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Processo civil III

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PRONUNCIAMENTOS JUDICIAIS I 
 
1. Sentenças, decisões interlocutórias, despachos e acórdãos 
 
- Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões 
interlocutórias e despachos. 
§ 1º Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença 
é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487 , põe 
fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução. 
§ 2º Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória 
que não se enquadre no § 1º. 
§ 3º São despachos todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no 
processo, de ofício ou a requerimento da parte. 
- despacho é qualquer ato de impulsão ao processo para frente 
- despacho não cabe recurso 
§ 4º Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem 
de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando 
necessário. 
 Art. 204. Acórdão é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais. 
 Art. 205. Os despachos, as decisões, as sentenças e os acórdãos serão redigidos, 
datados e assinados pelos juízes. 
§ 1º Quando os pronunciamentos previstos no caput forem proferidos oralmente, o 
servidor os documentará, submetendo-os aos juízes para revisão e assinatura. 
§ 2º A assinatura dos juízes, em todos os graus de jurisdição, pode ser feita 
eletronicamente, na forma da lei. 
§ 3º Os despachos, as decisões interlocutórias, o dispositivo das sentenças e a ementa 
dos acórdãos serão publicados no Diário de Justiça Eletrônico. 
- sentenças são pronunciamentos que põe fim à fase cognitiva do procedimento comum com 
base no art 485 ou 487, seja por sentença terminativa (que não resolve o mérito), seja por 
uma sentença definitiva 
- sentença extingue a execução autônoma ou a fase de cumprimento de sentença 
- a primeira sentença resolve parcialmente o mérito, a segunda põe fim à fase cognitiva do 
processo 
Art. 924. Extingue-se a execução quando: 
I - a petição inicial for indeferida; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art485
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art487
II - a obrigação for satisfeita; 
III - o executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total da dívida; 
IV - o exequente renunciar ao crédito; 
V - ocorrer a prescrição intercorrente. 
 Art. 925. A extinção só produz efeito quando declarada por sentença. 
 
DO PRONUNCIAMENTO COMUM 
Art. 318. Aplica-se a todas as causas o procedimento comum, salvo disposição em 
contrário deste Código ou de lei. 
Parágrafo único. O procedimento comum aplica-se subsidiariamente aos demais 
procedimentos especiais e ao processo de execução. 
 
DA DEMARCAÇÃO 
Art. 581. A sentença que julgar procedente o pedido determinará o traçado da linha 
demarcanda. 
Parágrafo único. A sentença proferida na ação demarcatória determinará a restituição da 
área invadida, se houver, declarando o domínio ou a posse do prejudicado, ou ambos. 
Art. 582. Transitada em julgado a sentença, o perito efetuará a demarcação e colocará os 
marcos necessários. 
Parágrafo único. Todas as operações serão consignadas em planta e memorial descritivo 
com as referências convenientes para a identificação, em qualquer tempo, dos pontos 
assinalados, observada a legislação especial que dispõe sobre a identificação do imóvel rural. 
Art. 587. Assinado o auto pelo juiz e pelos peritos, será proferida a sentença 
homologatória da demarcação. 
 
DA AÇÃO MONITÓRIA 
700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova 
escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: 
I - o pagamento de quantia em dinheiro; 
II - a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel; 
III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer. 
§ 1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida 
antecipadamente nos termos do art. 381 . 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art381
§ 2º Na petição inicial, incumbe ao autor explicitar, conforme o caso: 
I - a importância devida, instruindo-a com memória de cálculo; 
II - o valor atual da coisa reclamada; 
III - o conteúdo patrimonial em discussão ou o proveito econômico perseguido. 
§ 3º O valor da causa deverá corresponder à importância prevista no § 2º, incisos I a III. 
§ 4º Além das hipóteses do art. 330 , a petição inicial será indeferida quando não 
atendido o disposto no § 2º deste artigo. 
§ 5º Havendo dúvida quanto à idoneidade de prova documental apresentada pelo autor, 
o juiz intimá-lo-á para, querendo, emendar a petição inicial, adaptando-a ao procedimento 
comum. 
§ 6º É admissível ação monitória em face da Fazenda Pública. 
§ 7º Na ação monitória, admite-se citação por qualquer dos meios permitidos para o 
procedimento comum. 
 
DO PROCEDIMENTO DA TUTELA ANTECIPADA REQUERIDA EM CARÁTER ANTECEDENTE 
Art. 303. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a 
petição inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de 
tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do 
risco ao resultado útil do processo. 
§ 1º Concedida a tutela antecipada a que se refere o caput deste artigo: 
I - o autor deverá aditar a petição inicial, com a complementação de sua argumentação, a 
juntada de novos documentos e a confirmação do pedido de tutela final, em 15 (quinze) dias ou 
em outro prazo maior que o juiz fixar; 
II - o réu será citado e intimado para a audiência de conciliação ou de mediação na forma 
do art. 334 ; 
III - não havendo autocomposição, o prazo para contestação será contado na forma 
do art. 335 . 
§ 2º Não realizado o aditamento a que se refere o inciso I do § 1º deste artigo, o processo 
será extinto sem resolução do mérito. 
§ 3º O aditamento a que se refere o inciso I do § 1º deste artigo dar-se-á nos mesmos 
autos, sem incidência de novas custas processuais. 
§ 4º Na petição inicial a que se refere o caput deste artigo, o autor terá de indicar o valor 
da causa, que deve levar em consideração o pedido de tutela final. 
§ 5º O autor indicará na petição inicial, ainda, que pretende valer-se do benefício previsto 
no caput deste artigo. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art330
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art334
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art335
§ 6º Caso entenda que não há elementos para a concessão de tutela antecipada, o órgão 
jurisdicional determinará a emenda da petição inicial em até 5 (cinco) dias, sob pena de ser 
indeferida e de o processo ser extinto sem resolução de mérito. 
 
 
Art. 204. Acórdão é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais 
- decisões monocráticas proferidas pelo relator 
Art. 943. Os votos, os acórdãos e os demais atos processuais podem ser registrados em 
documento eletrônico inviolável e assinados eletronicamente, na forma da lei, devendo ser 
impressos para juntada aos autos do processo quando este não for eletrônico. 
§ 1º Todo acórdão conterá ementa. 
- tem que ter ementa pq a lei determina 
- quem elabora a ementa é o julgador 
 
SENTENÇAS TERMINATIVAS E DEFINITIVAS E O PRINCIPIO DA PRIMAZIA DA RESOLUÇÃO DE 
MÉRITO 
Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à 
parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art. 485 . 
- sentenças terminativas: põe fim a fase cognitiva sem resolver o mérito. Ocorre quando se 
apresentar algum defeito processual intransponível. Ocorre quando, pela existência de algum 
problema processual, não for possível adentrar o mérito. Sempre é um fim anômalo 
- sentenças definitivas: põe fim a fase cognitiva com resolução de mérito 
Art. 485. O juiz não resolverá o méritoquando: 
I - indeferir a petição inicial; (art 330) (inépcia, manifesta ilegitimidade, carência de 
interesse, inobservância art 106 e 321) 
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; 
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a 
causa por mais de 30 (trinta) dias; 
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e 
regular do processo; 
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada; 
- perempção ocorre quando o autor, por 3 vezes abandonar a ação 
- litispendência é quando tem duas ações iguais, com as mesmas partes, mesma causa de 
pedir e mesmo pedido 
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art485
- critica a nomenclatura 
- ver possibilidade jurídica do pedido 
- legitimidade ordinária: ir a juízo em nome próprio defendendo interesse próprio 
- legitimidade extraordinária: ir a juízo em nome próprio defendendo interesse alheio 
- interesse adequação: a via processual eleita está correta? 
- interesse necessidade/utilidade: há necessidade de um provimento judicial 
- mandato de segurança não comporta dilação probatória 
- a prova no mandato de segurança é pré-constituida 
- procedimento comum possui ampla dilação probatória 
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo 
arbitral reconhecer sua competência; 
- clausula compromissória: deduzida no contrato, antes do ato ilícito 
- compromisso arbitral: após ocorrido o ato ilícito 
VIII - homologar a desistência da ação; 
- ate que momento o autor pode desistir da ação? Até a sentença 
- sem o consentimento do réu, o autor pode desistir até a contestação 
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição 
legal; e 
X - nos demais casos prescritos neste Código. 
- art 113 
- art 787 
§ 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente 
para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias. 
§ 2º No caso do § 1º, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as 
custas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e 
dos honorários de advogado. 
§ 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em 
qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado. 
- matéria cognoscível de oficio = matéria de ordem publica 
§ 4º Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir 
da ação. 
§ 5º A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença. 
§ 6º Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor 
depende de requerimento do réu. 
§ 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste 
artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se. 
- mérito é a coisa deduzida em juízo. É o objeto da ação 
Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a 
parte proponha de novo a ação. 
§ 1º No caso de extinção em razão de litispendência e nos casos dos incisos I, IV, 
VI e VII do art. 485 , a propositura da nova ação depende da correção do vício que levou 
à sentença sem resolução do mérito. 
§ 2º A petição inicial, todavia, não será despachada sem a prova do pagamento ou 
do depósito das custas e dos honorários de advogado. 
§ 3º Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da 
causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe 
ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito. 
Art. 317. Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à parte 
oportunidade para, se possível, corrigir o vício. 
- pressupostos processuais: juízo, capacidade, demanda, juízo competente 
 
Sentença definitiva 
- não havendo qualquer obstáculo processual que impeça ao juiz adentrar o mérito da causa, é 
prolatada sentença apta a formar coisa julgada material 
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: 
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; 
- ocorre o real julgamento, se vai dar procedência, improcedência, ou procedência parcial do 
pedido 
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; 
- prescrição: possibilidade de perda da pretensão de exigir 
- decadência: perda do direito 
- prescrição e decadência são institutos jurídicos de pacificação social pela não eternização 
dos conflitos 
- ver artigo 206 do código civil 
- ver artigo 966 do cpp 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art485i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art485i
- ver artigo 975 do cpp 
III - homologar: 
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção; 
b) a transação; 
- ver artigo 840 
- são concessões mutuas 
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção. 
 
 
Principio da primazia da resolução de mérito 
Art. 4º As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída 
a atividade satisfativa. 
Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à 
parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art. 485 . 
- a extinção da fase cognitiva sem resolução do mérito é fim anômalo, só deve ser aceito em 
ultima hipótese 
- se, dependendo do caso concreto, se apresentar alguma situação em que a hipótese 
comporta a extinção com ou sem resolução do mérito, se for possível tecnicamente, o juiz 
deverá dar prioridade da coisa deduzida em juízo 
 
Classificação das sentenças: declaratórias, constitutivas ou desconstitutivas e condenatórias – 
e o principio da correlação entre pedido e sentença 
1. sentenças meramente declaratórias: atestam existência, inexistência ou modo de ser 
de uma relação jurídica e, ainda, a autenticidade ou da falsidade de um documento 
- toda sentença de mérito é declaratória, pq mesmo que eu tenha uma defesa que 
impõe um dever jurídico, ela está, antes de condenar, certificando a existência de um 
direito 
- os efeitos são ex tunc 
Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração: 
I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; 
II - da autenticidade ou da falsidade de documento. 
 
2. Sentenças constitutivas: criam, modificam ou extinguem uma relação jurídica 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art485
3. Sentenças condenatórias: certificando a existência de um direito, impõe ao vencido 
uma obrigação de dar, fazer, não fazer ou entregar coisa, atribuindo ao vencedor um 
titulo executivo judicial 
 
- toda sentença que permite ao vencedor desenvolver atividade executiva, caso o 
vencido não cumpra voluntariamente a prestação, é condenatória 
 
Prova 
Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de 
segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por 
maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir 
que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a 
ser fixado. 
 
Correlação entre pedido e sentença 
- extra petita: fora do pedido 
- ultra petita: além do pedido 
- citra petita: aquém do pedido 
DECISÃO CITRA PETITA = QUESTÃO DEDUZIDA EM JUÍZO E NÃO RESOLVIDA 
Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as 
exceções previstas em lei. 
Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado 
conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa daparte. 
Art. 490. O juiz resolverá o mérito acolhendo ou rejeitando, no todo ou em parte, os pedidos 
formulados pelas partes. 
Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como 
condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. 
Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica condicional. 
 
- a sentença extra petita é absolutamente nula (ou o capitulo extra petita, aproveitando o 
resto da decisão), devendo ser anulada em grau de recurso 
- a sentença ultra petita é nula quanto ao excesso, devendo ser invalidada em grau de recurso 
a parte que excedeu aquilo que foi pedido 
- a decisão citra petita, por ser omissa, é passível de embargos de declaração (EDcl) com 
efeitos infringentes ou, em grau de recurso, é passível de que o juízo ad quem determine a 
baixa dos autos para que o juiz a quo complemente ou que o pedido não apreciado seja objeto 
de julgamento pelo tribunal 
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: 
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a 
requerimento; 
Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada. 
§ 3º Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde 
logo o mérito quando: 
III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo; 
 
 
PRONUNCIAMENTOS JUDICIAIS II 
- elementos essenciais da sentença e as hipóteses legais das decisões não fundamentadas 
- hipoteca judiciaria e remessa necessária 
- julgamento das ações relativas às prestações de fazer, não fazer e de entregar coisa e 
emissão de declaração de vontade 
 
1. Elementos essenciais 
- relatório (é essencial porque é uma forma de controle para confirmar que o juiz conhece o 
processo) 
- fundamentação 
- dispositivo 
Art. 489. São elementos essenciais da sentença: 
I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do 
pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do 
processo; 
- o pano de fundo ou a razão legislativa dessa determinação. É a necessidade de se ter 
“certeza” de que o julgador conhece o processo 
 
II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; 
- é a justificativa da conclusão a que o julgador chegou no caso concreto 
- forma de controle social e garantia do contraditório 
- está diretamente ligada ao contraditório 
- uma decisão mal fundamentada ou dificulta ou impossibilita as razões recursais 
- contraditório: informação necessária; reação possível (prevista em lei para influenciar no 
resultado); ser ouvido pelo julgador 
 
III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe 
submeterem. 
- é aqui que o julgador resolve as questões principais que as partes lhe submeterem, 
configurando-se o comando estatal do caso concreto 
- aqui que há a resolução, se foi procedente ou improcedente 
- sentença sem dispositivo é inexistente 
 
§ 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, 
sentença ou acórdão, que: 
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua 
relação com a causa ou a questão decidida; 
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua 
incidência no caso; 
- conceito jurídico indeterminado é aquilo que seu entendimento pode variar de pessoa para 
pessoa (moralidade, dignidade, etc) 
 
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; 
- vedado ao juiz aplicar modelos genéricos de fundamentação 
 
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, 
infirmar a conclusão adotada pelo julgador; 
- as partes têm o direito de serem ouvidas e de influenciarem no resultado 
- nos casos repetitivos, é suficiente que o órgão julgador se detenha à demonstração de que o 
caso em julgamento é idêntico ao caso julgado na decisão paradigma 
 
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus 
fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles 
fundamentos; 
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela 
parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do 
entendimento. 
§ 2º No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais 
da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma 
afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão. 
- conflito entre normas não existe, é sempre aparente 
- conflito entre princípios não existe 
- no caso concreto, pode haver colisão, não conflitos 
 
§ 3º A decisão judicial deve ser interpretada a partir da conjugação de todos os seus 
elementos e em conformidade com o princípio da boa-fé. 
 
Hipoteca judiciaria e remessa necessária 
Hipoteca: 
- convencional: decorre da autonomia da vontade em negócios jurídicos celebrados 
- legal: decorre da lei 
- judiciaria: é constituída por efeito de decisão judicial 
Art. 491. Na ação relativa à obrigação de pagar quantia, ainda que formulado pedido 
genérico, a decisão definirá desde logo a extensão da obrigação, o índice de correção 
monetária, a taxa de juros, o termo inicial de ambos e a periodicidade da capitalização dos 
juros, se for o caso, salvo quando: 
I - não for possível determinar, de modo definitivo, o montante devido; 
II - a apuração do valor devido depender da produção de prova de realização demorada 
ou excessivamente dispendiosa, assim reconhecida na sentença. 
§ 1º Nos casos previstos neste artigo, seguir-se-á a apuração do valor devido por 
liquidação. 
§ 2º O disposto no caput também se aplica quando o acórdão alterar a sentença. 
 
Art 495 
- hipoteca judiciaria: consiste na antecipação de uma medida executiva tendente a garantir a 
satisfação do credito em eventual execução por quantia certa. A decisão condenatória ao 
pagamento em dinheiro e a conversão de obrigações de natureza diversa em pecúnia valem 
como titulo constitutivo de hipoteca judiciaria 
Art. 495. A decisão que condenar o réu ao pagamento de prestação consistente em 
dinheiro e a que determinar a conversão de prestação de fazer, de não fazer ou de dar coisa 
em prestação pecuniária valerão como título constitutivo de hipoteca judiciária. 
§ 1º A decisão produz a hipoteca judiciária: 
I - embora a condenação seja genérica; 
- uma condenação genérica é aquela que se enquadra no artigo 324 
 
II - ainda que o credor possa promover o cumprimento provisório da sentença ou esteja 
pendente arresto sobre bem do devedor; 
- mesmo que impugnada por recurso dotado de efeito suspensivo 
§ 2º A hipoteca judiciária poderá ser realizada mediante apresentação de cópia da 
sentença perante o cartório de registro imobiliário, independentemente de ordem judicial, de 
declaração expressa do juiz ou de demonstração de urgência. 
§ 3º No prazo de até 15 (quinze) dias da data de realização da hipoteca, a parte informá-
la-á ao juízo da causa, que determinará a intimação da outra parte para que tome ciência do 
ato. 
§ 4º A hipoteca judiciária, uma vez constituída, implicará, para o credor hipotecário, o 
direito de preferência, quanto ao pagamento, em relação a outros credores, observada a 
prioridade no registro. 
§ 5º Sobrevindo a reforma ou a invalidação da decisão que impôs o pagamento de 
quantia, a parte responderá, independentemente de culpa, pelos danos que a outra parte tiver 
sofrido em razão da constituição da garantia, devendo o valor da indenização ser liquidado e 
executado nos próprios autos. 
 
 
Art. 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á 
à sua liquidação, a requerimentodo credor ou do devedor: 
I - por arbitramento, quando determinado pela sentença, convencionado pelas partes ou 
exigido pela natureza do objeto da liquidação; 
II - pelo procedimento comum, quando houver necessidade de alegar e provar fato novo. 
§ 1º Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito 
promover simultaneamente a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação desta. 
§ 2º Quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, o credor poderá 
promover, desde logo, o cumprimento da sentença. 
§ 3º O Conselho Nacional de Justiça desenvolverá e colocará à disposição dos 
interessados programa de atualização financeira. 
§ 4º Na liquidação é vedado discutir de novo a lide ou modificar a sentença que a julgou. 
 
Art. 520. O cumprimento provisório da sentença impugnada por recurso desprovido de 
efeito suspensivo será realizado da mesma forma que o cumprimento definitivo, sujeitando-se 
ao seguinte regime: 
I - corre por iniciativa e responsabilidade do exequente, que se obriga, se a sentença for 
reformada, a reparar os danos que o executado haja sofrido; 
II - fica sem efeito, sobrevindo decisão que modifique ou anule a sentença objeto da 
execução, restituindo-se as partes ao estado anterior e liquidando-se eventuais prejuízos nos 
mesmos autos; 
III - se a sentença objeto de cumprimento provisório for modificada ou anulada apenas 
em parte, somente nesta ficará sem efeito a execução; 
IV - o levantamento de depósito em dinheiro e a prática de atos que importem 
transferência de posse ou alienação de propriedade ou de outro direito real, ou dos quais 
possa resultar grave dano ao executado, dependem de caução suficiente e idônea, arbitrada 
de plano pelo juiz e prestada nos próprios autos. 
§ 1º No cumprimento provisório da sentença, o executado poderá apresentar 
impugnação, se quiser, nos termos do art. 525 . 
§ 2º A multa e os honorários a que se refere o § 1º do art. 523 são devidos no 
cumprimento provisório de sentença condenatória ao pagamento de quantia certa. 
§ 3º Se o executado comparecer tempestivamente e depositar o valor, com a finalidade 
de isentar-se da multa, o ato não será havido como incompatível com o recurso por ele 
interposto. 
§ 4º A restituição ao estado anterior a que se refere o inciso II não implica o desfazimento 
da transferência de posse ou da alienação de propriedade ou de outro direito real 
eventualmente já realizada, ressalvado, sempre, o direito à reparação dos prejuízos causados 
ao executado. 
§ 5º Ao cumprimento provisório de sentença que reconheça obrigação de fazer, de não 
fazer ou de dar coisa aplica-se, no que couber, o disposto neste Capítulo. 
 
Remessa necessária 
Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de 
confirmada pelo tribunal, a sentença: 
I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas 
autarquias e fundações de direito público; 
II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal. 
- a sentença não produz efeitos enquanto não for confirmada pelo tribunal 
§ 1º Nos casos previstos neste artigo, não interposta a apelação no prazo legal, o juiz 
ordenará a remessa dos autos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do respectivo tribunal 
avocá-los-á. 
§ 2º Em qualquer dos casos referidos no § 1º, o tribunal julgará a remessa necessária. 
§ 3º Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico 
obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a: 
I - 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de 
direito público; 
II - 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas 
autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art525
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art523%C2%A71
III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas 
autarquias e fundações de direito público. 
§ 4º Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada 
em: 
I - súmula de tribunal superior; 
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça 
em julgamento de recursos repetitivos; 
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de 
assunção de competência; 
IV - entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo 
do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa. 
 
JULGAMENTO DAS AÇÕES RELATIVAS A OBRIGAÇAO DE FAZER, NÃO FAZER, 
ENTREGA DE COISA E EMISSAO DE DECLARAÇAO DE VONTADE 
- tutela especifica: a sentença condenatória que certifica o dever relativo a uma obrigação de 
fazer ou não fazer impõe ao devedor que cumpra de forma especifica aquilo que foi condenado 
- a sentença deve estabelecer as providencias necessárias que possibilitem o resultado pratico 
equivalente 
 Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se 
procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que 
assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente. 
- tutela inibitória: 
Parágrafo único. Para a concessão da tutela específica destinada a inibir a prática, a 
reiteração ou a continuação de um ilícito, ou a sua remoção, é irrelevante a demonstração da 
ocorrência de dano ou da existência de culpa ou dolo. 
Art. 498. Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao conceder a tutela 
específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação. 
Parágrafo único. Tratando-se de entrega de coisa determinada pelo gênero e pela 
quantidade, o autor individualizá-la-á na petição inicial, se lhe couber a escolha, ou, se a 
escolha couber ao réu, este a entregará individualizada, no prazo fixado pelo juiz. 
 Art. 499. A obrigação somente será convertida em perdas e danos se o autor o requerer 
ou se impossível a tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente. 
 Art. 500. A indenização por perdas e danos dar-se-á sem prejuízo da multa fixada 
periodicamente para compelir o réu ao cumprimento específico da obrigação. 
 Art. 501. Na ação que tenha por objeto a emissão de declaração de vontade, a sentença 
que julgar procedente o pedido, uma vez transitada em julgado, produzirá todos os efeitos da 
declaração não emitida. 
 
Teoria geral da preclusão 
- espécies de preclusao: temporal; logica; consumativa 
- temporal: ocorre sempre que a parte perder o direito de se manifestar no processo pelo 
decurso do prazo estipulado em lei ou assinado pelo juízo para a pratica de determinada 
faculdade processual 
- logica: ocorre sempre que, uma vez praticado um ato processual em determinado sentido, 
posteriormente, a parte pretende praticar novo ato processual incompatível com o ato 
anteriormente praticado 
Art. 1.000. A parte que aceitar expressa ou tacitamente a decisão não poderá recorrer. 
Parágrafo único. Considera-se aceitação tácita a prática, sem nenhuma reserva, de ato 
incompatível com a vontade de recorrer. 
- consumativa: impossibilidade de qualquer das partes praticar determinado ato processual 
para corrigir, complementar, ou emendar ato processual anteriormente praticado 
 
- preclusão máxima: chega em um momento em que ou se esgotaram todos os recursos 
disponíveis ou a parte deixa transcorrer in albis o prazo recursal pela perda do prazo ou pela 
vontade de não recorrer ou, ainda, pela ocorrência da preclusão logica 
Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a 
decisão de mérito não mais sujeita a recurso. 
- coisa julgada = pacificação social. 
- coisa julgada formal: Encerra o processo em si mesmo, não podendomais ser reaberto 
- coisa julgada material: torna indiscutível e imutável a decisão de mérito não somente no 
processo onde foi formada, mas também em qualquer outro processo 
 
 
 
Limites objetivos da coisa julgada 
Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites 
da questão principal expressamente decidida. 
§ 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa 
e incidentemente no processo, se: 
I - dessa resolução depender o julgamento do mérito; 
II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de 
revelia; 
III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como 
questão principal. 
§ 2º A hipótese do § 1º não se aplica se no processo houver restrições probatórias ou 
limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial. 
 
Art. 504. Não fazem coisa julgada: 
I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da 
sentença; 
II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença. 
 
Limites subjetivos 
Art. 506. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando 
terceiros. 
 
Coisa julgada modus in rebus 
Art. 505. Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma 
lide, salvo: 
I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no 
estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na 
sentença; 
II - nos demais casos prescritos em lei. 
 
Eficácia preclusiva da coisa julgada 
Art. 507. É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo 
respeito se operou a preclusão. 
 Art. 508. Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e 
repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento 
quanto à rejeição do pedido. 
 
 
2 PROVA 
 
TEORIA GERAL DOS MEIOS DE IMPUGNAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS 
 
Teoria geral dos recursos 
- recurso é o meio voluntario de impugnação de decisões judiciais capaz de produzir, no 
mesmo processo, a reforma, a invalidação, o esclarecimento ou a integração do 
pronunciamento impugnado 
- ver artigo 1015 
 
Invalidação 
- vicio na atividade de produção de decisão 
 
Esclarecimento 
- interesse recursal que nasce quando a decisão é obscura ou contraditória 
- obscura é decisão judicial cujo texto é total ou parcialmente incompreensível 
 
Integração 
- interesse recursal que nasce quando a decisão é omissa 
REGRA GERAL = OS EDcl NÃO POSSUEM O CONDÃO DE MODIFICAR A DECISÃO 
RECORRIDA 
EXCEÇÃO = EDcl COM EFEITOS INFRINGENTES (MODIFICANDO O JULGADO) - 
SOMENTE EM CASOS EXCEPCIONAIS COMO NUMA DECISÃO CITRA PETITA 
- ver art 1.013 
 
Juízos recursais 
- de admissibilidade recursal: uma vez interposto um recurso, necessário se faz investigar se o 
pedido de reforma, invalidação, esclarecimento e/ou integração pode ser julgado no mérito 
- de mérito recursal: admitido o recurso, passa-se ao juízo de mérito, ocasião na qual será 
analisado o pedido (reforma, invalidação, esclarecimento ou integração), formulado pelo 
recorrente 
 
Juiz de admissibilidade 
- necessário verificar a presença dos requisitos de admissibilidade do recurso, que nada mais 
são do que os pressupostos obrigatórios para passar ao exame de mérito 
- se o recurso for inadmissível, o resultado comum que se vê nas decisões é: RECURSO NÃO 
CONHECIDO 
- se for admitido, passa ao exame do mérito. Daí, dará provimento ou negará 
- quais são os resultados possíveis dos recursos? 
1) RECURSO NÃO CONHECIDO; 
2) RECURSO CONHECIDO E PROVIDO; 
3) RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO; 
4) RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO; 
5) RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E NESSA PARTE PROVIDO; 
6) RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E NESSA PARTE PARCIALMENTE 
PROVIDO; 
7) RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E NESSA PARTE IMPROVIDO 
 
Requisitos de admissibilidade 
- são genéricos e específicos 
- os específicos devem ser estudados nos recursos em espécie 
- para postular em juízo precisa de interesse e legitimidade 
 
CONDIÇÕES RECURSAIS 
Legitimidade recursal: 
- são legitimadas as partes do processo 
- somente possui legitimidade para recorrer a parte que estiver em juízo em nome próprio 
defendendo próprio interesse, exceto os casos de legitimidade extraordinária 
- partes do processo não são só autor e réu, tem também, por exemplo, o assistente 
 
Interesse recursal 
- se configura pela utilidade do recurso interposto 
- interesse – necessidade: quando o único meio disponível para impugnação é o recurso. Se 
houver outro meio de impugnação, não terá o interesse recursal 
- interesse – adequação: a via processual recursal está correta? É necessário que se leve em 
consideração que nosso sistema processual prevê diversas espécies de recurso. Art 994 
 
Primazia da resolução do mérito 
- interposto um recurso inadequado, excepcionalmente, poderá ser admitido 
 
Fungibilidade dos recursos 
- interposto o recurso inadequado, é possível admitir o recurso inadequado se não foi verificado 
erro grosseiro e/ou má fé 
- é necessário que haja ainda dúvida quanto ao recurso correto 
 
PRESSUPOSTOS RECURSAIS 
1) o órgão jurisdicional ao qual o recurso é dirigido (juízo ad quem) deve ser investido de 
jurisdição para apreciar o recurso; 
2) capacidade processual (capacidade de ser parte e para estar em juízo + capacidade 
postulatória); 
3) regularidade formal do recurso (tempestividade, preparo, forma e motivação); 
4) inexistência de impedimentos recursais (desistência do recurso, renúncia ao direito de 
recorrer e aceitação da decisão). 
 
Tempestividade – prazos recursais 
- excetuados os EDcl, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 dias 
(exceção: EDcl 5 dias). 
- A INTEMPESTIVIDADE É INSUPERÁVEL (preclusão temporal). 
- ATENÇÃO: art. 1029, § 3º CPC - O STF ou o STJ poderão desconsiderar vício formal de recurso 
tempestivo ou determinar sua correção, desde que não o repute grave. 
 
Prazos recursais – contagem 
- o prazo para interposição de recurso conta-se da data em que o profissional forense ou a 
sociedade de advogados são intimados da decisão. 
- ATENÇÃO 1: (§ 2º) aplicação do art. 231 , I a VI, ao prazo de interposição de recurso pelo réu 
contra decisão proferida anteriormente à citação. 
- ATENÇÃO 2: (art. 1.004) falecimento da parte ou de seu advogado ou motivo de força maior. 
- ATENÇÃO 3: (art. 1.026) os EDcl interrompem o prazo para a interposição de recurso. 
 
Preparo 
- preparo significa o adiantamento das custas processuais recursais – regra geral. 
- EXCEÇÃO: não é exigido o preparo nos EDcl (art. 1.023, in fine) e agravo em recurso especial 
ou extraordinário (art. 1.042, § 2º) 
- o momento correto de provar o preparo é NO ATO DA INTERPOSIÇÃO do recurso 
 
Forma 
- o recurso deve ser interposto de maneira correta por petição escrita. 
- OBSERVAÇÃO: petição escrita tradicional versus instrumentalidade das formas (art. 188 CPC). 
 
Motivação 
- a peça processual do recurso deve conter os fundamentos pelos quais se recorre (RAZÕES DO 
RECURSO). 
- ATENÇÃO: fundamentação aparente (reprodução de petição anterior sem fundamentos que 
ataquem especificamente a decisão recorrida). 
 
Desistência do recurso 
- ocorre quando já interposto o recurso, o recorrente DESISTE DO RECURSO DURANTE SEU 
TRÂMITE. 
- ATENÇÃO: para que surta efeitos a desistência do recurso já interposto não há necessidade 
de anuência do recorrido, nem dos litisconsortes. 
 
Desistência no STF e STJ 
- a regra do art. 998, parágrafo único está em absoluta harmonia com o sistema de 
precedentes que o CPC/2015 estabeleceu. 
- a desistência NÃO IMPEDE A ANÁLISE DA QUESTÃO DE DIREITO DEBATIDA NO RECURSO, pois 
nesses casos, a atuaçãodo STF e STJ será como TRIBUNAIS DE TESES, cabendo-lhes, sem julgar 
o caso concreto, definir a tese que em casos futuros será seguida como precedente vinculante. 
- a definição da tese pelo Tribunal Superior, não se aplica ao caso concreto em que houve a 
desistência, mesmo que a tese fixada seja favorável ao recorrente que desistiu. 
 
Renúncia e aceitação 
- DESISTÊNCIA ≠ RENÚNCIA (momento do ato processual) 
- DE QUAL PRECLUSÃO SE TRATA A ACEITAÇÃO DA DECISÃO??? 
- ATENÇÃO: NEGÓCIO PROCESSUAL ATÍPICO (art. 190 CPC) – é possível uma cláusula de não 
interposição de recurso. 
 
 
EFEITOS DOS RECURSOS. RECURSO ADESIVO. 
Efeitos: 
- da interposição: impeditivo; devolutivo; suspensivo 
- do julgamento: substitutivo; anulatório 
 
Efeito impeditivo 
- a interposição de recurso admissível impede a preclusão da decisão recorrida ou o seu 
trânsito em julgado, ou seja, interposto um recurso adequado a decisão impugnada não se 
estabiliza 
- exemplo: interposta uma apelação intempestiva contra uma sentença de mérito, o recurso 
não impede a formação da coisa julgada, haja vista que no momento exato de sua 
interposição, na realidade, a coisa julgada já tinha ocorrido 
- em tese, o efeito impeditivo é o único efeito que todo e qualquer recurso é apto a produzir 
 
Efeito devolutivo 
- regra geral: o recurso é julgado por órgão diferente daquele no qual a decisão recorrida foi 
proferida. 
- exceção: EDcl e embargos infringentes em execuções fiscais (art. 34 da LEF). O efeito 
devolutivo transfere para outro órgão jurisdicional a competência para apreciar a matéria 
impugnada, sendo certo que os recursos horizontais não produzem efeito devolutivo. 
- somente pode se dizer que se produz o efeito devolutivo quando há a transferência da 
competência para órgão jurisdicional distinto, ou seja, para o juízo ad quem 
- o recurso devolve o conhecimento do que foi expressamente impugnado (tantum devolutum 
quantum appellatum). 
- VEDAÇÃO À REFORMATIO IN PEJUS : o juízo ad quem não pode reformar para prejudicar o 
recorrente, ou seja, só lhe é possível transitar nos limites da matéria devolvida à apreciação do 
judiciário em razão do efeito devolutivo. 
- EFEITO TRANSLATIVO DOS RECURSOS: ocorre apenas em sede de apelação e recurso 
ordinário. 
- o efeito devolutivo desses recursos É TÃO EXTENSO que permite ao tribunal, mesmo em 
casos de vício da decisão recorrida desde já apreciar e decidir o mérito. 
 
Efeito suspensivo 
- recurso com efeito suspensivo, significa dizer que uma vez impugnada a decisão, cria-se um 
obstáculo aos efeitos da decisão recorrida. 
- exemplo: sentença condenatória recorrida com efeito suspensivo – não é viável, nesse caso, 
o início do cumprimento provisório da sentença. 
- regra geral: o recurso não possui efeito suspensivo 
EXCEÇÕES: 
- 1) efeito suspensivo ope legis (ex.: apelação e REsp e RE interposto contra decisão que julga o 
incidente de resolução de demandas repetitivas). 
- 2) efeito suspensivo ope iudicis, onde o recurso não produz o efeito suspensivo de forma 
automática (como ocorre no ope legis), porém, tal efeito se dá por decisão judicial. 
 
Efeito suspensivo ope iudicis 
- nesse contexto, o relator, por autorização da lei processual, em decisão monocrática, pode 
atribuir efeito suspensivo ao recurso (que regra geral não produziria), caso estejam presentes 
o fumus boni iuris e o periculum in mora. 
- é uma modalidade de tutela de urgência (de natureza cautelar), haja vista que não possui o 
condão de antecipar o resultado do julgamento do mérito recursal, apenas impedindo que a 
decisão impugnada já produza seus efeitos. 
 
Ope iudicis vs. Ope legis 
- diferença importante: momento em que a decisão judicial não produz seus efeitos. 
- a suspensão ope legis ocorre no momento da publicação da decisão, ou seja, a suspensão dos 
efeitos já nasce com a decisão, sendo a interposição do recurso apenas um prolongamento da 
suspensão. 
- na suspensão ope iudicis, a decisão nasce surtindo efeitos, porém, em momento posterior, 
passa a não ser mais eficaz até o julgamento do recurso. 
 
Efeito substitutivo 
- é o efeito que se produz quando proferida a decisão do juízo ad quem, pouco importando se 
a decisão reformar ou não a decisão do juízo a quo. 
- atenção: é comum se ouvir na praxe forense que se o recurso foi improvido, a decisão 
recorrida foi confirmada, porém isso não ocorre!!! A decisão proferida pelo juízo ad quem 
substitui a decisão recorrida. 
- mesmo que confirme a conclusão do juízo a quo, a parte, se ficar inconformada, deverá 
recorrer dessa nova decisão 
 
Efeito anulatório 
- ocorre nos casos em que se reconhece um error in procedendo na atividade jurisdicional de 
produção da decisão impugnada, tendo como desdobramento a anulação, invalidação, enfim, 
a cassação, a desconstituição dessa decisão para que outra seja proferida em seu lugar. 
- o efeito anulatório sempre decorre de um error in procedendo 
 
Recurso adesivo 
- aplica-se no caso de sucumbência recíproca, ou seja, quando autor e réu são vencedores e 
vencidos simultaneamente. trata-se de uma segunda oportunidade recursal, caso a parte que 
havia decidido não recorrer independentemente, agora, em razão da outra parte ter recorrido, 
decidir também recorrer. 
- atenção 1: somente autor e réu podem recorrer. 
- atenção 2: aplica-se também ao recurso ordinário constitucional previsto no art. 1.027, II, ”b” 
que é, na realidade, uma apelação, porém, sua nomenclatura é diferente em razão de seu 
julgamento ser de competência do STJ. 
 
 
PADRÕES DECISÓRIOS 
 
Padrões decisórios como gênero de precedentes e enunciados de súmula. Padrões decisórios 
vinculantes e argumentativos. Distinguishing e overruling 
 
PRECEDENTE 
- pronunciamento judicial anterior (em outro processo) que serve como parâmetro para outro 
pronunciamento judicial posterior 
- embora essa técnica de emprego dos princípios argumentativos a partir de precedentes seja 
ligado à common law, o sistema de produção de decisões judiciais brasileiro não migrou de 
forma alguma para aquele sistema 
 
Verbetes de súmulas 
- textos enxutos e objetivos que consolidam os entendimentos dominantes em determinado 
tribunal extraídos de diversos casos. 
 
DUAS ESPÉCIES DE PADRÕES DECISÓRIOS 
1) os vinculantes (de maior importância – haja vista que garantem a aplicar o mesmo padrão 
para casos iguais, conferindo ao jurisdicionado previsibilidade – segurança – em relação às 
suas demandas). 
2) os não vinculantes (argumentativos). 
 
PRECEDENTE VERSUS JURISPRUDÊNCIA 
- o PRECEDENTE é um pronunciamento judicial proferido em um caso concreto servindo como 
parâmetro para futuras decisões. 
- JURISPRUDÊNCIA é um número significativo de decisões no mesmo sentido sobre 
determinada matéria, proporcionando o entendimento da interpretação dos tribunais 
relativamente a uma norma jurídica. 
 
JURISPRUDÊNCIA ESTÁVEL 
- ESTABILIDADE: as decisões reiteradas, constantes e uniformes sobre uma matéria não podem 
ser mudadas de forma discricionária, provocando oscilações de entendimentos que não 
atendam à segurança jurídica. 
- ESTABILIDADE NÃO SIGNIFICA ENGESSAMENTO!!! se esse afastamento ocorrer no STF ou nos 
tribunais superiores, tal poderá ocorrer ou não com modulação temporal dos efeitos, como 
decorrência da exigência da segurança jurídica 
- garante-se, assim, que o emprego do verbete como vetor argumentativo ocorra em casos 
concretos cujas questões debatidas sejam as mesmas ou equivalentes. 
- TEXTO DE SÚMULA NÃO É UM TEXTO DE LEI!!! é um extrato da jurisprudência dominante de 
um tribunal, o que evidencia que desse texto sumulado se extrai o entendimento firmado em 
casos pretéritos. 
- SÚMULA VINCULANTE ≠ SÚMULA ORDINÁRIA (enunciados de súmula persuasivos) 
 
JURISPRUDÊNCIA íntegra 
- INTEGRIDADE: significa dizer que as decisões acerca de determinada matéria devem 
considerar o histórico institucionalpreteritamente construído ao longo do tempo. 
 
JURISPRUDÊNCIA coerente 
- COERÊNCIA: a casos semelhantes devem ser aplicadas as mesmas normas e princípios de 
forma a garantir a isonomia. 
- juízes ou tribunais não devem optar por conclusões que, em seu entendimento, sejam mais 
justas. Observado o CONTRADITÓRIO, os pronunciamentos judiciais devem ser produzidos de 
acordo com o que já foi decidido preteritamente sobre a mesma matéria, o que se traduz na 
integridade e, nesse contexto, a coerência se garante a partir da observância que em casos 
similares e equivalentes se apliquem as mesmas normas e princípios. 
 
Padrão VINCULANTE E NÃO VINCULANTE 
- a leitura desavisada do caput do art. 927, pode levar à equivocada conclusão que todas as 
hipóteses legais listadas são vinculantes, haja vista que a eficácia vinculante não resulta do 
comando “observarão”. 
- tal comando significa que as hipóteses legais elencadas no art. 927 sejam considerados na 
construção das decisões judiciais pelos juízes e tribunais. 
- a eficácia vinculante é resultado de outras normas que atribuam essa qualidade a 
determinados padrões decisórios (exemplo: art. 103-A CRFB), sendo certo, portanto, que se 
determinado verbete de súmula ou determinada decisão não tiver esse atributo vinculante, 
será apenas argumentativo. 
- o dever jurídico dos juízes e tribunais em relação a esses padrões decisórios não vinculantes é 
o de observá-los e, se for o caso de que a decisão se afaste do padrão, essa direção adotada 
deverá ser específica e adequadamente fundamentada. O que não se admite é que o juiz ou 
tribunal simplesmente ignore o precedente ou verbete de súmula 
 
Distinguishing e overruling 
- se a decisão deixa de empregar o padrão decisório em razão do caso ser distinto, tal decisão 
deverá ser devidamente fundamentada (art. 489, § 1º, VI) 
- o funcionamento adequado de um sistema de padrões decisórios deve possibilitar 
DISTINÇÕES e SUPERAÇÕES, de forma a não engessar o sistema e permitir que o direito evolua. 
- enunciado 166 FPPC. (art. 489, § 1º, VI). O precedente vinculante não será seguido quando o 
juiz ou tribunal distinguir o caso sob julgamento, demonstrando, fundamentadamente, tratar-
se de situação particularizada por hipótese fática distinta, a impor solução jurídica divers 
- superação (somente para casos futuros) ≠ coisa julgada. 
 
PRECEDENTE VINCULANTE 
- fundamentos determinantes são os fundamentos que tenham sido acolhidos de forma 
expressa pela maioria do colegiado. 
- fundamentos que não tenham tido adesão expressa da maioria (pelo menos) do colegiado 
não possuem eficácia vinculante. 
- FUNDAMENTO DETERMINANTE DA DECISÃO: ratio decidendi e obiter dictum (ver texto a 
seguir).

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