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Venda Nova Avenida Vilarinho

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Venda Nova – Avenida Vilarinho
Planejamento Urbano integrado com o Planejamento do Sistema de Drenagem Urbana e a Legislação Urbanística dos bairros de Belo Horizonte
Sumário
Introdução
Inserção espacial e histórica
Aprovação do Parcelamento
Características Socioeconômica
Infraestrutura existente
Grau de Urbanização
Zoneamento(s) definidos nas LPUOS dos anos de 1996, 2000, 2010
Parâmetros urbanísticos básicos referentes ao(s) zoneamento(s): coeficiente de aproveitamento, quota, taxa de ocupação, taxa de permeabilidade, afastamentos das edificações em relação aos alinhamentos e às divisas
Hierarquia do sistema viário do bairro e Logradouros Públicos
Mapeamento das estruturas de micro e macrodrenagem local
 Levantamento de informações sobre enchentes na região visitada
Levantamento de cartas de inundação
Coleta de informações sobre o DRENURBS e parecer geral do grupo
Conclusão
Referências
1- Introdução
Venda Nova é uma região administrativa de Belo Horizonte, mais precisamente uma das nove regionais capital mineira, e tem características singulares. É mais velha que a própria BH. Completou 300 anos em 2011. A ocpação territorial desordenada, no entanto, gerou uma subdivisão de 44 bairros. Um deles leva o mesmo nome da regional, confundindo a sua referência geográfica. Mas o nó urbano de Venda Nova concentra-se na Rua Padre Pedro Pinto, desde a Praça da Matriz até a Praça Aminthas de Barros e Avenida Vilarinho. Por mais de 200 anos, o distrito esteve ligado, administrativamente, a Sabará, ao Curral del-Rei, a Santa Luzia e até a Campanha, atual Justinópolis. Em 1949, foi anexado, definitivamente, a Belo Horizonte pela Lei Estadual 336, atendendo reivindicação antiga da comunidade. Atualmente, ocupa uma área de 86 quilômetros quadrados, que representam 25,6% do município de Belo Horizonte, abrangendo as áreas das jurisdições das administrações regionais de Venda Nova, Norte e parte da Regional Pampulha, com mais de 100 bairros. Segundo o censo do IBGE de 2000, a Regional Venda Nova tem população de 242.341 habitantes. O crescimento desordenado na região provocou a ocupação de áreas inapropriadas para habitação. Foram erguidas moradias em morros, em áreas íngremes e às margens de córregos, com elevado risco para esses moradores.
A Avenida Vilarinho sofre um problema grave de alagamento, nesse trabalho iremos mostrar as vias de drenagem da mesma e também alguns aspectos relevantes para tais acontecimentos.
3
Avenida Vilarinho - final dos anos 70
Pavimentação da avenida Vilarinho, em Venda Nova.
Fonte: Revista História de Belo Horizonte – 1981
2- Inserção espacial e histórica
Belo Horizonte possui uma área de 330,90km². Para facilitar esse processo, a Prefeitura criou, em 1983, unidades administrativas que ficaram conhecidas como regionais. Suas áreas foram definidas em lei no ano de 1985. 
Duas regionais, porém, já existiam antes dessas leis: Barreiro e Venda Nova.
Atualmente existem nove regionais na cidade: Barreiro, Centro-sul, Leste, Nordeste, Noroeste, Norte, Oeste, Pampulha e Venda Nova. 
Como a regional é uma “unidade administrativa”, os bairros que a compõem se localizam em uma mesma região. Assim, eles têm aspectos em comum: alguns foram ocupados em um mesmo período que outros. 
Desde que o Brasil ainda era colônia de Portugal, os homens que transportavam gado e mercadorias pelo território eram chamados de tropeiros. Eles abasteciam a região das minas de ouro com os produtos de necessidade básica para a alimentação que não eram produzidos na área mineradora. Os balaios presos no lombo dos muares, seus animais de carga, eram cheios de milho, farinha, rapadura, carne seca e outros produtos agropecuários. Eles também comercializavam alguns produtos importados e bens luxuosos vindos da Europa. As estalagens e hospedarias ao longo do caminho dos tropeiros não eram muitas, por isso eles tinham que levar a sua própria cozinha, abrigando-se em ranchos ou pousos improvisados. Assim, os tropeiros acabavam transportando muito mais que mercadorias, eles transportavam cultura! Por onde passavam, levavam o seu jeito de cozinhar (quem nunca comeu um “feijão tropeiro”?), a sua música, as suas histórias e os seus “causos”, além de mensagens e notícias dos lugares longínquos. Carregavam consigo seus valores e seu modo de vida. Em seus vaivéns incansáveis, os tropeiros abriram estradas, fundaram vilas e cidades e uniram diversos núcleos coloniais portugueses possibilitando, mais tarde, a comunicação entre eles. Uma das rotas de viagem desses tropeiros era aquela que seguia o Rio São Francisco desde a Bahia até a área mineradora, em Minas Gerais.
Em Venda Nova, a atual Rua Padre Pedro Pinto (antiga Rua Direita; hoje, o maior centro comercial da região, com seis quilômetros de extensão) fazia parte desse antigo caminho feito pelos viajantes no século XVIII, o “caminho dos currais da Bahia”. Ali, eles passavam a noite e comercializavam mantimentos para seguir viagem. Lá existia uma venda onde os tropeiros paravam para descansar.
 
 
Por volta de 1781, um novo estabelecimento, com uma maior variedade de produtos e uma hospedagem para os viajantes, foi aberto. Era uma “venda nova”, que se tornou a maior referência e batizou o lugar. Muitas fazendas serviam de ponto de apoio aos tropeiros. Para muitos habitantes de Venda Nova, a história da região tem início quando uma dessas fazendas foi doada para a construção de uma capela em homenagem a Santo Antônio. Hoje essa capela não existe mais. Em seu lugar foi construída a Igreja Matriz, que continua homenageando o Santo. 
Ela é da época do Curral del Rei, o arraial que deu lugar à nova capital. Nessa época, ambos pertenciam à Vila de Sabará. A parte de ocupação mais antiga de Venda Nova é a área do bairro que hoje leva o mesmo nome da regional e onde atualmente se localizam os bairros Minas Caixa, Letícia e São João Batista (ex-bairro Santo Antônio, de Santa Luzia). Outros bairros da regional surgiram bem mais tarde, depois de 1948, quando Venda Nova já pertencia a Belo Horizonte.
Mais tarde, com a industrialização e a construção do aeroporto da Pampulha, em 1933, Venda Nova tentou acompanhar o ritmo das transformações que ocorriam na capital. 
A abertura da Avenida Antônio Carlos, a construção do Conjunto Habitacional IAPI e o início das obras do Complexo da Pampulha também ajudaram no desenvolvimento da região. Vários loteamentos foram abertos, inclusive o conhecido Vila Parque Copacabana, que deu origem aos atuais bairros Leblon, Copacabana e a parte do Céu Azul. Mas a maioria desses loteamentos não teve ocupação imediata. 
Com a expansão das periferias de Belo Horizonte no sentido Norte, no final dos anos 1960 e a transformação do núcleo central de Venda Nova em um centro regional. Novos bairros e conjuntos habitacionais foram surgindo em Venda Nova durante toda a década de 1970 para abrigar as populações de baixa renda, como Santa Mônica, São Paulo, Lagoinha, Mantiqueira e Rio Branco. 
A oferta de lotes populares tornou-se ainda mais intensa no início dos anos 1980, quando surgiram os atuais bairros Esplendor, Europa, Lagoa, Serra Verde, Jardim dos Comerciários, Maria Helena e Nova América. 
A região era ocupada apenas por chácaras, sítios e pequenas fazendas. O comércio e a agropecuária eram as atividades mais comuns. Na época da construção de Belo Horizonte, muita gente que morava no Curral del Rei acabou optando por se mudar para lá, pois o valor que eles ganharam com as desapropriações não foi suficiente para que adquirissem outro imóvel na nova cidade. Mas o povoamento de Venda Nova foi muito lento. Até meados do século XX, ainda havia poucas casas e muitos animais perambulando por suas ruas. O acesso à capital era difícil: as vias não tinham nem mesmo cascalho e as carroças atolavam nos períodos chuvosos. A viagem de Venda Nova a Belo Horizonte poderia durar cerca de duas horas! 
Com a anexaçãode Venda Nova a Belo Horizonte, em 1948, o desenvolvimento da região foi acelerado pelo surgimento de bairros sem autorização da Prefeitura, como resultado do loteamento das antigas fazendas. A população aumentou, mas os serviços de água, luz e saneamento não acompanharam esse crescimento, deixando muitos moradores em condições de vida precárias. A partir da década de 1950, a cidade de Belo Horizonte cresceu bastante devido à industrialização. A população também aumentou, pois várias pessoas de outras cidades chegaram aqui em busca de oportunidades de trabalho. Venda Nova tinha passado a pertencer definitivamente à capital e tentava acompanhar as mudanças que ocorriam na cidade. Os velhos caminhos empoeirados dos tropeiros estavam sendo substituídos por estradas asfaltadas, por onde passavam carretas e caminhões transportando produtos industrializados e outras mercadorias. Por aí também chegavam muitos novos habitantes da cidade. Mas os bairros próximos à área central já tinham esgotado o seu potencial de ocupação. Então, onde os novos moradores iriam se estabelecer? Para onde a cidade cresceria? As obras de construção do Complexo da Pampulha atraíram para esta região as pessoas com maior poder aquisitivo. Já as pessoas de baixa renda e os migrantes do interior do estado foram ocupando as áreas próximas, na região de Venda Nova, atraídas pelo baixo preço dos terrenos.
PRINCIPAIS ACESSOS
3- Aprovação do Parcelamento
	Os processos serão identificados por meio de dados mínimos imprescindíveis para identificação e caracterização, como a modalidade, zona fiscal, quarteirão e lote do projeto, o nome completo do responsável técnico e seu registro profissional, além do número do processo.
	ADE (Área de Diretrizes Especiais) de Venda Nova tem o objetivo de compatibilizar a proteção do patrimônio cultural com o desenvolvimento das atividades econômicas e a permanência do uso residencial, mediante a adoção de políticas que, considerando a reestruturação urbana e econômica do Vetor Norte da região Metropolitana de Belo Horizonte, contemplem: (art. 87, da Lei 7.166/96)
	o reforço da identidade do centro de Venda Nova e sua valorização como referencial simbólico, considerando os eixos da Rua Padre Pedro Pinto e da Avenida Vilarinho; 
	o tratamento urbanístico-ambiental da Avenida Vilarinho e da Rua Padre Pedro Pinto, visando à melhoria da acessibilidade e a sua articulação com o metrô;
	a implementação das medidas de proteção e de valorização do patrimônio cultural da região, que resultem em controle da altimetria das edificações, despoluição e requalificação das fachadas de edificações de interesse histórico, requalificação de espaços públicos e dos referenciais simbólicos, bem como ações de promoção da história local. 
	Até a regulamentação da ADE de Venda Nova, os parâmetros de ocupação e uso a serem adotados são os previstos para o respectivo zoneamento e/ou logradouros, prevalecendo sobre eles, quando for o caso, diretrizes de Proteção ao Patrimônio Cultural, constantes da Carta de Grau de Proteção. 
	Com a alteração da Lei 6.766/79, pela Lei n° 9.785/99, “as áreas destinadas a sistema de circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário, bem como a espaços livres de uso público, serão proporcionais à densidade de ocupação prevista pelo plano diretor ou aprovada por lei municipal para a zona em que se situem’’
12
	ZONA CENTRAL DE VENDA NOVA -Revisão da área de diretrizes especiais com a definição de parâmetros para a valorização do traçado urbano e características particulares de ocupação. Estruturação urbanística e ambiental da Avenida Vilarinho, com adoção de padrões especiais de ocupação, com térreo livre e afastamentos frontais 4 térreos livre e afastamentos frontais permeáveis e arborizados.
QUADRO DE PARÂMETROS URBANÍSTICOS 
PROJETOS APROVADOS SEGUNDO AS ADM.REGIONAIS -1997/2005
As regionais com o menor número de projetos aprovados, foram Barreiro (5,2%), Norte (5,3%) e Venda Nova (5,4%) .Estas são as administrações regionais que ocupam posições periféricas no território municipal e ainda possuem áreas vazias passíveis de ocupação. Nas regionais periféricas, apesar do menor número de projetos, verifica-se um crescimento populacional superior às demais, esta ocupação se dá através da autoconstrução e da construção informal.
	COM RELAÇÃO À DISTRIBUIÇÃO DOS PROJETOS POR ZONAS DE USO DO SOLO, O QUADRO ABAIXO MOSTRA O PERCENTUAL DE PROJETOS APROVADOS SEGUNDO OS TIPOS DE ZONEAMENTO: 
	O zoneamento com menor número de projetos aprovados são aqueles onde há elevadas restrições (ZP-1 e ZPAM), ou são áreas muito adensadas (ZHIP,ZCVN e ZCBA) ou áreas especiais (ZE e ZEIS -2).
	
	DIFERENÇA ENTRE A QUOTA PERMITIDA E A APROVADA EM PROJETOS RESIDENCIAIS MULTIFAMILIARES E MISTO ENTRE 1997-2005
	A comparação entre a Quota mínima exigida e a quota média praticada, permite observar que em todos os zoneamentos a quota praticada foi superior ao mínimo exigido, indicando um adensamento menor que o proposto na LPOUS.
4- Características Socioeconômica
PIB: de Belo Horizonte R$ 87 656 760 mil (MG: 1º; BR: 4º) – IBGE/2014 (não encontrei por separado por bairro;)
Concentração de renda: 0,49
Renda familiar: média de R$580,54
IDH do bairro: 0,788
5- Infraestrutura existente
 
Pavimentação
	Os bairros Minas Caixa, Letícia e São João Batista (ex-bairro Santo Antônio, de Santa Luzia), encontram-se hoje na parte mais antiga da região de Venda Nova.Outros bairros da regional surgiram depois de 1948, quando Venda Nova foi anexada à capital. Com o passar dos anos, a terra batida deu lugar ao asfalto e os tropeiros e suas mulas foram substituídos por carretas e caminhões. Com a industrialização e a construção do aeroporto da Pampulha, em 1933, Venda Nova acompanhava o ritmo das transformações. 
	Esta situação permitiu maior visibilidade no município vindo às melhorias neste tipo de estrutura.
Figura - tipos de pavimentação implantados no bairro Venda Nova
 Fonte: Fonte: Elaborado pelos autores, (2018).
Abastecimento de água potável
	A região metropolitana de Belo Horizonte - 34 municípios / 28% da população de Minas Gerais - é abastecida por oito sistemas produtores que trabalham integrados entre si, além de alguns poços artesianos e outros produtores independentes. Segundo a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), estes sistemas produtores garantem o abastecimento de Belo Horizonte e da região metropolitana por, no mínimo, mais vinte anos. São necessárias ampliações nos sistemas adutores e produtores do Rio das Velhas e Rio Manso.
Escoamento Sanitário
	Segundo a Companhia de Saneamento de Minas Gerais Copasa MG, “o sistema de esgotos utilizado, e também basicamente utilizado em todo o Brasil, é do tipo ‘separador absoluto’. Este sistema constitui a veiculação do esgoto sanitário (doméstico, industrial e infiltração) em um sistema independente denominado de sistema de esgoto sanitário. As águas pluviais são coletadas e transportadas em um sistema de drenagem pluvial totalmente independente.” Apesar disso, algumas moradias da região teriam seus despejos lançados em curso d’água .
	Figura - Esgoto sanitário lançado na 
	bacia de afluentes do Córrego Vilarinho
Drenagem Urbana Figura - leito da via Avenida Vilarinho.
Os principais elementos do sistema pluvial é 
composto por:
Leito viário: é responsável pela capitação viária e 
condução às sarjetas. 
A inclinação lateral da via é importante no 
escoamento.
Figura - leito da via Avenida Vilarinho.
 Fonte: Elaborado Pelos autores, (2018).
Guias e sarjetas: recebem a chuva escoada 
do leito e a conduz à caixa de captação (boca de lobo).
 Fonte: Elaborado Pelos autores,(2018).
Caixas de captação: conduz a chuva da sarjeta para a rede enterrada.
 
 Fonte: Elaborado pelos autores, (2018).
Poço de visita: Une trechos consecutivos de uma galeria.
 Fonte: Elaborado pelos autores, (2018).
 
Rede enterrada: Conduz a vazão de chuva para os sistemas de macrodrenagem.
 Fonte: Elaborado pelos autores, (2018).
Iluminação Pública
	O responsabilidade de fornecimento de energia elétrica no Bairro Venda Nova é da Companhia Energética de Minas Gerais(Cemig).A PBH assumiu A iluminação pública do município, em cumprimento da resolução 479/2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).O Município de Belo Horizonte determinou a Superintendência de Desenvolvimento da Capital - SUDECAP para prestar mais esse serviço ao cidadão, ficando a seu encargo os serviços de manutenção e melhorias no sistema de iluminação. A iluminação pública viária é possível com implantação de tarifa de Contribuição para Custeio de Serviços da Iluminação Pública (CCIP) implantada em 2003 (arts. 2º ao 7º da Lei n° 8.468, de 2002, e EC nº 39, de 2002) inserida no faturamento mensal do consumidor, em detrimento da Taxa de Iluminação Pública.
 Figura - redes de iluminação Avenida Vilarinho venda nova 
 Fonte: Elaborado Pelos autores, (2018).
Coleta de Resíduos Sólidos
	A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) alega que “em função das características urbanísticas, são dois os modelos específicos de coleta domiciliar: a coleta domiciliar realizada em áreas de urbanização formal e a realizada em vilas, favelas e conjuntos habitacionais de baixa renda.”
	Diz ainda que o serviço de coleta domiciliar porta a porta abrange cerca de 96% da extensão das vias formalmente urbanizadas e 76% da extensão das vias das vilas, favelas e conjuntos habitacionais, contemplando 95% da população de Belo Horizonte.
	Algumas vias não são atendidas como às internas de condomínios fechados, às ruas sem moradores ou sem pavimentação e/ou sem quaisquer condições de tráfego, até mesmo para o percurso efetuado exclusivamente pelos garis.
 	Equipe de coleta de resíduos sólidos domésticos:
 
 Fonte: SLU.
	
	
	As Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes (URPVs) são equipamentos públicos destinados a receber entulho, resíduos de poda e terra, até o limite diário de 1m³ por viagem, assim como pneus, colchões e móveis velhos. Criado em 1995, o programa oferece à população a possibilidade de entregar esses materiais gratuitamente ou contratar um carroceiro para buscá-los. As URPVs não recebem lixo doméstico e de sacolão, resíduos industriais ou de serviços de saúde nem animais mortos.
	O material recebido nas URPVs é separado em caçambas e recolhido regularmente pela Prefeitura. Após a triagem, parte dos rejeitos vai para o aterro sanitário e outra parcela para uma das duas Estações de Reciclagem de Entulho, onde os resíduos são transformados em agregado reciclado, que pode novamente ser reintroduzido na cadeia da construção civil.
	No que se refere ao envio de eletrodomésticos em desuso, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei 12.305/10, estabelece que eles devem ser objeto de logística reversa, cuja destinação precisa ser compartilhada com o distribuidor ou comerciante, importador ou fabricante
	
	
	Segundo a SLU “O serviço de limpeza de bocas de lobo é realizado com o objetivo de manutenção do sistema de drenagem urbana. Os resíduos provenientes dessa atividade são encaminhados à Central de Tratamento de Resíduos Sólidos de Macaúbas, em Sabará, na região Metropolitana de Belo Horizonte. A cada dois meses, todas as bocas de lobo da cidade são limpas.”. No entanto, pode se perceber conforme visita técnica ao local que estes dispositivos encontram-se obstruídos.
	Figura 5- disposição de resíduos na "boca de lobo“:
 Fonte: Elaborado pelos autores, (2018).
6- Grau de Urbanização
 
Foi percebido um número significativo de imóveis urbanos, sendo uma região bastante adensável mesmo que em alguns pontos ainda se encontre algumas áreas sem edificações “lotes vagos”, já os tamanhos dos lotes e as construções, nem todas se encontram conforme o plano diretor do município, algumas não respeitando os afastamentos mínimos e pouca área de permeabilidade.
Os aspectos físicos do solo foram observados um tipo de solo siltoso argiloso. O bairro apresenta uma idade aproximada de 300 anos tomando como referência a arquitetura apresentada nas residências mais antigas observadas, que restam por lá. Boa parte das edificações já foram reformadas, apresentando um estado médio de conservação.
A região de Venda Nova, de acordo com os dados do Censo Demográfico 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, possui uma população de 245.334 habitantes, sendo 126.632 mulheres e 118.702 homens.
A extensão territorial da região é de 28,30 Km², com uma densidade demográfica de 8.670,58 hab./Km², distribuída por suas Unidades de Planejamento:
Quanto à habitação, o Censo Demográfico 2000 mostrou, que a região possui 50.780 domicílios, particulares permanentes, em que cerca de 90% são casas. Dos responsáveis por esses domicílios 70% são homens e 27% têm entre 30 e 39 anos. A maior parte - 51,83% - tem um rendimento entre ½ e 3 salários mínimos.
 Segue um mapa com os equipamentos públicos e comunitários do bairro e adjacências. (facilidade de acesso a shopping, escola e assistência médica, centros comerciais ou industriais, recreação e lazer).
7- Zoneamento(s) definidos nas LPUOS dos anos de 1996, 2000, 2010
	
	A lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo (LPOUS) de Belo Horizonte, seguindo a orientação do Plano Diretor, foca na ‘’utilização racional de infraestrutura urbana’’ para definir os parâmetros de ocupação, inclusive o potencial de adensamento nas diferentes regiões. A LPOUS adota como parâmetro definidor do potencial de adensamento populacional, Quota do Terreno por Unidade Habitacional, que limita o número de unidades residenciais em função da área do lote.Quanto menor a Quota, maior o adensamento permitido.
	O território de cada Município é considerado área urbana, dividindo-se em zonas, de acordo com as diretrizes estabelecidas no Plano Diretor.
	As zonas são diferenciadas segundo os potenciais de adensamento e as demandas de preservação e proteção ambiental, histórica, cultural, arqueológica ou paisagística.
	A seguir o significado dos zoneamentos e ADEs.
	Zoneamentos:
	Zona de Preservação Ambiental – ZPAM: São as regiões que, por suas características e pela tipicidade da vegetação, destinam-se à preservação e à recuperação de ecossistemas, visando: garantir espaço para a manutenção da diversidade das espécies e propiciar refúgio à fauna, proteger as nascentes e as cabeceiras de cursos d`água e evitar riscos geológicos.
	
	Zona de Proteção – ZP: São as regiões sujeitas a critérios urbanísticos especiais, que determinam a ocupação com baixa densidade e maior Taxa de Permeabilidade, tendo em vista o interesse público na proteção ambiental e na preservação do patrimônio histórico, cultural, arqueológico ou paisagístico, e que se subdividem nas seguintes categorias:
	ZP-1: São regiões, predominantemente desocupadas, de proteção ambiental e preservação do patrimônio histórico, cultural, arqueológico ou paisagístico ou em que haja risco geológico, nas quais a ocupação é permitida mediante condições especiais;ZP-2: São regiões, predominantemente ocupadas, de proteção ambiental, histórica, cultural, arqueológica ou paisagística ou em que existam condições topográficas ou geológicas desfavoráveis, onde devem ser mantidos baixos índices de densidade demográfica;
ZP-3: São regiões em processo de ocupação, que será controlado visando à proteção ambiental e preservação paisagística.
Zona de Adensamento Restrito – ZAR: São as regiões em que a ocupação é desestimulada, em razão de ausência ou deficiência de infra-estrutura de abastecimento de água ou de esgotamento sanitário, de precariedade ou saturação da articulação viária interna ou externa ou de adversidade das condições topográficas, e que se subdividem nas seguintes categorias:
	ZARs-1: São as regiões com articulação viária precária ou saturada, em que se faz necessário manter baixa densidade demográfica;
 ZARs-2: São as regiões em que as condições de infra-estrutura e as topográficas ou de articulação viária exigem a restrição da ocupação.
Zona de Adensamento Preferencial – ZAP: São as regiões passíveis de adensamento, em decorrência de condições favoráveis de infra-estrutura e de topografia.
	
	
	Zona Central – ZC: São as regiões configuradas como centros de polarização regional, municipal ou metropolitana, e que se subdividem em:
	ZHIP - Zona Hipercentral;
	ZCBH - Zona Central de Belo Horizonte;
	ZCBA - Zona Central do Barreiro;
	ZCVN - Zona Central de Venda Nova.
	Zona Adensada – ZA: São as regiões nas quais o adensamento deve ser contido, por apresentarem alta densidade demográfica e intensa utilização da infra-estrutura urbana, de que resultam, sobretudo, problemas de fluidez do tráfego, principalmente nos corredores viários.
	Zona de Especial Interesse Social – ZEIS: São as regiões edificadas, em que o Executivo tenha implantado conjuntos habitacionais de interesse social ou que tenham sido ocupadas de forma espontânea, nas quais há interesse público em ordenar a ocupação por meio de implantação de programas habitacionais de urbanização e regularização fundiária, urbanística e jurídica, subdividindo-se essas regiões nas seguintes categorias:
	ZEISs-1: São as regiões ocupadas desordenadamente por população de baixa renda, nas quais existe interesse público em promover programas habitacionais de urbanização e regularização fundiária, urbanística e jurídica, visando à promoção da melhoria da qualidade de vida de seus habitantes e à sua integração à malha urbana.
	ZEISs-3: São as regiões edificadas em que o Executivo tenha implantado conjuntos habitacionais de interesse social. 
	Zona de Grandes Equipamentos – ZE: São as regiões ocupadas ou destinadas a usos de especial relevância na estrutura urbana, nas quais é vedado o uso residencial.
 Imagem 1: Mapa de zonemanento dos bairros. Ano 1996, 2000 e 2010.
	
	De acordo com a figura acima podemos identificar que a maior área de Venda Nova se encaixa no zoneamento ZA + ZAP e ZAR, onde, as regiões ZA são consideradas áreas nas quais o adensamento deve ser contido, por apresentarem alta densidade demográfica e intensa utilização da infra-estrutura urbana, de que resultam, sobretudo, problemas de fluidez do tráfego, principalmente nos corredores viários. As regiões ZAP são consideradas regiões passíveis de adensamento, em decorrência de condições favoráveis de infra-estrutura e de topografia. E as ZAR são as regiões em que a ocupação é desestimulada, em razão de ausência ou deficiência de infra-estrutura de abastecimento de água ou de esgotamento sanitário, de precariedade ou saturação da articulação viária interna ou externa ou de adversidade das condições topográficas.
	Isso torna a região apontado como de padrão popular. O grande crescimento que a região vem desenvolvendo nos últimos anos fez nascer um termo que aponta para novos tempos de avanços metropolitanos e fizeram com que o passar do tempo, as realidades distintas da região se fundissem e o distrito tivesse a maior parte de seu território urbanizados. Apenas uma pequena área ainda não teve seu terreno totalmente loteado ou transformado em área urbana.
	O desenvolvimento da localidade nos últimos anos, com obras viárias e de urbanização, a instalação de grandes estabelecimentos comerciais e o anúncio da construção da Catedral metropolitana, da cidade administrativa, associados às comemorações dos 300 anos do distrito, fizeram com que a identidade de venda nova voltasse a ser utilizada em discursos culturais e políticos. Apesar desses pequenos avanços, a região ainda carece de muitas obras e investimentos municipais, pois grande parte de sua população é de renda baixa, constituindo uma grande periferia da metrópole de Belo Horizonte.
8- Parâmetros urbanísticos básicos referentes ao(s) zoneamento(s): 
	
	O Plano Diretor, Lei nº 7.165/96 , é o instrumento básico da política urbana do município e contém os princípios que norteiam o planejamento e a gestão da cidade. O Plano Diretor de Belo Horizonte, em vigor desde 1997, já foi alvo de duas revisões (em 2000 e 2010), assim como a Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo,  Lei nº 7.166/96.
O Plano Diretor prevê a gestão participativa da cidade, que tem como principais referências o Conselho Municipal de Política Urbana e a Conferência Municipal de Política Urbana, evento no qual são discutidos os rumos do desenvolvimento de Belo Horizonte e definidas as bases das revisões da legislação urbanística municipal. 
	
	Classificação da Região Central de Venda Nova (ZCVN):
	Zoneamento: Zona Central - São ZCs as regiões configuradas como centros de polarização regional, municipal ou metropolitana, e que se enquadra a (Redação dada pela Lei nº 9959/2010. 
	Zona Central Venda Nova –ZCVN Área correspondente à parte do entorno da Avenida Padre Pedro Pinto. (art. 11, inciso III, da Lei 7.166/96).
	PARÂMETROS URBANÍSTICOS RELATIVOS À QUOTA DE TERRENO POR UNIDADE HABITACIONAL, TAXA DE OCUPAÇÃO, TAXA DE PERMEABILIDADE E ALTURA MÁXIMA NA DIVISA
Coeficiente de aproveitamento: 1,5
Quota do terreno por unidade habitacional: 25 m²/unidade
Taxa de ocupação: - 
Taxa de permeabilidade: 20%
Altura máxima na divisa: 9,0 metros
9- Hierarquia do sistema viário do bairro e Logradouros Públicos
	Organizar o trânsito nas cidades é um desafio e tanto, sobretudo nos médios e grandes centros urbanos. Interesses diversos e muitas vezes conflitantes devem ser analisados e ponderados pelo órgão competente, que deve fazer intervenções visando sempre um sistema viário com fluidez e, principalmente, democrático e seguro. As vias que nos acostumamos a chamar de principais, geralmente são asfaltadas, tem um fluxo maior de veículos e possui maios diversidade de bens e serviços, enquanto outras são mais residenciais, com um fluxo menor de veículos, outras de paralelepípedo ou de terra e que dão acesso às vias tidas como principais. Essa diferença não é por acaso e constitui o princípio da hierarquização funcional das vias. Esse princípio ajuda os órgãos de trânsito a definir aquilo que é permitido e o que é proibido no espaço viário, visando diminuir o impacto de potenciais.
	Entende-se por via a superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central. 
Tipos de Via:
Via Arterial: possui significativo volume de tráfego, 
utilizada nos deslocamentos urbanos de maior distância, 
com acesso às vias lindeiras devidamente sinalizado.
 Imagem 1: via da região de Venda Nova
Via Coletora: possui função de permitir a circulação 
de veículos entre as vias arteriais ou de ligação regional 
e as vias locais.
 
 Imagem 2: via da região de Venda Nova
Via local: possui baixo volume de tráfego,com função de possibilitar o acesso direto às edificações.
 Imagem 3: via da região de Venda Nova
Via de ligação regional: função de fazer a ligação com municípios vizinhos, com acesso às vias lindeiras devidamente sinalizado.
 Imagem 4: via da região de Venda Nova
Via mista: destinada à circulação de pedestres e ao lazer, de baixo volume de circulação de veículos, na qual a entrada de veículos de carga aconteça apenas eventualmente.
 Imagem 5: via da região de Venda Nova
Vias e áreas de pedestres: destinada à circulação de pedestres e, eventualmente, de bicicletas.
 Imagem 6: via da região de Venda Nova
Ciclovia: pista lateral fisicamente separada de outras vias, destinada exclusivamente ao trânsito de bicicletas.
 
 Imagem 7: via da região de Venda Nova
	Os estudos de transporte e trânsito detectam as tendências de uso de uma via e permitem que sejam feitas previsões. Por exemplo, uma via, que apresente poucas interseções, seja larga e asfaltada e ligue uma área central a um bairro muito povoado, atrairá uso lindeiro diversificado e tráfego intenso de veículos e exige soluções específicas de estacionamento, direcionamento do trânsito e segurança de pedestres. 
Logradouro é um espaço público reconhecido oficialmente pela administração de cada município. São os espaços livres como as ruas, avenidas, praças e jardins destinados ao uso comum dos cidadãos e à circulação de veículos. Na região de Venda Nova os logradouros públicos estão sempre expostos às ocupações irregulares, desde a simples presença de um vendedor ambulante às colocações de mesas e cadeiras de um bar, sem falar das ocupações temporárias de pequenas obras de conserto ou instalação das concessionárias de energia elétrica, água, esgoto, gás, telefonia etc. Quantas vezes as pessoas são obrigadas a andar nas ruas, impedidas de transitar nas calçadas ocupadas com móveis, caçambas de lixo, barracas de comércio, tripés de anúncios, bancas de jornais e tantas outras coisas a mais. Compete às Prefeituras, em nome dos respectivos Municípios, fiscalizar e coibir tais abusos
10- Mapeamento das estruturas de micro e macrodrenagem local
Microdrenagem
	A microdrenagem são estruturas que conduzem as águas do escoamento superficial para as galerias ou canais urbanos, que são constituídos pelas redes coletoras de águas pluviais, poços de visitas, sarjetas, bocas de lobo e meio-fios. Em levantamento realizado na Avenida Vilarinho - Região de Venda Nova foram identificadas as seguintes estruturas: bocas de lobo do tipo simples, grelha dupla, grelha múltipla e galeria que recebe as águas pluviais e direcionam para o Córrego Vilarinho.
 Imagem: Boca de lobo com grelha dupla Av. Vilarinho
 Imagem: Boca de lobo com grelha dupla Av. Vilarino
Imagem: Boca de lobo com sarjeta Av. Vilarinho
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Imagem: Boca de lobo com grelha dupla e poços de visita Av. Vilarinho.
Imagem: Boca de lobo com grelha dupla Av. Vilarinho
Imagem: Boca de lobo com grelha dupla e simples sarjeta Av. Vilarinho
Imagem: Galeria Av. Vilarianho
Imagem: Galeria Av. Vilarianho
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Macrodrenagem
	São dispositivos responsáveis pelo escoamento final das águas pluviais provenientes do sistema de microdrenagem urbana. O sistema de macrodrenagem na Região da Avenida Vilarinha é caracterizado pelo curso d’água do Córrego Vilarinho, que está canalizado na maior parte do seu curso sobre o qual está localizado a avenida. 
 Imagem: Obra de melhoria da Bacia Vilarinho
 Imagem: Bacia de contenção Vilarinho
Imagem: Córrego Vilarinho Canalizado à céu aberto encontro com o Córrego Borges e Lareira
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Imagem: Córrego Vilarinho Canalizado à céu aberto encontro com o Córrego Borges e Lareira
Imagem: Córrego Vilarinho Canalizado à céu aberto encontro com o Córrego Borges e Lareira
11- Levantamento de informações sobre enchentes
Reportagem: 
Por G1 MG — Belo Horizonte
19/02/2018 17h41
	“Uma pancada de chuva alagou, na tarde desta segunda-feira (19), um trecho da Avenida Vilarinho, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. Segundo a Defesa Civil, foi uma chuva de cerca de 10 minutos, com precipitação de 20 milímetros.
	Ainda segundo a Defesa Civil, o alagamento foi pontual, na altura da Avenida Álvaro Camargos. O Corpo de Bombeiros informou que um homem ficou ilhado dentro de um carro. Ele foi resgatado sem ferimentos.” (Reportagem publicada em 19 de fevereiro de 2018, pelo G1 MG)
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Reportagem:
	Avenida Vilarinho tem segundo alagamento em menos de uma semana
	04/12/2016 23h15
	A forte chuva que atinge Belo Horizonte desde o início da noite de domingo fez o transbordar o córrego que passa sob a Avenida Vilarinho, Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. Este é o segundo alagamento na via em menos de uma semana.
Segundo a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), por volta das 22h, o trecho perto da Estação Move UPA Venda Nova estava alagado. 
No fim da tarde, a Defesa Civil chegou a emitir alerta para que motoristas evitassem trafegar nas imediações da via para evitar acidentes. Ainda não há informações sobre feridos ou pessoas ilhadas. Na última terça-feira,  equipes do Corpo de Bombeiros precisaram resgatar oito pessoas que  estavam presas em carros, ônibus e em uma estação do Move na Avenida Vilarinho, que teve pontos de alagamento. 
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Reportagem
27/10/2015 17h53
Quatro horas após a chuva, o cenário era de destruição na Avenida Vilarinho, na região de Venda Nova. Além dos carros amontoados, uma grande quantidade de lixo e barro ficaram espalhados pelo asfalto. 
“O que se via era um cenário de guerra. Muitas pessoas estavam lá, chorando, algumas estavam encharcadas por causa da chuva, e ainda haviam aquelas que estavam machucadas. Um caos total no sentido bairro”, relatou o autônomo Felipe Coelho, que passou no local pouco tempo após a chuva. 
A Defesa Civil informou, através da sua conta no Twitter, que dos 123,1 mm esperados de água para o mês, até as 19h desta terça feira, a região de Venda Nova havia registrado 55,8 mm.
“Essas chuvas são ocasionadas pela presença de áreas de instabilidade na região Sudeste e Centro-Oeste do país”, afirma o meteorologista Claudemir Félix do Clima Tempo Puc Minas.
	
	
	Através de pesquisas concluímos que existem vários fatores que causam as enchentes nas proximidades do córrego Vilarinho. Observamos que a avenida encontra-se em um vale, onde recebe a água da maiorias das ruas; Outro fator muito importante é que, a aproximadamente 40 anos o córrego foi canalizado e seu leito impermeabilizado, aumentando o volume de escoamento. Não menos importante, a quantidade de lixo ao longo do seu leito potencializa a ineficiência de drenagem. Os maiores prejudicados são os moradores da região. Segundo o Sr. Anderson, funcionário a dez anos da Escola Municipal Francisco Magalhães Gomes, as ocorrências de enchentes são frequentes, sendo a última em dezembro de 2017; chegando a inundação a altura de 1 (um) metro, mesmo a escola estando localizado a aproximadamente 2 metros acima do nível da avenida. Não se tem relato de perdas humanas destas enchentes. Em contrapartida, entra e sai ano e as perdas materiais são incalculáveis. 
REGIÃO, ESTAÇÃO, DATA E PRECIPITAÇÃO (mm)
12- Levantamento de cartas de inundação
REGIÃO VENDA NOVA – AVENIDA VILARINHO
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13- Coleta de informações sobre o DRENURBS e parecer geral do grupo
O DRENURBS (Programa de RecuperaçãoAmbiental de Belo Horizonte) foi elaborado pela Secretaria Municipal de Política Urbana de Belo Horizonte. A concepção do programa teve como premissa o tratamento integrado dos problemas sanitários ambientais no nível da bacia hidrográfica, onde prioriza a reintegração dos cursos d’água relacionando à paisagem, não vendo mais a canalização como uma única solução para a drenagem.
Sua área de abrangência é de 51% da área total do Município, envolvendo 47 sub-bacias, e a população recompensada é da ordem de 45% do total do Município. Foram adotadas alguns critérios como a adoção de calhas vegetadas (aumentando a permeabilidade do solo); a implantação de parques e de áreas de preservação permanente ao longo dos cursos d’água; a implantação de bacias de detenção (diminuindo riscos de inundações); o tratamento integrado dos corpos d’água como elementos da paisagem urbana; o envolvimento das comunidades nos processos de decisão relativos à recuperação e à conservação dos espaços urbanos recuperados, a promoção de ações voltadas para a conscientização e o estímulo às atitudes de valorização dos recursos hídricos como componentes indispensáveis à qualidade ambiental a que todos têm direito.
PRINCIPAIS OBJETIVOS 
 
Despoluição de 140 quilômetros de cursos d’água, abrangendo 73 córregos e 47 bacias hidrográficas;
Redução dos riscos de inundações;
Controle da produção de sedimentos;
Integração dos recursos hídricos naturais ao cenário urbano;
Fortalecimento institucional da Prefeitura de Belo Horizonte. 
	Nos últimos anos a Prefeitura de Belo Horizonte vem executando em todo o município intervenções de combate a inundações, totalizando hoje um montante da ordem de R$ 1,14 bilhões e já possui cerca de R$ 290 milhões assegurados no âmbito do PAC 2 para elaboração de projetos executivos e obras. Em uma estimativa realizada pela PBH, acredita-se que ainda serão necessários cerca R$ 5 bilhões para solucionar todos os problemas sanitários da cidade, incluindo aqueles à drenagem urbana.
	O quadro atual aponta que o modelo de drenagem urbana; em Belo Horizonte, apesar dos recursos investidos e dos apelos da população, não trouxeram benefícios de grande percepção para a cidade como um todo. Os fatores que contribuíram decisivamente para a deterioração da qualidade das águas e para a ocorrência de enchentes foram: a ocupação irregular das áreas de várzeas, das margens dos rios e córregos, com a consequência perda da vegetação ciliar, a ausência de saneamento básico, com a drenagem dos efluentes para os cursos d’água e a impermeabilização não planejada de grandes áreas nas bacias hidrográficas desses cursos d’água.

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