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@vet.maalencaar 
 
Fungos Dimórficos 
Sporothrix, Histoplasmose, Coccidioides 
Duas formas de crescimento 
(depende da temperatura) 
 Mofo 
 Ambiente 
 Cultura 
 25-30°C 
 Levedura 
 Invade o tecido animal (hospedeiro mamíferos ou 
aves) e transformam-se de fungo filamentoso para 
leveduras 
 Cultura 
 37°C 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mofo Levedura 
Histoplasma capsulatum 
 
Agente Etiológico 
Fungo Doenças Hospedeiros 
Sporothrix 
schenkii 
Esporotricose Cavalos, cães e 
gatos 
Histoplasma 
capsulatum 
Histoplasmose Cães e gatos 
Coccidioides 
immits 
C. posadasii 
Coccidioidomicose Cavalos, cães e 
gatos 
Paracoccidioides 
brasiliensis 
Paracoccidioidomicose Cães e tatus 
Blastomyces 
dermatitidis 
Blastomicose Cães e gatos 
5 principais agentes etiológicos, existem poucos relatos de 
micoses por fungos dimórficos. Paracoccidioidomicose e 
blastomicose são mais raras em animais 
 
Epizootiologia/Epidemiologia 
Fungo Distribuição 
Geográfica 
Habitat 
Sporothrix 
schenkii 
Mundial; Regiões 
tropicais e 
subtropicais 
Vegetação morta, 
espinhos, solo, 
musgo e madeira 
Histoplasma 
capsulatum 
Mundial; Regiões 
tropicais e 
temperadas; 
Américas 
Solo nitrogenado, 
com fezes de 
aves e morcegos 
Coccidioides 
immitis 
C. posadasii 
Regiões semi-
áridas; Américas 
Solos desérticos 
Paracoccidioides 
brasiliensis 
América Latina Solo 
Blastomyces 
dermatitidis 
América do Norte; 
África e Ásia 
Solo ácido rico 
em matéria 
orgânica 
 
 Esporotricose – RJ maior incidência de casos em felinos 
e humanos (zoonose) Norte do amazonas, no ceara 
poucos casos em humanos e nenhum em felinos 
 Histoplasmose – Disseminada na américa, importância 
maior em função do surgimento da AIDS (doença 
imunossupressora), os casos de histoplasmose afetam os 
pacientes com AIDS e é indicadora de doença por HIV, 
paciente com histoplasmose tem HIV são poucos os 
casos em que não estão associados. Muito comum no 
ceará 
 Coccidioides – Áreas desérticas, no Brasil está mais 
presente no semiárido/nordeste 
 
 
 
@vet.maalencaar 
 
Esporotricose 
Sporothrix spp 
 Causada pelo complexo Sporothrix schenkii 
 Sporothrix schenckii stricto sensu 
 Sporothrix brasiliensis 
 Sporothrix globosa 
 Sporothrix mexicana 
 Sporothrix luriei 
 Sporothrix pallida 
 Esporotricose 
 Linfangite ulcerativa crônica (inflamação dos vasos 
lináticos) - Pele e tecido subcutâneo (não é 
profundo /não afeta os órgãos internos) 
 Características 
 Na forma filamentosa e temperatura ambiente: 
Micélio septado; Conídios piriformes em 
conidióforos (margarida) ou nas hifas 
Crescem em ágar sabouraud Colônia úmida 
e de coloração creme a negra de acordo com a 
idade – Enrugado e aveludado 
Essa forma NÃO é vista no animal 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hifas hialinas e septadas com conídios piriformes formando 
flor de margarida 
 
 
 
 
 
 
 
Colônia com coloração creme e no centro enegrecida e 
enrugada com as bordas mais aveludadas 
 
 Na temperatura do hospedeiro: Leveduras 
pleomórficas (formas variadas) Crescem 
ágar sangue Esbranquiçada e plana 
FORMA VISTA NO ANIMAL 
 
 
 
 Reservatório 
 Vegetais (seca – madeira, espinhos) e solo 
 Hospedeiros 
 Humanos, equinos, cães e gatos 
 Camundongos, suínos, ratos, camelos, golfinhos, 
raposas, mulas, caprinos e galinhas 
 Transmissão 
 Através de uma lesão cutânea o fungo penetra-se 
 Lesões secretoras contagiosas (gatos) – Ex: Quando 
o animal contamina uma superfície com a lesão e um 
outro animal se fere e entra em contato pode haver 
uma transmissão 
 Patogenia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Membro de um jumento Perna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principais agentes 
no Brasil 
Raros e associados a 
infecções em outras 
partes do mundo 
Formação de um nódulo cutâneo 
ulcerado 
Disseminação Linfática pelo vaso 
linfático que drena aquela 
determinada região, os membros e 
cabeça são os primeiros afetados 
 
Cicatrização lenta 
Vasos linfáticos espessados 
Lesões supurativas com 
exsudato - Formação de pus e 
infecção secundária por bactéria 
Em casos severos/raros 
Vísceras 
Articulações 
Ossos (claudicando) 
SNC 
@vet.maalencaar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Começa no focinho e vai evoluindo para outras partes da 
face, nos membros as feridas fazem um caminho, que é o 
do vaso linfático, onde se dissemina vai criando nódulos 
ulcerados. É fonte de contaminação para animais e seres 
humanos 
 
 Diagnóstico 
 Exame direto exsudato – Inconclusivo/Difícil 
 Cultura (padrão ouro) através de swab ou raspado de 
pele (até 15 dias para crescer/ visto na forma 
filamentosa) 
 Tratamento 
 Iodeto de potássio; Itraconazol 
 Continuar o tratamento até 1 mês após cura para não 
haver recidiva 
 
Histoplasmose 
Histoplasma capsulatum 
 Pouco diagnosticada 
 Agente Etiológico 
 
Variedade Doenças Distribuição 
Histoplasma 
capsulatum var 
capsulatum 
Histoplasmose 
clássica 
Mundial 
Histoplasma 
capsulatum var 
farciminosum 
Linfangite 
Epizoótica 
África, Ásia, 
Oriente Médio 
Histoplasma 
capsulatum var 
duboisii 
Histoplasma 
africana 
África 
 
 Formas Livres (ambiente/forma filamentosa) 
 Hifas septadas 
 Microconídios esféricos ou piriformes 
 Macroconídios tuberculados (projeções digitiformes) 
 Histoplasminas (formas de diagnóstico para teste 
subcutâneo) 
 Ágar Sabouraud 
 Colônia algodonosa branca a castanha 
 
 
 
 
 
Hialina septada com pouco microconídios, o clássico é 
macroconídio tuberculado 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deve-se ter cuidado na manipulação por ser um fungo 
perigoso 
 
 Hospedeiro (levedura) 
 Leveduras ovais 
 Brotamento simples 
 Ágar sangue ou ágar BHI (Brain Heart Infusion - meio 
de cérebro e coração) 
 Colônia úmida branca a amarelada 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esfregaço sanguíneo (hemácias), as setas indicam leveduras 
livres do histoplasma que são fagocitadas e sobrevivem 
dentro dos macrógafos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pouco enrugada Leveduras pleomórficas 
arredondadas ou ovaladas 
 Reservatório 
 Superfície do solo nitrogenado 
@vet.maalencaar 
 
 Excrementos de aves/pombo (portadores 
assintomáticos) e morcegos (doença intestinal) 
 Hospedeiro 
 Humanos, cães e gatos 
 Bovinos, equinos, suínos e silvestres 
 Transmissão 
 Inalação ou ingestão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O fungo na sua fase filamentosa no solo nitrogenado ou 
com fezes de morcegos, os conídios são inalados por uma 
pessoa que está manipulando esse solo junto com a poeira 
ou em cavernas. Após a inalação os fungos são fagocitados 
no pulmão pelos macrófagos pulmonares onde 
intracelularmente crescem se rompem e infectam novas 
células 
 
 Patogenia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lesões – Órgãos aumentados, lesões nodulares, 
úlceras de pele, efusão pleural e abdominal 
 
 Sinais Clínicos 
 Pulmonar – Tosse, febre, linfadenopatia regional 
 Disseminada – Letargia, anorexia, perda de peso, 
diarreia, desidratação, anemia, hepatomegalia, 
esplenomegalia e ascite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lesões de aspecto granulomatoso ulceradas nas junções 
mucocutâneas. Foto C - Região Genital 
 
 Epizzotiologia 
 Infecções subclínicas – Cães e gatos 
 Imunossupressão (indicadora para humanos com 
infecção por HIV/ na veterinária não é tão comum) 
 Cães – 2 a 7 anos 
 Diagnóstico 
 Esfregaços (corante especial - Romanovsky); 
Histopatológico (necropsia, biópsia); Imunoflorescência 
(menos comum, expõem a amostra a um ac) 
 Cultura até 3 meses 
 Histoplasmina cutânea (isola fragmentos da célula 
fúngica para teste subcutâneo, não e comum) 
 Tratamento 
 Azóis (ex: itraconazol, cetaconazol) e Anfotericina B 
 
Coccidioidomicose 
Coccidioides spp 
 Fungo usado como arma biológica 
 Encontrados em solos desérticos (semiárido) 
Conídios nos pulmões 
 
Fogocitados por 
macrófagos 
 
Linfonodos hilares e 
pulmonares 
 
Multiplicaçãono fagolisossomo 
 
SNC 
Pele 
Medula Óssea 
 
Confundido com Leishmaniose. 
Por isso é importante a 
anamnese bem feita, se o animal 
vive em sítios/fazendas que 
possuem criação de galinhas ou 
locais com presença de 
morcegos. Em apartamentos e 
ambientes urbanos é mais difícil 
@vet.maalencaar 
 
 No Brasil se encontra apenas o Coccidioides posadasii, o 
c..immitis é encontrado na América do Norte 
 Doença não comum mas quando ocorre é grave 
 Forma Livre (ambiente/forma filamentosa) 
 Hifas septadas e delgadas (finas) 
 Cadeias de artroconídios - Formato quadrado; Fase 
infectante (separados por células disjuntoras) 
 Coccidioidina (subst.. utilizada para testes 
intradérmicos) 
 Ágar Sangue ou Sabouraud 
 Colônia cinza, sem brilho – Micélio aéreo 
abundante/Hemólise ágar sangue 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto A – Formação de um micélio aéreo (alta e abundante). 
Foto B – Artrôconídio é a forma infectante e entre os 
artocônídios estão os disjuntores. Deve-se ter cuidado na 
manipulação pois o micélio aéreo é de fácil inalação 
 
 Hospedeiro (levedura) 
 Esporângios esféricos (esférula) 
 Endosporos 
 Esferulina (subst. utilizada para diagnóstico) 
 40°C e meio enriquecido de caseína, glicose e biotina 
(cultivo exigente/difícil nessa fase) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estrutura encontrada no hospedeiro (esférula contendo 
vários endósporos dentro) 
 
 Reservatório 
 Solos salinos e semi-árido 
 Hospedeiro 
 Humanos, cães e equinos 
 Gatos, suínos, ovinos, bovinos, primatas não-humanos 
e mamíferos silvestres 
 Transmissão 
 Inalação de poeira contendo artroconídios 
 Caçadores de tatu (os tatus não desenvolvem a 
doença são portadores) 
 O tatu faz tocas no solo seco e quando o 
cachorro ou a própria pessoa que é utilizada para 
fazer a caça inala a poeira desenvolve a 
coccidioidomicose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No solo desértico o cão inala os artroconídios que vão para 
o pulmão onde se desenvolvem e foram-se em esférulas 
que amadurecem e se rompem disseminando-se para 
outros órgãos. 
 
 Patogenia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lesões 
 Granulomas esbranquiçados 
 Nódulos miliares – Formam grandes massas 
fúngicas 
Artroconídios nos pulmões 
 
Fagocitados e levados para 
os linfonodos hilares 
 
Resposta imune celular inadequada 
 
Disseminam-se para vários 
tecidos 
Ossos 
Vísceras 
Coração 
SNC 
Pele 
@vet.maalencaar 
 
 Efusões peritoneais, pleurais, pericárdicas 
 Sinais Clínicos 
 Apatia, anorexia, perda de peso e vigor, tosse, febre, 
claudicação e fístulas 
 Sinais clínicos inespecíficos e só se percebe quando 
tem um envolvimento pulmonar grande e com 
lesões na pele 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cão com nódulos ulcerados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pulmão de um cão com vários nódulos/granulomas fúngicos 
esbranquiçados e um linfonodo pulmonar aumentado 
indicando uma resposta inflamatória intensa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lesões cutâneas/subcutâneas em humanos com vários 
nódulos com aspecto granulomatoso 
 
 Epizzotiologia 
 Fatores geográficos e climáticos 
 Cães, 4 a 7 anos – Boxer, Doberman e Pinscher 
 Diagnóstico 
 Coccidioidina para ver hipersensibilidade celular – 
Testes Cutâneos (não é comum) 
 Fixação do complemento (teste sorológico) 
 Cultura feita apenas em laboratórios de nível de 
biossegurança 3 
 
 
 Exame direto KOH – Observar as esférulas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esférulas contendo os endosporos dentro. São encontradas 
no hospedeiro 
 Tratamento 
 Cetaconazol e Itraconazol

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