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DPOC: Causas, Sintomas e Tratamentos

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Doença Pulmonar Obstrutiva 
Crônica - DPOC
Profª Dra Luciana Soares Costa Santos
DPOC
• No Brasil ocupa 5° posição entre 
as principais causas de morte e a 5°
causa de internação pelo SUS;
• Uma média de 1-3 descompensações
agudas/ano.
• DPOC grave internados na UTI: mortalidade de 
15-25%, chegando a 30% em pacientes acima de 
65 anos.
DPOC
• Agentes etiológicos: 
• Tabagismo;
• Substâncias químicas e poeiras ocupacionais;
• Deficiência de alfa-1-antitripsina.
Pulmões
DPOC
Fisiopatologia
• DPOC é uma doença inflamatória 
crônica das vias aéreas, com aumento 
das células inflamatórias (macrófagos, 
neutrófilos e linfócitos) e citocinas
(IL-06, IL-08, IL-1 beta, TNF-alfa), que 
acentuam a resposta normal do trato 
respiratório a irritantes crônicos.
• Resposta inflamatória anormal.
Fisiopatologia
Paciente DPOC apresenta:
• Aumento nas dimensões dos espaços aéreos 
distais aos bronquíolos terminais com perda das 
paredes alveolares e recuo elástico dos pulmões 
→ ENFISEMA; 
• Secreção excessiva de muco em vias aéreas → 
BRONQUITE CRÔNICA;
• Estreitamento de vias aéreas brônquicas variável
→ ASMA.
DPOC
DPOC
• Enfisema - hiperinsulflação e aprisonamento
de ar.
DPOC
• Bronquite crônica – ocorrência de tosse e 
produção de muco pelo menos 3 meses no 
ano durante 2 anos consecutivos.
DPOC
• Na combinação dos sinais e sintomas podem incluir:
• Dispnéia progressiva;
• Limitação progressiva aos exercícios;
• Alterações no estado mental;
• Diminuição do débito cardíaco – o resto do corpo pode sofrer 
de hipoxemia tecidual e caquexia respiratória. 
• Eventualmente o portador de DPOC desenvolve diminuição da 
massa muscular e perda de peso.
DPOC
• Sinais e sintomas: 1. Hipersecreção de 
muco
2. Disfunção ciliar
3. Limitação de fluxo de 
ar
4. Hiperisuflação
pulmonar
5. Cor pulmonare: 
hipertrofia de VD
Principais
Dispnéia
Tosse crônica 
Produção de muco
INFLAMAÇÃO CRÔNICA
Desequilíbrio entre proteases e antiproteases
e destruição dos componentes do tecido conjutivo (elastina)
↑ glândulas submucosas e de células caliciformes 
↑ secreção de muco
Alteração da estrutura pulmonar (vias aéreas proximais, periféricas, parênquima
e vasculatura pulmonar.
DPOC
↑ secreção das glândulas da mucosa 
estreitamento da luz dos brônquios
Destruição dos septos alveolares 
↓ da força de recolhimento elástico pulmonar 
↓ do fluxo expiratório máximo 
 ↑ shunt pulmonar (lesão enfisematosa e obstrução das vias aéreas de forma 
heterogênea.)
 ↑ da retenção do CO2 por hipossensibilidade do centro bulbar.
 ↑ do CO2 estimula a vasocontrição das arteríolas e pequenas artérias pulmonares
como mecanismo compensatório da hipoxemia crônica.
 ↑ da vasocontrição resulta em hipertensão da pulmonar crônica, hipertrofia
e remodelamento dos vasos 
 falência ventricular direita, ↑ da PVC, congestão sistêmica e 
baixo débito cardíaco. 
DPOC
Padrões da DPOC avançada
Bronquítico – Pletórico azul
Padrões da DPOC avançada
DPOC
Local
Limitação 
Ventilatória
Dispnéia
Descondicionamento
Sistêmicas
Processo 
Inflamatório
Anorexia
Desnutrição
DPOC
Disfunção da 
Musculatura Periférica
↓ Tolerância ao Exercício 
↓ QUALIDADE DE VIDA 
Fonte: II Consenso Brasileiro sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC – 2004
*Medical Research Council (MRC) dyspnea scale
DPOC
*
Exames diagnósticos:
• Gasometria arterial: Hipoxemia
e Hipercapnia;
• Contagem de hemoglobina e 
eritrócitos (policitemia);
• Radiografia de tórax 
(hiperinsuflação pulmonar);
• Espirometria;
• Teste de caminhada de 6 
minutos
DPOC
Normal
DPOC
• Tratamento
Orientação
-Automanejo
-Abandono do 
tabagismo
Broncodilatadores
-Inanador (pó 
seco)
-Nebulizadores
Corticosteróides
-Inalatório
-Sistêmico
Reabilitação
-Atendimento
Multidisciplinar
Oxigenioterapia
- O2 em crises
- Hipoxemia 
crônica (PaO2≤ 
55 mmHg): 
contínua (>15 
horas/dia)e a 
longo prazo
Vacinação
• Antigripal e antipenumocócia: >65 anos e 
portadores de DPOC.
• Previne exacerbação da DPOC
– reduz em 50% as doenças graves e a morte 
em pacientes com DPOC.
Padrão Respiratório Ineficaz no 
paciente com DPOC
Processo de Enfermagem – Diagnósticos, Resultados e 
Intervenções/atividades
Padrão respiratório 
ineficaz
Estado respiratório: 
ventilação (NOC)
• Monitorização respiratória e Assistência 
ventilatória (NIC): 
o Elevar a cabeceira da cama.
o Monitorar alterações de SSVV, satO2 e 
alterações dos gases sanguíneos arteriais.
o Determinar a gravidade da dispneia (o 
uso de musculatura acessória, batimento 
de asa de nariz, retrações, irritabilidade, 
confusão e letargia).
o Observar coloração mucosa oral e pele.
o Realizar ausculta e percussão pulmonar.
o Orientar a realização de respiração lenta e 
profunda.
o Solicitar/Fazer fisioterapia respiratória 
para fortalecimento da musculatura 
respiratória.
Principais critérios de internação em UTI para 
pacientes com DPOC
• Dispneia grave, sem resposta ao tratamento 
inicial no pronto-socorro;
• Alterações do nível de consciência (confusão 
mental, letargia, coma);
• Necessidade de ventilação mecânica invasiva;
• Piora ou persistência da hipoxemia, da 
hipercapnia ou acidose respiratória, a despeito 
de ventilação não invasiva ou oxigênio 
suplementar.
DPOC em Crise
Exacerbação
Melhorar oxigenação do 
paciente
Diminuir resistência das vias aéreas
 Broncodilatadores
 Corticoides
 Fisioterapia respiratória
SpO2 entre 90-92%
(Cateter nasal de baixo fluxo ou máscara facial)
↓ vasoconstrição pulmonar e isquemia 
cardíaca além de melhorar nível de 
consciência 
Colher gasometria após 1 hora
Cuidado para não piorar a hipercapnia com a 
suplementação de O2
 β-2-agonista (Berotec / Salbutamol) de curta 
duração a cada 20 min (até 3 doses e em seguida a 
cada 4 h até a estabilização) ou Terbutalina SC caso 
não seja possível nebulizar.
 Se não houver melhora, acrescentar brometo de 
ipratrópio a cada 4 horas.
 Hidrocortisona ou metilprednisolona EV até 72h , 
seguida de prednisona VO por até 2 semanas.
Melhorar função da musculatura respiratória
(suporte ventilatório não invasivo, ventilação mecânica invasiva e nutrição 
adequada)
Antibioticoterapia será considerada quando ocorrer: aumento da dispneia, aumento da secreção e piora do aspecto 
da secreção.
Está associado com a melhora dos seguintes desfechos clínicos:
 ↓ da PaCO2 com consequente melhora do pH sérico;
 Melhora dos sintomas decorrentes da fadiga muscular;
 ↓ do tempo de internação;
 ↓ da necessidade de intubação orotraqueal;
 ↓ das complicações e da mortalidade hospitalar.
Ventilação Mecânica Não Invasiva
• Considerado o tratamento de primeira 
linha na DPOC. 
DPOC
DPOC
Ventilação Mecânica Invasiva
• Objetivos semelhantes ao de qualquer paciente 
sob ventilação mecânica invasiva;
• Com o acréscimo de aliviar ou prevenir a 
hiperinsuflação;
• Método secundário de escolha, 1° opção VNI.
• Optar por cânulas > 8,o para diminuir a 
resistência nas vias aéreas;
• Propofol deve ser usado como sedativo pelo seu 
efeito broncodilatador.
Referências
• Anderson SE, Spencer D. Distúrbios respiratórios 
comuns. In: Morton PG, Fontaine DK. Cuidados críticos 
de enfermagem: uma abordagem holística. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan; 2011 p.641-84.
• Gruffydd-Jones K. Diretrizes de 2011 da GOLD: quais as 
implicações para o atendimento primário? Prim Care
Respir J 2012; 21(4): 437-441.
• Cameleier AA, Winter DH, Jardim JR, Barboza Eg, 
Cukier A, Miravitelles M. Deficiência de alfa-1 
antitripsina: diagnostico e tratamento. J Bras
Peneumol. 2008; vol.34.,n.7.
Estudo Dirigido
1. Discorra sobre a seguinte afirmação: “ A DPOC é uma doença inflamatória”
2. Diferencie bronquite crônica e enfisema
3. Uma mulher de 62 anos está internada para investigação diagnóstica de uma queixa de 
falta de ar que se agravou nos últimos meses e está associada à tosse produtiva. Sempre 
morou na roça em uma casa pequena e com poucaventilação. Relata que nunca fumou, 
mas seu esposo fuma muito. Durante a anamnese, você identifica que a mulher utiliza 
fogão à lenha para cozinhar. Ela está exposta a algum fator de risco para DPOC? Se sim, 
qual (is)?
4. Ao exame físico da paciente do caso anterior, você nota aumento do diâmetro 
anteroposterior do tórax, hiperressonancia à percussão (especialmente nos lobos 
inferiores) e roncos à ausculta nos terços superiores de ambos os pulmões. Responda: os 
sinais e sintomas apresentados pela paciente são consistentes com quadro de DPOC? Se 
sim, explique e justifique com base na fisiopatologia como cada sinal e sintoma se 
desenvolve.
5. Quais são as indicações do uso de oxigenoterapia para pacientes com DPOC? Discorra 
sobre cuidados essenciais que devem ser tomados na administração de oxigênio para 
esses pacientes.
6. Quais as ações de enfermagem para o manejo da dispneia e da desobstrução ineficaz 
das vias aéreas em pacientes com DPOC. Explique.

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