa à União para legislar sobre direito financeiro e fixa a 
competência concorrente da União, dos estados e do DF para legislar sobre orçamento. 
 b) Ao tratar da competência concorrente para legislar sobre orçamento, a CF não se referiu 
aos municípios, estando a doutrina majoritária posicionada no sentido de que o constituinte 
silenciou-se, razão pela qual os municípios não podem reivindicar tal competência. 
 c) Se um tribunal de justiça ou o MP não encaminharem as respectivas propostas 
orçamentárias dentro do prazo estabelecido na LDO, o Poder Executivo considerará, para fins 
de consolidação da proposta orçamentária anual, a média dos valores aprovados nas últimas 
duas leis orçamentárias, ajustados de acordo com os limites estipulados pela LDO vigente. 
 d) A Lei n.º 4.320/1964, apesar de ser lei ordinária, foi recepcionada pela CF com status de 
lei complementar, só podendo, hoje, ser alterada por lei dessa estatura. 
 e) A LRF dispõe, entre outras matérias, sobre finanças públicas, concessão de garantias 
pelas entidades públicas, operações de câmbio realizadas pelos entes federados e 
fiscalização das instituições financeiras estatais.

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