Buscar

Princípios Jurídicos nas Organizações - AO2

Prévia do material em texto

Princípios Jurídicos nas Organizações Ques�onários AO2 Prova
Conta
Painel de
controle
Cursos
Grupos
Calendário
Caixa de
entrada
Histórico
Ajuda
1
AO2 Prova
Entrega 11 de dez de 2020 em 23:59 Pontos 6 Perguntas 10 Disponível 7 de dez de 2020 em 0:00 - 11 de dez de 2020 em 23:59 5 dias
Limite de tempo Nenhum
Instruções
Este teste foi travado 11 de dez de 2020 em 23:59.
Histórico de tenta�vas
Tenta�va Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tenta�va 1 21 minutos 5,4 de 6
Pontuação deste teste: 5,4 de 6
Enviado 10 de dez de 2020 em 8:32
Esta tenta�va levou 21 minutos.
Graduação Semestral | 20202
Página inicial
Avisos
Módulos
Tarefas
Notas
Fóruns
Conferências
Programa
Pessoas
Importante:
Caso você esteja realizando a a�vidade através do aplica�vo "Canvas Student", é necessário que você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 1
Leia o texto abaixo:
As normas jurídicas são normas de comportamento ou de organização que emanam do Estado ou por ele têm sua realização garan�da.
Pertencem, portanto, à ordem é�ca, que estabelece as leis do dever ser.
Sua existência prende-se à necessidade de se estabelecer uma ordem que permita a vida em sociedade, evitando ou solucionando
conflitos, garan�ndo a segurança nas relações sociais e jurídicas, promovendo a jus�ça, a segurança, o bem comum, com o que também
garante a realização da liberdade, da igualdade e da paz social, os chamados valores fundamentais e consecu�vos da axiologia jurídica.
Seu objeto é, em suma, o comportamento das pessoas, que se visa disciplinar ou orientar de acordo com os valores fundamentais de
cada grupo social.
(AMARAL, Francisco. Direito Civil: introdução. 10 ed. revista e modificada. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 153).
Os atributos da norma jurídica são os traços técnicos que as situam no ordenamento jurídico. Esses atributos são:
a
 Validade, vigência, vigor e eficácia Correto!Correto!
 Validade, coercibilidade, vigor e eficácia 
 Vigor, eficácia e impera�vidade 
 Vigência, coercibilidade, abstra�vidade e eficácia 
 Validade, vigência e eficácia 
Alterna�va A:
A alterna�va está correta. Os atributos da norma jurídica são: validade, vigência, vigor e eficácia. Validade é o atributo que diz se
uma norma é legal ou ilegal, cons�tucional ou incons�tucional. Vigência é um atributo temporal, e se refere ao momento em que
a norma começa a produzir efeitos. Vigor é a capacidade que a norma tem de obrigar as pessoas e as autoridades, impondo
comportamentos. Eficácia é o atributo que corresponde à verificação dos efeitos sociais da norma.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 2
Leia o texto abaixo:
Dona Maria trabalha como copeira na empresa XYZ Corporate há mais de 15 anos. Nos últimos 6 meses, o salário de Dona Maria foi
pago em atraso, e houve rumores de que a empresa estava “mal das pernas”. Certo dia, Dona Maria chegou para trabalhar e
encontrou a empresa fechada. Todos os funcionários estavam do lado de fora do prédio, sem poder entrar para trabalhar, e sem
qualquer explicação a respeito do ocorrido. Nos dias que se seguiram, Dona Maria soube que a empresa foi encerrada na Junta
Comercial, que os sócio-proprietários fugiram para o exterior sem pagar as verbas trabalhistas a que seus funcionários – incluindo
Dona Maria – teriam direito, e que também havia pedido de decretação de falência da empresa formulado por seus credores. 
De acordo com o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I - O encerramento irregular da empresa na Junta Comercial, sem o pagamento das verbas trabalhistas dos funcionários, configura
fraude e abuso de direito, e autoriza a desconsideração da personalidade jurídica.
II - Pelo princípio da autonomia patrimonial, é impossível os sócios responderem por dívidas assumidas pela sociedade, ainda que tenha
havido fraude contra os credores.
III. Pelo princípio da subsidiariedade da responsabilidade dos sócios, os sócios apenas responderão pelas dívidas da sociedade após o
esgotamento dos bens dela, e mesmo assim observando-se as limitações impostas pela lei.
IV - O intuito da desconsideração da personalidade jurídica é considerar os bens dos sócios e da sociedade como uma universalidade
que deve responder pelas dívidas da sociedade em caso de fraude ou abuso de direito.
É correto o que se afirma em:
 II, apenas 
 I, II e III 
 II e III, apenas 
 I, II e IV, apenas Correto!Correto!
 I, apenas 
A resposta está correta, pois apenas as afirmações I, II e IV são verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois o encerramento irregular da empresa na Junta Comercial, sem o pagamento das verbas
trabalhistas dos funcionários, configura fraude e abuso de direito, autorizando a desconsideração da personalidade jurídica, nos
termos do art. 28 do Código de Defesa do Consumidor. 
A asserção II é falsa. Pelo princípio da autonomia patrimonial, os bens, direitos e obrigações da pessoa jurídica não se
confundem com os dos seus sócios, porém, estes poderão ser responsabilizados depois de executados os bens da sociedade e
se constatada a fraude ou abuso de direito.
A asserção III é verdadeira, pois o princípio da subsidiariedade da responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais significa
que, em caso de dívida assumida pela sociedade, os bens dos sócios apenas poderão ser executados após a execução dos bens
da sociedade, e mesmo assim observando-se eventuais limitações impostas pela lei. Esse princípio é uma decorrência do
princípio da autonomia patrimonial.
A asserção IV é verdadeira, pois o intuito da desconsideração da personalidade jurídica é afastar a divisão existente entre os
bens dos sócios e da empresa, considerando-os como uma universalidade de bens que deve responder pelas dívidas da
sociedade assumidas pelos sócios com fraude ou abuso de direito.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 3
Leia o texto abaixo:
Interpretar é a busca do sen�do, tornar compreensível. Como a lei pode apresentar vários sen�dos, há que se escolher um deles, pois
só com um deles ela pode ser aplicada.
Saber qual deva ser, no seu �po abstrato, o sen�do decisivo para o efeito da aplicação da lei, qual seja — dum modo geral — o ponto de
vista em que o intérprete deve colocar-se para determinar o sen�do legal prevalecente, eis aqui o primeiro e capital problema que a
doutrina da interpretação das leis terá de resolver. (ANDRADE, 1987, p. 10)
Applicare em seu sen�do original aponta para a idéia de enroscar, juntar. No jargão jurídico aplicar é colocar a norma em contato com
um referente obje�vo, que são os fatos e atos (FERRAZ JÚNIOR, 2003, p. 485).
(BROCHADO, Mariá. Apontamentos sobre hermenêutica jurídica. Revista Jurídica da Presidência, v. 13, n. 100, jul./set. 2011, pp. 227-261. Disponível em:
https://revistajuridica.presidencia.gov.br/index.php/saj/article/view/155/148. Acesso em: 31 jul. 2019).
Considerando o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
A hermenêu�ca jurídica fixa o sen�do e alcance das normas para aplicá-las às relações sociais, ocupando-se de interpretar apenas a lei.
 PORQUE
Ao julgar, o juiz deve interpretar literalmente a lei, aplicando ao caso concreto a sua percepção pessoal sobre as normas jurídicas, de
modo a definir com clareza sua incidência ao caso concreto.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa 
 A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. 
 As asserções I e II são proposições falsas. Correto!Correto!
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma jus�fica�va correta da asserção I. 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma jus�fica�va correta da asserção I. 
Alterna�va A:
A resposta está correta, pois as duas asserções são falsas.
A asserção I é falsa, pois a hermenêu�ca jurídica é a ciência que busca interpretaro Direito, revelando seu sen�do e fixando o
alcance das normas jurídicas; ela não se ocupa de interpretar apenas lei, ela também se ocupa de interpretar os fatos sociais, e
seu obje�vo é o de fornecer ao intérprete os parâmetros para a solução de casos concretos.
A asserção II é falsa, pois, ao julgar, o juiz deve interpretar o Direito – e não a lei – para chegar ao verdadeiro sen�do e alcance
das normas jurídicas a serem aplicáveis ao caso concreto. O juiz não deve aplicar suas percepções pessoais ao caso concreto,
mas sim, o Direito
0,6 / 0,6 ptsPergunta 4
Leia o texto abaixo:
A senhora inofensiva com filho no colo vendendo cigarros na porta da rodoviária de Belo Horizonte, o ex-servente de pedreiro que
agora oferece óculos sem procedência pelo centro da capital e o proprietário de uma loja de produtos piratas podem ter histórias,
idades e rendas diferentes.
Mas todos eles e todos os demais que ganham a vida oferecendo bens e serviços sem prestar contas ou pagar impostos estão inseridos
na chamada economia subterrânea.
Juntos, sonegadores, vendedores de contrabando e de ligações irregulares de internet, televisão a cabo, luz e água, traficantes de
drogas e armas, entre outros trabalhadores informais e ilícitos, causaram uma perda R$ 1,173 trilhão aos cofres públicos e para a
concorrência legal em 2018.
(O TEMPO. Ilegalidade some com R$ 1,173 tri da renda do Brasil todo ano. Disponível em: h�ps://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-
1.2205995 . Acesso em: 05 ago. 2019).
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
I - A livre concorrência é um dos princípios da ordem econômica ao lado da livre inicia�va, mas com ela não se relaciona nem se
confunde.
II - A concorrência ilícita apresenta duas dimensões: concorrência desleal e infração contra a ordem econômica.
III. A venda de produtos falsificados caracteriza concorrência desleal.
É correto o que se afirma em:
 II, apenas 
 I e II, apenas 
 I e III, apenas 
 II e III, apenas Correto!Correto!
 III, apenas 
Alterna�va A:
A resposta está correta, pois apenas as afirmações II e III são verdadeiras.
A asserção I é falsa, pois a livre concorrência garante que cheguem ao mercado produtos e serviços com qualidade e preços
razoáveis, sendo uma manifestação da livre inicia�va, com ela se relacionando e, muitas vezes, se confundindo.
A asserção II é verdadeira, pois concorrência ilícita pode ocorrer através da prá�ca de atos de concorrência desleal ou através de
atos que configuram infração contra a ordem econômica.
A asserção II é verdadeira, pois a venda de produtos falsificados está incluída nas condutas que a�ngem um concorrente in
concreto, caracterizando a concorrência desleal.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 5
Leia o texto abaixo:
O sinalagma é, na síntese de TRABUCCHI, o liame recíproco que existe em alguns contratos, entre a prestação e a contraprestação
(obliga�o ultro citroque).
Contratos sinalagmá�cos caracterizam-se pela circunstância de a prestação de cada uma das partes encontrar sua jus�fica�va e seu
fundamento na prestação da contraparte [do ut des, do ut facias, facio ut facias, facio ut des].
Essa ligação funcional entre as duas prestações – que assume relevância tanto no momento da conclusão do contrato [sinalagma
gené�co] quanto no momento da sua execução [sinalagma funcional] – é �pica dos contratos onerosos, nos quais, na dicção de MOTA
PINTO, “cada uma das prestações ou atribuições patrimoniais é o correspec�vo (a contrapar�da) da outra, pelo que, se cada parte
obtém da outra uma vantagem, está a pagá-la com um sacri�cio que é visto pelos sujeitos do negócio como correspondente”.
(STF. Ações Diretas de Inconstitucionalidade 3105 e 3128. Voto do Ministro Eros Grau. Disponível em: http://www.stf.jus.br/noticias/imprensa/VotoGrauInativos.pdf. Acesso em: 30 jul.
2019)
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
I- O sinalagma é fundamento de duas figuras jurídicas, quais sejam, a lesão e a revisão ou resolução do contrato por onerosidade
excessiva.
II - A lesão ocorre quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente
desproporcional ao valor da prestação oposta.
III. Quando há quebra do sinalagma contratual, tornando excessivamente oneroso o cumprimento da obrigação por uma das partes,
admite-se a revisão ou resolução judicial do contrato por onerosidade excessiva. 
É correto o que se afirma em:
 I, apenas 
 II e III, apenas 
 I e II, apenas 
 II, apenas 
 I, II e III Correto!Correto!
Alterna�va A:
A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras. 
A afirmação I é verdadeira, pois o sinalagma corresponde ao princípio do equilíbrio econômico, e está previsto no Código Civil
como fundamento de duas figuras jurídicas: a lesão e a revisão ou resolução do contrato por onerosidade excessiva.
A afirmação II é verdadeira, pois a lesão está prevista no art. 157 do Código Civil: “ocorre a lesão quando uma pessoa, sob
premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação
oposta”.
A afirmação III é verdadeira, pois quando há quebra do sinalagma contratual, ou seja, quando há desequilíbrio entre as
prestações, a parte poderá requerer a revisão judicial do contrato naqueles casos em que ainda for possível manter o vínculo
contratual, apenas modificando-se a prestação (arts. 317 e 479, CC), ou poderá requerer a resolução do contrato (arts. 317 e
478, CC).
0,6 / 0,6 ptsPergunta 6
Leia o texto abaixo:
O trabalhador que já �ver o direito de se aposentar poderá u�lizar as regras atuais mesmo que entre com pedido após a aprovação da
reforma da Previdência. O relatório com as novas regras da aposentadoria deve ser discu�do no plenário da Câmara nesta terça-feira
(9), com previsão de aprovação antes do dia 18, quando começa o recesso parlamentar. 
Quem cumpriu os requisitos para se aposentar pelas regras atuais está preservado pelo direito adquirido e não será afetado pela
reforma da Previdência. Nesses casos, o trabalhador mantém o direito de se aposentar pelos critérios presentes, mesmo que Projeto de
Emenda à Cons�tuição da reforma entre em vigor.
Isso vale para qualquer direito, porque a legislação, em tese, não pode retroagir, apenas ser aplicada a par�r do momento em que passar
a vigorar.
“Essa é uma questão definida dentro do sistema judiciário. Durante a reforma da Previdência no fim dos anos 1990, houve uma
controvérsia, mas o STF [Supremo Tribunal Federal] se posicionou na época sobre o assunto e determinou que o direito adquirido vale
para quem tenha completado os requisitos nos termos da norma anterior. Não precisa ter feito o requerimento, basta ter completado o
direito”, explica o mestre em direito cons�tucional Rodrigo Mello, professor de direito no Centro Universitário de Brasília (Uniceub).
(R7. Quem tem já direito a se aposentar pode usar regra atual após reforma. Disponível em: https://noticias.r7.com/economia/quem-tem-ja-direito-a-se-aposentar-pode-usar-regra-atual-
apos-reforma-08072019. Acesso em: 30 jul. 2019)
O direito adquirido revela-se como uma faceta de qual princípio constitucional?
 Princípio da legalidade 
 Princípio do devido processo legal 
 Princípio do contraditório e da ampla defesa 
 Princípio da proporcionalidade 
 Princípio da segurança jurídica Correto!Correto!
A resposta está correta.
O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão das leis no tempo e no espaço, e está ligado à confiança que o
cidadão tem de que as mudanças no ordenamento jurídico não irão afetar os direitos existentes quando da promulgação de uma
nova lei, e é por isso que o inc. XXXVI do art. 5° da Cons�tuição Federal determina que “a lei não prejudicará o direito adquirido,
o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Se um direito não foi exercido e uma nova lei é promulgada, ele se transforma em
direito adquirido, porque essedireito era exercitável e exigível à época da lei an�ga, e a lei nova não prejudicá-lo.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 7
Leia o texto abaixo:
O juiz do Trabalho Marcio Jose Zebende, da 23ª vara de Belo Horizonte/MG, deixou de reconhecer o vínculo de emprego entre um
motorista e empresa 99 Tecnologia Ltda., dona do aplica�vo 99. Para o magistrado, a relação jurídica entre as partes não foi a de
emprego, mas de autên�co trabalho autônomo.
(…)
O magistrado verificou que era o autor que escolhia o modo e a forma de execução do trabalho, decidindo a jornada e os dias em que
iria ou não exercer o labor, podendo, até mesmo, trabalhar em plataformas concorrentes, como a Uber e Cabify. O julgador entendeu
que ficou demonstrado que o motorista possuía um mínimo de capacidade econômica para suportar os riscos da a�vidade, inclusive
com os gastos com a manutenção do veículo u�lizado.
"A meu ver, o reclamante livremente aderiu à reclamada, e, agora, busca simplesmente abjurar o ajuste, renegar o pactuado, renunciar a sua
autonomia de vontade e ao seu consen�mento contratual, e, contrariando o que vivenciou, vir bater às portas da Jus�ça do Trabalho para se
transformar em uma mero empregado."
(MIGALHAS. Motorista não consegue vínculo empregatício com app 99. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI292763,41046-
Motorista+nao+consegue+vinculo+empregaticio+com+app+99. Acesso em: 31 jul. 2019). 
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
No caso acima transcrito, o juiz entendeu que o motorista renunciou à sua autonomia de vontade e ao consen�mento contratual ao
aderir ao serviço do aplica�vo de transportes.
 PORQUE
A autonomia da vontade compreende a liberdade de contratar em suas três dimensões: liberdade de contratar propriamente dita,
liberdade de estipular o contrato e liberdade de determinar o conteúdo do contrato, enquanto o consentimento contratual dá origem
ao contrato.
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma jus�fica�va correta da asserção I. 
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa 
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira Correto!Correto!
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma jus�fica�va correta da asserção I. 
A resposta está correta, pois a proposição I é falsa, mas a II é verdadeira.
A asserção I é falsa, pois o motorista exerceu sua autonomia da vontade e deu seu consen�mento contratual ao aderir ao
aplica�vo de transportes, e o juiz entendeu que, ao pretender o reconhecimento do vínculo emprega�cio, o motorista está
justamente querendo renunciar à autonomia da vontade e ao consen�mento contratual.
A asserção II é verdadeira, pois a autonomia da vontade compreende a liberdade de contratar em suas três dimensões: liberdade
de contratar propriamente dita, liberdade de es�pular o contrato e liberdade de determinar o conteúdo do contrato, e o
consen�mento contratual é o acordo de vontade entre as partes que dá origem ao contrato.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 8
Leia o texto abaixo:
O Código Civil de 2002 trata, no seu Livro II, Título I, do “Direito de Empresa”. Desaparece a figura do comerciante, e surge a figura do
empresário (da mesma forma, não se fala mais em sociedade comercial, mas em sociedade empresarial). A mudança, porém, está longe
de se limitar a aspectos terminológicos. Ao disciplinar o direito de empresa, o direito brasileiro afasta-se, defini�vamente, da
ultrapassada teoria dos atos de comércio, e incorpora a teoria da empresa ao nosso ordenamento jurídico, adotando o conceito de
empresarialidade para delimitar o âmbito de incidência do regime jurídico comercial.
Não se fala mais em comerciante, como sendo aquele que pra�ca habitualmente atos de comércio. Fala-se agora em empresário, sendo
este o que “exerce profissionalmente a�vidade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços” (CC/02,
art. 966).
(RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Comercial ou Direito Empresarial? – Notas sobre a evolução do ius mercatorum. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?
id=887391. Acesso em: 29 jul.
É obrigatória a inscrição do empresário ou da sociedade na Junta Comercial
 PORQUE
O registro na Junta Comercial confere existência e regularidade à atividade empresarial, sendo que a principal sanção pela ausência
de registro é a responsabilização ilimitada dos sócios pelas obrigações empresariais.2019).
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma jus�fica�va correta da asserção I 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma jus�fica�va correta da asserção I. Correto!Correto!
 A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira 
Alterna�va A:
A alterna�va está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma jus�fica�va da I.
A asserção I é verdadeira, pois a inscrição do empresário ou da sociedade na Junta Comercial é requisito obrigatório, pois é ele
que dá existência legal à a�vidade empresária e confere a ela regularidade. A asserção II é verdadeira, pois a exploração de
a�vidade econômica sem o devido registro sujeita o seu �tular a várias sanções, dentre elas, a responsabilização ilimitada dos
sócios pelas obrigações empresariais.
0 / 0,6 ptsPergunta 9
Leia o texto abaixo:
 
A DPU (Defensoria Pública da União) elaborou uma nota técnica em que afirma que a portaria publicada nesta semana pelo ministro
Sérgio Moro (da Jus�ça e Segurança Pública) sobre a deportação de “pessoa perigosa” viola a Cons�tuição e legislações sobre o direito
migratório.
A análise, feita por coordenadores da DPU, afirma que a portaria 666/2019 fere diversos disposi�vos da Cons�tuição, da Lei de
Migração (13.445/2017) e da Lei do Refúgio (9.474/1997). Segundo o texto, ficam prejudicados em especial a garan�a do devido
processo legal no âmbito migratório, o contraditório e a ampla defesa.
(…)
O documento chama atenção para o fato de a portaria criar um novo mecanismo no direito migratório chamado de “deportação
sumária”. Os técnicos afirmam que o ins�tuto não existe no ordenamento brasileiro e permi�rá, com base em portaria ministerial, que
qualquer imigrante esteja sob risco de ser deportado a qualquer momento “sob alegações genéricas de periculosidade, por meio de um
processo administra�vo materialmente inexistente, sem a adequada possibilidade de defesa e produção de prova e sem qualquer
vinculação com a regularidade, ou não, de sua situação migratória no País”.
(O SUL. Portaria de Sergio Moro sobre a deportação de estrangeiros viola a Constituição, diz a Defensoria da União. Disponível em: http://www.osul.com.br/a-portaria-de-sergio-moro-
sobre-a-deportacao-de-estrangeiros-viola-a-constituicao-diz-a-defensoria-da-uniao/. Acesso em: 31 jul. 2019).
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
A Portaria 666/2019 viola a Cons�tuição Federal, em especial, os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla
defesa.
 PORQUE
Pelo princípio do devido processo legal, que compreende os princípios do contraditório e da ampla defesa, a parte de um processo tem
direito à plenitude de defesa, consistente em conhecer as alegações relevantes do processo e contrapondo-se a elas, u�lizar todos os
meios jurídicos disponíveis para se defender, e produzir as provas que entende cabíveis.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 As asserçõesI e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma jus�fica�va correta da asserção I. Você respondeuVocê respondeu
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. 
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma jus�fica�va correta da asserção I. Resposta corretaResposta correta
Alterna�va B:
A resposta está incorreta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma jus�fica�va correta da
asserção I.
De acordo com o texto apresentado, a Portaria 666/2019 viola a Cons�tuição Federal, em especial, os princípios do devido
processo legal, do contraditório e da ampla defesa, pois esses princípios asseguram à parte envolvida em um processo que
conheça as alegações em seu desfavor, contrapondo-se a elas, u�lize todos os meios jurídicos disponíveis para se defender, e
produza as provas que entende cabíveis, no que se chama de “plenitude de defesa”. Segundo a Defensoria da União, o ins�tuto
da “deportação sumária”, por não possibilitar ao imigrante a apresentação de defesa técnica por advogado e a produção de
provas, viola os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
Alterna�va C:
A resposta está incorreta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma jus�fica�va correta da
asserção I.
De acordo com o texto apresentado, a Portaria 666/2019 viola a Cons�tuição Federal, em especial, os princípios do devido
processo legal, do contraditório e da ampla defesa, pois esses princípios asseguram à parte envolvida em um processo que
conheça as alegações em seu desfavor, contrapondo-se a elas, u�lize todos os meios jurídicos disponíveis para se defender, e
produza as provas que entende cabíveis, no que se chama de “plenitude de defesa”. Segundo a Defensoria da União, o ins�tuto
da “deportação sumária”, por não possibilitar ao imigrante a apresentação de defesa técnica por advogado e a produção de
provas, viola os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
Alterna�va D:
A resposta está incorreta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma jus�fica�va correta da
asserção I.
De acordo com o texto apresentado, a Portaria 666/2019 viola a Cons�tuição Federal, em especial, os princípios do devido
processo legal, do contraditório e da ampla defesa, pois esses princípios asseguram à parte envolvida em um processo que
conheça as alegações em seu desfavor, contrapondo-se a elas, u�lize todos os meios jurídicos disponíveis para se defender, e
produza as provas que entende cabíveis, no que se chama de “plenitude de defesa”. Segundo a Defensoria da União, o ins�tuto
da “deportação sumária”, por não possibilitar ao imigrante a apresentação de defesa técnica por advogado e a produção de
provas, viola os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
Alterna�va E:
A resposta está incorreta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma jus�fica�va correta da
asserção I. De acordo com o texto apresentado, a Portaria 666/2019 viola a Cons�tuição Federal, em especial, os princípios do
devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, pois esses princípios asseguram à parte envolvida em um processo
que conheça as alegações em seu desfavor, contrapondo-se a elas, u�lize todos os meios jurídicos disponíveis para se defender,
e produza as provas que entende cabíveis, no que se chama de “plenitude de defesa”. Segundo a Defensoria da União, o
ins�tuto da “deportação sumária”, por não possibilitar ao imigrante a apresentação de defesa técnica por advogado e a produção
de provas, viola os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa
0,6 / 0,6 ptsPergunta 10
Leia o texto abaixo:
José adquiriu, sob a modalidade de arrendamento mercantil, um veículo novo cujo preço foi parcelado em 72 prestações de R$
600,00, que pagava com os recursos provenientes do salário que recebia na empresa em que trabalhava. No entanto, José perdeu o
emprego e sua situação financeira modificou-se, restando impossibilitado de pagar as parcelas do empréstimo. José, então, propôs
ação judicial com base na teoria da imprevisão, pedindo a revisão do contrato de arrendamento mercantil para que o prazo se
estendesse para 144 meses e, consequentemente, o valor da parcela fosse reduzido à metade, ou seja, R$ 300,00. O juiz negou o
pedido. 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I - No contexto das relações de trabalho, o desemprego não pode ser considerado evento extraordinário e imprevisível que torna
excessivamente oneroso o cumprimento do contrato, a ponto de permi�r a sua revisão.
II - No caso, a teoria da imprevisão não pode ser aplicada porque não basta a mera alteração na situação financeira de José, sendo
necessário que ele não pudesse prever a mudança desse estado quando da celebração do contrato.
III. Aplica-se ao caso em tela a cláusula rebus sic stan�bus, pela qual as regras do contrato devem con�nuar a valer, desde que as
condições de fato existentes no momento da assinatura do contrato con�nuem as mesmas. 
É correto o que se afirma apenas em:
 I, II e III Correto!Correto!
 II e III 
 I 
 II 
 I e II 
A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois o desemprego é fato do co�diano que, no contexto das relações trabalhistas, é previsível, diante
da possibilidade de demissão a qualquer momento.
A asserção II é verdadeira, pois não basta a mera alteração nas circunstâncias de fato para jus�ficar a quebra do contrato. Para
se admi�r a intervenção judicial no contrato, é essencial que as partes não pudessem prever a mudança desse estado quando de
sua celebração e, no caso, o desemprego não é circunstância extraordinária e imprevisível.
A asserção III é verdadeira, pois a teoria da imprevisão consiste na possibilidade de revisão judicial dos contratos quando
ocorrem eventos extraordinários e imprevisíveis, tornando-se excessivamente oneroso o cumprimento da obrigação por uma
das partes contratantes. A teoria da imprevisão é viabilizada pela aplicação da cláusula rebus sic stan�bus, pela qual as regras do
contrato devem con�nuar a valer, desde que as condições de fato existentes no momento da assinatura do contrato con�nuem
as mesmas. 
Pontuação do teste: 5,4 de 6
Anterior Próximo
Detalhes do envio:
Tempo:
21
minutos
Pontuação atual: 5,4 de 6
Pontuação
man�da:
5,4 de 6
https://famonline.instructure.com/courses/9780
https://famonline.instructure.com/courses/9780
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes/29356
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes/29356
https://famonline.instructure.com/
https://famonline.instructure.com/calendar
https://famonline.instructure.com/conversations
http://help.instructure.com/
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes/29356/history?version=1
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes/29356/history?version=1
https://famonline.instructure.com/courses/9780
https://famonline.instructure.com/courses/9780/announcements
https://famonline.instructure.com/courses/9780/modules
https://famonline.instructure.com/courses/9780/assignments
https://famonline.instructure.com/courses/9780/grades
https://famonline.instructure.com/courses/9780/discussion_topics
https://famonline.instructure.com/courses/9780/conferences
https://famonline.instructure.com/courses/9780/assignments/syllabus
https://famonline.instructure.com/courses/9780/users
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
https://famonline.instructure.com/courses/9780/modules/items/199480
https://famonline.instructure.com/courses/9780/modules/items/162287

Continue navegando