Buscar

NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

NUTRIÇÃO ENTERAL E 
PARENTERAL 
 
 
​É necessário que o Nutricionista conheça o               
quadro clínico do paciente para que a nutrição               
seja eficiente. 
  
Segundo ao Inquérito Brasileiro de Avaliação           
Nutricional Hospitalar (IBRANUTRI), mais de         
48% dos pacientes hospitalizados possuem algum           
grau de desnutrição devido ao seu ​tempo de               
internação, maior morbidade e maior taxa de             
morbidade. 
  
Em pacientes de UTI a situação se agrava               
chegando a 70%, segundo os autores do livro               
Terapia Nutricional em UTI, Dr. Lívio Toledo e               
Dr. Melina Castro, dependendo do tipo de             
especialidade da instituição esse número pode           
chegar a 100%. 
  
A condição clínica desses pacientes inclui alto             
grau de ​Catabolismo​, são acometidos por           
diferentes alterações metabólicas, processos       
inflamatórios, fisiólogo, anatômico e infeccioso. 
  
Esses problemas podem se dar pela falta de               
adequação a dieta oral devido a sua situação               
clínica. Tendo como alternativa a ​vias enterais             
e parenterais. 
  
 
Dessa forma, inúmeras barreiras são frequentes           
agravando o estado nutricional: 
 
 
 
♥ a sub oferta nutricional frente às             
estimativas nutricionais, 
♥ Síndrome de resposta inflamatória         
sistêmica; 
♥ Alterações hormonais e resistência a           
insulina 
♥​ Perda da função neurônio motor; 
♥​ Difusão mitocondrial; 
♥​ Imobilidade e inatividade física; 
♥ Nutrição inadequada por falta de início             
precoce da terapia nutricional. 
♥​ Distensão abdominal 
♥ Diarreia, vômito, intolerância       
metabólica; 
♥​ Paresia intestinal e outros. 
  
Todos esses fatos, somados a ​caquexia​, levam o               
paciente a um quadro de desnutrição grave             
(​sarcopenia​) que, que por sua vez e altamente               
associada a mortalidade, processo infeccioso e           
maior comorbidade. 
  
Qual a importância da Nutrição Hospitalar na             
UTI? 
 
O trabalho dos nutricionistas       
especializados monitora de maneira       
rotineira a evolução clínica e nutricional e             
essa avaliação deve garantir o acesso ao             
melhor que a terapia pode lhe oferecer,             
objetivando a recuperação clínica       
nutricional ou diminuição das injúrias         
nutricionais. Com a aplicação de         
indicadores de qualidade, pode-se garantir         
a eficiência nas rotinas diaristas e no             
processo de assistência nutricional. 
  
A necessidade de um nutricionista fica           
clara na Organização Nacional de         
Acreditação (ONA), considera a       
assistência nutricional como: "Atividade       
voltada para atender as necessidades         
nutricionais específicas dos pacientes,       
permitindo criar oferta de produto ou           
programas para assegurar a promoção,         
prevenção e recuperação nutricional". Por         
ser uma unidade destinada a tratamento           
de pacientes graves, a UTI requer ​atenção             
profissional especializada e constante​, além         
de materiais específicos e tecnológicos         
necessários para o diagnóstico,       
monitorização e terapia. 
  
A ANS (Agência Nacional de Saúde           
Complementar) deu mais força para necessidade           
de nutricionista nas assistência nutricional         
através da resolução normativa RN 262 de             
Julho de 2011​, dando obrigatoriedade cobertura           
nutricional dos hospitais, definindo as "​consultas,           
vistas hospitalares ou acompanhamento de         
pacientes. 
  
Diante da complexidade de saúde do paciente             
da UTI, a multidisciplinaridade e um aspecto             
muito importante. Isso porque as pessoas que             
são atendidas além de debilitadas pela idade (               
a maioria tem mais de 60 anos), sofrem de                 
várias doenças; infecciosas, neurológicas,       
metabólicas, respiratórias o neoplásicas. 
  
Além dos procedimentos que são submetidos           
constantemente em razão do tratamento e           
podem adquirir comorbidades durante a         
internação infecções hospitalares e desnutrição         
grave). A própria ANVISA reconhece a           
necessidade de assistência multidisciplinar da         
terapia nutricional, através da resolução da           
Diretoria Colegiada - ​RCD N63, de Julho de               
2000, ​dando obrigatoriedade da equipe         
multidisciplinar de terapia nutricional, sendo um           
dos membros um nutricionista capacitado e           
treinado. 
 
 
 
  
 
NUTRIÇÃO ORAL 
  
A alimentação oral é preparada em cozinha e               
tem o objetivo de fornecer todos os nutrientes               
necessários: 
 
♥​ calorias; 
♥​ glicose; 
♥​ proteínas; 
♥​ lipídios; 
♥​ sais minerais; 
♥ ​eletrólitos; 
♥ ​água; 
♥ ​vitaminas. 
♥ ​Homeostase (através de aminoácidos e           
calorias) 
  
NUTRIÇÃO ENTERAL POR 
SONDAS 
  
É utilizada quando o paciente não           
consegue se alimentar por via oral. 
E introduzindo uma sonda no estômago, jejuno             
e duodeno através da passagem         
nasal/oro-gástrica. 
  
Mesmo estando na forma líquida ou em pó, os                 
alimentos devem possuir o mesmo valor           
nutricional que uma refeição completa e           
equilibrada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL 
  
Essa alimentação e feita via sistema venoso             
pretende completar ou substituir os outros           
acessos, fornecendo parte ou todos os nutrientes             
necessários. 
  
Eles são: 
 
♥​ calorias; 
♥​ glicose; 
♥​ proteínas; 
♥​ lipídios; 
♥​ sais minerais; 
♥​ eletrólitos; 
♥​ água; 
♥​ vitaminas. 
♥​ Homeostase 
  
Só deve ser utilizada para preencher a lacuna               
calórica quando a nutrição enteral for inevitável             
ou insuficiente para garantir energia e           
proteína necessárias. Portanto permite a         
manutenção da homeostase através de         
aminoácidos e calorias. 
  
  
 
  
 
  
 
  
  
 
  
 
  
  
 
  
 
  
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCOLHA DO ACESSO A DIETA 
  
Por serem hemodinamicamente instáveis e graves, a escolha do acesso e feita por uma equipe                             
multidisciplinar, incluindo médicos intensivista, médicos nutrólogos, fonoaudiólogos, nutricionistas e equipe                   
de enfermagem, dentre outros. 
Essa escolha e feita após avaliação clínica do paciente, principalmente pelo estado da doença.

Outros materiais