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20201102_Trabalho de Estagio pronto

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CENTRO UNIVERSITARIO ANHANGUERA EDUCAÇÃO FÍSICA
Andre Angelo da Costa
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGÁTORIO 
TURMA: 6º SEMESTRE
Santo André
2020
Andre Angelo da Costa
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGÁTORIO
Produção apresentada ao curso Educação Física, como requisito obrigatório da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório.
Santo Andre
2020
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO_________________________________________________ 4
MATURAÇÃO E DESEMPENHO___________________________________5
ESPECIALIZAÇÃO ESPORTIVA PRECOCE__________________________6
MÉTODO TRADICIONAL OU TECNICISMO__________________________ 7
ENSINO A PARTIR DOS JOGOS___________________________________7
TREINAMENTO DAS CAPACIDADES MOTORAS_____________________11
OS AVANÇOS CIENTIFICOS E TECNOLOGICOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO__________________________________________________15
CONCLUSÃO__________________________________________________17
REFERENCIAS_________________________________________________17
INTRODUÇÃO
O processo de formação do profissional de Educação Física deve ser contínuo, aliado a uma constante busca pelo conhecimento, o presente estagio ira abordar diversos conhecimentos tais como conhecimentos provenientes das áreas de Iniciação Esportiva e Desenvolvimento motor.
Um tema muito debatido que está relacionado às duas áreas é a maturação. 
Atuaremos em um projeto esportivo de futsal e de voleibol utilizando o método Tecnisa. 
Com relação ao método situacional, serão abordados tal como, as capacidades motoras e o Avanço Tecnológico, a Análise Tecnológica, Avanço Científico na análise de concentração de lactato sanguíneo e frequência cardíaca e também, o uso de gps nos esportes. 
Com tudo, serão abordadas muitas vertentes da educação física neste estágio.
1. MATURAÇÃO E DESEMPENHO.
Como organizar a pratica esportiva para todos alunos participem.
Para que esse objetivo seja alcançado com melhor adesão e aderência dos alunos o profissional de educação física, terá que em primeiro lugar escolher uma metodologia adequada e mesclar os alunos que se destacam no ponto de vista desempenho geral das atividades oferecidas na aula com os alunos de menor desempenho, assim promover uma interação e cooperação entre todos os alunos, assim terá um processo de inclusão e melhor aprendizado.
Como você pode avaliar o nível de maturação dos alunos? Descreva um método e suas características.
Os sistemas mais comumente utilizados para avaliação da maturação são os sistemas esquelético, reprodutivo (sexual) e somático. A maturação dental (erupção e calcificação) é ocasionalmente utilizada, mas tende a se comportar independentemente dos outros três sistemas. Do ponto de vista hormonal, a maturação também sofre grande influência dessas substâncias e também deve ser considerada. A determinação da maturidade esquelética, através da identificação da idade óssea, parece constituir-se no método que reúne mais vantagens na determinação do estágio maturacional de jovens, mesmo durante o período peripuberal.
1.1.1.1. Com a maturação está associada ao desempenho esportivo?
Com relação à agilidade, alguns estudos apontaram o fato de que a maturação biológica estaria influenciando diretamente a capacidade funcional de jovens jogadores de futebol da faixa etária de 13 a 15 anos, sugerindo que o sucesso dos atletas jovens estaria relacionado à seleção daqueles com uma maturidade biológica precoce, que resultaria em uma maior estatura e massa corporal nessa fase, podendo auxiliar em seu desempenho em uma situação real de jogo. Porém, um estudo realizado por Garganta et al. (1999) entre jovens praticantes de futebol de níveis diferentes (elite/não elite), em teste de agilidade, encontraram valores significativamente melhores para os futebolistas de elite, demonstrando assim que supostamente a especialização da modalidade influencia diretamente no desempenho da agilidade em categorias mais elevadas. Dados esses que corroboram com os achados por Silva et al (2006) em estudo que avaliava associação entre os testes de agilidade “Shuttle Run” e “Shuttle Run” com bola em jogadores de futebol em diferentes categorias, posição de jogo e estágios maturacionais, onde se verificou que a habilidade específica (agilidade) aumenta proporcionalmente com o tempo de prática, o que poderia representar maior influência da especialização da modalidade.
2. ESPECIALIZAÇÃO ESPORTIVA PRECOCE.
2.1 Como você explicaria esta situação ao técnico?
Nessa situação em que estaria ligado diretamente com o treinador, teria que explicar o significado do termo especialização precoce e as consequências geradas de uma maneira que não leve o treinador a pensar que estou passando por cima de suas competências.
Considerando o tópico de Especialização Esportiva Precoce, qual o problema de colocar atletas de diferentes faixas etárias e experiências para realizar as mesmas atividades durante todo o treinamento?
A especialização esportiva tem como característica treinos muito intensos com inúmeras repetições do mesmo movimento com o objetivo de aprimorar a técnica específica do esporte, levando ao esgotamento prematuro do rendimento, fugindo das necessidades da criança e indo de encontro aos objetivos dos adultos, criando uma barreira no desenvolvimento da criança/adolescentes, dessa maneira inúmeros problemas podem ocorrer durante esse tipo de prática até mesmo o fim da carreira por conta de lesões.
2.2.1. Quais os problemas decorrentes da Especialização Esportiva Precoce?
A prática intensa de um esporte competitivo ocasiona uma especialização precoce e traz possíveis riscos em quatro grandes áreas que são riscos de tipo físico, psicológicos, motrizes e riscos de tipo esportivo.
A desistência do esporte é algo comum quando tratamos de especialização precoce e alguns fatores são determinantes para isto como, sobrecarga exagerada nos treinos tornando-os árduos e maçantes trazendo assim a falta de motivação, ausência de maturidade para trabalhar com cobranças e consciência corporal limitada para executar gestos mais técnicos.
Já pelo lado dos prejuízos com a iniciação precoce na infância, alguns deles são: estresse de competição, saturação esportiva, lesões, formação escolar deficiente, unilateralização de desenvolvimento, reduzida participação em jogos e brincadeiras infantis, desistência do esporte, entre outros.
3. MÉTODO TRADICIONAL OU TECNICISMO.
Sobre o método tradicional de ensino, neste caso voltado ao esporte para ser mais preciso o futsal um pequeno resumo deste método para chegarmos em um consenso por ser esta forma de ensino adotada por muitos anos em praticamente todos os cursos de formação universitária em EF, tornou-se quase hegemônica, marcando uma tradição no ensino dos esportes coletivos nas universidades e escolas de Educação Básica, sendo, por isso, denominado de Método Tradicional de ensino.
Neste método construído sobre as bases do treinamento desportivo, os professores focalizam seu trabalho no ensino de técnicas desportivas individuais e sistemas de jogos coletivos, em geral usando modelos que repetem e imitam os modelos de treinamento dos adultos com certas adaptações para as crianças.
Neste contexto, os pontos fortes a serem abordas seriam o resultado mais rápido e imediato de alguns fatores com desenvolvimento de técnicas voltadas ao resulto rápido e imediato mais não podemos nos esquecem que essa técnica pode nos ressaltar algumas deficiências ou pontos fracos, como pular algumas fases motora e até mesmo a frustração por resultados negativos.
4. ENSINO A PARTIR DOS JOGOS
O Trabalho foi desenvolvido ao longo de 32 horas/aula, sendo (02) duas aulas semanais em 02 turmas: (01) turma de 6º ano e (02) turma de 7º ano. Cada turma em média de 36 alunos, totalizando setenta e dois alunos. Foram abordados os temas do ensino dos Jogos Desportivos Coletivos, aqui especificamente o futsal, com os seguintes passos desenvolvidos de forma integrada, complexa e não sequencial:
1. História e origem do futsal;
2. Conhecimentodas regras;
3. Domínio das técnicas do jogo;
4. Possibilidades e inovações pedagógicas;
5. Ensinar a jogar jogando;
6. Ensinar /futsal pela compreensão;
7. Jogos adaptados;
8. Resgatar a cultura de jogos e brincadeiras (ludicidade);
9. Respeitar e observar os limites;
10. Dar diferentes vivências e experiências aos alunos;
11. Aprender a respeitar regras, discutidas e acordadas.
Assumiu-se a proposta de Freire (2011, p.8-10), ela propõe quatro princípios pedagógicos no ensino do futebol que conduzem ao caminho de um processo de ensino-aprendizagem do futsal resgatando o lúdico e dando um novo significado a essa cultural popular.
A. Princípio da Inclusão (ensinar futebol a todos);
B. Princípio da excelência (Não basta ensinar, deve ensinar bem a todos);
C. Princípio Ético e crítico (Ensinar mais que futebol a todos);
D. Princípio de tomada de consciência das ações (Fazer com que todos gostem de esporte).
Seguindo uma organização pedagógica para aplicar todo o conhecimento levantado acima, o projeto de intervenção foi dividido ao longo de 32 horas/aula que possibilitou o ensino do futsal nas aulas de Educação Física Escolar.
4.1. Um processo de ensino-aprendizagem:
· Primeira Parte da aula: foi destinada à formação de uma roda de conversa, na qual o professor explicava a aula;
· Segunda Parte da Aula: realizamos um jogo adaptado dando-se ênfase a uma das particularidades do jogo. E em cada aula foram destacados dois fundamentos trabalhados;
· Terceira Parte da Aula: de forma lúdica, vivenciamos uma das habilidades do futsal;
· Quarta Parte da Aula: foi realizado um jogo de futsal que continha ou não algumas regras adaptadas;
· Quinta Parte da Aula: a aula se encerrava com uma roda de conversa, na qual foram discutidas e avaliadas as aulas pelo grupo (estudantes e professor). 
Ainda no ensino-aprendizagem do futsal, os princípios pautados pelos autores Freire (2011), Scaglia (1999), Santana (2003) e Paes (2002), foram norteadores para o ensino do futsal em minhas aulas de Educação Física para atingir os objetivos traçados.
4.1.1. Quais as características do método de ensino a partir dos jogos?
O aprendizado dos fundamentos e de todos os aspectos que envolvem a formação de um jogador de voleibol, deve partir das ações motoras e fundamentos considerados mais fáceis para os mais difíceis. A sequência pedagógica adotada pelo professor, deve contemplar os alunos com atividades primeiramente de execução e entendimento simples, para após o aprendizado destas criar situações mais complexas. O professor deve atentar ainda para o respeito ao grau de desenvolvimento do aluno, respeitando o estágio de aprendizado que o mesmo se encontra.
Todos os outros recursos e ações empregados em um jogo de voleibol são considerados elementos, que dão suporte a realização dos fundamentos. 
Os principais elementos de um jogo de voleibol são: o toque, a manchete, os deslocamentos e as posições de expectativa.
O aprendizado da técnica das ações de jogo, pode ser realizado através dos métodos analítico ou global. O método analítico consiste em dividir o fundamento em partes e treinar cada parte separadamente, de forma que a complexidade das a ações seja amenizada, tornando os e erros mais fáceis de serem corrigidos. Já o método global o fundamento é trabalhado como um todo, economizando tempo e treinando ações mais similares as encontradas em jogo.
4.1.1.1. O que seria o método situacional?
Dentre as diversas possibilidades e procedimentos nos processos pedagógicos dos esportes coletivos, serão tomadas como referências as propostas que consideram a importância de o processo de ensino-aprendizagem ser feito através de situações recorrentes nos jogos, situações essas denominadas de método situacional.
4.1.1.1.1.1. Como você aplicaria o Método Situacional no contexto do Minivoleibol?
Através do método situacional, o aluno ou atleta se defronta com situações próprias do jogo e, suas capacidades técnicas e táticas são trabalhadas concomitantemente. 
Para isto, deve haver uma diminuição na complexidade do jogo (menos jogadores, mais espaço, etc.), fazendo com que o aprendiz execute uma grande quantidade as ações, gerando maior motivação e compreensão do jogo, proporcionando manifestações autônomas e criativas. Esse método permite simular situações de jogos em momentos isolados, de igualdade numérica (1×1, 2×2, 3×3, 4×4) e situações de desigualdade numérica (2×1, 3×2, 4×3). Ainda, permite ensinar, vivenciar e treinar os fundamentos e as ações táticas ofensivas e defensivas dentro da modalidade esportiva.
4.1.1.1.1.1.1. Elabore duas atividades para o ensino do Minivoleibol.
1 ° Atividade: 1 bola de voleibol, rede de voleibol ou elástico ou cordão, pedaços de tecido (dois metros quadrados) e lenços; 
Formação: Dois grupos Organização: os grupos formarão quartetos, sendo que dois participantes terão os olhos vendados. Cada quarteto com um pedaço de tecido. Os participantes de olhos vendados deverão estar em pontas opostas do tecido. Desenvolvimento: O jogo seguirá a dinâmica do voleibol, sendo a bola lançada como tecido. A bola poderá dar um toque no chão. 
Nota: Juntos, monitores e participantes poderão incluir critérios para a dinâmica em dupla com os olhos vendados de um participante, para outras modalidades. Voleibol Divertido Objetivo do jogo: Jogar voleibol, modificando as regras para que se torne um jogo Cooperativo. 
Propósito: Este jogo permite o exercício da visão sistêmica, do voleibol, da cooperação e da alegria.
2° Atividade
Recursos: quadra ou pátio (manter a área livre), balões, rede de voleibol ou elástico ou cordão, aparelho de som.
Formação: Dois grupos.
Organização: Solicitar ao grupo que se posicionem, cada um em uma área de jogo, separados pela rede. Cada participante de posse de um balão deverá enchê-lo.
Desenvolvimento: com o início da música, todos os participantes deverão passar o balão para o campo adversário, devolvendo os que passarem para o seu campo. A cada interrupção da música o monitor efetuará a contagem. No momento da interrupção o grupo que tiver menos balões em seu campo marca ponto.
Nota: O monitor deverá ir construindo as regras junto com os alunos, no momento em que forem ocorrendo as infrações.
Desenvolvimento: O jogo seguirá a dinâmica do voleibol, sendo a bola lançada com o tecido. A bola poderá dar um toque no chão.
Nota: Juntos, monitores e participantes poderão incluir critérios para a dinâmica em dupla com os olhos vendados de um participante, para outras modalidades.
Voleibol Divertido
Objetivo do jogo: Jogar voleibol, modificando as regras para que se torne um jogo Cooperativo.
Propósito: Este jogo permite o exercício da visão sistêmica, do voleibol, da cooperação e da alegria.
5. TREINAMENTO DAS CAPACIDADES MOTORAS
5.1. Quais tipos de capacidades motoras seriam mais inerentes ao futebol considerando o início de temporada?
O futebol e o futsal são modalidades coletivas que se caracterizam pela necessidade de execução de ações motoras em um contexto (jogo) de elevada instabilidade e imprevisibilidade, ou seja, são modalidades que exigem a execução de habilidades motoras abertas. As ações técnicas (fundamentos) devem ocorrer em função das requisições momentâneas do jogo. Sendo assim, isoladamente, os diferentes fundamentos não são capazes de predizer a capacidade de desempenho, pois existe uma interação entre as ações motoras (com e sem bola) coletivas e individuais e o sistema de jogo.
As principais capacidades que são treinadas principalmente no início de temporada levando em consideração que os atletas não estão com total forma física seriam essas: resistência, força, flexibilidade, velocidade e coordenação faremos um breve resume de cada uma delas.
Flexibilidade: Refere à maior amplitude fisiológica de movimento para a execução de um gesto motor, muito importante nessa volta aos treinos.
Força:Definida biologicamente como a capacidade de formar pontes cruzadas, ou seja, a capacidade de interação entre as proteínas contráteis actina e miosina e depende de ativação neural, que leva a um maior recrutamento de fibras musculares (unidades motoras).
Velocidade: A velocidade é a capacidade de se concluir, em um espaço de tempo mínimo, ações motoras sob determinadas exigências. Apesar de ser muito importante para diversas modalidades esportivas, a velocidade não deve ser vista como uma capacidade bimotora isolada dentro do treinamento da velocidade teremos duas vertentes como a velocidade de reação e de deslocamento.
Resistência: Capacidade psicofísica de resistir ao fenômeno da fadiga em que um indivíduo consegue desempenhar um trabalho, em uma determinada intensidade e extensão de tempo.
Coordenação: Coordenação motora também é considerada uma capacidade bimotora importante no treinamento esportivo. Devido à diversidade de áreas científicas e profissionais que estudam o homem em movimento, algumas nomenclaturas também são usadas para denominar a coordenação.
Atividade F: Os avanços científicos e tecnológicos do treinamento desportivo.
Um marco histórico aconteceu em 1936, durante os Jogos Olímpicos de Berlim com o norte-americano Jesse Owens.
Neto de escravos, Owens foi o mais novo de dez filhos, três meninas e sete meninos, nascidos de Henry Cleveland Owens e Emma Mary Fitzgerald em Oakville, Alabama em 12 de setembro de 1913. JC, como era chamado, tinha nove anos quando a família se mudou para Cleveland, Ohio, em busca de melhores oportunidades, como parte da grande migração, quando 1,5 milhão de afro-americanos deixaram o segregado sul.
Seu nome ficou conhecido pelo feito que o consagrou, 10,3 segundos nos 100 metros rasos; 8 metros e 5 centímetros no salto em distância; 20,7 segundos nos 200 metros rasos; e 39,8 segundos na corrida de revezamento 4x100 metros. Foi com esses números que o atleta Jesse Owens triunfou sob os bigodes de Adolf Hitler durante as Olimpíadas de 1936, em Berlim.
O negro dos Estados Unidos subiu ao ponto mais alto do pódio nas provas de 100 metros rasos, salto em distância, 200 metros rasos e corrida de revezamento 4x100 metros, provando para o ditador que a tal supremacia física e intelectual ariana só existia em sua cabeça doentia. Não bastassem as medalhas douradas, ainda estabeleceu recordes mundiais nos 200 metros e no salto em distância.
O avanço tecnológico na chegada dos atletas em provas de corrida no atletismo. Mas os avanços tecnológicos no Atletismo não ficam por aqui...
Antigamente, nas provas de velocidade, era difícil apurar o vencedor quando os atletas chegavam à meta quase ao mesmo tempo. Hoje em dia várias inovações permitem superar essas dificuldades. Um exemplo foi a invenção de aparelhos que registam o tempo exato em que os atletas chegam à meta.
Também houveram avanços ao nível dos instrumentos utilizados pelos atletas, nomeadamente às varas utilizadas no salto à vara, aos dardos e ao objeto lançado no lançamento do peso.
Análise tecnológica de algumas situações que ocorrem em uma partida no Voleibol e no futebol.
A tecnologia da informação disponível para o aprimoramento dos atletas e conquistas de vitórias e campeonatos não é aproveitada por alguns treinadores conservadores que não fazem uso da análise de jogo, pois consideram que as suas experiências são suficientes para interpretar e avaliar o processo tático inerente aos treinamentos e competições (GARGANTA, 2001). No estudo de Franks e McGarry (1996), os treinadores de futebol, experientes e novatos, foram indagados sobre os acontecimentos ocorridos após 45 minutos de uma partida de futebol. Os treinadores experientes demonstraram um índice de acerto mais baixos que os novatos, além disso se comportaram de forma confiante, mesmo com respostas com conteúdo errado. No estudo de Wnorowski (2007), os treinadores peritos não souberam descrever todas as situações ocorridas em uma partida de voleibol, apesar de descreverem corretamente a eficácia de cada um dos seis fundamentos. Assim, é impossível relembrar todos os acontecimentos que ocorrem no transcorrer de uma partida e, menos ainda, as inúmeras ocorrências táticas efetuadas por cada um dos atletas (com ou sem posse da bola) e da equipe como um todo, ao longo de um jogo, ou de vários jogos de um ou mais campeonatos.
Para a análise de jogo, há hoje inúmeros hardwares e softwares que permitem a criação de banco de dados, sendo “papel e lápis” um recurso obsoleto. Estas ferramentas tecnológicas atuais auxiliam na melhor compreensão das modalidades esportivas, via registro de dados com um número maior de itens a serem observados e analisados. Além disso, dados são acessados de forma rápida. É possível, dentro do banco de dados, cruzar categorias de cada um dos itens com categoria pré-selecionadas de outra categoria, isso se denomina “aplicação de filtro”. Por exemplo, optar em averiguar dentro da categoria “posição” o item levantador na posição de rodízio número um; na categoria “recepção” o item passe em que a bola chegou para o levantador na zona de ataque dois ou três. O resultado desse filtro poderá ser mostrado, em cada uma das categorias, em bloco de semelhanças de itens, pelo somatório de cada item idêntico e em concomitância com outras categorias que foram filtradas ou não, tal como o “resultado do ataque”, com os itens ponto, erro e continuação, e “estado do bloqueio”, com os itens simples, duplo ou triplo.
Os recursos atuais permitem a análise de jogo mediante o registro in loco da partida ou treino, por meio de uma grelha ou lista de atributos, que será composta por categorias pré-determinadas ou categorias construídas e inseridas no software, Data Project e Simi Scout, respectivamente.
O filtro desses programas de computador permite a combinação da ação selecionada, seja uma ou mais categorias combinadas, com a calibração do tempo da imagem em vídeo do respectivo registro da ação. Assim, ao se efetuar o estudo do jogo será possível perceber toda movimentação tática individual, de grupo ou coletiva efetuada, pois poderá ser determinado o tempo de visualização antes e após o registro da ação, como cinco segundos antes e três depois, para se averiguar todo o contexto que compõe a tomada de decisão. 
Ao filtrar as categorias e calibrar o tempo de registro da imagem, será possível perceber outras variáveis integrantes do contexto da decisão, seja pela imagem real, pela reconstrução geométrica do registro da ação na quadra ou campo da modalidade, estatística descritiva e gráficos desta. Desse modo, não existe a limitação do “lápis e papel” ou softwares que fazem apenas o registro simples da tomada de decisão, tal como erro ou acerto em uma determinada jogada, que impossibilita melhor análise da pessoa, do ambiente e da tarefa.
6. AVANÇO CIENTÍFICO NA ANÁLISE DE CONCENTRAÇÃO DE LACTATO SANGUÍNEO E FREQUENCIA CARDIÁCA
Vamos apresentar a seguir algumas informações básicas sobre frequência cardíaca e lactato. Isto não significa uma definitiva apresentação da relação da frequência cardíaca com o metabolismo, mas está apresentado de um modo que um técnico ou atleta pode avaliar como melhor usar a informação obtida com a frequência cardíaca. Nós acreditamos que medir a frequência cardíaca é um importante auxiliar para a análise de lactato para a maioria dos treinamentos por que é um bom método de manter velocidade e nível de esforço. Se o atleta pode controlar velocidade e esforço para o treinamento em algum outro modo, pode não ser necessário usar um monitor de frequência cardíaca. Por exemplo, na piscina, na pista ou em um ciclo ergômetro um atleta pode saber exatamente a velocidade ou esforço para cada série. Não é necessário usar um monitor de frequência cardíaca nestas situações para controlar esforço. Se o atleta está correndo ou pedalando na estrada, remando num lago, fazendo Cross country ou patinação, ele/ela deveria controlar a intensidade com um monitor de frequência cardíaca.
A questão: Em qual frequência cardíaca deveria o atletatreinar? Um técnico deveria determinar a intensidade do treinamento baseado na prova para qual o atleta está competindo e o limiar lático (LL) dele/dela naquele evento. Desde que limiar lático é baseado sobre níveis de lactato nos músculos e sangue, nós acreditamos que o melhor modo de o medir é diretamente, através de análise de lactato. Quando os níveis de lactato nos músculos estão em estado de equilíbrio (steady state) também estará o lactato sanguíneo. Ache o máximo valor em estado de equilíbrio e você terá achado o limiar lático. Não existe razão fisiológica porque certas frequências cardíacas deveriam coincidir com o limiar lático. E em fato não coincidem. Frequência cardíaca em limiar lático varia substancialmente de um atleta para outro. Os seguintes gráficos vindos de um estudo feitos em ciclistas de elite Australianos 1 e corredores de elite Americanos2 mostram esta variação.
A utilização do GPS (global positioning system) que é um sistema de navegação por satélite que também passou a ser utilizado de maneira ampla no esporte.
Popularmente conhecido como GPS (em inglês, Global Positioning System), o sistema de posicionamento global, por vezes incorretamente designado de sistema de navegação, é uma ferramenta norte-americana utilizada para determinação da posição de um receptor na superfície da Terra ou em órbita. Criado e controlado pelo departamento de defesa dos EUA (DoD), para uso militar, a priori, foi dissipado ao mundo civil e declarado totalmente operacional apenas em 1995.
Com um desenvolvimento ao custo de cerca de 10 bilhões de dólares, essa “constelação” de 28 satélites, sendo 4 sobressalentes em 6 planos orbitais, além de sua aplicação óbvia na aviação geral e comercial e na navegação marítima, pode ser destina dada à localização de qualquer pessoa, seja para encontrar o caminho para determinado local (ou de volta ao ponto de partida), conhecer a velocidade e direção do deslocamento e uma visualização geral de área percorrida. Aí que o benefício chega aos campos de futebol.
“Tem se aperfeiçoado hoje a questão da mensuração do desempenho dos atletas no quesito de deslocamento, movimentações. De forma geral busca-se mapear o que o jogador faz no campo, deslocamentos, aceleração, velocidade, percurso, com objetivo de melhorar os processos de treinos”, aponta Eduardo Fantato, bacharel em educação física (treinamento esportivo) pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mestre em ciências do esporte pela Unicamp e sócio e diretor esportivo da ScoutOnline.
Esses mecanismos refletem o que de fato o jogador faz no jogo do ponto de vista físico, predominantemente. A partir daí, abre-se a possibilidade de mapear padrões táticos, ou seja, deslocamento global da equipe e tendências de movimentação em função de diferentes jogadores (o que depende muito da capacidade de quem analisa).
Quanto mais fidedignas forem as informações, no sentido de serem representativas do que de fato ocorre nos minutos da prática esportiva, mais adequado será o processo de intervenção no treinamento e no próprio jogo.
“É muito mais usual hoje em dia a utilização em treinos até mesmo pela facilidade de manter uma estrutura num local fixo”, explica Fantato, que também é colunista da Universidade do Futebol e enumera três tendências mundiais tecnológicas, cada qual com seus prós e contras: além do uso do GPS, o de imagens e o de sensores.
CONCLUSÃO
Fazendo uma reflexão mais profunda sobre os itens citados acima, concluo que me deparei com diversas situações novas e que vieram a somar na minha experiência.
Porém, alguns aspectos ainda estão diretamente ligados a uma forma de trabalho que sob o meu ponto de vista, deveriam ser mais vivenciados no dia a dia. Ao longo das pesquisas, várias situações foram relatadas, experiências, práticas, problemas e soluções. Tentei contribuir ao máximo para compreensão e entendimento das situações abordadas, através de sugestões, críticas e observações no que diz respeito a alguns aspectos inerentes às práticas discutidas no estágio. 
Estou ciente de que o conhecimento prático é fundamental para o aprimoramento dos estudos e os temas discutidos foram de extrema relevância para minha plena formação para o profissional de educação física.
Referências:
MALINA et al., 2004; MATSUDO, 1986;
MARQUES, 1999 apud BARBIERI, BENITES e MACHADO, 2007; NASCIMENTO, 2005, p. 3; VINHÃO, 2009 apud DONDONI e PERINI, 2014;
VOSER, 2007 apud DONDONI e PERINI, 2014;
NASCIMENTO, 2005.INTROD
(FREIRE, 2011, p.91).
(SILVA, 2004).
(Ré, 2007),
(FRANK; McGARRY, 1996; GARGANTA, 2001; WNOROWSKI, 2007).
(GARGANTA, 2001; LIEBERMANN et al., 2002; MATIAS et al., 2005).
(MATIAS et al., 2005; MORTENSEN, 2007). 
(LIEBERMANN et al., 2002; MATIAS et al., 2005; ZAMBERLAM, 2005; MORTENSEN, 2007).

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