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Prévia do material em texto

Limpeza de Pele 
do ambiente de trabalho à prática
Regina Cohen
E
Semana do
ESTETICISTA 2021
Parabéns,
Você acaba de ganhar 
um presente mais que especial!
Essa é a semana do esteticista e 
nós queremos homenagear você!
Dia 18 de Janeiro, “Dia do Esteticista”, cuja importância é vital na orientação 
e manutenção da pele e hoje mais do que nunca, é um profissional voltado 
a proporcionar o bem estar e o estar bem do cliente.
No complexo e dinâmico mundo de trabalho, a competência profissional 
não pode ser restringida à capacidade de utilizar eficazmente os meios 
tecnológicos disponíveis. Deve incluir, necessariamente, a compreensão 
dos fundamentos científicos que lhe dão suporte e, acima de tudo, os va-
lores éticos que precisam nortear a produção de conhecimentos, a gera-
ção e implementação de novas tecnologias, voltadas para a superação dos 
problemas sociais e organizacionais contemporâneas e para a melhoria da 
qualidade de vida. 
Com esta visão surgiram no âmbito educacional instituições voltadas ao 
ensino e formação em nível superior a nível bacharelado, com uma visão 
acadêmica, voltada para as boas práticas estéticas com ênfase no bem 
estar e pesquisa, não obstante não podemos deixar de destacar todos os 
cursos técnicos e tecnológicos e, são eles que formaram e formam grandes 
profissionais que aí estão, trabalhando e exercitando a Estética ao longo de 
mais de 60 anos.
Vislumbrar autonomia profissional, mas, sobretudo buscar parcerias no 
âmbito da área saúde é o que grande maioria dos profissionais de estética 
almeja, levando-se em conta que o cliente, e o bem estar dele são nosso 
maior interesse.
Que o dia de hoje seja lembrado nos trezentos e sessenta e cinco dias do ano! 
PARABÉNS!
Curadoria Educacional do Congresso Estetika
Difusão Editora
Limpeza de Pele 
do ambiente de trabalho à prática
Copyright © 2021 Difusão Editora. Todos os direitos reservados
Proibida a reprodução, mesmo que parcial, por qualquer meio e 
processo, sem a prévia autorizacão escrita da Difusão Editora.
 Editora Michelle Fernandes Aranha 
 Gerente de produção Genilda Ferreira Murta 
 Assistente editorial Roberta Caroline Almeida Costa
 Revisão Ederson Gomes Benedicto,
 Geisa Mathias de Oliveira e 
 Olavo Avalone Jr. 
 Ilustração Rafael Herrera e Diogenes Santana
	 Fotografia	 Fausto Tarão Ishii e
 Leandro da Costa Freire
 Capa Diogenes Santana
 Editoração Farol Editorial e Design
 Colaboração Diogenes Santana
 Eduarda Martins e
 Fernanda Hernandes
Rua Protógenes, 289, Cj122 – Sl3 – 12º andar | Jardim – Santo André, SP
difusao@difusaoeditora.com.br – www.difusaoeditora.com.br • Tel.: (11) 4227-9400
O conteúdo deste e-book é parte integrante do Guia para Ensino e Aprendizado de Estética, 
organizado por Maria de Fátima Lima Pereira.
Em caso de dúvidas, 
contatar atendimento@difusaoeditora.com.br ou whats +55 11 97604-9572
Sobre a Autora
Regina Cohen
Possui graduação em Estética Facial e Maquiagem pelo SENAC (1981) e 
especializações em Eletrólise, Drenagem Linfática Corporal e Facial e Estética 
Corporal. Já atuou como diretora técnica e sócia do Centro de Estética Natural e 
como docente e consultora do SENAC - Centro de tecnologia em Beleza na área 
de Estética e Cosmetologia. Atualmente é esteticista responsável pela área de 
estética facial no consultório da dermatologista Dra. Ana Claudia Schor, pales-
trante no Brasil e exterior, presta consultoria para diversas empresas do ramo. 
Em 2000 recebeu a homenagem “Esteticista do Ano” cedida pelo congresso 
“Les Nouvelles Esthétiques”.
A profissão de Esteticista é muito 
abrangente e por conta disso 
sempre é preciso se atualizar. 
Mesmo que você seja um:
 
Se você deseja alcançar o sucesso profissional e ter ótimos 
resultados com seus clientes, o conhecimento não pode 
esperar! O quanto antes aprender sobre como executar 
as técnicas de modo adequado, melhor será.
Quero aumentar meu conhecimento!
Se preferir disponibilizamos os canais de atendimento 
atendimento@difusaoeditora.com.br ou whats +55 11 97604-9572
Acesse o QR Code ou clique aqui para 
comprar o Guia completo com desconto.
CUPOM: ESTETIKA2021
https://sun.eduzz.com/431433?cupom=ESTETIKA2021
Introdução ..................................................................................... 11
Postura e cuidados do profissional .............................................. 12
Cabine de estética ......................................................................... 13
 1. Mobiliário ............................................................................ 16
 2. Equipamentos .................................................................... 16
 3. Material .............................................................................. 16
Organização do ambiente de trabalho ........................................ 17
Assepsia do instrumental e do ambiente de trabalho ................ 17
Recepção ao cliente e anamnese ................................................. 18
Acomodação e higienização da pele............................................ 19
Análise e classificação da pele ...................................................... 21
 1. Características que permitem a classificação da pele ...... 21
 2. Meios para definição do biótipo cutâneo ......................... 21
 3. Biótipo cutâneo e possíveis desequilíbrios ...................... 23
 4. Fototipo ............................................................................. 24
Cosmetologia ................................................................................ 25
Sumário
8
Sumário
Sequência da limpeza de pele ...................................................... 25
 1. Acomodação do cliente e higienização da pele ................ 27
 2. Afinamento ou peeling ...................................................... 27
 3. Tonificação e equilíbrio do pH ........................................... 29
 4. Emoliência e aquecimento com vapor de ozônio ............ 31
 5. Extração ............................................................................. 32
 6. Alta frequência .................................................................. 34
 7. Recuperação do manto hidrolipídico ............................... 34
 8. Massagem .......................................................................... 36
 9. Máscara .............................................................................. 38
 10. Atuação em peles reativas e reações alérgicas .............. 40
 11. Finalização ......................................................................... 40
 12. Histórico clínico ................................................................ 41
 13. Duração da sessão ............................................................ 41
Prescrição cosmética .................................................................... 41
Prevenção do câncer de pele ....................................................... 43
Terapias complementares em cabine ......................................... 44
 1. Aromacologia ou aromaterapia ......................................... 44
 2. Cromoterapia ..................................................................... 45
 3. Musicoterapia .................................................................... 46
Considerações finais ..................................................................... 46
REFERÊNCIAS ................................................................................ 48
Apresentação
 A importância do esteticista habilitado no 
exercício e excelência profissional
O cliente busca permanentemente novidades em tratamentos estéticos, 
em cosméticos, nos cuidados e assessoramento no que diz respeito aos cuida 
dos com a face e o corpo. Busca hoje, um profissional qualificado que possa in-
formá-lo com argumentação científica, calcada no conhecimento da anatomia, 
fisiologia, cosmetologia, e em recursos técnico-estéticos, que proporcionem 
tratamentos específicos parasuas necessidades. Um esteticista motivado por 
sua profissão mostra-se inquieto por aprender, por reciclar-se e por superar pos-
síveis dificuldades que esta atividade profissional possa oferecer. A seriedade, 
o conhecimento técnico-científico, a objetividade, a obstinação, a ética, a moti-
vação e o amor são ferramentas básicas de que o profissional esteticista dispõe 
para alcançar sucesso. 
Como sabemos, sobreviverão à solicitação do mercado os melhores profis-
sionais, aqueles mais preparados. Por essa razão, a Difusão Editora com uma visão 
voltada às questões educacionais e com reconhecida experiência por sua qualida-
de, integridade e responsabilidade pensou em desenvolver este e-book voltado à 
formação acadêmica na área de Estética. Acredito que hoje o profissional de Esté-
tica está capacitado para promoção do estar-bem como do bem-estar dos clientes. 
O profissional de Estética nos tempos atuais é um profissional formado 
para interagir complementarmente com diversas especialidades, com relação 
10
Apresentação
de interlocução e harmonia. Sua esfera de atuação é determinada pelos outros 
campos profissionais do setor da Saúde, mas sua autonomia é muito abrangente 
no que se refere ao processo de preservação da beleza para o bem-estar físico e 
psicológico do cliente. 
Quero encerrar com o seguinte pensamento do filósofo Mário Cortella no 
livro “Pensar bem nos faz bem!
“A inovação só vem à tona quando nos dispomos a perder algumas coisas das 
quais já tínhamos convicções, conhecimentos e até ferramentas para ganhar aqui-
lo que não conhecemos, isto é, deixar a nossa praia um pouco para trás, para ir 
para outras praias do conhecimento”.
Maria de Fátima Lima Pereira 
Curadora Educacional do Congresso Estetika 
Organizadora do Guia de Ensino e Aprendizado de Estética
Introdução
A limpeza de pele é a técnica facial mais realizada pelo esteticista, um 
técnico que trabalha em estreita aliança com as áreas relacionadas à saúde. Exi-
ge do profissional sólida formação e conhecimentos científicos teórico-práticos 
que permitam sua feitura com fundamentação. A articulação do pensamento 
para avaliar e eleger cada passo a ser feito depende do domínio dos seguin-
tes conteúdos: citologia, histologia, anatomia da cabeça e pescoço, anatomia 
e fisiologia humana e da pele, lesões elementares, involução e permeabilidade 
cutânea, microbiologia, parasitologia, eletroterapia, cosmetologia, reações ad-
versas por cosméticos, classificação dos tipos de pele e as alterações por influ-
ências climáticas, fotoproteção e fotodano, fisiopatologia da acne, rosácea e 
erupções acneiformes, discromias, massoterapia. É necessário que tenha clare-
za na comunicação interpessoal, interdisciplinar e na redação de textos. O aten-
dimento pode ser realizado em cabine de estética como autônomo, em centros 
de estética, em clínica dermatológica e de cirurgia plástica, junto a uma equipe 
multidisciplinar, cabeleireiros e spas.
Limpeza de pele
do ambiente de trabalho à prática
Regina Cohen
12
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
Postura e cuidados do profissional
Deve manter a discrição na apresentação pessoal, usando roupas brancas 
ou uniformes discretos e, se for mulher, unhas curtas e com esmalte claro, ca-
belos presos, maquilagem e perfume suave. É importante saber ouvir e ter uma 
atitude atenciosa para com os clientes sem incorrer em excesso de intimidade. 
Na primeira consulta deve ser dada uma orientação verbal sobre o tratamento a 
ser realizado, esclarecer dúvidas, tempo de duração da sessão e orientar quanto 
ao cumprimento de horário. O esclarecimento, somado à postura ética, permite 
conquistar a adesão do cliente e evitar qualquer tipo de constrangimento.
Figura	12.1	−	Apresentação pessoal do esteticista
É de responsabilidade do esteticista a escolha de equipamentos e produ-
tos cosméticos que tenham registro nos órgãos competentes. Por ter contato 
com sangue, mesmo que em pequena quantidade, deve fazer o uso de luvas de 
procedimento. É indicado tomar a vacina contra a hepatite B desde que não exis-
tam contraindicações. Procurar um posto de saúde ou uma clinica de vacinação. 
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
13
Cabine de estética
É o local onde serão realizados os procedimentos técnicos. Deve ter piso 
frio, paredes com tintas laváveis, pia com torneira, sabonete e toalha descartável 
afixados na parede para lavar e secar as mãos. É indicado estar em harmonia com 
o macroambiente, ou seja, dependências como a recepção e sala de espera. Como 
é o lugar onde se fica por muitas horas do dia, deve ser um ambiente agradável.
Sempre que possível fazer um planejamento da disposição de tomadas, 
da parte hidráulica, elétrica e de iluminação. A tecnologia em equipamentos e 
material de suporte oferece novidades e sofisticação no design e serão adquiri-
dos se houver interesse. Com o material listado a seguir o profissional tem toda 
a condição de desenvolver com eficiência o seu trabalho.
Figura 12.2 – Cabine de estética
14
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
Figura 12.3 – Recepção e sala de espera
Figura 12.4 – Bancada para higienização das mãos
TENHA ACESSO AO GUIA 
COMPLETO DE ESTÉTICA1 
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CUPOM: ESTETIKA2021
1Saiba mais nas páginas 46 e 47 deste e-book.
2Conheça todos os bônus ofertados nas páginas 48 e 49 deste material.
Material impresso (5 volumes)
https://sun.eduzz.com/431433?cupom=ESTETIKA2021
16
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
1. Mobiliário
Maca, mocho, aparador fixo ou carrinho auxiliar, escada de dois degraus, 
lata de lixo com tampa e pedal ou lixeira automática com sensor de movimento 
para abrir, se possível uma mesa pequena com duas cadeiras.
2. Equipamentos
Lupa com tripé, vapor de ozônio, alta frequência com eletrodos de vidro, 
luz de Wood. 
3. Material
a) Aço inox: cuba rim ou redonda com aproximadamente 15 cm, tesoura 
com ponta arredondada, extrator de comedões, pinça, bandeja retan-
gular, caixa com tampa.
b) Descartáveis: lençol, touca, campo, máscara de boca, espátulas de madeira 
e de plástico, agulha, gaze quadrada, gaze queijo, algodão de rolo e quadra-
do, lenços, luvas de procedimento, coletor de material perfurocortantes.
c) Outros: cubeta louçada e maleável.
d) Esponjas: seu uso é restrito a quem tem acesso ao processo de esterili-
zação por meio de autoclave.
A
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
17
B C
Figura 12.5 (A, B e C) – Material usado pelo esteticista
Organização do ambiente de trabalho
Organização é a palavra-chave no atendimento diário. Evita o desperdício 
de tempo, um ambiente inadequado e pouco funcional, além da propaganda 
negativa do profissional. Exige método para a rigorosa e constante higiene, ma-
nutenção do ambiente, do mobiliário, de equipamentos e instrumental. 
O planejamento da compra dos materiais descartáveis e cosméticos deve 
ser sistematizado de acordo com a demanda para que não faltem e sejam ob-
servados os prazos de validade. O profissional precisa criar o hábito de deixar o 
ambiente totalmente preparado, com a cabine limpa e organizada para um novo 
atendimento a cada cliente. Ao criar esse mecanismo conquista otimização do 
tempo e do trabalho. Com a conscientização em relação ao descarte do lixo é 
preciso ter uma conduta diferenciada para cada tipo de resíduo. Separar o que 
pode ser reciclável do lixo comum. O coletor de material perfurocortante, no 
qual são jogadas as agulhas descartáveis, conta com um serviço especial de co-
leta por parte da prefeitura.
Assepsia do instrumental e do ambiente de trabalho
Em clínicas de maior porte ou em locais com grande volume de trabalho é 
necessário ter um sistema autoclave para esterilização de material. Caso contrá-
rio, com organização e rodízio de instrumental é possível manter as normas de 
higiene e assepsia. A seguir, sugestão de procedimentopara limpeza: 
a) Pisos e paredes: 10 ml de água sanitária a 2% em 1 litro de água.
b) Superfícies de móveis e bancadas: álcool a 25% e propilenoglicol a 10%. 
18
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
c) Cureta e pinça: 30 minutos em imersão em solução germicida (glutaral-
deído a 2%). 
d) Material de inox: lavar com água e sabão. 
e) Eletrodos de vidro: álcool a 70%.
Recepção ao cliente e anamnese
Figura 12.6 – Preenchimento	da	ficha	de	anamnese
O cliente é a pessoa mais importante em qualquer tipo de negócio. Mas, 
antes disso, as relações interpessoais devem ser pautadas no respeito e de for-
ma humanitária. Ao recebê-lo para o primeiro contato, colher os dados para pre-
encher a ficha de anamnese, acomodá-lo confortavelmente em uma mesa com 
cadeiras ou na maca. Ele deve estar ciente que as perguntas visam à compreen-
são dos sinais observados na pele e que todo material obtido é sigiloso. É nesse 
momento que se estabelece o approach, ou seja, a aproximação entre os dois. 
É importante ouvir com atenção o motivo da consulta, fazer uma investigação 
objetiva que junto com a análise da pele, permite uma boa leitura do tratamento 
e das indicações a serem realizadas.
O tempo de entrevista não deve ser longo, o ideal é por volta de 15 minu-
tos. O profissional pode armazenar as informações da anamnese, assim como 
da análise, classificação da pele e histórico clínico de forma impressa ou em um 
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
19
computador, tendo o cuidado nesse caso de fazer o back-up. As principais infor-
mações a serem colhidas são: 
a) Dados pessoais: nome completo, endereço, telefones, data de nasci-
mento, profissão, e-mail, indicação;
b) queixa principal;
c) dados clínicos: reações alérgicas, doenças, cirurgias, estresse 
e medicamentos;
d) hábitos de vida: alimentação, atividade física, cigarro, álcool e sono;
e) etnia: afro-americano, árabe, caucasiano, asiático;
f) mulher: ciclo menstrual, método contraceptivo, climatério, cirurgias 
ginecológicas, número de gestações e de filhos, alteração de pilosidade;
g) homem: tipo, volume e alterações da barba, forma de barbear;
h) cabelos: cor, calibre, volume, alterações do couro cabeludo;
i) cosméticos em uso.
Acomodação e higienização da pele
É o primeiro passo em qualquer tratamento. Pedir para tirar brincos e co-
lares. A região de face, pescoço e colo devem estar livres, em ambos os sexos. 
Uma posição confortável e ergonômica para a acomodação do cliente e especial-
mente do esteticista é condição fundamental para o desenvolvimento do traba-
lho. O profissional deve usar máscara descartável. 
A acomodação é feita em decúbito dorsal e a cabeça e as pernas devem 
permanecer a maior parte do tempo ligeiramente elevadas. O uso de uma almo-
fada feita de espuma, forrada de plástico, no formato triangular ou cilíndrico, co-
locada na região poplítea para compensar a região lombar, aumenta o conforto. 
A opção de tirar ou não os sapatos é do cliente.
Os cabelos devem ser colocados dentro da touca e a região abaixo do colo 
deve ser isolada com um campo, ambos descartáveis. A temperatura ambiente deve 
ser agradável e propiciar o relaxamento. Se necessário usar um lençol descartável 
para cobrir o cliente. No caso de preferir o de pano, após o uso mandar para o ser-
viço de lavanderia. O profissional faz a lavagem das mãos para iniciar a limpeza da 
pele. Todo tratamento ou análise começa pela higienização e demaquilagem. Visam 
à retirada de detritos celulares, secreções e contactantes ambientais. 
20
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
BA
Figura 12.7 (A e B) – Acomodação do cliente
Em mulheres com maquilagem iniciar pelos olhos e boca, usando um leite 
de limpeza ou óleo demaquilante e retirando os resíduos com algodão umede-
cido em água filtrada ou destilada. Essa operação é realizada até a completa re-
moção. A higienização do rosto, pescoço e colo é feita com leites, loções, géis, 
soluções hidroalcoólicas, cremes, emulsões de limpeza, sabonetes líquidos ou 
cremosos, que respeitem sua adequação frente ao índice de secreção sebácea 
de cada pele. São acrescidos de ativos vegetais com ação específica ou antissép-
ticos. São apreciados os de aroma agradável.
O produto é espalhado em uma leve massagem com movimentos circula-
res. A retirada é feita com algodão umedecido como foi feito nos olhos e pode 
ser feita com uma pulverização com água destilada. Secar com lenço de papel 
em leves movimentos de compressão. Para finalizar utilizar uma loção facial 
para acabar de remover os resíduos do produto de limpeza que pode ser uma 
água destilada aromática ou uma loção com ação antisséptica, adstringente, 
calmante, hidratante.
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
21
Análise e classificação da pele
O exame da pele é um dos itens mais importantes no trabalho do esteticista. 
Tem por objetivo definir o biótipo e o fototipo cutâneo para a prescrição do pro-
cedimento estético e cosmético a ser adotado. Deve ser minucioso e bem funda-
mentado. Há que se considerar as características relativas ao sexo, etnia e idade. 
1. Características que permitem a classificação da pele
a) Produção sebácea;
b) grau de hidratação;
c) espessura e textura;
d) tônus dos músculos;
e) lesões elementares.
2. Meios para definição do biótipo cutâneo
a) Exame visual fornecerá dados em relação:
• à cor da pele – normal, pálida, eritematosa, presença de olheiras; 
• aos óstios pilossebáceos – normais ou dilatados ;
• à idade da pele – se esta corresponde ou não à da pessoa;
• ao grau de hidratação – viçosa ou opaca.
Figura 12.8 – Exame de palpação
22
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
b) Exame de palpação fornecerá dados em relação: 
• ao tônus da pele e dos músculos – normal ou hipotônico;
• à superfície (espessura e textura) fina, grossa, lisa, áspera, espessa 
(queratinizada), rugosa.
Figura 12.9 – Exame com lupa
c) Exame com lupa – fornecerá dados em relação: 
• à produção sebácea – localização e mapeamento das lesões que serão 
alvo de extração na limpeza de pele;
• ao grau de hidratação – bom, desidratação superficial ou profunda, regiões 
desidratadas, aspecto de pergaminho, descamação;
• a alterações de pilosidade;
• a lesões elementares – alterações de cor, lesões sólidas, lesões líquidas, 
alterações de espessura e perdas teciduais;
• aos nevos – inexistentes, com ou sem relevo, cor, melanocíticos, 
não melanocíticos.
d) Exame com luz de Wood – a radiação transmitida de aproximadamente 
360 nanômetros é usada em ambiente escuro para a visualização da 
fluorescência. Fornece dados em relação:
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
23
• ao grau de hidratação – violeta intenso indica que a pele está hidratada 
e violeta fraco que está desidratada;
• à espessura – fluorescência esbranquiçada indica pele espessa e quera-
tinizada; a fluorescência escura indica pele fina ou atrófica;
• comedões fechados e miliuns aparecem como pontos brilhantes.
3. Biótipo cutâneo e possíveis desequilíbrios 
a) Pele normal (eudérmica): equilíbrio quanto à secreção sebácea e sudo-
rípara, predominante na pele da criança e jovem. 
• Características: lisa, firme, boa elasticidade, circulação perfeita, hidrata-
ção equilibrada, secreção normal, sem manchas ou pelos.
• Cuidados: não estimular as secreções, manter a hidratação e a normali-
dade da pele.
• Orientação: proteção diária contra agentes externos, como sol, frio 
e poluição.
• Influência: hereditariedade, juventude, saúde, bons hábitos.
b) Pele alípica: predominância em europeus e seus descendentes, citada 
como pele “seca” pelo público leigo.
• Desequilíbrio: do teor em água na camada córnea, secreção sebácea in-
suficiente e tendência a distúrbios vásculo-sanguíneos.
• Características: fina, sensível, óstios foliculares diminutos, opaca, desca-
mação e linhas superficiais.
• Diagnóstico diferencial: é importante uma análise da irritaçãoque ocor-
re nas peles seborreicas, quando há diminuição de lipídeos hidrófilos, 
caracterizando a pele oleosa desidratada.
• Cuidados: desenvolver a maciez e elasticidade com medidas preventi-
vas e protetoras.
• Orientação: reforçar a hidratação. 
• Influências: climáticas como o sol, vento seco, frio, produtos alcalinos, 
loções alcoólicas, higienização inadequada, banhos muito quentes, al-
guns medicamentos.
• Desequilíbrio: se tornar profundamente desidratada e reativa.
24
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
• Alterações observadas: rugas, manchas, flacidez de pálpebras e pesco-
ço, falta de viço e elasticidade.
• Cuidados: estimular a renovação celular, fazer hidratações seriadas 
em cabine.
• Orientação: proteção eficaz contra agentes externos.
• Influências: idade, saúde, pós-menopausa, regimes severos.
c) Pele mista: muito frequente em mulheres brasileiras. 
• Características: óstios visíveis e oleosidade na região do nariz, queixo e 
testa, laterais da face ou região dos olhos podem ser normais ou alípicas.
• Cuidados: diferenciação no tratamento cosmético.
• Orientação: controlar a oleosidade na região médio facial, proteção 
contra os agentes externos.
• Influências: tratamento cutâneo diário inadequado.
d) Pele lipídica (oleosa): mais frequente em países de clima muito quente.
• Características: espessa, hipersecreção das glândulas sebáceas, ori-
fícios pilossebáceos dilatados, aspecto brilhante, comedões abertos 
e/ou fechados.
• Cuidados: controlar a secreção sebácea e o excesso de queratinização, 
prevenir cicatrizes.
• Orientação: higiene, afinamento e formas cosméticas adequadas.
• Influências: desequilíbrios hormonais, puberdade, estresse, calor exces-
sivo e medicamentos.
• Desequilíbrio: acne. 
4. Fototipo 
Com relação à cor, a pele pode apresentar maior ou menor quantidade de 
melanina, que é produzida pelos melanócitos. É o protetor natural em relação à 
radiação ultravioleta do sol. A classificação feita por Fitzpatrick é a mais utilizada 
e baseada na reatividade da pele à luz solar. Serve de base para a indicação do 
fator de proteção solar (FPS). 
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
25
• Fototipo I: queima com facilidade, nunca bronzeia, pele sensível, ruivos.
• Fototipo II: queima com facilidade, bronzeia pouco, pele sensível, loiros.
• Fototipo III: queima um pouco, bronzeia de forma gradual, morena clara.
• Fototipo IV: quase não queima, bronzeia bem, morena.
• Fototipo V: queima raramente, bronzeia muito, morena escura.
• Fototipo VI: nunca queima, pigmentação forte, negros.
Quanto menor a classificação do fototipo maior o fator de proteção a ser 
usado. As peles claras são mais sensíveis ao sol e apresentam maior índice de 
alterações como tumores de pele, manchas e envelhecimento precoce. É neces-
sário conscientizar o cliente que a energia necessária para precipitar a carcinogê-
nese cutânea é de aproximadamente 2.240 horas de exposição solar.
Cosmetologia
A cosmetologia é uma ciência que apresenta constante pesquisa e ino-
vação tecnológica em ativos e formas cosméticas. O esteticista deve se infor-
mar sobre as novidades, ciente que quanto maior o grau de permeação de 
um cosmético maior será sua eficácia, mas também as reações que podem 
ser indesejáveis. 
Os produtos devem ser de empresas idôneas e ter número de registro do 
Ministério da Saúde (MS) ou da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 
É obrigatório conter na embalagem a composição química, data de fabricação, 
prazo de validade e instruções de uso. Cabe ao profissional respeitar as regras de 
uso, prazo de validade e estocagem. 
Sequência da limpeza de pele
Normalmente a limpeza é a primeira técnica utilizada, independente do 
tipo de pele, pois nela será feita a anamnese e análise da pele. Nas visitas poste-
riores, com base no retorno dado pelo cliente e por nova observação dos sinais 
clínicos é refeita a orientação em relação aos cuidados necessários. O cliente que 
fizer uso tópico de ácidos deve suspender a aplicação por um ou dois dias antes 
da sessão com o esteticista.
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utilizando as técnicas aprendidas neste material.
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Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
27
1. Acomodação do cliente e higienização da pele
A B
Figura 12.10 (A e B) – Higienização da pele
Seguir as orientações dadas no item sobre “acomodação e higienização da 
pele”, que faz parte deste capítulo (p. 238). 
2. Afinamento ou peeling
É feito para diminuir a espessura da capa córnea e a queratinização dos 
folículos. Vai facilitar a extração, promover a renovação celular e aumentar a 
permeação das substâncias de tratamento. Deve ser realizado com os olhos do 
cliente protegidos com algodão umedecido em soro fisiológico ou loções espe-
cíficas para essas áreas. 
Como estes algodões serão mantidos durante quase todas as etapas da 
limpeza devem ser cortados em uma única peça, no formato dos olhos, evitando 
que fiquem caindo. Não se pode realizar a técnica em regiões que apresentem 
pústula ou escoriação. A remoção dos produtos é sempre feita com algodões 
umedecidos em água filtrada. Alguns produtos vêm com indicação de uso de 
loção complementar dada pelo fabricante.
a) Abrasivos físicos
Sua ação é mecânica e os mais utilizados são os grânulos sintéticos (polie-
tileno), grânulos de minérios (óxido de silício, alumínio, quartzo), pós de plantas 
28
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
ou sementes de frutos (cavalinha, semente de apricot (damasco), casca de no-
zes, morango, romã) que são adicionados às diversas formas cosméticas. A con-
centração e tamanho das partículas conferem ao produto maior ação esfoliante.
A intensidade da abrasão é diretamente proporcional à espessura da pele. 
• Técnica de utilização: a pele deve estar previamente umedecida com 
água destilada, filtrada ou loção apropriada indicada pelo fabricante. É 
aplicado com a ponta dos dedos em movimentos circulares. Se o atrito 
entre o produto e a pele aumentar, esta necessitará de novo umedeci-
mento. Observar a reação de eritema apresentada. É o mais utilizado.
b) Peeling químico
A descamação do epitélio é realizada através da ação queratolítica de cer-
tas substâncias que são utilizadas em baixas concentrações quando se trata de 
formulações cosméticas. Quanto maior a profundidade do peeling maior o risco 
de complicação, e nesse caso só pode ser aplicado sob supervisão ou pelo pró-
prio médico. Em estética os mais usados são os alfa-hidroxiácidos (ácidos glicóli-
co, lático, tartárico, málico e cítrico) e dependem da concentração biodisponível 
de AHA e do veículo utilizado. 
Os AHA também são encontrados em extratos mistos ou acoplados a 
proteínas. Os poli-hidroxi-alfa-hidroxiácidos são menos irritantes e proporcio-
nam efeito umectante. O ácido salicílico é um beta-hidróxiácido com pro-
priedades queratolíticas semelhantes aos dos AHAs, apresentando ainda 
propriedades antimicrobianas. É uma das substâncias mais utilizadas nas 
formulações para a acne predominantemente comedoniana.
De maneira geral são contraindicados em peles com fototipo V e VI.
• Técnica de utilização: aplicados sobre a pele para que possam agir pelo 
tempo necessário e conseguir o efeito desejado, são tempo-dependen-
tes. O profissional deve respeitar o limite de atuação e ter experiência 
e domínio de sua ação. Não são usados na limpeza de pele uma vez que 
a irritação e ação de renovação celular que ocorre com a descamação 
da pelepode comprometer o bom resultado. Uma das formas de uso 
dos esfoliantes químicos é acrescido nas concentrações permitidas em 
produtos higienizantes, em leites ou sabonetes, atuando no controle da 
oleosidade e afinamento. 
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
29
c) Peeling enzimático ou biológico
A descamação do epitélio é realizada através da ação proteolítica de enzi-
mas que promovem a hidrólise da queratina, reduzindo a espessura da camada 
córnea. As mais utilizadas são a bromelina (extraída do abacaxi) e a papaína (ob-
tida do mamão), e devem vir neutralizadas.
• Técnica de utilização: misturar o produto com loção indicada pelo 
fabricante ou água destilada. Aplicar sobre a pele e aguardar o tem-
po necessário dependendo da concentração do produto e do afina-
mento desejado. 
d) Gommage
É um peeling vegetal com menor efeito abrasivo e que promove maior 
afluxo sanguíneo na superfície da pele. É feita com mucilagem, gomas vege-
tais ou sintéticas que, com o calor da pele, evaporam seu veículo e formam 
uma película. 
• Técnica de utilização: aplicar na pele a aguardar a secagem. Retirar com 
movimentos rotatórios que transformam o produto em grumos seme-
lhantes aos obtidos ao se apagar o papel com uma borracha, daí o nome 
do mesmo (analogia com o significado em francês). A ação arrasta as 
impurezas e células mortas.
3. Tonificação e equilíbrio do pH
A B
Figura 12.11 (A e B) –	Tonificação	da	pele
30
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
De um modo geral podemos dizer que a loção tônica tem a função de eli-
minar resíduos dos cosméticos usados para higienização ou afinamento, melho-
rar a microcirculação sanguínea e normalizar o pH cutâneo. O pH (potencial de 
hidrogênio) é uma medida utilizada em química para determinar se uma subs-
tância é ácida, neutra ou básica (alcalina). É usada uma escala numérica que vai 
do zero ao 14. As substâncias ácidas têm valores menores que 7. O sete indica 
neutralidade e as alcalinas vão do 7 ao 14. 
O pH na superfície da pele normal é ácido (entre 5,4 e 5,6) e sua manuten-
ção favorece melhores condições fisiológicas. O fator mais importante para sua 
determinação é o produto excretado pela glândula sudorípara écrina. A loção 
tônica é uma solução obtida da mistura de substâncias químicas, podendo ser 
transparente ou opaca, incolor ou colorida. O veículo pode conter água, água/
álcool, água e propilenoglicol. 
Os ativos mais utilizados, entre os inúmeros disponíveis, são os extratos 
vegetais glicólicos com diferentes concentrações e indicações: 
• Aloe vera (babosa) 1 a 10% – calmante e emoliente;
• calêndula (Calendula officinallis) 2 a 10% – calmante, reduz eritema e irritação;
• camomila (Matricaria chamomilla) 2 a 10% – calmante e emoliente;
• castanha-da-índia (Aesculus hipocastanum) 1 a 5% – vasoconstritora;
• melissa (Melissa officinalis) 1 a 5% – antisséptica e descongestionante; 
• pepino (Cucumis sativus) 1 a 3% – calmante e descongestionante;
• tília (Tilia platyphyllus) 1 a 5 % – calmante e emoliente.
Também são muito usados: 
• alfabisabolol 0,1 a 1% – antiflogística, anti-inflamatório;
• azuleno 0,02 a 0,05% – descongestionante, anti-inflamatório;
• ácido glicirrízico 0,1 a 0,2% – anti-inflamatório, descongestionante;
• algas marinhas 3 a 10% – tonificante e hidratante;
• própolis 1 a 5% – antimicrobiano, anti-inflamatório.
As loções adstringentes têm como objetivo controlar a secreção sebácea 
na superfície da pele, sendo portanto indicadas para as peles lipídicas. Os ativos 
antisseborreicos utilizados são à base de extratos vegetais como o agrião, ale-
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
31
crim, bardana, bétula, capuchinha, hamamelis, hipérico e sálvia em concentra-
ções que variam de 1 a 5%.
Há ainda, diversas loções, que tomarão o nome da ação que terão sobre a 
pele, como exemplo as de efeito calmante, hidratante, descongestionante, anti-
-inflamatório, entre as mais usadas. 
4. Emoliência e aquecimento com vapor de ozônio 
O ozônio é um gás considerado uma forma instável de oxigênio e 
oxidante. Sua molécula é constituída por três átomos de oxigênio (O3), daí 
o nome de oxigênio trivalente. É usado como germicida e bactericida. Com o 
vapor de ozônio temos além do efeito bactericida na superfície da pele, a di-
latação dos óstios, emoliência e efeitos benéficos sobre as vias respiratórias. 
O aquecimento da pele diminui a resistência da queratina que por ser uma pro-
teína fica mais amolecida, facilitando a extração. Respeitar as instruções do 
fabricante nos cuidados relativos ao uso e manutenção. É importante sempre 
usar água filtrada, não adicionar nenhuma substância e sempre testar antes 
para garantir a segurança. 
Forma de utilização
• Pré-aquecimento – o vapor de ozônio é colocado por aproximadamen-
te três minutos na direção do rosto do cliente, que deve estar com os 
olhos cobertos com algodão umedecido em substância adequada e a 
pele limpa, para que possa ter efeito a ação pretendida. 
• Aquecimento – o ozônio pode ser mantido por aumentar a propulsão 
do vapor embora não tenha efeito. Compressas de algodão hidrófilo de 
rolo cortado em tiras retangulares de aproximadamente 5 cm por 10 
cm são colocados na região frontal, médio facial e mandibular cobrindo 
toda face. Devem estar embebidos com solução amolecedora (trietano-
lamina, lauril-éter-sulfato de trietanolamina, carbonato ou salicilato de 
sódio na concentração de 2 a 10%), durante 5 até 10 minutos.
32
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
5. Extração
a) Pré-extração 
A lupa deve estar ligada, posicionada e o profissional bem acomodado no 
mocho. Esse é um aspecto importante na realização da técnica, uma vez que 
garante a condição de bem-estar e evita o tremor das mãos durante o trabalho. 
O uso das luvas descartáveis respeita as boas normas de procedimento e perma-
nece até o final da sessão para proteção de ambos. 
O material de uso deve estar ao alcance da mão: o extrator de comedão, 
agulha descartável e algodões umedecidos em água destilada e loção antissépti-
ca contendo substâncias como o ácido bórico, sulfato de zinco, cloreto de ben-
zalcônio, cânfora e extrato vegetal de agrião, bardana, hipérico, melissa, menta, 
nogueira, sálvia, entre outros. Quem faz uso de medicina homeopática não pode 
ser submetido ao uso de cânfora que inativa o tratamento. Também se podem usar 
gazes, porém exigem cuidado por promoverem uma maior retirada de células. 
A estratégia de ação já foi traçada em função dos dados obtidos nas lesões obser-
vadas, relativos à classificação, localização, dificuldade e regiões de maior sensibilidade. 
Ao retirar o cliente do vapor, descobrir seus olhos e mostrar a agulha 
fechada que será usada. Abri-la na frente do cliente e explicar que seu uso se 
restringe à retirada do tampão queratínico em comedões abertos e para abrir 
lesões fechadas, como no caso dos comedões fechados e miliuns. Deve-se fazer 
este procedimento todas as vezes de atendimento e deixar explícita a relação 
de respeito, ética e profissionalismo. Manter fechados os olhos do cliente com 
algodão umedecido em soro fisiológico para proteção da luz da lupa e possíveis 
conteúdos da extração e contactantes. Ele será removido para a retirada de mi-
liuns que tem grande incidência nessa região.
b) Extração propriamente dita
Iniciar em áreas que, pela anatomia das glândulas sebáceas, seja observa-
da maior oleosidade e incidência de comedões abertos, em especial a região de 
nariz que é a primeira a ser manipulada por ser sensível. As outras são mentual 
e submentual, a linha dos lábios, mandibular, frontal, auricular, pré e retroauri-
cular e delimitadora do couro cabeludo. São objeto de maior investimento de 
tempo em sua retirada por não serem inflamatórias. Manter observação atenta 
através da lupa do eritema e trabalhar por varreduras. 
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
33
Cada lesão vai exigir uma técnica específica de tratamento:• Comedões abertos: em lesões com um tampão queratínico grande, reti-
rá-lo com a ponta da agulha antes de iniciar a espremeção com algodão 
umedecido em loção antisséptica, para retirada do filamento seborrei-
co. No pavilhão auricular utilizar o extrator de comedão.
• Comedões fechados: são previamente lancetados com a ponta da agu-
lha descartável, podendo ser retirados por espremeção ou com uma 
cureta, dependendo da região. 
• Milliuns (mílios): caso estejam na área dos olhos, retirar o algodão ume-
decido e colocar uma gaze seca para sua proteção e como apoio para os 
dedos que deverão manter a região bem esticada. A agulha entra em um 
ângulo de 45° em relação à pele e a lesão, se estiver bem superficializada 
e endurecida, sairá em sua ponta. Apesar do cuidado que exige em fun-
ção da região, um profissional experiente os remove com muita facilida-
de. Não insistir em caso de resistência visto que, às vezes, ele apresenta 
aderência. Não manipular os que estejam próximos à linha dos cílios. 
• Pústulas: não mexer se estiver muito infiltrada. Se o pus estiver localizado 
superficialmente, esticar o local da lesão e observar se há óstio com tampão 
ou o local que está mais amarelado; com a ajuda da agulha romper a super-
fície. Com uma gaze ou algodão umedecido em loção antisséptica, drenar o 
conteúdo com cuidado para evitar contaminação. Caso ocorra sangramento 
promover a hemostasia pressionando sobre o lugar um algodão seco. Não 
umedecer a lesão para evitar a retirada da coagulação do sangue.
• Pápulas eritematosas: não mexer pois não há conteúdo para tirar. Nas 
mulheres são comuns no pré-menstrual e o uso de produtos tópicos 
propicia uma involução mais rápida. 
• Cisto folicular: não manipular e orientar o cliente a não mexer. Pode 
ficar anos sem incomodar, mas muitas vezes, ao tentar espremer, ele 
infecta e exige tratamento médico com antibiótioco oral; a remoção é 
feita de maneira cirúrgica. 
Conscientizar o cliente da importância da extração que vai evitar as cicatri-
zes e fibrose por dilatação dos canais pilossebáceos. O tempo de procedimento 
não deve ultrapassar os 30 minutos frente ao desconforto provocado e à sen-
sibilidade da pele que não pode ficar machucada nem extremamente irritada. 
34
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
A limpeza de pele pode ser feita no dorso, em sessão específica para essa re-
gião, com ênfase à extração de comedões abertos e acomodação do cliente 
em decúbito ventral. 
6. Alta frequência
É uma corrente alternada de frequência muito elevada, com milhares de ci-
clos por segundo, que se aplica sobre tecidos humanos. Não produz contrações 
musculares. É usada após a extração por se obter os seguintes efeitos: 
• Eletrotérmico: atua como cicatrizante e cauterizador;
• actínico: incentiva a cicatrização dos ferimentos, sem haver coagulação 
nos tecidos vizinhos;
• sedativo: quase que imediato e de grande duração nos terminais nervosos;
• biológico: através do estímulo das terminações nervosas da pele e da 
influência sobre o sistema nervoso vegetativo;
• da temperatura sobre a circulação nervosa – aumento dos efeitos de 
fagocitose e leucocitose.
• Técnica de utilização: a “fluxação” usa eletrodos de vidro de superfí-
cie plana, como o conhecido por “cebolinha”, e mantém contato direto 
com a pele seca em suaves movimentos de deslizamento. Jamais aplicar 
sobre a pele com loções ou cosméticos que contenham álcool ou produ-
tos inflamáveis em sua composição. 
Ao refletir que o desenvolvimento embrionário e fetal se dá em um meio 
líquido, e frente às propriedades elétricas da célula, excluir da terapêutica da 
gestante os recursos eletroterápicos durante os nove meses.
7. Recuperação do manto hidrolipídico
A pele submetida ao afinamento e à extração sofre momentaneamente 
um processo da diminuição da secreção sebácea na superfície, que leva a um 
aumento da perda de água transepidérmica, tornando-a mais opaca, menos 
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
35
flexível, sensível e reativa. De acordo com o biótipo cutâneo, escolher a forma 
cosmética indicada para carrear os ativos com as funções de:
a) manter a hidratação.
• NMF (Natural Moisturizing Factor) – mistura de aminoácidos (40%), PCA 
(ácido pirrolidon carboxílico e seus sais 12%), ureia (7%), íons (sódio, cál-
cio, potássio, fosfatos, lactatos (ácido láctico);
• ureia;
• hidrolisado das macromoléculas de colágeno, elastina, reticulina e gli-
cosaminoglicanas;
• ácido hialurônico;
• silícios orgânicos;
• lípides encontrados na capa córnea como as ceramidas e ácidos graxos;
• polissacarídeos.
b) regular a perda transepidérmica por intermédio da oclusão promovida 
por ingredientes lipídicos conhecidos como emolientes, usados para 
prevenir ou aliviar o ressecamento da pele.
• Mineral – óleo mineral, vaselina;
• vegetal – óleos de amêndoas doces, macadâmia entre os muitos disponíveis;
• vitaminas lipossolúveis E, F;
• sintéticos – ácidos e álcoois graxos e seus ésteres;
• silicones.
Observação: não usar filmes extremamente oclusivos que poderiam pro-
vocar desordens metabólicas.
c) reter água na superfície da pele por meio de substâncias higroscópicas 
chamadas de umectantes.
• Glicerina;
• propilenoglicol;
• sorbitol.
36
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
8. Massagem
A
B
C
B
Figura 12.12 (A, B e C) – Manobras de massagem
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38
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
As manipulações sobre os tecidos e musculatura na face devem ser delicadas, 
com deslizamentos suaves visando o espalhamento de cosméticos de efeito calman-
te, hidratante e antioxidante. É preciso ter em conta que a pele se encontra eritemosa 
e reativa após a extração das lesões, e o efeito imediato das manobras é aumentar o 
afluxo sanguíneo. Na região dos olhos pode dar ênfase à massagem para penetração 
de hidratantes específicos e ao relaxamento dos músculos orbiculares. 
A técnica mais indicada é a drenagem linfática manual, que se torna inviá-
vel em função do tempo necessário para sua feitura e do custo adicional. Como 
a massagem é o momento que o cliente mais gosta e fator diferencial do profis-
sional, investir no relaxamento dos músculos do pescoço e da nuca com mano-
bras de deslizamento, percussão, amassamento, pressão, fricção e vibração na 
região do platisma, esternocleidomastoideo, hióideos, deltoides e trapézio. Po-
dem ser feitas manipulações, por cima da touca, na região cervical e da cabeça. 
É nesse momento que o esteticista vai usar sua sensibilidade tátil para ma-
pear as regiões mais tensas e imprimir sua marca pessoal. O ato do toque possui 
um imenso valor e transmite uma mensagem imediata de carinho, aceitação e 
apoio e é fator essencial no estabelecimento do senso de autoestima. Pode ge-
rar respostas muito significativas nas duas pessoas envolvidas. Essa pode ser 
uma das razões pela qual a massagem demonstrou ser um instrumento terapêu-
tico poderoso ao longo dos milênios.
9. Máscara
São usadas variadas formas cosméticas (cremes, géis, pós) de ação física, 
química ou biológica, que podem também exercer um efeito psicológico devido 
a sensações agradáveis que provocam quando aplicadas sobre o rosto, pes-
coço e colo. Apresentam diferentes funções, sendo as mais usadas ao final da 
limpeza as que apresentam ação calmante, descongestionante, adstringente, 
secativa, clareadora,hidratante e emoliente. Devem ser de fácil aplicação e 
remoção. As mais usadas são:
a) Máscaras em creme ou gel: vêm prontas para o uso e em sua formulação 
são adicionados princípios ativos em função do benefício que se deseja. 
b) Máscaras em pó: indicadas em peles lipídicas e para clarear manchas. 
São obtidas através da mistura de diferentes pós de variados graus de 
adsorção ou absorção de óleos e detritos da pele. Principais matérias 
primas utilizadas: 
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
39
• Talco – silicato de magnésio hidratado;
• caulim – um silicato de alumínio hidratado que exerce também uma 
ação calmante e refrescante; 
• bentonita – é uma argila, silicato de alumínio hidratado coloidal, e absor-
ve de 12 a 15 vezes o seu peso em água; 
• argilas – verde, rosa e branca;
• óxido de zinco – em contato com os exudatos cutâneos origina zinca-
tos, acentuando a ação adstringente;
• carbonato de cálcio – pó de origem vegetal, higroscópico;
• enxofre até 5%;
• resorcina até 2% – esfoliante e secativo.
Observação: não aplicar em peles negras devido à dificuldade de remoção.
São muito usadas devido à sua versatilidade uma vez que podem ser mistu-
radas a loções com variadas funções (ver item “Tonificação e equilíbrio do pH”). 
As máscaras cremosas, em gel ou pó são retiradas com algodões umedecidos. 
c) Máscaras formadoras de películas ou plásticas podem ser:
• Úmidas – constituídas de polímeros plásticos que depois de aplicadas 
secam formando uma película flexível, a qual é retirada por inteiro após 
exercer sua função específica. 
• Quentes – as mais comuns são as de ceras e parafinas, consideradas 
máscaras tensoras pois modelam a superfície do rosto mediante ação fí-
sica. Também chamadas de oclusivas favorecem a retenção de umidade 
na capa córnea. São indicadas para peles alípicas e desidratadas que não 
tenham se submetido a muita extração. Contraindicadas para pessoas 
que sofram de claustrofobia. 
• Frias – utilizadas para acalmar a pele irritada. Podem ser compressas gela-
das embebidas em soluções específicas. As de alginato são muito usados 
por serem retiradas de uma única vez, e também pelo uso em cromoterapia. 
Depois de retirada a máscara, tonificar a pele com loção indicada a cada caso. 
40
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
10. Atuação em peles reativas e reações alérgicas
O esteticista deve optar sempre que possível por produtos cosméticos 
hipoalergênicos. Devem ser não comedogênicos e de composição química co-
nhecida e divulgada para minimizar a incidência de reações indesejáveis. Duran-
te a aplicação, sempre observar a pele e o aparecimento de reações adversas 
somados à queixa de sensação desagradável. Nesse caso remover imediatamen-
te com água abundante. Se a reação é tardia e caracterizada como alérgica o 
cliente deve ser informado sobre os componentes do produto utilizado, suspen-
der o uso e orientar a busca por tratamento médico. Todas essas ocorrências 
devem ser anotadas na ficha de anamnese e, em tratamentos posteriores, evitar 
produtos que contenham as substâncias causadoras dessas reações.
Muitos são os recursos cosméticos usados com a finalidade de acalmar. 
Na maioria das vezes cumprem sua função, mas como as reações cutâneas são 
imprevisíveis, há casos que desafiam o profissional. A pele apresenta eritema in-
tenso, aquecimento, o cliente relata sensação de ardência a cada produto aplica-
do. Nesses casos, aplicar compressas geladas de infusão de camomila (Matricaria 
chamomilla). Comprar a planta de empresa idônea, que respeita todos os cuida-
dos relativos ao plantio, partes utilizadas, colheita, conservação e registro junto 
aos órgãos competentes. Para fazer a infusão, levar a água ao fogo e desligar 
assim que levantar a fervura. Colocar sobre a camomila, aproximadamente 15 
gramas de folhas secas para cada 500 mililitros de água e tampar por 10 minutos. 
Esperar esfriar e levar para gelar. Coar e usar em compressas de algodão hidrófilo 
de rolo cortado em tiras. Trocar quando estiverem quentes por outras geladas. 
A feitura é justificada pela ação da camomila que contém mucilagem e óleos es-
senciais, o camazuleno e bisabolol, com ação descongestionante, calmante, anti-
-inflamatória e também pela ação do frio que promove a vasoconstrição.
11. Finalização
Nas peles oleosas pode ser usado um secativo e nas alípicas um flui-
do hidratante. De acordo com a experiência e disponibilidade cosmética de 
cada profissional, pode-se usar uma infinidade de ativos com função hidratan- 
te, emoliente, antioxidante, calmante, cicatrizante, antisseborreica, adstrin- 
gente, regeneradora nas diversas formulações comumente usadas e as de maior 
sofisticação como as espumas e seruns lipossomados ou nanosferizados. 
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
41
Em todas é usado filtro solar na forma cosmética e fator de proteção solar 
indicados para cada tipo de pele. No caso da mulher que vai para o trabalho, são 
muito apreciados os tonalizantes que são encontrados em emulsões, musses, 
cremes, pós e propiciam uniformidade de coloração. Caso o atendimento seja 
feito à noite o filtro solar é dispensável. 
12. Histórico clínico
A cada atendimento é feito o registro da análise da pele, todo o procedimen-
to efetuado, produtos utilizados, reações e mudança de prescrição cosmética.
13. Duração da sessão
A primeira vez que é feito o atendimento, em função da anamnese, do 
exame clínico e da orientação cosmética; o tempo necessário é de 90 minutos. 
Nas visitas posteriores, não havendo nenhuma reação indesejada da pele; que 
necessite maior tempo de investigação e cuidado, em 60 minutos o trabalho é 
realizado de forma adequada. Em grandes centros urbanos, as pessoas não dis-
põem de tempo. Ao contar com um atendimento pontual, elas se programam e 
disponibilizam um horário na agenda para cuidados periódicos. 
Prescrição cosmética
É feita na primeira sessão e deve ser avaliada a cada visita. É sugerido um 
produto cosmético ou cosmecêutico para cada passo do cuidado diário, ou seja, 
higienização, tonificação, hidratação, renovação celular, filtro solar, cuidados 
com a área dos olhos, pescoço e colo, secativos, clareadores, antienvelhecimen-
to e máscaras; sempre com base na análise efetuada e nas necessidades da pele. 
Entre os ativos mais indicados e usados em formulações se destacam:
• Vitaminas: A (retinol), B5 (pantenol), C (ácido L-ascórbico), E (alfa-toco-
feraol), F, coenzima Q 10 (ubiquinona); 
• minerais: cobre. selênio, zinco;
• antioxidantes – ácido alfalipoico (ALA), catalase, glutationa, idebenona, 
ubiquinona, ácido ferúlico;
42
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
• hidroxiácidos: alfa-hidroxiácidos (glicólico, lático, ácidos málicos), poli-
-hidroxiácidos (gluconolactona, ácido lactobiônico), ácido salicílico;
• lipídios – ceramidas, ácidos graxos (oleico, linoleico, linolênico);
• proteínas: da soja (isoflavonas), do bicho da seda (sericina), peptídeos 
e polipeptídeos;
• glicosaminoglicanas: ácido hialurônico, PCa-Na (usados como hidratan-
tes e preenchedores em cremes cosméticos);
• hidratantes – NMF, ureia, hidrolisado de proteínas, silícios orgânicos 
• firmadores – dimetilaminoetanol (DMAE);
• botânico: extratos e óleos vegetais e outros como óleo de melalêuca, 
alantoína, Aloe vera, cera de carnaúba, ginseng, gingko biloba, chá ver-
de, polifenóis da uva.
Todos os ativos respeitam a indicação de uso relativa à ação na pele, con-
centrações permitidas em cosméticos e forma de utilização. De uma maneira ge-
ral é necessário rever a forma cosmética e ativos na estação do verão e inverno. 
No inverno avaliar necessidade de maior hidratação e produtos que contenham 
ácidos nas concentrações permitidas visando diminuir a espessura da camada 
córnea, aumentar a renovação celular, clarear a pele.
No verão optar por veículos em gel, gel creme e loção, os oil free em peles 
que apresentem aumento de oleosidade. Sempre acrescentarativos antioxidan-
tes em todos tipos de pele. É importante aumentar o FPS (fator de proteção so-
lar) dependendo do fototipo, combinar filtros químicos e físicos e conscientizar 
o cliente dos danos causados pela radiação solar. Os fatores geofísicos abaixo 
devem também deve ser considerados: 
• Distância terra-sol: o movimento da terra determina as estações do ano, 
com maior índice de radiação no verão e nas regiões mais próximas a 
linha do equador.
• Altitude: a intensidade da radiação UV aumenta em cerca de 20% para 
cada 1.000 metros de altitude.
• Estado atmosférico: condições sombrias no tempo podem reduzir 
em até 50% o teor de UVB em relação a dias claros, mas não impedem 
sua passagem.
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
43
• Reflexão: nas áreas montanhosas ou na superfície do mar, grande parte 
da radiação UV é refletida pela água e pela neve, sendo a radiação direta 
acompanhada de uma alta quantidade de radiação indireta refletida. A 
areia molhada ou não reflete 15% da radiação e o material náutico de 
fiberglass branco em torno de 30%.
• Ângulo de incidência dos raios solares: os países tropicais no verão já 
apresentam radiação UVA logo após clarear o dia e ao final da tarde com 
maior incidência nas laterais da face e pescoço. Os UVB irradiam porcen-
tagens variadas entre 9 e 15 horas, sendo o horário mais agressivo por 
volta da 12 horas quando o sol está na vertical. 
Além da radiação solar é preciso considerar as modificações que ocorrem 
por influências climáticas como as que são provocadas pela temperatura, umi-
dade, vento e do clima: frio e úmido, frio e seco, quente e úmido, quente e seco. 
A poluição hoje é um fator presente na vida das pessoas que vivem em cidades 
grandes. Por ter contato direto com a pele da face, se acumula ao longo do dia, 
promovendo o aumento de radicais livres. Com isso, ocorre o processo de oxida-
ção que degenera o DNA das células, interferindo nos processos metabólicos e 
intensificando os sinais de envelhecimento. 
O profissional deve investigar as mudanças a que a pele é submetida e reo-
rientar sobre os cuidados sempre que necessário. Deve ser claro e lançar mão de re-
cursos didáticos como representações gráficas para ilustrar e facilitar a visualização 
para o cliente dos objetivos a serem alcançados com os tratamentos propostos. A 
venda de produtos na cabine de estética não é o foco do trabalho realizado e pode 
prejudicar o objetivo a ser alcançado e levar à perda do cliente. A indicação, de 
forma discreta, de marcas de sua confiança, que podem ou não atuar em parceria 
com o profissional, sinaliza o cuidado e pesquisa pelo melhor resultado, sendo mui-
to apreciada. A prescrição deve ser feita em uma folha de receituário onde consta 
impresso o nome, endereço, telefone e o endereço eletrônico do esteticista.
Prevenção do câncer de pele
É importante que o profissional conheça os sinais indicativos de câncer de 
pele e, ao suspeitar de alguma alteração, encaminhar o cliente ao médico dermato-
logista. Servem como guia as letras do abecedário de A ao E como descritas a seguir:
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Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
• A – Assimetria: alguns melanomas são assimétricos, uma metade dife-
rente da outra.
• B – Borda: normalmente as lesões malignas apresentam bordas irregulares.
• C – Cor: tons que variam entre o castanho escuro e o preto são o primei-
ro indicio de alteração.
• D – Diâmetro: suspeitar de lesões com diâmetro superior a 6 mm.
• E – Evolução: ao mapear os nevos na anamnese e análise da pele feita 
na primeira sessão, o profissional tem condições de observar alterações 
no tamanho, forma, cor, sangramento, coceira ou se a pinta está desca-
mando, bem como alertar na busca de uma avaliação médica.
Terapias complementares em cabine 
Em função da vida agitada e do estresse é plenamente justificado o uso 
na cabine da aromaterapia, cromoterapia e musicoterapia, que se constituem 
em técnicas de relaxamento e diferencial nos cuidados oferecidos.
1. Aromacologia ou aromaterapia
É a ciência do aroma e traz a explicação para a ação destes compostos 
no nosso organismo. Em 1992, o Fundo de Pesquisa Olfatória em Nova Iorque 
(EUA) a definiu como o “estudo das inter-relações entre psicologia e tecnologia 
de fragrâncias para revelar a variedade de emoções e sensações específicas des-
pertadas por odores através da estimulação das vias olfatórias cerebrais, siste-
ma límbico e outros”. Temos cerca de 100 milhões de células nervosas olfativas 
bipolares, derivadas originalmente do sistema nervoso central. 
A aromacologia trabalha ativando determinadas áreas do sistema límbico 
e do hipotálamo, que controla a maioria das funções vegetativas e endócrinas 
do corpo. Utiliza óleos essenciais que são uma mistura complexa de compostos 
químicos como terpenos, cetona, álcoois cíclicos, hidrocarbonetos aromáticos e 
fenóis. Têm aspeto semelhante aos lipídeos e se diferenciam destes por serem 
destiláveis com vapor d’água. 
Seu uso é indicado por serem dotados de um sensível e agradável aro-
ma que traz bem-estar, relaxamento e por sua ação na pele como antisséptico, 
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
45
calmante, rubefaciente e refrescante. Para que a aromaterapia seja efetiva é 
preciso conjugar o óleo essencial indicado à sua correta aplicação. Os principais 
métodos utilizados em estética são: 
• Pulverização aérea – adequada para ambientes que necessitam efeito 
instantâneo; para 150 mililitros de água se adiciona 10 gotas de OE.
• Difusão aérea – apropriada para alcançar bem-estar, utiliza uma peça 
de cerâmica ou vidro com aquecimento por vela ou elétrico e com reci-
piente para colocação de óleos essenciais puros ou diluídos em 5 gotas 
de OE para 50 ml de água.
• Compressas – colocar 5 gotas de óleo essencial num recipiente com 
250ml de água filtrada; embeber compressas de algodão nesta mistura 
e aplicar.
• Massagem – para relaxar a musculatura, formular uma porção suficien-
te para uma aplicação. Adicionar de 2 a 3 gotas de óleo essencial para 
cada 15 ml de base de óleo de amêndoas, camomila, apricot, avelã, jojo-
ba, macadâmia, semente de uva ou girassol.
Principais óleos essenciais utilizados em função de sua ação:
• Relaxantes: lavanda, cedro, camomila, esclareia, manjericão, manjero-
na, neroli, patchuli, rosa, sândalo, vetiver, ylang-ylang. 
• Óleos estimulantes: alecrim, bergamota, cipreste, hortelã, junípero, 
limão-taiti, pimenta-do-reino, tomilho, toranja. 
• Antidepressivos: alecrim, bergamota, esclareia, gerânio, jasmim, laran-
ja, mandarim, melissa, neroli, olibano, palmarosa, rosa.
2. Cromoterapia
Cromoterapia, a terapia das cores, é a ciência que as usa como tratamen-
to natural para conservar o organismo em equilíbrio e harmonia. Os primeiros 
registros do uso medicinal dos tons vêm da China, em documentos elaborados 
a mais de 5.000 anos. Os olhos interpretam a energia luminosa que vem do sol 
como cor. Na realidade cada uma das sete tonalidades do arco-íris é uma onda 
energética de tamanho diferente. A vermelha é a mais comprida e a violeta, no 
outro extremo da escala de cores, a mais curta. Entre elas estão o laranja, ama-
relo, verde, azul-claro e azul profundo. Gostar dessa ou daquela cor é questão de 
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Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
preferência pessoal. Ao usá-las nas roupas, na maquiagem, na decoração e em 
tratamentos cromoterápicos com banhos de luz, podem ter implicações no hu-
mor. As quatro cores fundamentais, ou seja, amarelo, vermelho, verde e o azul, 
são as mais utilizadas.
• Amarelo: induz à alegria e remete ao agradável calor do sol, atua como 
estimulante.
• Vermelho: é vibrante e com forte carga de energia, atua como excitante. 
• Verde: favorece o equilíbrio emocional, atua como repousante.
• Azul: predispõe ao relaxamento, atua contra o stress e a tensão emocional. 
Na cabine de estética são usadas em irradiações de luz ambiente e em 
máscaras cromoterápicas.3. Musicoterapia
Os sons da natureza sempre influenciaram os seres humanos, desde o 
medo do trovão ao encantamento e bem estar com o canto dos pássaros e as 
ondas do mar. O filósofo grego Platão teorizava que “a música é o remédio da 
alma” e Friedrich Nietzsche que “sem música a vida seria um erro”. Em todas 
as culturas ela está presente em rituais religiosos. Atualmente está em moda a 
técnica do feng-shui de harmonização do ambiente, que usa instrumentos que 
produzem sons à passagem do vento. 
A musicoterapia é utilizada na cabine de estética através da música am-
biente para promover o relaxamento. Se colocada especialmente durante a mas-
sagem ou a máscara de finalização, torna-se um fator diferencial no tratamento. 
É importante que tenha um volume agradável e identificar as peças que são do 
agrado da cliente. Em lojas especializadas se encontram gravações de composi-
tores clássicos e solos de instrumentos de agradável sonoridade como o piano e 
a flauta entre outros.
Considerações finais
Em função de variantes multifatoriais a limpeza de pele é uma técnica que 
permite ao esteticista o acompanhamento do cliente durante um longo período 
de vida. Em alguns casos é feito o atendimento a várias gerações de uma mes-
Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
47
ma família. A confiança que se conquista é motivo de satisfação e realização. O 
respeito ao limite de atuação é uma rua de mão dupla que traz segurança ao pro-
fissional e ao cliente. Sempre que houver necessidade orientar a busca por um 
profissional habilitado em áreas multidisciplinares sendo muito estreita a relação 
com o médico dermatologista. 
É indispensável manter-se atualizado através de congressos, livros, revis-
tas, pesquisas, artigos e estudos científicos nas várias áreas de conhecimento 
que fazem parte do seu universo. É o que permite desenvolver melhor a ava-
liação critica e não se tornar massa de manobra na compra de técnicas, equipa-
mentos e materiais. Ter a consciência de que, ao realizar seu trabalho, atua como 
agente de transformação, conscientizando o cliente da relação entre saúde e es-
tética, levando informação fundamentada que permite mudanças e a obtenção 
de bons hábitos nos cuidados relativos ao maior órgão do corpo humano. 
Gostar do que faz é condição essencial para ser feliz na atividade que ocu-
pa boa parte de seu tempo. É imprescindível que tenha prazer em trabalhar com 
o público. A segurança adquirida através do conhecimento científico, somada 
a uma postura ética, garante seu reconhecimento e torna respeitada e digna a 
profissão do esteticista.
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Limpeza de pele: do ambiente de trabalho à prática
REFERÊNCIAS
COHEN, R. Apostila Spa, Evolução e Tecnologia. São Paulo: Editora Senac, 2000.
CORAZZA, S. R. Aromacologia. São Paulo: Editora Senac, 2002.
DRAELOS, Z. D. Cosmecêuticos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
FITZPATRICK, T. B. et al. Tratado de Dermatologia. 5. ed. v. 1. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia de Clayton. 10. ed. Barueri (SP): Manole, 1998.
MAIO, M. Tratado de Medicina Estética. 1. ed. v. 1. São Paulo: Roca, 2004.
REBELLO, T.; BEZERRA, S. V. Guia de Produtos Cosméticos. São Paulo: Editora Senac, 1996.
RIBEIRO, D. R. et al. Apostilas	técnicas	profissionais	de	estética	facial. São Paulo: Edi-
tora Senac, 1993.
SAMPAIO, S. A. P.; CASTRO, R. M.; RIVITTI, E. A. Dermatologia Básica. 3. ed. São Paulo: 
Artes Médicas, 1987.
SCHOR, A. C. A.; COHEN, R. Apostila do seminário acne e rosácea. São Paulo: Editora 
Senac, 1997. 
VIGLIOGLIA, P. A.; RUBIN, J. Cosmiatria II. 2. ed. Buenos Aires: A. P. Americana de Publi-
caciones, 1991. 
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