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34
Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
COBERTA
 Funciona como o principal elemento de 
abrigo para os espaços internos de uma edifi -
cação. Sua confi guração e o caimento devem ser 
compatíveis com o material – telhas chatas, 
telhas convencionais, laje monolítica – em-
pregada para escoar a água da chuva e da neve 
derretida a um sistema de drenos, calhas e 
condutores.
 Controla a passagem de vapor de água, ga-
nho e perdas térmicas e o ingresso da radiação 
solar. Conforme o tipo de construção exigido 
pelo código de obras aplicável, a estrutura e 
os diversos componentes do telhado podem ter 
que resistir à dispersão das chamas em caso de 
incêndio.
 Assim como os pisos, as cobertas devem 
ser pensadas para vencer vãos e suportar seu 
peso próprio, além do peso de qualquer equipa-
mento anexo e da chuva e neve acumulada.
 Cobertas planas usadas como terraço tam-
bém estão sujeitas a cargas vivas.
 O padrão dos apoios e a extensão dos vãos 
cobertos infl uenciam a distribuição interna dos 
espaços e o tipo de forro que a coberta talvez 
deva sustentar:
- Cobertas com grandes vãos entre apoios: es-
paços internos mais fl exíveis em termos de uso;
- Vãos menores: sugerem compartimentos mais 
bem defi nidos.
 Principais qualidades de um boa coberta:
- Impermeabilidade; 
- Resistência a esforços mecânicos; 
- Leveza; 
- Secagem rápida após as chuvas; 
- Inalterabilidade de forma e de dimensões ao 
longo do tempo; 
- Facilidade de construção; 
- Facilidade de manutenção.
Em um projeto de cobertura, devem ser consi-
derados: 
- o tipo de telha;
- a inclinação do telhado; 
- a estrutura do telhado;
- a ventilação do telhado ;
- sistema de captação das águas pluviais (ca-
lhas).
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Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
TELHADOS COM PLATIBANDA
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Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
Proteção blatibanda/telhado
Algeroz é um elemento construtivo composto por 
um cano entrecortado, ao longo do beiral de um 
telhado cuja fi nalidade é recolher a água que 
dele escorre em consequência, por exemplo, da 
chuva, conduzindo-a para tubos de queda ou de 
descarga, de forma a não molhar as paredes ou 
mesmo com a fi nalidade de aproveitamento dessas 
águas, transportando-a para reservatórios.
Os algerozes podem ser parte da própria pa-
rede, constituindo uma saliência, em forma de 
aba, que acompanha o beiral. Neste caso, é 
construído com o mesmo material da parede (ge-
ralmente argamassa), ainda que necessite de um 
revestimento impermeável na parte que recolhe 
a água. Podem, contudo, ser feitos de metal 
(geralmente zinco) e ligados à parede através 
de consolas de aço.
Rufo é chapa metálica dobrada ou pré-moldado 
de concreto que, no encontro de telhados e pa-
redes, evita a penetração das águas da chuvas 
nas construções.
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Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
TELHADOS COM BEIRAL
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Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
39
Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
(RINCÃO OU CALHA)
(RINCÃO OU CALHA)
(OU TACANIÇA)
(OU TACANIÇA)
Relação tipo de telha e inclinação do telhado
Cálculo da inclinação do telhado
• Normalmente calculada em porcentagem (%) - ou seja, a 
altura do telhado é uma porcentagem do vão:
v1 ---- 100%
h1 ---- i%
i% = h1 x 100
v1
h1 = i% x v1
100
h
1
v2
h
2
h1 = i% x v1
100
h1 = 25 x 10
100
h1 = 2,5 m
Se o vão tem 10 m, e 
a inclinação tem 25% 
qual a altura?
v1
1.00
0
.2
5
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Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
Curiosidade:
Inclinação do telhado
Inclinação telhado ≠
Inclinação telhas
Mas não precisa desenhar assim
A ESTRUTURA DA COBERTA
 A estrutura de uma cobertura deverá pre-
ver todos os esforços que deverão ser suporta-
dos: peso próprio da cobertura, ação de agen-
tes atmosféricos verticais (chuva sem vento), 
inclinados (chuvas com/ou ventos) e horizon-
tais (ventos).
1. Madeiramento: cobertura composta por te-
souras e malha em madeira, responsável pela 
sustentação das telhas.
2. Treliças metálicas: Estruturas planas ou 
espaciais formadas por barras e perfi s de aço 
estrutural moduladas.
3. Laje inclinada: Quando interiormente dese-
ja-se um maior aproveitamento do pé-direito, 
pode-se construir a laje com a inclinação ne-
cessária à telha utilizada.
 A estrutura da cobertura deve ser projeta 
de modo a suportar e transferir todos os es-
forços para a estrutura da edifi cação (pilares, 
vigas e/ou paredes). Seu formato é projetado e 
dimensionado de modo a garantir o equilíbrio 
da cobertura. 
TIPOS DE MADEIRAS MAIS UTILIZADAS:
- Peroba-rosa, ipê, jatobá, maçaranduba, 
itaúba, garapeira, cumaru (boa capacidade 
de carga e resistência a cupins).
- Podem ser utilizados pinus e eucalipto (des-
de que tratados).
41
Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
GRUPOS DE MADEIRAS
 As madeiras do Grupo C são as mais duras. Tão duras que se você tentar 
enfi ar um prego ela vai rachar. Então recomenda-se que o prego seja pregado 
fazendo, antes, um furo com a furadeira. Além de serem duras para se enfi ar o 
prego, elas são duras também para serrar. Então é melhor escolher uma madeira 
mais mole - você vai acabar utilizando mais madeira mas o serviço anda muito 
mais depressa.
GRUPOS DE MADEIRAS
Grupo A Grupo B Grupo C
amendoin
canafístula
guarucaia
jequitibá branco
laranjeira
peroba rosa
cabriúva parda
cabriúva vermelha
caovi
coração de negro
cupiuba
faveiro
garapa
guapeva
louro pardo
mandigau
pau cepilho
pau marfim
pau pereira
sucupira amarela
anjico preto
guarantã
taiuva
OBSERVAÇÃO
 Na escolha da madeira de-
vemos levar em consideração o 
custo de transporte dela. Não 
adianta encontrar madeira boa 
porém em local distante pois 
iremos gastar muito dinheiro 
para transportar essas madei-
ras até o local da obra.
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Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
A ESTRUTURA DA COBERTA - MADEIRA
1. Tesoura: As armações tipo tesouras corres-
pondem ao sistema de vigas estruturais treli-
çadas, ou sejam, é uma treliça plana destinada 
para o suporte de uma cobertura.
2. As Terças: São peças que servem para apoiar 
os caibros. Sem as terças, os caibros fi cariam 
muito abaulados. Então, colocamos uma Terça 
para evitar que os caibros fi quem abaulados:
3. Os caibros: São as peças que apóiam as 
Ripas. Deve-se tomar o cuidado de não dei-
xar vãos muito grandes, pois o caibro não vai 
agüentar o peso das telhas e vai envergar. 
Então, colocamos uma Terça para evitar que os 
Caibros fi quem abaulados:
Distância entre terças: 1,50m
Distância entre caibros: 0,50m
43
Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
4. As Ripas: São as peças que apóiam as Te-
lhas. A distância entre uma ripa e outra vai 
depender do fabricante da telha, que não se-
guem um padrão único de tamanho de telha.
OBS: Existem diferenças signifi -
cativas entre lotes diferentes 
de um mesmo modelo de telha. 
Por causa disso devemos guar-
dar algumas telhas pois quan-
do alguma telha quebrar, difi -
cilmente encontraremos telhas 
exatamente do mesmo tamanho.
 Inicie pregando as ripas pela primeira 
fi ada de cima, junto à cumeeira. Procure 
fazer com que a última fi ada de cima acabe 
com telhas "inteiras". Oriente-se pelo de-
senho seguinte:
Vista interior - acima laje - com estrutura 
de pontaletes (em substituição às tesouras).
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Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
A ESTRUTURA DA COBERTA - METÁLICA
 Estruturas planas ou espaciais formadas 
por barras e perfi s de aço estrutural modula-
das. Formam uma malha sustentada, geralmente 
em aço galvanizado laminado.
 
 Geralmente utilizadas para grandes vãos(+ 
de 12 metros): o aço resiste bem à tração.
 Quando tratadas e pintadas adequadamen-
te, têm durabilidade maior do que a madeira. 
 Fácil e rápida montagem. 
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Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
Infl uência na escolha da telha:
• Características arquitetônicas;
• Desempenho: conforto térmico, acústico, 
estanqueidade, durabilidade;
• Custos.
OBSERVAÇÃO
Telha cerâmica:
Ripa - Caibro - Terça – Tesoura
Telha Metálica:
Terça - Tesoura
DESENHO DOS CORTES
Ocorte é o resultado da seção de um plano 
perpendicular ao piso da edifi cação que se quer 
representar somados aos elementos que fi carão 
antes e depois do plano de corte.
A função básica de um corte é complementar as 
informações da planta, principalmente no que 
se refere às alturas dos componentes da edi-
fi cação.
As imagens ao lado mostram duas situações de 
planos que cortam a nossa casa de estudo.
A posição dos planos de corte varia de acordo 
com a edifi cação. Um corte bem escolhido deverá 
mostrar entre outras coisas:
Altura das esquadrias
Altura do(s) pé(s)-direito(s)
Altura dos espelhos das escadas
Diferenças de nível entre ambientes
Inclinação dos telhados
Caixa d’água
Caixa dos elevadores
No mínimo se faz dois cortes, um transversal e 
um longitudinal ao objeto cortado.
Onde:
Transversais são os cortes em que o plano de 
corte passam na menor dimensão da edifi cação.
Longitudinais são os que o plano de corte 
passam na maior dimensão da edifi cação.
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Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
- Devemos passar pelo menos um dos cortes por 
um dos compartimentos ladrilhados e cujas pa-
redes sejam revestidas por azulejos (mínimo 
1,50 m), e pelas escadas e poços de elevadores 
(se houver).
- Os cortes podem sofrer desvios para pos-
sibilitar a apresentação de informações mais 
pertinentes.
- Os cortes devem sempre estar indicados nas 
plantas para possibilitar sua visualização e
interpretação – indicar a sua posição e o sen-
tido de visualização. 
- A orientação dos CORTES é feita na direção 
dos extremos mais signifi cantes do espaço cor-
tado.
Mas existem outros modelos de 
marcação dos cortes:
- Para se representar um corte as regras apli-
cadas nas plantas também são usadas, ou seja, 
os elementos cortados pelo plano de corte se-
rão desenhados com linha contínua e grossa.
- Os elementos além do plano de corte estarão 
em vista e serão desenhados com linha fi na e 
contínua.
- Os elementos aquém do plano de corte esta-
rão em projeção e serão desenhados com linha 
fi na e tracejada.
As imagens ao lado mostram os desenhos dos 
cortes aplicados na residência mostrada ante-
riormente e marcados na planta acima.
- A quantidade de cortes varia de acordo com a 
complexidade do projeto e pode até mesmo ser 
referente a um elemento específi co do edifício.
Podemos, por exemplo, fazer um corte somente 
da escada. Ela e seus elementos seriam dese-
nhados em outra escala e com mais detalhes.
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Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
PAREDES
- Nos cortes, as paredes podem aparecer sec-
cionadas ou em vista.
- No caso de paredes seccionadas, a represen-
tação é semelhante ao desenho em planta baixa.
- Existindo paredes em vista (que não são cor-
tadas pelo plano de corte) a representação é 
similar aos elementos em vista nas planta.
EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO
- Os equipamentos de construção podem apare-
cer em corte ou em vista na representação dos 
cortes verticais.
- Tanto numa situação como em outra, basta 
representá-los com suas linhas básicas (média 
a fi na), que identifi cam o aparelho ou equipa-
mento. Ao lado, algumas representações.
BANCADAS
- As bancadas devem aparecer em corte e/ou em 
vista na representação dos cortes verticais.
- A ampliação de cortes, com a inserção de ele-
mentos e hachuras servem como detalhes cons-
trutivos.
FORROS/LAJES
- Geralmente os forros são constituídos de 
lajes de concreto, representadas de maneira 
similar ao contrapiso, com espessura de 10 a 
15 cm.
- Sobre as paredes, representa-se as vigas em
concreto.
- Pode haver forro de madeira ou gesso, por 
exemplo, abaixo da laje ou sem a presença des-
ta. Estes forros serão representados por duas 
linhas fi nas paralelas com a espessura do for-
ro.
ABERTURAS (ESQUADRIAS)
PORTAS:
- Em vista são indicadas apenas pelo seu con-
torno; preferencialmente com linhas duplas(5 
cm), quando forem dotadas de marco.
- Em corte, indica-se apenas o vão, com a vi-
são da parede do fundo em vista.
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Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
JANELAS:
- Em vista seguem as mesmas diretrizes das 
portas.
- Em corte têm representação similar à plan-
ta baixa, marcando-se o peitoril como parede 
(traço cheio e grosso) e a altura da janela 
(quatro linhas paralelas: as duas de dentro 
grossas e as duas de fora médias/fi nas).
COTAS
São representadas exclusivamente as cotas verticais, de todos os elementos de 
interesse em projeto, e principalmente:
· Pés direitos (altura do piso ao forro/teto);
· Altura de balcões e armários fi xos;
· Cotas de peitoris, janelas e vergas;
· Cotas de portas, portões e respectivas vergas;
· Cotas das lajes e vigas existentes;
· Alturas de patamares de escadas e pisos intermediários;
· Altura de empenas e platibandas;
· Altura de cumeeiras;
· Altura de reservatórios (posição e dimensões).
OBS: NÃO SE COTAM OS ELEMENTOS ABAIXO DO PISO (função do projeto estrutural).
Para as regras de cotagem, utilizam-se os mesmos princípios utilizados para 
cotas em planta baixa:
· As cotas devem ser preferencialmente externas;
· As linhas de cota no mesmo alinhamento devem ser completas;
· A quantidade de linhas deve ser distribuída no entorno da construção, sendo 
que a primeira linha deve fi car afastada 2,5 cm do último elemento a ser cotado 
e as seguintes devem afastar-se umas das outras 1,0 cm;
· Todas as dimensões totais devem ser identifi cadas;
· As linhas mais subdivididas devem ser as mais próximas do desenho;
· As linhas de cota nunca devem se cruzar;
· Identifi car pelo menos três linhas de cota: cotas de subdivisão de paredes, 
esquadrias, vergas, vigas, lajes, cumeeira; cotas dos pés direitos; e cotas 
totais externas.
Nos cortes todos os ambientes 
devem ter seu nome e o nível.
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Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
ETAPAS PARA O DESENHO DO CORTE
1. Colocar o papel manteiga sobre a planta, 
observando o sentido do corte já marcado na 
planta baixa;
2. Desenhar a linha do terreno;
3. Marcar a cota do piso dos ambientes “cor-
tados” e traçar;
4. Marcar o pé direito e traçar;
5. Desenhar as paredes externas (usar o traça-
do da planta baixa);
6. Desenhar o forro, quando houver, ou a laje; 
desenhar também o contra - piso;
7. Desenhar a cobertura ou telhado;
8. Marcar as portas e janelas seccionadas pelo 
plano de corte;
9. Desenhar os elementos que estão em vista 
após o plano de corte. Ex.: janela e porta não 
cortadas, parede em vista não cortada, etc. 
Denominar os ambientes em corte;
10. Colocar a indicação de nível;
11. Colocar linhas de cota e cotar o desenho.
12. Repassar os traços a grafi te nos elementos 
em corte. Ex.: parede – traço grosso; laje – 
traço médio; portas, janelas e demais elemen-
tos em vista – traço fi nos.
OBS.:
No corte as cotas são somente as verticais.
As portas e janelas aparecem SEMPRE FECHADAS.
CHECKLIST CORTES:
(Mínimo de 02, um transversa e um longitudinal, passando pelas áreas molhadas, pela 
escada e caixas de elevadores – se houver, e pela caixa d’água. O correto é fazer em 
quantidade necessária à perfeita execução da obra. A função básica do corte é com-
plementar as informações das plantas, principalmente no que se refere às alturas dos 
componentes da edifi cação.
• Distinção gráfi ca entre os elementos de estrutura e vedação cortados;
• Indicação do perfi l natural do terreno, cortes e aterros;
• Indicação da função dos ambientes seccionados (nome ambiente);
• Indicação dos níveis dos ambientes seccionados;
• Seccionamento de escadas, reservatórios d’água, sanitários, desníveis, balanços, 
rampas, subsolos, etc.;
• Indicação dos forros (se houver);
• Indicação das cotas verticais, parciais e totais dos elementos seccionados;
• Denominação e escala do desenho sob o mesmo.
Escalas: 1/50, 1/75, 1/100 (A mesma escala das plantas)
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Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
DESENHO DAS FACHADAS
O QUE EXIGE O CÓDIGO DE OBRA?
→ Normalmente os desenho das fachadas que 
fi cam voltadas para os logradouros públicos 
(ruas, avenidas, etc.)
Isso é sufi ciente para construir bem?
→ Paraa perfeita execução de uma obra são 
necessários os desenhos de TODAS as fachadas.
A prefeitura exige o mínimo de desenhos para 
a compreensão do projeto e seu cadastramento. 
Porém a construção exige muito mais, portan-
to...
A função básica de uma fachada é, como aconte-
ce com os cortes, complementar as informações 
das plantas e dos próprios cortes, mostrando o 
edifício através de suas vistas ortográfi cas.
Nas fachadas aparecerão os elementos gráfi cos 
que representarão as esquadrias, cobertas, pa-
redes externas, revestimentos, indicações de 
materiais, entre outros.
As fachadas nada mais são do que a proje-
ção ortográfi ca do edifício em planos verticais 
perpendiculares a um plano horizontal de refe-
rência. Esse plano horizontal também é usado 
para receber a projeção do que virá a se tor-
nar o diagrama de coberta.
A fi gura ao lado mostra como se deve entender o 
desenho das fachadas de uma edifi cação.
Os nomes das fachadas podem fazer referência 
ao plano onde foi processada a projeção (late-
ral, frontal, anterior, posterior), e também 
podem se dar de acordo com a posição dela em 
relação aos pontos cardeais (fachada norte, 
leste, nordeste, etc.).
No desenho das fachadas você poderá considerar 
o peso das linhas da seguinte maneira:
1. Os elementos que se encontram em primeiro 
plano serão desenhados com traço mais pesado 
e grosso;
2. Os elementos em segundo, terceiro planos e 
etc., serão progressivamente sendo desenhados 
com traços mais leve e fi nos;
As fi guras ao lado mostram a representação téc-
nica das fachadas.
51
52
Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
Perceba pelos desenhos mostrados anteriormen-
te que a fachada tem uma função primordial-
mente de mostrar o aspecto estético e plásti-
co do edifício.
O detalhe de cada elemento e a sua precisão 
variam muito com os objetivos do desenho. As 
fachadas também podem ganhar acabamentos mais 
sofi sticados com cores, texturas e sombras.
Como se desenham as fachadas?
→ O desenho das fachadas segue os mesmos cri-
térios dos cortes, e normalmente são executa-
dos posteriormente a estes.
CHECKLIST FACHADAS:
Deve constar nas fachadas:
• Desenho de todas as elevações externas da edifi ca-
ção com representação gráfi ca e especifi cação comple-
ta dos materiais das esquadrias e de revestimento, 
tintas e revestimentos cerâmicos, determinando o 
respectivo modo de assentamento;
• Representação das esquadrias e sentido de aber-
tura das mesmas;
• Indicação dos detalhes de fachada;
• Não são cotadas;
• Denominação e escala do desenho sob o mesmo.
Escalas: 1/50, 1/75, 1/100 (A mesma escala das 
plantas)
DIAGRAMA DE COBERTURA
PLANTAS DE SITUAÇÃO, LOCAÇÃO
PLANTA DE COBERTURA OU
DIAGRAMA DE COBERTA:
Planta de cobertura, ou Diagrama de coberta é a projeção superior da 
edifi cação sobre o plano horizontal. O contorno das paredes, quando ocul-
to pela coberta é desenhado com linha tracejada e fi na.
Deve conter:
• Indicação da tipologia (laje impermeabilizada, telhado + tipo de telha);
• Indicação de caimento dos planos de cobertura e das calhas, com respectivo 
sentido e inclinação de escoamento das águas (%);
• Indicação da posição dos tubos condutores de águas pluviais (rufos, alge-
roz, etc.);
• Indicação dos cortes;
• Especifi cação dos materiais da cobertura (telhas, chapas, espessura, dimen-
sões, etc.), elementos de impermeabilização e isolamento térmico, se for o 
caso;
• Cotas totais e parciais de todos os elementos construtivos;
• Indicar o Norte.
• Denominação e escala do desenho sob o mesmo.
• Escalas 1/50, 1/100, 1/200
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Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
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Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
PLANTA DE SITUAÇÃO
→ A função básica da PLANTA DE 
SITUAÇÃO é a de posicionar o 
terreno na cidade. Para tanto 
deve-se informar:
• Orientação (Norte);
• Principais níveis do terre-
no;
• Indicação da rua de acesso 
ao lote e pelo menos mais 
uma rua que faça cruzamento 
com ela, seus nomes (deno-
minação de ruas e/ou praças 
limítrofes), dimensões de 
caixa e eixos;
• Desenhar os passeios (cal-
çadas) com suas dimensões e 
sutamentos;
• Indicação dos lindes do lote 
(lotes? casas? edifícios? 
etc.);
• Cotar a poligonal lote, com 
suas dimensões e ângulos 
(não é necessário desenhar a 
edifi cação, somente hachurar 
o lote);
• Tabelas com áreas em m² de 
construção por pavimento, 
totais de construção, área 
de piso (somatório das áre-
as úteis) por pavimento e 
totais, área do terreno, 
projeção da coberta, índice 
de aproveitamento e taxa de 
ocupação;
• Denominação e escala do de-
senho sob o mesmo.
• Escalas 1/100, 1/200, 1/250, 
1/500, 1/1.000
____________________________
____________________________
____________________________
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Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
PLANTA DE LOCAÇÃO
→ A função básica PLANTA DE LO-
CAÇÃO é a de posicionar o edi-
fício no terreno. Ela não se 
limita à casa ou à construção. 
Ela deve mostrar os muros, os 
portões, árvores existentes ou 
a plantar, um ponto de refe-
rência que desperte interesse, 
a calçada ou passeio e, se ne-
cessário, as construções vi-
zinhas. Ela serve normalmente 
como ponto de partida para a 
marcação, ou locação, da casa 
no terreno. 
Para tanto é preciso informar:
• A(s) rua(s) de acesso ao 
lote e os acessos de veí-
culos e pedestres (Com as 
denominações das ruas e/ou 
praças limítrofes);
• Desenhar e cotar a poligonal 
lote, com suas dimensões e 
ângulos
• Orientação (Norte);
• A vista superior do edifí-
cio (pode-se usar a planta 
de coberta com a projeção 
do perímetro do edifício), 
com seu perímetro devida-
mente cotado em relação aos 
limites do terreno (afasta-
mentos);
• Os elementos complementares, 
como: arborização, piscina, 
edículas, caminhos, dentre 
outros. Todos cotados com 
seus respectivos afastamen-
tos e dimensões gerais;
• Denominação e escala do de-
senho sob o mesmo.
• Escalas 1/50, 1/100 (De pre-
ferência a mesma escala das 
plantas dos pavimentos)
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
As cotas são medidas do muro ou 
de seu eixo até a parede. Não 
seria correto indicar o afas-
tamento entre o muro e a ex-
tremidade do telhado ou da co-
berta, pois as paredes serão 
construídas antes da coberta.
56
Prof.ª Rosa Karina Carvalho Cavalcante
PLANTA DE SITUAÇÃO E 
LOCAÇÃO
As vezes, para simplifi car o projeto, desenha-se duas plantas em uma só que vai 
unir as informações.
→ A PLANTA DE SITUAÇÃO E LOCAÇÃO será a vista ortográfi ca superior do edifício 
posicionado no seu lote.
Nesta vista também devem ser mostrado os elementos urbanos que circundam o 
terreno como: lotes vizinhos, passeios e ruas.
Deverá conter:
• Orientação (Norte);
• Denominação de ruas e/ou praças limítrofes;
• Tabelas com áreas de construção por pavimento, totais de construção, área 
do terreno, projeção da coberta e taxa de ocupação;
• Implantação dos blocos com afastamento das divisas e níveis principais do 
terreno;
• Indicação das vias de acesso, vias internas, estacionamento, jardins;
• Amarração dos eixos do projeto a um ponto de referência;
• Árvores existentes ou a plantar;
• Denominação e escala do desenho sob o mesmo.
• Escalas 1/100, 1/200
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PLANTA DE LOCAÇÃO E COBERTA
As vezes, para simplifi car o projeto, desenha-se duas plantas em uma só que vai 
unir as informações.
→ A PLANTA DE SITUAÇÃO E LOCAÇÃO será a vista ortográfi ca superior do edifício 
posicionado no seu lote.
Nesta vista também devem ser mostrado os elementos urbanos que circundam o 
terreno como: lotes vizinhos, passeios e ruas.
Deverá conter:
• A(s) rua(s) de acessoao lote e os acessos de veículos e pedestres (Com as 
denominações das ruas e/ou praças limítrofes);
• Desenhar e cotar a poligonal lote, com suas dimensões e ângulos
• Orientação (Norte);
• A vista superior do edifício (coberta) e o contorno das paredes (traceja-
dos), com seu perímetro devidamente cotado em relação aos limites do ter-
reno (afastamentos);
• Os elementos complementares, como: arborização, piscina, edículas, cami-
nhos, dentre outros. Todos cotados com seus respectivos afastamentos e di-
mensões gerais;
• Indicação da tipologia (laje impermeabilizada, telhado + tipo de telha);
• Indicação de caimento dos planos de cobertura e das calhas, com respectivo 
sentido e inclinação de escoamento das águas (%);
• Indicação da posição dos tubos condutores de águas pluviais (rufos, alge-
roz, etc.);
• Indicação dos cortes;
• Especifi cação dos materiais da cobertura (telhas, chapas, espessura, dimen-
sões, etc.), elementos de impermeabilização e isolamento térmico, se for o 
caso;
• Cotas totais e parciais de todos os elementos construtivos;
• Indicar o Norte.
• Denominação e escala do desenho sob o mesmo.
• Escalas 1/50, 1/100 (De preferência a mesma escala das plantas dos pavi-
mentos)
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	DESENHO ARQUITETÔNICO-parte 2
	DESENHO ARQUITETÔNICO-parte 3