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ESTAGIO 1 adaptado plano covid.UNOPAR

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UNOPAR
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
bacharelado em EDUCAÇÃO FÍSICA
[INSERIR NO
) (
VINICIUS COSTA TORRES
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ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO 
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Iniciação e Treinamento Desportivo
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ARAÇUAÍ
 - MG
2021
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VINICIUS COSTA TORRES
)
ARIOTO
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ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO 
i
Iniciação e Treinamento Desportivo
)
 (
Relatório apresentado ao curso de bacharelado em Educação física da UNOPAR, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Relatório de Estágio Curricular Obrigatório II- Avaliação, Prescrição e Atenção à saúde.
)
 (
ARAÇUAÍ - MG
2021
)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
1. ATIVIDADE A: MATURAÇÃO E DESEMPENHO	5
2. ATIVIDADE B - ESPECIALIZAÇÃO ESPORTIVA PRECOCE	7
3. ATIVIDADE C - MÉTODO TRADICIONAL OU TECNICISMO.	9
4. ATIVIDADE D - O ENSINO A PARTIR DE JOGOS.	11
5. ATIVIDADE E - TREINAMENTO DAS CAPACIDADES MOTORAS.	13
6. ATIVIDADE F - OS AVANÇOS CIENTÍFICOS E TECNOLÓGICOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO	15
CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
REFERÊNCIAS	19
INTRODUÇÃO
O bacharel em educação física graduado poderá assessorar, planejar, implementar e avaliar programas de educação física voltados para diferentes grupos sociais nas áreas de esporte, lazer e atividade física. Eles também poderão atuar em pesquisas científicas e em clubes, hospitais, ONGs, centros esportivos, empresas, redes hoteleiras, clínicas de saúde e academias, além de outras instituições intimamente relacionadas à sua área de estudo. Nesse contexto, este trabalho apresenta o relatório de Estágio Curricular I: Iniciação e Treinamento Desportivo. 
1. ATIVIDADE A: MATURAÇÃO E DESEMPENHO
a) Como organizar a prática esportiva para que todos os alunos participem? 
A escola e os projetos desenvolvidos no seu interior devem ser contextualizados, atendendo as principais necessidades e características de seus alunos, contribuindo para conscientização e valorização do conhecimento adquirido no decorrer da sua vida escolar. 
A escola é um espaço social privilegiado, onde podemos aprender, conhecer, desenvolver e exercitar o cumprimento de nossos deveres e direitos, entretanto na prática estas ações só serão concretizadas, se a mesma proporcionar um ensino de qualidade.
Por vezes, dentro da educação física escolar alguns alunos apresentam diferenças em capacidades importantes para o desenvolvimento de diferentes modalidades, como força e velocidade. Estas diferenças são ainda mais proeminentes em crianças de diferentes idades, acarretando uma desmotivação nos alunos que apresentam pior desempenho.
Assim, é importante a intervenção do profissional de educação física, de modo que o mesmo monte estratégias para que os alunos sejam organizados de acordo com sua etapa de desenvolvimento, para que os mesmos fiquem em pé de igualdade durante as diferentes atividades. 
b) Como você pode avaliar o nível de maturação dos alunos? (Descreva um método e suas características) 
Frequentemente confundido com crescimento e mais difícil de definir, o termo maturação é muitas vezes descrito como o processo de se tornar maduro, ou o progresso até o estado maduro. No entanto, um conceito mais amplo é apresentado onde a maturação seria uma progressão de alterações quantitativas e qualitativas que conduzem de um estado indiferenciado ou imaturo a um estado altamente organizado, especializado ou maturo.
A maioria dos estudos epidemiológicos utiliza a idade cronológica como delimitador temporal. O início da vida escolar, as categorias esportivas e mesmo o crescimento normalmente são equivocadamente associados à idade cronológica, uma vez que esta, por não considerar o ritmo ou o momento biológico, não é um bom indicador da maturidade biológica. 
A maturação do esqueleto é amplamente reconhecida como o melhor indicador isolado do estado de maturidade. A idade óssea tem sido o indicador mais comumente usados nos estudos sobre crescimento e desenvolvimento, sendo considerada como um registro verdadeiro da idade biológica. Todas as crianças iniciam com um esqueleto de cartilagem e progridem até um esqueleto totalmente ossificado, adulto. No caso dos ossos tubulares (ossos longos e curtos), a maturidade é atingida quando ocorre a completa fusão das epífises com suas diáfises correspondentes; no caso dos ossos com formato irregular, a maturidade é definida pela morfologia adulta. 
c) Como a maturação está associada ao desempenho esportivo? 
A evolução do desempenho motor na infância e na adolescência está fortemente associado aos processos de crescimento e maturação. Na puberdade a massa corporal pode apresentar grandes diferenças entre adolescentes da mesma faixa etária. Os indivíduos que apresentam idade biológica adiantada na maioria das vezes possuem maiores valores em tamanho físico devido ao aumento dos componentes minerais e da massa magra se comparado aos que ainda não tiveram grande atuação dos processos hormonais responsáveis pelo crescimento. Assim esta diferenciação da composição corporal pode torna-se um fator relevante no que diz respeito ao desempenho esportivo 
2. ATIVIDADE B - ESPECIALIZAÇÃO ESPORTIVA PRECOCE
a) Como você explicaria esta situação ao técnico?
Buscaria conversar com o técnico a respeito da situação observada, alertando para ele os riscos da atual situação, e a necessidade de uma intervenção baseada no grau de desenvolvimento dos atletas. 
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b) Considerando o tópico de Especialização Esportiva Precoce, qual o problema de colocar atletas de diferentes faixas etárias e experiências para realizar as mesmas atividades durante todo o treinamento? 
A prática intensa de um esporte competitivo ocasiona uma especialização precoce e traz possíveis riscos em quatro grandes áreas que são riscas de tipo físico, psicológicos, motrizes e riscos de tipo esportivo. Cada criança te uma estrutura corporal diferente por faixa etária isso já e um indicador de diferente rendimento no treino e diferentes experiências de tempo de treinamento pode ocasionar em lesões pós o treino pode ser puxado demais pra aqueles alunos que tem menor tempo de experiência. 
c) Quais os problemas decorrentes da Especialização Esportiva Precoce? 
A desistência do esporte é algo comum quando tratamos de especialização precoce e alguns fatores são determinantes para isto como, sobrecarga exagerada nos treinos tornando-os árduos e maçantes trazendo assim a falta de motivação, ausência de maturidade para trabalhar com cobranças e consciência corporal limitada para executar gestos mais técnicos.
3. ATIVIDADE C - MÉTODO TRADICIONAL OU TECNICISMO.
a) Elabore um texto sobre o método tradicional de ensino, apontando seus pontos fortes e fragilidades, para apresentar ao técnico o que irá fundamentar seu trabalho
O método tradicional de ensino é que o professor é a figura central e é considerado o detentor do conhecimento, enquanto o aluno é visto como o “quadro em branco” e o conhecimento é armazenado nele. Essa é a maneira mais comum que a maioria das escolas dá grande ênfase ao conteúdo. O foco dos professores é disseminar o conhecimento de forma clara para que os alunos possam aprender e absorver passivamente. Nesse modelo, quando os alunos não atingirem as metas do ano esperadas, terão a ideia de reprovação.
As escolas que seguem o caminho tradicional acreditam que o cultivo de alunos críticos e criativos depende inteiramente do pacote de informações adquiridas e do campo de consolidação do conhecimento. Não há lugar para os alunos agirem sozinhos, agirem ou reagirem. Não há atividades práticas para os alunos questionarem, criarem e construírem. Normalmente, a aula é explicativa, com muitos exercícios teóricos e sistemáticos para memorização.
O método tradicional ainda faz com que um de seus fins supremos, ou seja, a difusão da cultura popular e as grandes descobertas da humanidade, empobreceu a formação da razão e o treinamento do pensamento e da vontade. Os estereótipos do conhecimento não têm significado educacional ou social, de modo que a construção da capacidade intelectual e a compreensão crítica darealidade são inúteis, a tentativa de desenvolver o raciocínio se reduz à prática da memória.
 b) Apresente um planejamento de duas (2) semanas de trabalho, com dois (2) encontros semanais, pensando seu grupo de alunos: meninos de 10 a 12 anos de idade: Não esqueça de selecionar alguns fundamentos do futsal e planejar as atividades a partir do método tradicional de ensino. 
4. ATIVIDADE D - O ENSINO A PARTIR DE JOGOS.
a) Quais as características do método de ensino a partir de jogos?
Este método foi idealizado e proposto no ano 1984 pelos professores alemães Heinz Alberti e Ludwig Rothenberg. Os objetivos principais do aprendizado dos jogos são: o aperfeiçoar a técnica motora; o dominar do material do jogo; o ensinar o comportamento tático.
b) O que seria o Método Situacional? 
o método situacional apresenta situações durante o treinamento próximas as que acontecem no jogo competitivo formal, como num jogo de futebol, acrescentando aos alunos um desenvolvimento tático, coordenativo e técnico simultaneamente. 
c) Como você aplicaria o Método Situacional no contexto do Minivoleibol? 
A abordagem situacional será construída em quatro momentos: a prática enfatiza as ações técnicas; as ações técnicas são voltadas para o espaço de jogo; a estrutura tática das atividades situacionais será criada, com foco no processo de tomada de decisão e na criação de situações para considerar o sistema de pontuação.
d) Elabore duas atividades para o ensino do Minivoleibol.
O minivoleibol é um método simples que atende crianças de 8 a 14 anos no aprendizado do voleibol e é composto por duas equipes, cada uma com menos de 6 integrantes, devido a uma reflexão cuidadosa, reduzindo ações complexas, simplificando a situação do jogo, correspondendo ao desenvolvimento do jogador O minivoleibol sugere que o aprendizado deve ser feito por meio de várias formas de jogo.
5. ATIVIDADE E - TREINAMENTO DAS CAPACIDADES MOTORAS.
A preparação física em qualquer esporte busca melhorar as chamadas capacidades motoras. Capacidade motora: pode ser definida como todo atributo ou qualidade "treinável" de um organismo, ou seja, passível de adaptações. Todo ser humano possui inúmeras capacidades motoras, em níveis diferentes, devido as suas heranças genéticas. 
Com o treinamento, as capacidades se desenvolvem e há um declínio quando o treinamento é interrompido. O avançar da idade também contribui para o declínio das mesmas. Elas sofrem variações de acordo com o sexo, idade, histórico motor e raça. 
São em um total de cinco: Resistência, Força, Flexibilidade, Agilidade e Velocidade.
Resistência: É a capacidade de suportar e recuperar-se da fadiga, ou seja, a capacidade de manter o esforço físico em um maior espaço de tempo. 
Força: É a capacidade de vencer uma determinada resistência através de uma contração muscular. Através dela é que conseguimos levantar, saltar, etc. 
Velocidade: É a capacidade de realizar as ações vigorosas em um curto espaço de tempo. Essa capacidade só é utilizada, em geral, em atividades intervaladas, onde sempre há um intervalo entre cada ação. 
Flexibilidade: É a capacidade de realizar os movimentos articulares na maior amplitude possível sem que ocorram danos as articulações. Ela é específica para cada exercício, um exemplo são os movimentos das danças. 
Agilidade: É a capacidade de mudar de direção rapidamente. Ela é dependente da velocidade e da força. É muito utilizada nos esportes coletivos e nas brincadeiras de “pira” onde as crianças têm de fugir do pegador.
No final da infância, as crianças já estão em um estágio de amadurecido na maioria de suas capacidades motoras fundamentais. A partir de agora o desenvolvimento dessas capacidades motoras vai depender do quanto essa criança será estimulada, serão necessários jogos que combinem as capacidades motoras e que exigem um pouco mais e seu condicionamento físico geral
6. ATIVIDADE F - OS AVANÇOS CIENTÍFICOS E TECNOLÓGICOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO
a) Um marco histórico aconteceu em 1936, durante os Jogos Olímpicos de Berlim com o norte-americano Jesse Owens. 
10,3 segundos nos 100 metros rasos; 8 metros e 5 centímetros no salto em distância; 20,7 segundos nos 200 metros rasos; e 39,8 segundos na corrida de revezamento 4x100 metros. Foi com esses números que o atleta Jesse Owens triunfou sob os bigodes de Adolf Hitler durante as Olimpíadas de 1936, em Berlim.
O atleta subiu ao ponto mais alto do pódio nas provas de 100 metros rasos, salto em distância, 200 metros rasos e corrida de revezamento 4x100 metros, provando para o ditador que a tal supremacia física e intelectual ariana só existia em sua cabeça doentia. Não bastassem as medalhas douradas, ainda estabeleceu recordes mundiais nos 200 metros e no salto em distância.
 
b) O avanço tecnológico na chegada dos atletas em provas de corrida no atletismo. 
No passado, nas provas de velocidade, era difícil apurar o vencedor quando os atletas chegavam à meta quase ao mesmo tempo. Hoje em dia várias inovações permitem superar essas dificuldades. Um exemplo foi a invenção de aparelhos que registam o tempo exato em que os atletas chegam à meta.
c) Análise tecnológica de algumas situações que ocorrem em uma partida no Voleibol e no futebol. 
VAR, sistema que orienta árbitros por vídeo por vídeo, o sistema é formado por uma equipe de juízes e ex-juízes que ficam em uma central de vídeo fora do estádio acompanhando por vários monitores de TV toda partida. A equipe conta também com o auxílio de técnicos em vídeos que escolhem os melhores ângulos do lance duvidoso para o replay da jogada. 
Utiliza-se novas tecnologias como forma de minimizar situações polêmicas e a gama de violência gerada por elas. A tecnologia vem avançando rapidamente em diversas áreas, e na área esportiva não está sendo diferente. O voleibol e o futebol utilizam os avanços ao seu favor de modo a organizar e ajudar na tomada de decisões em lances polêmicos.
d) Avanço científico na análise de concentração de lactato sanguíneo e frequência cardíaca. 
A intensidade do exercício pode ser estimada a partir de um marcador sanguíneo, o lactato. A concentração de repouso do lactato varia, no sangue, entre 0,7 e 1,0mM e, no exercício, esse valor pode ser bastante aumentado, chegando a atingir concentrações de até 20,0-25,0mM.
e) A utilização do GPS (global positioning system) que é um sistema de navegação por satélite que também passou a ser utilizado de maneira ampla no esporte. 
Largamente utilizado na vida cotidiana, o GPS passou a ser também um grande aliado no mundo dos esportes. Seu uso é feito de várias maneiras, sendo empregado não só no automobilismo, como navegador em trilhas off-road, por exemplo, como também em esportes de aventura. Inclui-se neste rol, atividades voltadas para o lazer, como o trekking, caminhadas ou corridas.
O Gps é adotado nos esportes para monitoramento do rendimento dos atletas, esses mecanismos refletem o que de fato o jogador faz no jogo do ponto de vista físico, predominantemente. A partir daí, abre-se a possibilidade de mapear padrões táticos, ou seja, deslocamento global da equipe e tendências de movimentação em função de diferentes jogadores
Tem se aperfeiçoado hoje a questão da mensuração do desempenho dos atletas no quesito de deslocamento, movimentações. De forma geral busca-se mapear o que o jogador faz no campo, deslocamentos, aceleração, velocidade, percurso, com objetivo de melhorar os processos de treinos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As contribuições do estágio aqui apresentando são inegáveis, pois além de promoverem um contato direto com o nosso campo de atuação, contribuem para uma inter-relação entre os componentes curriculares e a prática. O estágio é uma experiência única, reunimos a teoria na prática e com ele o nosso conhecimento só tende a aumentar. 
Durante toda a pratica do estágio busquei contribuir para otimizar os trabalhos realizados, bem como otimizar a minha formação, através da resolução das atividades propostas. 
O estágio aqui relatado foi muito além de um simples cumprimento de exigênciasacadêmicas, ele se tornou para mim um norte, uma oportunidade ímpar de crescimento pessoal e profissional.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, E. S.; PEREIRA, B. As competências e os componentes essenciais da educação física no 1° ciclo escolar de Portugal e do Brasil. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. São Paulo, v. 6, n. 1, p. 69-87, 2007.
DANTAS, E. H. M.; FERNANDES FILHO, J. Atividade Física em Ciências da Saúde. Rio de Janeiro: Shape, 2006.
FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
RÉ, A. H. N. Relações entre Crescimento, Desempenho Motor, Maturação Biológica e Idade Cronológica em Jovens do Sexo Masculino. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. São Paulo, v. 19, n. 2, p.153-162, 2005.

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