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Cadernos de Apoio à Aprendizagem de História


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Prévia do material em texto

CADERNOS 
DE APOIO À 
APRENDIZAGEM
História
Governo da Bahia
Rui Costa | Governador
João Leão | Vice-Governador
Jerônimo Rodrigues Souza | Secretário da 
Educação
Danilo de Melo Souza | Subsecretário
Manuelita Falcão Brito | Superintendente de 
Políticas para a Educação Básica
Coordenação Geral 
Manuelita Falcão Brito
Jurema Oliveira Brito
Letícia Machado dos Santos
Coordenações das Etapas e Modalidades 
da Educação Básica
Isadora Sampaio
José Carlos Batista Magalhães
Kátia Suely Paim Matheó
Letícia Machado dos Santos
Marlene Santos Cardoso
Poliana Nascimento dos Reis
Renata Silva de Souza 
Thamires Vasconcelos de Souza
Coordenação da Área de Ciências Humanas
Celeste Alves Santos
Luiz Carlos Araújo Ribeiro
Marcos Paulo Souza Novais
Saulo Matias Dourado
Equipe de Elaboração
Adilma de Jesus Rodrigues
Antônio César Farias Menezes
Carlos Jerry das Neves Bispo
Carlos Maurício Castro
Cláudia Regina de Barros
Denise Pereira Silva
Emerson Costa Farias
Fábio Batista Pereira
Fátima Carmelo Balthazar da Silveira Lima
Gracione Batista de Oliveira
Hiure Vilas Boas Gonçalves
Isabele Côrtes de Barros Lira
João Marciano de Sousa Neto
Juliana Gabriela dos Santos Leal
Lailton José Bispo dos Santos Junior
Lorena Rodrigues Vaz
Luciene Santos de Almeida
Luiz Carlos Araújo Ribeiro
Maicon Rodrigues dos Santos
Márcia Suely Oliveira do Nascimento
Márcio Argôlo Queiroz
Marcos Paulo Souza Novais
Margareth Rodrigues Coelho Vaz
Otávio Silva Alvarenga
Oyama dos Santos Lopes
Pedro Anselmo de Siqueira São Thiago
Ramires Fonseca Silva
Renata Maria Alves Rebouças
Renata Maria Oliveira e Silva Correia de Brito
Rodrigo Freitas Lopes
Rodrigo Silva Santos
Selma Reis Magalhães
Teotonilia Maria Batista da Silva
Vanessa Carine Chaves
Equipe Educação Inclusiva
Marlene Cardoso 
Ana Claudia Henrique Mattos 
Cíntia Barbosa 
Daiane Sousa de Pina Silva 
Edmeire Santos Costa 
Gabriela Silva 
Nancy Araújo Bento
Colaboradores 
Edvânia Maria Barros Lima
Gabriel Teixeira Guia
Gabriel Souza Pereira
Ives José Cardoso Quaglia
Jorge Luiz Lopes
José Raimundo dos Santos Neris
Shirley Conceição Silva da Costa
Silvana Maria de Carvalho Pereira
Equipe de Revisão
Alécio de Andrade Souza
Ana Paula Silva Santos
Carlos Antônio Neves Júnior
Carmelita Souza Oliviera
Claudio Marcelo Matos Guimarães 
Eliana Dias Guimarães
Helena Vieira Pabst
Helionete Santos da Boa Morte
João Marciano de Souza Neto
Kátia Souza de Lima Ramos
Letícia Machado dos Santos
Mônica Moreira de Oliveira Torres
Solange Alcântara Neves da Rocha 
Sônia Maria Cavalcanti Figueiredo
Projeto Gráfico
Bárbara Monteiro
Diagramação
Bárbara Monteiro e Marjorie Yamada
À Comunidade Escolar,
A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios 
para a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inova-
ção. Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das 
redes sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gen-
te corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana.
Neste contexto, é com satisfação que a Secretaria de Educação da Bahia dis-
ponibiliza para a comunidade educacional os Cadernos de Apoio à Apren-
dizagem, um material pedagógico elaborado por dezenas de professoras e 
professores da rede estadual durante o período de suspensão das aulas. Os 
Cadernos são uma parte importante da estratégia de retomada das ativida-
des letivas, que facilitam a conciliação dos tempos e espaços, articulados a 
outras ações pedagógicas destinadas a apoiar docentes e estudantes.
Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma mis-
são simples, mas nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais ou-
sada. Pois além de superarmos essa crise, precisamos fazê-lo sem compro-
meter essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas, às 
vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalharmos 
juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cuidam, 
participam e constroem juntas o hoje e o amanhã.
Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho pe-
dagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido, ao 
tempo em que agradecemos a todos que ajudaram a construir este volume, 
convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos materiais, 
em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contemplando os 
contextos territoriais de cada canto deste país chamado Bahia.
Saudações educacionais!
Jerônimo Rodrigues
Objetos de Conhecimento:
1. A África no período moderno: Reinos Sudaneses, Iorubás e Povos Bantos. 2. Colonização da 
América Portuguesa: montagem da estrutura política, administrativa e econômica. A empresa do 
açúcar no Recôncavo: aspectos econômicos e sociais. 3. A força de trabalho escrava no Brasil Co-
lonial: africanos e indígenas. 4. Formas de Resistência à Escravidão: entre a negociação e o conflito.
Competência(s): 
1. Participar do debate público de forma crítica, respeitando as diferentes posições e fazendo 
escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autono-
mia, consciência crítica e responsabilidade.
Habilidades: 
1. (EM13CHS601) Identificar e analisar as demandas e os protagonismos políticos, sociais e 
culturais dos povos indígenas e das populações afrodescendentes (incluindo as quilombolas) no 
Brasil contemporâneo considerando a história das Américas e o contexto de exclusão e inclusão 
precária desses grupos na ordem social e econômica atual, promovendo ações para a redução 
das desigualdades étnico-raciais no país.
2. (EM13CHS 602) Identificar, caracterizar e relacionar a presença do paternalismo, do autorita-
rismo e do populismo na política, na sociedade e nas culturas brasileira e latino-americana, em 
períodos ditatoriais e democráticos, com as formas de organização e de articulação das socie-
dades em defesa da autonomia, da liberdade, do diálogo e da promoção da cidadania.
TEMA: Povos originários situados no Brasil e na América.
Objetivos de Aprendizagem: Reconhecer o conceito de Terra indígena e sua importância para a 
preservação do modo de vida dos índios brasileiros; Caracterizar em linhas gerais a organização 
social dos povos tupi, compreendendo criticamente aspectos de sua cultura, como a guerra e os 
rituais antropofágicos; Apresentar as principais características das grandes civilizações agrícolas 
pré-colombianas; Identificar a presença indígena na composição étnica dos países latino-ameri-
canos na atualidade e a permanência de elementos de sua cultura ao longo da história colonial.
Aula Atividade
Se
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an
a 
1 1
Leitura do texto O que é Terra Indígena; • Responder as questões propostas na 
trilha; • Leitura do texto sobre o povos originários situados Brasil, no livro didático; 
pesquisa sobre os povos tupi na internet Registre as respostas aos questionamen-
tos no diário de bordo.
2
Leitura das paisagens propostas na trilha, seguida de mais pesquisas na internet 
sobre o Ritual Antropofágico para aprofundar o conhecimento; • Análise das ima-
gens propostas na trilha e comentários sobre o Ritual Antropofágico.
UNIDADE
Território e Fronteira
1
Se
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2
3
Leitura no livro didático sobre as civilizações agrícolas na Mesoamérica e nos 
Andes; Pesquisa na internet sobre os povos maias, astecas e incas; Localiza-
ção dessas civilizações nos mapas tanto na trilha quanto no livro didático; 
Registre as principais observações sobre as características dos povos maias, aste-
cas e incas, percebendo as diferenças e semelhanças entre eles.
4
Pesquisa no livro didático e na internet sobre os povos originários na América 
do Norte; • Comentar no Diário de Bordo o modo de vida dos povos originários na 
América do Norte, bem como as principais dificuldades por eles enfrentadas em 
ambientes quase inóspitos.
TEMA: A África no período moderno – Reinos sudaneses, iorubás e povos bantos.
Objetivos de Aprendizagem: Refletir sobre a noção de sujeito histórico;Propiciar o desenvolvi-
mento de atitudes de respeito e de compreensão com relação à diversidade sociocultural das 
sociedades e da sociedade brasileira, em particular; Contribuir para a compreensão de proble-
mas e questões do presente e de suas relações com a dinâmica das mudanças e permanên-
cias dos processos históricos; Analisar e apreciar as diferentes fontes históricas; Identificar e 
analisar as demandas e os protagonismos políticos, sociais e culturais das populações afro-
descendentes (incluindo as quilombolas) no Brasil contemporâneo.
Aula Atividade
Se
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an
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3
5
Pesquisa na Constituição Federal e na internet o Título III – Dos Direitos Funda-
mentais, Capítulo II – Dos Direitos Individuais e Coletivos, Art. 5º (...A igualdade de 
todos perantes a Lei…) • Responder as questões propostas para aprofundar a refle-
xão; • Registro das atividades no Portfólio, contendo as respostas aos questiona-
mentos sobre a igualdade de todos perante a lei.
6
Leitura no livro didático e pesquisa na internet sobre os Povos africanos que deram 
origem à formação do povo brasileiro; • Pesquisa na internet sobre a congada e 
sobre o maracatu; • Responder as questões propostas; • Registro das atividades no 
Portfólio, contendo as observações sobre os povos africanos que deram origem ao 
povo brasileiros e respostas aos questionamentos sobre a congada e o maracatu.
Se
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a 
4
7
Leitura no livro didático e pesquisa na internet sobre o Olhar europeu sobre a 
África; • Responder a questão proposta; • Registro das observações quanto ao olhar 
europeu sobre a África no Portfólio; contendo uma resposta ao questionamento 
provocativo.
8
Leitura no livro didático e na material contido na trilha sobre a África antes dos 
europeus: reinos, impérios e povos; • Percepção no mapa a localização dos reinos e 
povos africanos; • Análise das imagens contidas na trilha e no livro didático sobre 
as diferentes culturas africanas.
TEMA: Colonização da América Portuguesa – montagem da estrutura políti-
ca, administrativa e econômica.
Objetivos de Aprendizagem: Refletir sobre a colonização do território brasileiro no período co-
lonial; Complexificar a ideia de “descobrimento” do Brasil; Identificar as características políti-
cas, administrativas e econômicas da colonização da América portuguesa; Analisar os fatores 
que levaram ao início do processo de colonização da América pelos portugueses.
Aula Atividade
Se
m
an
a 
5
9 Realizar um fichamento com os principais pontos do início da colonização da América pelos portugueses.
10
Leitura individual dos seguintes temas: “sesmarias”; “motivação para o início do 
processo de colonização”; “dependência entre colônia e metrópole”; “capitanias he-
reditárias”; “governos gerais e câmaras municipais”. • Realizar um fichamento com 
os principais pontos do início da colonização da América pelos portugueses.
Se
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a 
6 11 Leitura dos assunto: “escambo do pau-brasil”; • Elaboração de um mapa mental sobre o assunto.
12 Leitura sobre os assuntos: “economia colonial de exportação”; “cultivo da cana- de--açúcar”; “o tipo de mão-de-obra”.
TEMA: A empresa do açúcar no Recôncavo: aspectos econômicos e sociais.
Objetivos de Aprendizagem: Caracterizar a economia colonial sob a perspectiva da experiên-
cia do recôncavo baiano.
Aula Atividade
7 13
Estudar sobre: “produção interna de outros gêneros como fumo, cacau, aguardente, 
carne, farinha, entre outros”; “a cana-de-açúcar no Recôncavo baiano”.
Produção de um podcast explicando o assunto e/ou um texto explicativo de 15 linhas.
TEMA: A força de trabalho escrava no Brasil Colonial: africanos e indígena.
Objetivos de Aprendizagem: Apresentar o sistema escravista na América portuguesa; Compreen-
der a passagem da mão-de-obra escrava indígena para a africana.
Aula Atividade
7 14
Introdução ao assunto: “como se caracteriza a mão- de-obra durante a colonização 
da América portuguesa.”• Responder as atividades das seções: “Botando o pé na 
estrada” e “Lendo as paisagens da trilha”.
Se
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a 
8
15
Estudo sobre os seguintes temas: “os senhores de engenho e a mão-de-obra es-
crava”; “trabalho escravo indígena, ‘guerra justa’”; “passagem do trabalho escravo 
indígena para o africano: razões da mudança”; • Produção de um infográfico com 
as principais características do sistema escravista no Brasil colonial.
TEMA: Formas de Resistência à Escravidão – entre a negociação e o conflito.
Objetivos de Aprendizagem: Identificar as formas de resistência dos povos originários e dos ne-
gros durante o período colonial.
Aula Atividade
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8
16
Estudar os assuntos: “os conflitos e negociações dos africanos, afro-brasileiros e 
indígenas no período colonial”; para entender esse assunto tão fascinante vamos 
trabalhar: “fugas e aquilombamentos”; “revoltas escravas”; “compra de alforrias 
pelos escravos”; “movimento pela abolição da escravidão”; “leis emancipacionis-
tas”; “rebeldia escrava e fim da escravidão”.
Pesquisa e análise de documentos históricos.
1TRILHA 1 | Tema: Povos originários situados no Brasil e na América
1. PONTO DE ENCONTRO
Olá estudante! Nossa primeira trilha começa aqui e é muito importante que 
você se desligue do mundo lá fora para descobrir conhecimentos valiosos 
sobre povos que tiveram grande importância para a formação de nossa 
cultura e de nossa identidade. 
Fique atento às orientações e ao que for solicitado. Isso será valioso para 
nosso percurso seguro, proveitoso e divertido. Nossa recomendação é 
que leve consigo um Diário de Bordo onde deverá registrar tudo que se 
passar ao longo da trilha. Vamos aproveitar esse momento e curtir cada 
paisagem, cada detalhe! Vai ser incrível! Cola comigo!
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Como primeiro passo, vamos conhecer o significado de Terra Indígena. 
“Terra Indígena (TI) é uma porção do território nacional, de propriedade da 
União, habitada por um ou mais povos indígenas, por ele (s) utilizada para 
suas atividades produtivas, imprescindível à preservação dos recursos am-
bientais necessários a seu bem-estar e necessária à sua reprodução física 
e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições. Trata-se de um tipo 
específico de posse, de natureza originária e coletiva, que não se confunde 
com o conceito civilista de propriedade privada.
O direito dos povos indígenas às suas terras de ocupação tradicional confi-
gura-se como um direito originário e, consequentemente, o procedimento 
administrativo de demarcação de Terras Indígenas se reveste de natureza 
meramente declaratória. Portanto, a Terra Indígena não é criada por ato 
constitutivo e, sim, reconhecida a partir de requisitos técnicos e legais, nos 
termos da Constituição Federal de 1988. Ademais, por se tratar de um bem 
TRILHA 1 Tema: Povos originários situados no Brasil e na América
2TRILHA 1 | Tema: Povos originários situados no Brasil e na América
da União, a Terra Indígena é inalienável e indisponível, e os direitos sobre 
ela são imprescritíveis. As Terras indígenas são o suporte do modo de vida 
diferenciado e insubstituível dos cerca de 300 povos indígenas que habi-
tam, hoje, o Brasil.”
Terras indígenas: o que é? Fundação Nacional do Índio. Disponível em www.
funai.gov.br/index.php/nossas-acoes/demarcacao-de-terras-indigenas. Acesso 
em: 14 ago. 2020. (Texto adaptado)
1 Iniciando nosso fazer pedagógico, pense, reflita e responda: 
Segundo o texto, o que é Terra Indígena? Qual é a importância 
da demarcação dessas terras?
2 Você tem conhecimento sobre terras indígenas em nosso 
estado? O que você sabe sobre a cultura e o modo de vida 
desses povos?
3 Atualmente os direitos dos povos indígenas à terra têm sido 
respeitados?
4 Você sabia que a Constituição Federal Brasileira de 1988, tem 
um capítulo específico para tratar dos direitos indígenas? 
Pesquise o Título VIII, Da Ordem Social, Capítulo VIII, Dos 
Índios, em seus Artigos 231 a 232. Depois faça mm resumo e 
descreva em seu Diário de Bordo os pontos mais importantes 
que você encontrou. 
Feitas essasreflexões iniciais, continue na trilha e vamos conhecer um 
pouco mais sobre os Povos originários situados no Brasil.
O número de indígenas que habitavam o atual território do Brasil antes de 
1500 é incerto. Enquanto alguns pesquisadores sugerem que o território 
era habitado por cerca de 1 milhão de pessoas, outros calculam que esse 
número seria de 6,8 milhões apenas para a região amazônica.
http://www.funai.gov.br/index.php/nossas-acoes/demarcacao-de-terras-indigenas
http://www.funai.gov.br/index.php/nossas-acoes/demarcacao-de-terras-indigenas
3TRILHA 1 | Tema: Povos originários situados no Brasil e na América
Divididos em diversos povos, esses indígenas foram classificados em dois 
troncos linguísticos principais: o Tupi e o Macro-jê, divididos em várias 
famílias linguísticas que, por sua vez, agrupam várias línguas indígenas 
diferentes.
Os povos Tupi, pertencentes à família linguística Tupi-Guarani (do tronco 
tupi), dividiam-se em vários povos, como os Tupinambá e os Caetés. Mais 
numerosos do que os povos de qualquer outra família linguística da 
América do Sul, eles podiam ser encontrados desde o litoral norte do Brasil 
até o Rio da Prata, no sul, assim como em algumas áreas do interior do 
continente. Foi com os povos Tupi que os portugueses estabeleceram os 
primeiros contatos ao desembarcar nestas terras.
Como será que esses índios viviam? Como era sua organização 
social, econômica, religiosa, guerreira? Para responder a essas 
perguntas continue na trilha e aprofunde seus conhecimentos 
realizando suas próprias pesquisas. Utilize seu livro didático. 
Se tiver internet, acesse outras fontes que você conseguir 
consultar.
Textos complementares:
Quem são? Povos indígenas do Brasil. 
Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Quem_s%C3%A3o#Quem_.
C3.A9_.C3.ADndio.3F. Acesso em 14 ago. 2020.
Freitas, Eduardo de. Os povos indígenas no Brasil. 
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/os-po-
vos-indigenas-no-brasil.htm Acesso em: 14 ago. 2020.
Bezerra, Juliana. Índios Brasileiros. 
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/indios-brasileiros/ .Acesso 
em: 14 ago. 2020.
3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA 
Observe com atenção e analise as imagens a seguir.
https://pib.socioambiental.org/pt/Quem_s%C3%A3o#Quem_.C3.A9_.C3.ADndio.3F
https://pib.socioambiental.org/pt/Quem_s%C3%A3o#Quem_.C3.A9_.C3.ADndio.3F
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/os-povos-indigenas-no-brasil.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/os-povos-indigenas-no-brasil.htm
https://www.todamateria.com.br/indios-brasileiros/
4TRILHA 1 | Tema: Povos originários situados no Brasil e na América
O Ritual Antropofágico – costume indígena que horrorizou os europeus – 
era praticado entre muitos povos Tupi, como os Tamoio e os Tupinambá. O 
ritual passava por várias etapas, com grandes banquetes, cantos e danças, 
das quais participavam toda a aldeia e o próprio prisioneiro. A antropo-
fagia era uma expressão da importância que a guerra tinha para os povos 
Tupi. Comer a carne de um guerreiro inimigo capturado em combate 
continha um significado místico arraigado na cultura das comunidades 
ameríndias: era a maneira de vingar os parentes mortos e adquirir a 
bravura e as virtudes dos guerreiros capturados. Entretanto, há pesquisa 
historiográfica que afirma não ter havido esse tipo de ritual aqui no Brasil. 
Pesquise mais sobre o tema e aplique seu conhecimento sobre a antropo-
fagia utilizando os links disponibilizados em textos complementares.
Figura 1
Figura 2
Disponível em: https://
aventurasnahistoria.uol.
com.br/noticias/almana-
que/hans-staden-um-ale-
mao-no-ritual-canibal-
-dos-tupinambas.phtml. 
Acesso em: 14 ago. 2020.
Disponível em: https://www.
protagonismodigital.sed.ms.gov.
br/odas/ritual-antropofagico-
-dos-tupinambas-comer-o-ini-
migo-era-o-maximo-da-vin-
ganca-47315. Acesso em: 14 ago. 
2020.
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/hans-staden-um-alemao-no-ritual-canibal-dos-tupinambas.phtml
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/hans-staden-um-alemao-no-ritual-canibal-dos-tupinambas.phtml
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/hans-staden-um-alemao-no-ritual-canibal-dos-tupinambas.phtml
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/hans-staden-um-alemao-no-ritual-canibal-dos-tupinambas.phtml
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/hans-staden-um-alemao-no-ritual-canibal-dos-tupinambas.phtml
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/hans-staden-um-alemao-no-ritual-canibal-dos-tupinambas.phtml
https://www.protagonismodigital.sed.ms.gov.br/odas/ritual-antropofagico-dos-tupinambas-comer-o-inimigo-era-o-maximo-da-vinganca-47315
https://www.protagonismodigital.sed.ms.gov.br/odas/ritual-antropofagico-dos-tupinambas-comer-o-inimigo-era-o-maximo-da-vinganca-47315
https://www.protagonismodigital.sed.ms.gov.br/odas/ritual-antropofagico-dos-tupinambas-comer-o-inimigo-era-o-maximo-da-vinganca-47315
https://www.protagonismodigital.sed.ms.gov.br/odas/ritual-antropofagico-dos-tupinambas-comer-o-inimigo-era-o-maximo-da-vinganca-47315
https://www.protagonismodigital.sed.ms.gov.br/odas/ritual-antropofagico-dos-tupinambas-comer-o-inimigo-era-o-maximo-da-vinganca-47315
https://www.protagonismodigital.sed.ms.gov.br/odas/ritual-antropofagico-dos-tupinambas-comer-o-inimigo-era-o-maximo-da-vinganca-47315
5TRILHA 1 | Tema: Povos originários situados no Brasil e na América
Povos originários situados na América
Alguns povos originários situados na América formavam comunidades 
bastante organizadas, que viviam em grandes centros urbanos. Esses povos 
haviam se desenvolvido em duas áreas distintas: a Mesoamérica, que 
compreendia terras dos atuais México e América Central, onde surgiram 
diversas civilizações, como a maia e a asteca; e a região andina, que 
compreendia os territórios dos atuais Equador, Peru, Bolívia, norte do Chile e 
oeste da Argentina, na qual floresceram várias culturas, como a inca.
Mapa 1 – Civilizações da Mesoamérica
Maias – senhores do tempo
A chamada civilização maia desenvolveu-se entre os séculos III e X, no 
atual território do México (especialmente na Península de Yacantán) e em 
algumas regiões da América Central. Os maias estavam organizados em 
cidades-Estado independentes, entre as quais se destacaram Palenque, 
Tikal, Chichén-Itzá e Copán.
Disponível em http://alunosdohelvio.blogspot.com/2011/09/os-maias-senho-
res-do-tempo.html. Acesso em: 21 set. 2020 (Resumido).
Disponível em: https://images.app.goo.gl/4xcnyiVJTembvKSH6. 
Acesso em: 21 set. 2020.
http://alunosdohelvio.blogspot.com/2011/09/os-maias-senhores-do-tempo.html
http://alunosdohelvio.blogspot.com/2011/09/os-maias-senhores-do-tempo.html
https://images.app.goo.gl/4xcnyiVJTembvKSH6
6TRILHA 1 | Tema: Povos originários situados no Brasil e na América
A sociedade maia estava dividida, de maneira geral, em dois grandes grupos: 
a população comum, que se ocupava principalmente da agricultura, e os 
setores privilegiados, formados pelos governantes, guerreiros e sacerdotes.
Os principais registros dessa civilização estão na arquitetura, na pintura, 
na escultura e nos diversos textos hieroglíficos deixados em estelas, 
códices, cerâmicas etc., que ainda não foram totalmente decifrados pelos 
pesquisadores.
Sabemos que os maias possuíam conhecimentos em diversas áreas e 
deixaram importante legado para a humanidade. Pesquise um pouco mais 
sobre essa importante civilização, ampliando assim seus conhecimentos.
Os Astecas, foram outra importante civilização encontrada pelos espa-
nhóis quando chegaram à América no século XVI. Formando um poderoso 
Império, os astecas souberam absorver a cultura de outras civilizações 
que habitaram a Mesoamérica: dos maias, por exemplo, apropriaram-se de 
conhecimentos em astronomia e matemática; e dos Olmeca, de técnicas de 
construção de grandes edifícios, principalmente religiosos.
Do ponto de vista político, o Imperador asteca,ou huey tlatoani (grande 
orador), era quem comandava as tropas, decidia questões de justiça e tinha 
influência nos assuntos religiosos. As cidades-Estado submetidas aos 
astecas formavam uma confederação em que podiam manter suas dinas-
tias tradicionais, mas subordinavam as questões religiosas e econômicas 
ao controle do imperador. 
Outras informações importantes dizem respeito à sua organização social, 
econômica, religiosa, cultural e atividades guerreiras. 
Mantendo-se na trilha, procure conhecer um pouco 
mais sobre esse Importante Império. Para isso 
você deve utilizando seu livro didático 
pesquisar em em outras fontes. 
7TRILHA 1 | Tema: Povos originários situados no Brasil e na América
Incas – filhos do Sol – O Império Inca, o mais extenso da América pré-co-
lombiana, surgiu no século XII, nas terras em torno do núcleo quíchua 
de Cuzco, no Peru, e expandiu-se em várias direções. Viviam cerca de 15 
milhões de habitantes num território que abrangia terras dos atuais Peru, 
Equador e Bolívia. Formado por diversos povos, predominantemente por 
aqueles que falavam a língua quíchua, o Império constituía uma monar-
quia teocrática, na qual o governante, o inca (ou Sapa Inca) era conside-
rado descendente direto do Sol e adorado como um deus. Ele era, ainda, 
legislador e o comandante supremo do Exército. Podia ter várias mulheres, 
além de coya, a esposa principal, escolhida entre suas irmãs.
Mapa 2 – Povos dos Andes Centrais
Disponível em: https://ima-
ges.app.goo.gl/nE2iSW9Gw-
zRkY4Bn7. Consulta em: 21 
set. 2020.
https://images.app.goo.gl/nE2iSW9GwzRkY4Bn7
https://images.app.goo.gl/nE2iSW9GwzRkY4Bn7
https://images.app.goo.gl/nE2iSW9GwzRkY4Bn7
8TRILHA 1 | Tema: Povos originários situados no Brasil e na América
No Império Inca, a agricultura era a principal atividade econômica, e o 
trabalho dos camponeses sustentava diretamente os setores privilegiados: 
a nobreza local, os funcionários, a família do Imperador e o próprio Impe-
rador. Já em termos culturais, os incas destacaram-se como hábeis cons-
trutores de estradas e de cidades, com destaque para Cuzco e Machu Picchu. 
Muitos outros aspectos caracterizaram esse poderoso Império. Busque 
conhecer um pouco mais sobre esse povo notável, sua organização social, 
econômica, religiosa, política, guerreira etc. Você irá se surpreender!
Você já ouvir falar sobre o quipo e a quinoa? Pesquise e 
descobrirá que dizem respeito à fascinante cultura Inca.
Outros povos originários muito interessantes também habitaram os territó-
rios hoje conhecidos como a América do Norte. É importante estudá-los para 
entender como conseguiam sobreviver em ambientes muitas vezes inós-
pitos e desafiadores. Segue abaixo alguns links para auxiliar seus estudos.
Disponível em: https://cursoenemgratuito.com.br/civilizacoes-pre-colombia-
nas-historia-enem/. Acesso em: 21 set. 2020 (Adaptado).
4. EXPLORANDO A TRILHA
A intenção é que você utilize o tempo destinado a essa trilha para fazer 
leituras no livro didático e pesquisar na internet: textos, imagens, vídeos 
e documentários que contribuam com a construção do seu conhecimento 
sobre as temáticas abordadas. 
Textos complementares:
Como eram os rituais de canibalismo dos índios brasileiros? 
Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/como-eram-os-ritu-
ais-de-canibalismo-dos-indios-brasileiros. Acesso em: 31 ago. 2020. 
Canibalismo dos Tupinambás. 
Disponível em: https://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/canibal-
ismo-dos-tupinambas.htm. Acesso em: 31 ago. 2020. 
https://cursoenemgratuito.com.br/civilizacoes-pre-colombianas-historia-enem/
https://cursoenemgratuito.com.br/civilizacoes-pre-colombianas-historia-enem/
https://super.abril.com.br/historia/como-eram-os-rituais-de-canibalismo-dos-indios-brasileiros
https://super.abril.com.br/historia/como-eram-os-rituais-de-canibalismo-dos-indios-brasileiros
https://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/canibalismo-dos-tupinambas.htm
https://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/canibalismo-dos-tupinambas.htm
9TRILHA 1 | Tema: Povos originários situados no Brasil e na América
Vídeos Complementares:
Astecas, Maias e Incas. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch? 
v=sDF2EBS4OYg. Acesso em: 31 ago. 2020. 
Povos pré-colombianos: Incas, Astecas e Maias. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=icjBhHynWsE. Acesso 
em: 31 ago. 2020. 
Civilizações Pré-colombianas. Incas, Maias e Astecas.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4IKJM17ExiI. Acesso em: 
31 ago. 2020. 
Povos indígenas da América do Norte. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=unS1OPmvNP8. Acesso 
em: 31 ago. 2020. 
Os nativos da América do Norte. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_388d-5JpPM. Acesso 
em: 31 ago. 2020. 
5. RESOLVENDO OS DESAFIOS DA TRILHA
Para continuar avançando, organize um Diário de Bordo para registrar 
suas descobertas e impressões ao longo da trilha. Assim, acompanhe o 
quanto foi aprendendo e ampliando seu conhecimento sobre “Os povos 
originários no Brasil e na América”, nessa trajetória. 
6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA
Sugerimos iniciar anotando quais impressões tinha sobre os povos origi-
nários antes de iniciar nossa aventura pela trilha. Em seguida, elabore um 
pequeno texto argumentando sobre a importância de conhecermos mais 
sobre esses povos, suas culturas e histórias. Nas páginas seguintes vá 
registrando tudo que julgar importante enquanto aprendizado. 
https://www.youtube.com/watch?v=sDF2EBS4OYg
https://www.youtube.com/watch?v=sDF2EBS4OYg
https://www.youtube.com/watch?v=icjBhHynWsE
https://www.youtube.com/watch?v=4IKJM17ExiI
https://www.youtube.com/watch?v=unS1OPmvNP8
https://www.youtube.com/watch?v=_388d-5JpPM
10
7. A TRILHA DA MINHA VIDA
Avance em seu Diário de Bordo e deixe registrado como foi sua experi-
ência com a trilha. Destaque os maiores desafios, descobertas e aprendiza-
gens nesta proposta de trabalho.
8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL
Após ter aprendido bastante sobre os povos originários, seu modo de vida 
e organização, socialize na escola ou nas redes sociais, um pouco desse 
conhecimento histórico para que mais pessoas possam ter um outro olhar 
acerca a grandeza e o legado deixados para nossa geração.
9. AUTOAVALIAÇÃO
Esse é um momento muito importante. Você exercitará sua habilidade de 
refletir criticamente sobre o seu percurso e aprendizagens construídas 
ao longo desta proposta de atividades, externando como se sente tendo 
concluído essa etapa do trabalho.
1TRILHA 2 | Tema: A África no período moderno – Reinos sudaneses, iorubás e povos bantos
1. PONTO DE ENCONTRO 
Começamos aqui a nossa segunda trilha com uma viagem incrível ao 
mundo Africano no período moderno para conhecermos um pouquinho 
mais sobre os Reinos Sudaneses, Iorubás e povos Bantos. 
É importante que você deixe seu espírito leve e coração aberto para acolher 
conhecimentos valiosos sobre povos incríveis que tiveram grande impor-
tância para a formação de nosso povo e de nossa identidade. Mantenha 
sua atenção às orientações e siga atendendo ao que for solicitado. Isso será 
valioso para nosso percurso seguro, proveitoso e divertido. Pé na estrada! 
Vamos lá!
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Nosso primeiro passo nesta trilha é conhecer um pouquinho o que traz 
nossa Constituição Federal de 1988 no seu Art. 5º, quando esclarece que 
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garan-
tindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilida-
de do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, 
nos termos seguintes: [...]
VI – é inviolável a liberdade de consciência e a de crença, sendo assegura-
do o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a pro-
teção aos locais de culto e suas liturgias [...].”
1 Iniciando nosso fazer pedagógico, pense e responda: Apesar 
de a Constituição brasileira assegurar a liberdade religiosa, os 
seguidores das religiões de matriz africana ainda sãovítimas 
de perseguição e de preconceito. Em sua opinião, por que será 
que isso ocorre?
TRILHA 2 Tema: A África no período moderno – Reinos sudaneses, iorubás e povos bantos
2TRILHA 2 | Tema: A África no período moderno – Reinos sudaneses, iorubás e povos bantos
2 Que atitudes devem ser tomadas para garantir que os cidadãos 
brasileiros não sejam perseguidos por suas convicções 
religiosas?
3 Os números referentes às pessoas reclusas em penitenciárias, 
vítimas de homicídios, analfabetos e recebendo menores 
salários são sempre maiores para os negros do que para outras 
etnias. Em sua opinião, o que leva a isso? 
Feitas essas reflexões iniciais, continue na trilha e vamos conhecer um 
pouquinho da África para melhor conhecer o Brasil.
Texto 1 – O componente africano na formação do Brasil
Conhecer a história dos povos africanos ajuda a compreender melhor a 
formação do povo brasileiro. Sabemos que os negros africanos tiveram 
importante papel na formação da nossa cultura. Estima-se que, entre os 
séculos XVI e XIX, cerca de 10 a 12 milhões de africanos escravizados 
foram trazidos para o nosso continente, aproximadamente 4 milhões 
deles para o Brasil.
Os navios negreiros que aqui chegaram traziam mais do que braços 
escravos para trabalhar. Em seus porões, viajavam também culturas, 
idiomas e religiões que, na América, foram reelaborados pelos contatos 
estabelecido entre as diversas etnias africanas, os povos indígenas e os 
europeus. Com as experiências vividas em solo brasileiro, os africanos 
recriaram sua identidade, evocando sua história e mesclando elementos 
culturais de distintos pontos da África.
Ligada à América pelo oceano, a África atlântica foi o local de origem da 
maioria dos homens e das mulheres que vieram para o Brasil na condição 
de escravos, sobretudo originários da região situada entre os atuais 
Senegal e Angola.
3TRILHA 2 | Tema: A África no período moderno – Reinos sudaneses, iorubás e povos bantos
Arrancados de sua comunidade e privados de liberdade, esses africanos 
eram originários, principalmente, de dois grandes grupos linguísticos, 
sudanês e banto. Passaram a viver no mesmo território, mesclando 
línguas, costumes e religiões e unindo forças para lutar contra a escra-
vidão. Exemplo dessa cultura de resistência foram os quilombos bantos 
formados no Brasil.
As trocas culturais feitas no Brasil não se restringiam às comunidades 
africanas. Elas foram incorporadas ao modo de ser do brasileiro, às pala-
vras, na sonoridade da língua, à música etc. Aqui, os africanos e seus 
descendentes criaram expressões culturais novas que deram origem, por 
exemplo, ao samba, à capoeira, ao candomblé, às congadas, ao maracatu, 
entre tantas outras expressões culturais que são parte de nossa identidade 
e constituem a cultura afro-brasileira. 
Para aprofundar essas informações, acesse a obra História da África e 
Relações com o Brasil. Disponível em: http://funag.gov.br/biblioteca/down-
load/Historia_da_Africa.pdf. Acesso em: 21 set. 2020.
Para compreender a composição dessa identidade, é importante compre-
ender também a história da África ou, ainda, suas histórias, já que a África 
é um continente imenso e bastante heterogêneo.
Você já ouvir falar sobre a congada? E o maracatu, sabe o 
que é? Pesquise e descobrirá que se trata de elementos bem 
interessantes da cultura afrobrasileira.
Mantenha-se na trilha e amplie seus conhecimentos acessando os textos e 
vídeos complementares indicados. 
Outra coisa importante, é saber que os Europeus tinham seu próprio olhar 
sobre a África. Mas como seria esse olhar? Desde a antiguidade, os euro-
peus tinha notícias sobre a África que era chamada de Etiópia (em grego, 
“terra dos homens de pele negra”). Contudo, os relatos que chegavam dos 
viajantes eram vastos e muitas vezes imbuídos de estranhamento. 
http://funag.gov.br/biblioteca/download/Historia_da_Africa.pdf
http://funag.gov.br/biblioteca/download/Historia_da_Africa.pdf
4TRILHA 2 | Tema: A África no período moderno – Reinos sudaneses, iorubás e povos bantos
Durante a Idade Média, o cristianismo ajudou a reforçar o imaginário 
negativo dos europeus em relação aos africanos. Figuras demoníacas 
eram sempre representadas com a pele negra, e as condições climáticas do 
continente eram associadas a deformidades físicas e morais.
Outras características e desinformações faziam com que os europeus 
tivessem uma visão muito deturpada sobre a África e os africanos.
Pesquise em outras fontes e tente montar um quadro descritivo 
da África e de seus povos. 
Vídeos complementares:
África dos grandes Reinos e Impérios. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ICPBpaldsyk. 
Acesso em: 14 ago. 2020.
Idade Média: Reinos Africanos. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=iLjq_5uy4AA. 
Acesso em: 14 ago. 2020.
África antes do século XV – História. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hSDhPrM 7D. 
Acesso em: 14 ago. 2020.
Um olhar europeu sobre a África. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8tJIaF_cmAo. 
Acesso em: 4 set. 2020.
Colonização européia da África no século XIX e o tratado de Berlim.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Cv0Yh-GuVc8. 
Acesso em: 4 set. 2020.
A África e os Africanos antes dos Europeus.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=puoHJd9aZ-g. 
Acesso em: 4 set. 2020.
Textos complementares:
8 grandes impérios africanos que você provavelmente não conhece! 
Disponível em: https://history.uol.com.br/microsite/raizes/news/oi-
to-grandes-imperios-africanos-que-voce-provavelmente-nao-conhece. 
Acesso em: 5 ago. 2020.
https://www.youtube.com/watch?v=ICPBpaldsyk
https://www.youtube.com/watch?v=iLjq_5uy4AA
https://www.youtube.com/watch?v=hSDhPrM 7D
 https://www.youtube.com/watch?v=8tJIaF_cmAo
https://www.youtube.com/watch?v=Cv0Yh-GuVc8
 https://www.youtube.com/watch?v=puoHJd9aZ-g
https://history.uol.com.br/microsite/raizes/news/oito-grandes-imperios-africanos-que-voce-provavelmente-nao-conhece
https://history.uol.com.br/microsite/raizes/news/oito-grandes-imperios-africanos-que-voce-provavelmente-nao-conhece
5TRILHA 2 | Tema: A África no período moderno – Reinos sudaneses, iorubás e povos bantos
A história dos impérios africanos. 
Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/a-historia-dos-imperios-af-
ricanos/. Acesso em: 5 ago. 2020.
Texto 2 – A África antes dos europeus
Convencionou-se chamar a fase da história do continente africano com-
preendida entre os séculos IX e XIX de África pré-colonial. Ao longo desse 
período desenvolveram-se sociedades diversas, com organizações econô-
micas, políticas e culturais específicas, línguas, hábitos e costumes diferen-
tes. Povos nômades que se dedicavam ao comércio conviveram com povos 
sedentarizados que constituíram aldeias, cidades e impérios.
Mapa – A África dos grandes reinos
Disponível em: https://images.app.goo.gl/gFLcjoVSizjTEWcY6. Acesso em: 21 set. 2020.
https://super.abril.com.br/historia/a-historia-dos-imperios-africanos/
https://super.abril.com.br/historia/a-historia-dos-imperios-africanos/
https://images.app.goo.gl/gFLcjoVSizjTEWcY6
6TRILHA 2 | Tema: A África no período moderno – Reinos sudaneses, iorubás e povos bantos
Reinos Sudaneses
Os povos ao norte e ao sul do Deserto do Saara estabeleceram diversas 
rotas comercias. A partir do século VII, os árabes penetraram no norte da 
África e movimentaram ainda mais essas rotas. A região subsaariana do 
continente era conhecida pelos árabes como Sudão (terra dos negros) e 
engloba os Reinos de Gana, Mali e Império Songhai.
Informações retiradas do Blog da Editora Contexto e resumidas para fins didá-
ticos. Texto original disponível em: http://blog.editoracontexto.com.br/as-socie-
dades-africanas-da-africa-ocidental-historia-e-cultura-afro-brasileira/. Acesso 
em: 21 set. 2020.
Reinos Iorubás
Os povos iorubás compartilhavam língua e cultura semelhantes e habitavam 
a região sudoeste da atual Nigéria. Eles constituíram sociedades tipicamen-
te urbanas, com economias diversificadase ofícios especializados. Esses 
povos criaram importantes microestados e reinos, caso da cidade-Estado 
de Ifé e do Reino do Benin.
Disponível em: https://historianaveia.files.wordpress.com/2013/02/aula-3-os-
-reinos-africanos-ii.pdf. Acesso em: 21 set. 2020.
Povos Bantos
Os povos bantos são parte de um grupo linguístico que se formou há mi-
lhares de anos na região das províncias hoje conhecidas como Katanga e 
Kasai, na República Democrática do Congo. Aproximadamente em 1000 
a.C., os bantos começaram a migrar para o centro-sul do continente, atuais 
regiões de Angola, Congo, Camarões, Gabão, Uganda, Namíbia, Zâmbia, 
Moçambique, Botsuana e Zimbábue.
BRAICK, Patrícia Ramos, RAMOS, Myriam Becho Mota. História: das cavernas 
ao terceiro milênio. 4. ed. – São Paulo: Moderna, 2016.
Aprofunde seus estudos acerca de cada um desses reinos, impérios e povos 
africanos e irá descobrir que foram responsáveis por incríveis realizações, 
deixando notável legado para a humanidade. Após as leituras e reflexões, 
comente que semelhanças podem ser percebidas entre cada um deles.
 http://blog.editoracontexto.com.br/as-sociedades-africanas-da-africa-ocidental-historia-e-cultura-afro-brasileira/
 http://blog.editoracontexto.com.br/as-sociedades-africanas-da-africa-ocidental-historia-e-cultura-afro-brasileira/
https://historianaveia.files.wordpress.com/2013/02/aula-3-os-reinos-africanos-ii.pdf
https://historianaveia.files.wordpress.com/2013/02/aula-3-os-reinos-africanos-ii.pdf
7TRILHA 2 | Tema: A África no período moderno – Reinos sudaneses, iorubás e povos bantos
3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA
Como entender esse cenário? Observe as imagens abaixo: 
Figura 1 – Templo de Abu Simbel, na Núbia, ao sul do atual Egito: a 
civilização Núbia tinha forte intercâmbio com os antigos egípcio
Figura 2 – Mausoléu de Ásquia Maomé 1º, imperador Songai entre 1493 e 
1528, localizado no atual Mali. Werner Forman
8TRILHA 2 | Tema: A África no período moderno – Reinos sudaneses, iorubás e povos bantos
Figura 3 – Desenho representa os ritos funerários de um líder do Império 
Asante, atual Gana
Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/a-historia-dos-imperios-africanos Acesso em: 05 set. 2020.
1 Analisando essas três imagens e lendo a descrição de cada 
uma, que conexão você estabelece entre elas?
4. EXPLORANDO A TRILHA
A intenção é que você utilize as leituras no livro didático, pesquisa na 
internet de textos, imagens e vídeos documentários para contribuir com a 
construção do seu conhecimento. 
5. RESOLVENDO OS DESAFIOS DA TRILHA
Para continuar avançando organize um portfólio e nele vá registrando 
suas descobertas e impressões adquiridas ao longo da trilha. Isso servirá 
para você acompanhar o quanto foi aprendendo e ampliando seu conhe-
cimento sobre “A África no Período Moderno: Reinos sudaneses, iorubas e 
povos bantos”, nessa trajetória.
https://super.abril.com.br/historia/a-historia-dos-imperios-africanos
9
LEMBRE-SE 
O portfólio é uma compilação de materiais ou trabalhos desenvolvidos que 
demonstra suas habilidades, competências, qualificações e experiências. 
6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA
Sugerimos iniciar anotando quais impressões tinha sobre a África antes 
de iniciar nossa aventura pela trilha. Em seguida, faça um pequeno texto 
argumentando sobre a importância de conhecermos mais sobre a África 
com sua gente, cultura e histórias. Nas páginas seguintes vá registrando 
tudo que julgar importante enquanto aprendizado. 
 7. A TRILHA DA MINHA VIDA
Avance em seu portfólio e deixe registrado como foi sua experiência com 
a trilha. Destaque as maiores dificuldades e desafios desta proposta de 
trabalho.
8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL
Considerando que você realizou um importante trabalho estudando mais 
sobre a África e alguns de seus reinos no período moderno, socialize na 
escola ou mesmo nas redes sociais, um pouco desse conhecimento histó-
rico construído para que mais pessoas, como você, possam ter um outro 
olhar da grandeza e legado dos povos africanos.
 9. AUTOAVALIAÇÃO
Esse é um momento muito importante. Você exercitará sua habi-
lidade de refletir criticamente sobre seu percurso e aprendizagem 
ao longo desta proposta de atividades, externando como se sente 
tendo concluído essa etapa do trabalho.
1TRILHA 3 | Tema: Colonização da América Portuguesa – montagem da estrutura política, administrativa e econômica
1. PONTO DE ENCONTRO
Começamos aqui a nossa terceira trilha sobre a colonização da América 
Portuguesa. Vamos continuar nosso passeio pela História, ampliando 
a nossa compreensão sobre o processo de colonização das terras brasi-
leiras. Nos mares e oceanos vamos conhecer a chegada dos portugueses 
na América, afinal “navegar é preciso, viver não é preciso…” (Fernando 
Pessoa). Vai ser uma longa caminhada! Esteja atento (a) às minhas orien-
tações e atenda a todas as solicitações, porque no final desta trilha, você 
deverá entregar um diário de bordo (caderno) com os principais pontos 
desse assunto tão fascinante!
LEMBRE-SE: Os diários de bordo existem desde os primórdios da navegação, 
utilizados como instrumentos de orientação dos navegantes e comandantes 
das expedições. No nosso diário vamos escrever detalhes sobre os fatos 
históricos, dos processos, descobertas e indagações; os locais e datas das 
investigações e tudo que você aprenderá ao longo das aulas.
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Nosso primeiro passo nessa trilha é saber: como os portugueses chegaram 
na América? Seja sincero (a) e responda as questões abaixo no seu caderno 
e/ou bloco de notas:
1 Para você, os portugueses descobriram ou acharam a América? 
Justifique.
TRILHA 3 Tema: Colonização da América Portuguesa – montagem da estrutura política, administrativa e econômica
2TRILHA 3 | Tema: Colonização da América Portuguesa – montagem da estrutura política, administrativa e econômica
2 Qual a primeira imagem que vem a sua cabeça quando ouve a 
palavra “colonização”? Resuma sua ideia em duas frases.
Responda as questões, e continue na trilha..., mas lembre-se: esse pequeno 
questionário deve fazer parte das informações que irão compor seu diário 
de bordo, mantenha-o no seu caderno. A internet e seu livro didático serão 
as suas fontes de informações, mas seu diário deve ser único e pessoal.
3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA
Como entender esse cenário? Observe com atenção as imagens 1, 2 e 3, 
a seguir:
Figura 1
Disponível em: https://docs.ufpr.br/~lgeraldo/imagensengenhos.html. Acesso em: 8 set. 2020.
https://docs.ufpr.br/~lgeraldo/imagensengenhos.html
3TRILHA 3 | Tema: Colonização da América Portuguesa – montagem da estrutura política, administrativa e econômica
Figura 2
Figura 3
Disponível em: http://por-
tal.iphan.gov.br/uploads/
publicacao/ColRotPat7_En-
genhosReconcavoBaia-
no_m.pdf. Acesso em: 8 
set. 2020.
Disponível em: https://blogdoenem.com.br/sociedade-acucareira-brasil-colonial/. Acesso em: 8 set. 2020.
Analise as Figuras 1, 2 e 3, e em seguida, responda em seu caderno, e/ou 
bloco de notas:
http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/ColRotPat7_EngenhosReconcavoBaiano_m.pdf
http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/ColRotPat7_EngenhosReconcavoBaiano_m.pdf
http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/ColRotPat7_EngenhosReconcavoBaiano_m.pdf
http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/ColRotPat7_EngenhosReconcavoBaiano_m.pdf
http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/ColRotPat7_EngenhosReconcavoBaiano_m.pdf
https://blogdoenem.com.br/sociedade-acucareira-brasil-colonial/
4TRILHA 3 | Tema: Colonização da América Portuguesa – montagem da estrutura política, administrativa e econômica
1 Que lugares representam as figuras? 
2 Quem são essas pessoas que estão trabalhando? 
3 Que atividades elas estão fazendo? 
4 Que período histórico essas imagens representam? 
5 Em que região do Brasil era comum a prática dessa atividade? 
6 Para você, o que os pintores queriam demonstrar ao pintar cada 
quadro? 
7 Descreva as três cenas e diga qual a principalatividade 
econômica representada.
Responda a proposta, e continue na trilha. Todas as respostas deverão ser 
justificadas, mas lembre-se: esse pequeno texto e imagens devem fazer 
parte do seu diário, mantenha-o no seu caderno.
4. EXPLORANDO A TRILHA
Vamos aprofundar nosso conhecimento sobre a administração e economia 
do Brasil colonial através de leituras no livro didático, explorando os 
roteiros de estudo, pesquisas na internet, textos, imagens e vídeos que 
enriqueçam a construção do seu conhecimento. Haverá indicação para 
cada etapa, um roteiro de estudos publicados no site da SEC/BA, mas fique 
à vontade para explorar outros materiais. Vamos nessa?!
No livro didático adotado pela sua escola ou outro livro de História 
para 2ª série do Ensino Médio, vamos explorar: “para que e para 
quem serve o projeto de colonização nas Américas”. Estude sobre os 
seguintes temas: “sesmarias”; “motivação para o início do processo 
de colonização”; “dependência entre colônia e metrópole”; “capitanias 
hereditárias”; “governos gerais e câmaras municipais”.
5TRILHA 3 | Tema: Colonização da América Portuguesa – montagem da estrutura política, administrativa e econômica
Onde encontrar esse material? Vou ajudá-lo(a) a encontrar.
Brasil Pré-colonial e o Processo de Colonização 
Disponível em: http://pat.educacao.ba.gov.br/emitec/conteudo/exibir/7071. 
Acesso em: 11 ago. 2020.
O início da colonização 
Disponível em: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codi-
go=6. Acesso em: 11 ago. 2020.
O “Descobrimento” do Brasil – História do Brasil pelo Brasil 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=amV13tcqti8&list=PLIdi-
UrsoqaXOA7seQdd3AIygPL5SuPx5Y&index=22&t=0s. Acesso em: 11 ago. 2020.
Capitanias Hereditárias e Brasil Colônia 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=I8sRO8QlN4c&list=PLIdi-
UrsoqaXOA7seQdd3AIygPL5SuPx5Y&index=22. Acesso em: 11 ago. 2020.
Após a exploração dessa caminhada, faça um fichamento com os princi-
pais pontos deste início da colonização da América pelos portugueses. O 
foco aqui é compreender, como se deu este primeiro contato com o terri-
tório brasileiro, e analisar as principais instituições administrativas da 
colonização.
LEMBRE-SE: Fichamento é uma forma organizada de registrar as informações 
obtidas na leitura de um texto na forma de tópicos. 
Responda a esse desafio e continue na trilha, mas lembre-se: esse ficha-
mento irá compor os assuntos do diário de bordo.
No livro didático adotado pela sua escola ou outro livro de História 
para 2ª série do Ensino Médio, vamos conhecer as principais riquezas 
materiais do nosso Brasil exploradas pelos portugueses: “escambo do 
pau-brasil”; “economia colonial de exportação”; “cultivo da cana-de-
-açúcar”; “o tipo de mão de obra”.
Onde encontrar esse material? Vamo lá!
Colonização brasileira
Disponível em: http://pat.educacao.ba.gov.br/recursos-educacionais/conteu-
do/exibir/2067 Acesso em: 11 ago. 2020.
http://pat.educacao.ba.gov.br/emitec/conteudo/exibir/7071
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=6
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=6
https://www.youtube.com/watch?v=amV13tcqti8&list=PLIdiUrsoqaXOA7seQdd3AIygPL5SuPx5Y&index=22&t=0s
https://www.youtube.com/watch?v=amV13tcqti8&list=PLIdiUrsoqaXOA7seQdd3AIygPL5SuPx5Y&index=22&t=0s
https://www.youtube.com/watch?v=I8sRO8QlN4c&list=PLIdiUrsoqaXOA7seQdd3AIygPL5SuPx5Y&index=22
https://www.youtube.com/watch?v=I8sRO8QlN4c&list=PLIdiUrsoqaXOA7seQdd3AIygPL5SuPx5Y&index=22
http://pat.educacao.ba.gov.br/recursos-educacionais/conteudo/exibir/2067
http://pat.educacao.ba.gov.br/recursos-educacionais/conteudo/exibir/2067
6TRILHA 3 | Tema: Colonização da América Portuguesa – montagem da estrutura política, administrativa e econômica
Ciclo do açúcar, escambo e economia colonial
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tHFfCDiV6Zg&list=PLIdi-
UrsoqaXOA7seQdd3AIygPL5SuPx5Y&index=23. Acesso em: 11 ago. 2020.
500 Anos em 1 Hora / História do Brasil 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=q7E4XrfGGnE&list=PL2E-
JlPZ0iJu7JMchSngqLHyzV_sU91N7Y&index=6. Acesso em: 11 ago. 2020.
A economia e a sociedade do açúcar
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vahG0dTh2GI&list=PLAu-
dUnJeNg4vGmaPFutBZc7VciYNpaQe8&index=16. Acesso em: 12 ago. 2020.
Ciclo do açúcar no Brasil Colônia. Minipédia. Podcast. O Historiante. 
Disponível em: https://open.spotify.com/episode/2H197P9lWBwLiWPaQ2Y-
sA3. Acesso em: 12 ago. 2020.
Agora, que você já investigou sobre a política, e a economia da América 
portuguesa faça um mapa mental sobre estes dois assuntos.
LEMBRE-SE: Mapa mental é uma técnica de estudo que consiste em criar um 
resumo cheio de símbolos, cores, setas e frases de efeito com o objetivo de 
organizar o conteúdo e facilitar associações entre as informações estudadas.
Responda a esse desafio e continue na trilha, mas lembre-se: esse mapa 
mental deverá conter os tópicos dos assuntos estudados. Não esqueça que 
ele também irá compor seu diário de bordo desta longa viagem no tempo.
No livro didático adotado pela sua escola ou outro livro de História 
para 2ª série do Ensino Médio, vamos explorar a “produção interna de 
outros gêneros como fumo, cacau, aguardente, carne, farinha, entre 
outros”; “a cana-de-açúcar no Recôncavo baiano”.
Onde encontrar esse material? Vamos lá!
Recôncavo 
Disponível em: http://pat.educacao.ba.gov.br/tv-anisio- 
teixeira/conteudo/exibir/3944. Acesso em: 11 ago. 2020.
Engenhos do Recôncavo Baiano
Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/ColRotPat7_En-
genhosReconcavoBaiano_m.pdf. Acesso em: 11 ago. 2020.
https://www.youtube.com/watch?v=tHFfCDiV6Zg&list=PLIdiUrsoqaXOA7seQdd3AIygPL5SuPx5Y&index=23
https://www.youtube.com/watch?v=tHFfCDiV6Zg&list=PLIdiUrsoqaXOA7seQdd3AIygPL5SuPx5Y&index=23
https://www.youtube.com/watch?v=q7E4XrfGGnE&list=PL2EJlPZ0iJu7JMchSngqLHyzV_sU91N7Y&index=6
https://www.youtube.com/watch?v=q7E4XrfGGnE&list=PL2EJlPZ0iJu7JMchSngqLHyzV_sU91N7Y&index=6
https://www.youtube.com/watch?v=vahG0dTh2GI&list=PLAudUnJeNg4vGmaPFutBZc7VciYNpaQe8&index=16
https://www.youtube.com/watch?v=vahG0dTh2GI&list=PLAudUnJeNg4vGmaPFutBZc7VciYNpaQe8&index=16
https://open.spotify.com/episode/2H197P9lWBwLiWPaQ2YsA3
https://open.spotify.com/episode/2H197P9lWBwLiWPaQ2YsA3
http://pat.educacao.ba.gov.br/tv-anisio-teixeira/conteudo/exibir/3944
http://pat.educacao.ba.gov.br/tv-anisio-teixeira/conteudo/exibir/3944
http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/ColRotPat7_EngenhosReconcavoBaiano_m.pdf
http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/ColRotPat7_EngenhosReconcavoBaiano_m.pdf
7TRILHA 3 | Tema: Colonização da América Portuguesa – montagem da estrutura política, administrativa e econômica
Depois desta rica viagem até o Recôncavo Baiano, produza um podcast 
(gravação de um áudio) de cinco minutos descrevendo como foi a produção 
da cana-de-açúcar no período colonial. Enfatize no seu programa a impor-
tância da história da Bahia para o entendimento da memória nacional. Na 
impossibilidade de realizar o áudio, faça todo o roteiro para a realização 
desse podcast e apresente no seu “Tempo Escola”.
Responda a esse desafio e continue na trilha, mas lembre-se: essa 
gravação ou roteiro deverá conter os tópicos dos assuntos estudados. Não 
esqueça que a história da Bahia irá compor seu diário de bordo.
5. RESOLVENDO OS DESAFIOS DA TRILHA
Já no finalzinho desta trilha, vamos continuar produzindo um pouco 
mais. Elabore um texto dissertativo de no mínimo quinze linhas sobre o 
seguinte tema: “Objetivo principal da existência da colônia na América”. 
Esta redação será feita em seu caderno e deve conter os principais 
aspectos: políticos, econômicos e administrativos sobre o Brasil colonial. 
No final dê a sua opinião sobre o tema.
6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA
Hora de montar o seu diário de bordo que deverá conter no mínimo 4 
(quatro) laudas. Primeiramente, enumere as datas das etapas desta trilha e 
coloque como título o assunto trabalhado. Escolha, também, imagensque 
representem cada assunto. Aqui você pode usar a imaginação e recortar 
fotos e desenhos de revistas ou jornais, imprimir quadros da época, ou 
mesmo desenhar livremente. Não esqueça de descrever a razão da escolha 
das imagens. Para cada data descreva as suas impressões sobre cada 
assunto e o que você aprendeu em cada dia dessa viagem ao passado da 
nossa história.
8
7. A TRILHA DA MINHA VIDA
Na antepenúltima página do seu diário de bordo, produza, um texto com 
no mínimo cinco linhas sobre a sua experiência com a trilha. Aponte as 
dificuldades, e desafios que teve que enfrentar para alcançar os objetivos. 
Exponha, também, o seu sentimento em cada desafio conquistado.
8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL
Na penúltima página do seu diário de bordo, deixe registrado uma 
proposta de intervenção para a escola organizar uma feira de Ciências 
Humanas com os temas estudados nesta área do conhecimento, com 
participação da comunidade escolar e local. Ah! Não esqueça de prever 
as regras para distanciamento social, em um momento de pandemia, 
cuidando de sua saúde e de todos.
9. AUTOAVALIAÇÃO
Na última página do seu diário, faça a autoavaliação. Lembre-se: a auto-
avaliação é um exercício de reflexão fundamental para todas as pessoas. 
Saber avaliar-se, é uma habilidade enriquecedora, principalmente, na 
caminhada para a construção de novos conhecimentos.
Nesta viagem rica e cheia de aventuras, pudemos entender sobre este 
período tão complexo da História do Brasil e da Bahia. 
O que achou?! 
1TRILHA 4 | Tema: A força de trabalho escrava no Brasil Colonial – africanos e indígenas; 
Formas de Resistência à Escravidão – entre a negociação e o conflito.
1. PONTO DE ENCONTRO 
Aqui começa a nossa quarta trilha onde vamos conhecer mais sobre o 
trabalho escravo no Brasil colonial e as diversas formas de resistência 
dos negros e povos originários. Vamos descobrir narrativas históricas que 
nos levam às matas e aos quilombos, onde os povos indígenas e africanos 
nos deram grandes exemplos de lutas e resistências. Preparados para mais 
esta aventura? Esteja atento (a) as orientações do guia-professor e atenda a 
todas as orientações porque no final desta trilha, você deverá entregar um 
portfólio com os principais pontos desse assunto tão importante!
LEMBRE-SE: “Portfólios são trabalhos ilustrativos dos alunos que repre-
sentam o seu pensamento, sentimento, a sua maneira de agir; as suas 
competências e habilidades e a maneira como colocou em prática o seu 
trabalho.” No nosso portfólio haverá textos, imagens e ilustrações. 
Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/
portfolios.htm Acesso em 07.10.2020 (Adaptado) 
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
No início da nossa trilha o objetivo é saber: como se caracterizava a mão 
de obra durante a colonização da América portuguesa. Seja sincero (a) e 
responda as questões a seguir em seu diário de bordo (caderno).
1 Para você, por que a maioria das pessoas mais pobres no Brasil, 
ainda nos dias de hoje, são negras? Justifique.
TRILHA 4
Tema: A força de trabalho escrava no Brasil Colonial – 
africanos e indígenas; Formas de Resistência à Escravidão 
– entre a negociação e o conflito.
https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/portfolios.htm
https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/portfolios.htm
2TRILHA 4 | Tema: A força de trabalho escrava no Brasil Colonial – africanos e indígenas; 
Formas de Resistência à Escravidão – entre a negociação e o conflito.
2 Você conhece alguma característica da cultura dos brasileiros 
que têm origem nos povos indígenas? Enumere cinco exemplos. 
(Pode ser comida, palavras, costumes do cotidiano, contos, etc.)
Responda as questões e continue na trilha..., mas lembre-se: essas questões 
devem fazer parte das informações que irão compor seu portfólio, por isso, 
mantenha no seu diário de bordo. 
3. LENDO AS PAISAGENS DA TRILHA
Como entender esses personagens? Observe as imagens 1, 2 e 3, a seguir:
Figura 1 Figura 2
Disponível em: http://brasilianafotogra-
fica.bn.br/?tag=vincenzo-pastore. Acesso 
em: 15 set. 2020.
Disponível em: https://www.picuki.com/tag/Debret. 
Acesso em: 15 set. 2020.
Figura 3
Disponível em: https://www.signi-
ficados.com.br/cultura-afro-brasi-
leira/. Acesso em 15 set.2020
http://brasilianafotografica.bn.br/?tag=vincenzo-pastore
http://brasilianafotografica.bn.br/?tag=vincenzo-pastore
https://www.picuki.com/tag/Debret
https://www.significados.com.br/cultura-afro-brasileira/
https://www.significados.com.br/cultura-afro-brasileira/
https://www.significados.com.br/cultura-afro-brasileira/
3TRILHA 4 | Tema: A força de trabalho escrava no Brasil Colonial – africanos e indígenas; 
Formas de Resistência à Escravidão – entre a negociação e o conflito.
Responda aos questionamentos a seguir, a partir das imagens 1, 2 e 3, em 
seu caderno.
1 Quem são essas pessoas? 
2 Que atividades elas estão fazendo? 
3 Quais habilidades e tecnologias podemos conhecer a partir 
dessas imagens? 
4 Que período histórico essas imagens representam?
5 Que tipos de adereços e vestimentas eles estão usando? 
6 Para você, o que os pintores queriam demonstrar ao pintar cada 
quadro destes?
Descreva as três cenas e diga se essas pessoas parecem tristes ou 
animadas. Justifique todas as questões.
Responda a proposta e continue na trilha..., mas lembre-se: esse pequeno 
questionário e imagens devem fazer parte do seu portfólio, mantenha-o no 
seu caderno ou blocos de anotações. 
4. EXPLORANDO A TRILHA
Agora é hora de conhecer ainda mais sobre o sistema escravista na 
América portuguesa. Vamos conhecer a luta dos povos originários e afri-
canos para combater a exploração do trabalho escravo, e preservação 
de suas culturas. Nossa viagem será acompanhada de muitas leituras 
e descobertas em livros didáticos, roteiros de estudo, nas pesquisas na 
internet, textos, imagens, vídeos e documentários. Haverá indicação para 
um roteiro de estudos em cada etapa da nossa trilha, mas fique à vontade 
para explorar outros materiais. Vamos nessa?!
Vamos compreender o que foi o sistema escravista e a sociedade colonial. 
Estude sobre os seguintes temas: “os senhores de engenho e a mão de obra 
escrava”; “trabalho escravo indígena, guerra justa”; “passagem do trabalho 
escravo indígena para o africano: razões da mudança”.
4TRILHA 4 | Tema: A força de trabalho escrava no Brasil Colonial – africanos e indígenas; 
Formas de Resistência à Escravidão – entre a negociação e o conflito.
Textos e Vídeos Complementares:
O trabalho escravo na História do Brasil. 
Disponível em: http://www.historianet.com.br/conteudo/default. 
aspx?codigo=4. Acesso em: 11 ago. 2020.
Índios no Brasil. 
Disponível em: https://www.sohistoria.com.br/ef2/indios/. 
Acesso em: 11 ago. 2020. 
Colônia – História do Brasil. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=t4tVfbp1aTQ. 
Acesso em: 11 ago. 2020. 
Após a exploração dessa caminhada, faça um infográfico com as princi-
pais características do sistema escravista no Brasil colonial.
LEMBRE-SE: Infográfico é uma maneira de organizar o conteúdo com infor-
mações escritas e visuais, transmite assim conceitos de forma mais rápida 
e fácil. Os infográficos costumam conter ilustrações, gráficos, sons, GIFs e 
outros tipos de mídia. Mas pode ser feito a mão em uma folha de papel.
Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/infografico/ 
Acesso em: 07 set. 2020 (Adaptado). 
Responda a esse desafio e continue na trilha..., mas lembre-se: esse info-
gráfico irá compor os assuntos do seu diário de bordo.
Você agora, vai conhecer a presença dos africanos no Brasil. Para entender 
melhor este assunto vamos estudar: “travessia e tráfico de africanos escra-
vizados no Atlântico”; “população negra escravizada do campo e da cidade 
e suas atribuições”; “punição e o uso da violência na mão de obra escrava”.
Texto e Vídeo Complementares:
Colonização brasileira. 
Disponível em: http://pat.educacao.ba.gov.br/recursos-educacionais/conteu-
do/exibir/2067.Acesso em: 12 ago. 2020. 
Caminhos da Reportagem – Ecos da Escravidão. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=xR549adx5Go. 
Acesso em: 12 ago. 2020. 
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=4
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=4
https://www.sohistoria.com.br/ef2/indios/
https://www.youtube.com/watch?v=t4tVfbp1aTQ
https://rockcontent.com/br/blog/infografico/
http://pat.educacao.ba.gov.br/recursos-educacionais/conteudo/exibir/2067
http://pat.educacao.ba.gov.br/recursos-educacionais/conteudo/exibir/2067
https://www.youtube.com/watch?v=xR549adx5Go
5TRILHA 4 | Tema: A força de trabalho escrava no Brasil Colonial – africanos e indígenas; 
Formas de Resistência à Escravidão – entre a negociação e o conflito.
Agora responda ao questionário a seguir: 
1 Como se organizava a venda de africanos nos mercados 
escravistas brasileiros?
2 Qual a importância da mão-de-obra escrava para o sucesso da 
indústria açucareira no Brasil?
3 Como se organizava a justiça no período colonial? Quais eram 
as penas utilizadas para os escravos?
Responda a mais esse desafio, e continue na trilha. Mas, lembre-se: a 
resposta deste questionário deverá conter os tópicos dos assuntos estu-
dados e ainda sua opinião. Não esqueça que ele também irá compor seu 
portfólio desta viagem no tempo.
Vamos descobrir “os conflitos e negociações dos africanos, afrobrasi-
leiros e indígenas no período colonial”. Para entender esse assunto tão 
fascinante, vamos trabalhar: “formas de resistência dos indígenas brasi-
leiros”; “organização familiar e irmandades negras como forma de resis-
tência”; “origem das religiões de matriz africana e as suas festas (batuques, 
sambas, etc.”; “fugas e aquilombamentos”; “revoltas escravas”; “compra de 
alforrias pelos escravos”; “movimento pela abolição da escravidão”; “leis 
emancipacionistas”; “rebeldia escrava e fim da escravidão”.
Vídeos Complementares:
Dos Grilhões ao Quilombo. 
Disponível em: http://pat.educacao.ba.gov.br/recursos-educacionais/conteu-
do/exibir/287. Acesso em: 12 ago. 2020. 
Atlântico negro: Na Rota dos Orixás”. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tWabbGig1AE. 
Acesso em: 12 ago. 2020. 
Os indígenas – Raízes do Brasil. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cQkA5PDow2s&t=7s. 
Acesso em: 12 ago. 2020. 
Africanos – Raízes do Brasil. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fGUFwFYx46s. 
Acesso em: 12 ago. 2020. 
http://pat.educacao.ba.gov.br/recursos-educacionais/conteudo/exibir/287
http://pat.educacao.ba.gov.br/recursos-educacionais/conteudo/exibir/287
https://www.youtube.com/watch?v=tWabbGig1AE
https://www.youtube.com/watch?v=cQkA5PDow2s&t=7s
https://www.youtube.com/watch?v=fGUFwFYx46s
6TRILHA 4 | Tema: A força de trabalho escrava no Brasil Colonial – africanos e indígenas; 
Formas de Resistência à Escravidão – entre a negociação e o conflito.
A partir desse aprendizado examine os documentos históricos 1, 2 e 3, a 
seguir, explicando as estratégias de resistência que os escravos utilizavam 
a partir dos pedidos de alforria, no cotidiano e nos quilombos:
Documento 1
“[...] declaro mais que o dito Antônio me serviu quatro anos como meu es-
cravo, e com a melhor fidelidade e presteza prestando me os seus jornais de 
$480 [quatrocentos e oitenta réis] por dia para remediar as minhas necessi-
dades, e quando lhe dizia que juntasse o seu dinheiro para comprar alguma 
coisa para si, respondia-me que o que queria era a liberdade de sua mulher e 
por isso minha consciência pede que eu a liberte.”
Documento 2
“[...] sabemos de muitos quilombos actualmente formados fora da cidade, a sa-
ber: nos Mares, Bate folha, estrada do R. Vermelho, Campo sécco, Cabula etc. e 
até nos afirmou huma pessoa digna de crédito, existirem nestes quilombos ar-
mas de fogo, lanças, e outros instrumentos; dê-se quanto antes exata busca para 
que o mal não vá grassando, temos a tropa que faz a Polícia, que até hoje não 
tem descansado; para empregar toda energia a fim de desfeitar a tal negraria.”
Documento 3
Vende-se uma escrava, moça, cabra com os préstimos de uma boa doméstica, 
coze, engoma, cozinha, faz doces e bolos, com duas crias, a maior de 4 annos; 
vende-se por desobediente à sua senhora, viúva de avançada idade, e a dita 
escrava he sem mais outro defeito: quem a quiser comprar procure na rua do 
Pão de Ló casa no 34.
Fonte: ALBUQUERQUE, Wlamyra R. de; FILHO, Walter Fraga. Uma história do negro no Bra-
sil. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006.
Responda a esse desafio, e continue na trilha..., mas lembre-se: esse texto 
deverá conter os tópicos dos assuntos estudados em seu portfólio. 
5. RESOLVENDO OS DESAFIOS DA TRILHA
Já no finalzinho desta trilha vamos continuar produzindo um pouco mais. 
Elabore um texto dissertativo de no mínimo quinze linhas sobre o seguinte 
tema: “A participação dos libertos nas lutas sociais do Brasil Imperial.”. 
7
6. A TRILHA É SUA: COLOQUE A MÃO NA MASSA
Hora de montar o seu portfólio que deverá ter no mínimo 4 (quatro) laudas. 
Primeiramente, faça um texto apresentando a ideia que os africanos, afro-
brasileiros e indígenas não foram passivos diante do sistema escravista. 
Em seguida, elabore pequenas descrições de cada caminhar desta trilha 
e como foi sua experiência pessoal em cada uma delas. Escolha também 
imagens que representem cada assunto e faça uma legenda. Aqui você 
pode usar a imaginação e recortar fotos e desenhos de revistas ou jornais, 
imprimir quadros da época ou mesmo desenhar livremente. Não esqueça 
de descrever a razão da escolha das imagens.
7. A TRILHA NA MINHA VIDA
Produza, um texto com no mínimo cinco linhas sobre sua experiência com 
a trilha. Aponte as suas dificuldades e desafios que teve que enfrentar para 
vencer os objetivos. Exponha, também, o seu sentimento em cada desafio 
conquistado.
8. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO SOCIAL
Deixe registrado, ainda, uma proposta de intervenção social no mural de 
sua escola, nas redes sociais ou no seu bairro ou cidade com os temas das 
trilhas da área com participação da comunidade escolar.
9. AUTOAVALIAÇÃO
Na última página do seu portfólio, faça sua autoavaliação. Lembre-se: A 
autoavaliação é um exercício de reflexão fundamental para você aprender 
a identificar e corrigir seus erros. Saber avaliar-se é uma habilidade enri-
quecedora, principalmente na caminhada para a construção de novos 
conhecimentos.
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