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METODOLOGIAS ATIVAS NO TRABALHO COM BRINCADEIRAS E JOGOS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia. 
Gildavia Rodrigues de almeida antunes
jandira Sousa rocha
rosicléia pereira
Metodologias ativas no trabalho com brincadeiras e jogos nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
São João do Paraíso - MG
2020
Gildavia Rodrigues de almeida antunes
jandira Sousa rocha
rosicléia pereira
Metodologias ativas no trabalho com brincadeiras e jogos nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Trabalho apresentado em requisito a produção textual em grupo referente ao sexto semestre, Portfólio para as disciplinas de Avaliação na Educação, Fundamentos, Organização e Metodologia da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, Corpo e Movimento, Filosofia para crianças, Filosofia para crianças, Filosofia para crianças
 
São João do Paraíso - MG
2020
	SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
1.CONCEITOS E OBJETIVOS DAS METODOLOGIAS ATIVAS................................5
2.A LUDICIDADE E AS METODOLOGIAS ATIVAS ...................................................7 
3.CORPO BRINCANTE................................................................................................9
PLANO PARA O PROJETO.......................................................................................12
CONCLUSÕES..........................................................................................................16 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................18
Introdução
Vivemos em uma sociedade complexa, onde as informações avançam a velocidades consideráveis e o desenvolvimento causado pelo avanço das ciências e tecnologias tem sido cada vez maior, a formação dos professores, em razão da presença de conhecimentos diversificados, tem necessitado de reflexões e demandado ações mais dinâmicas, com o propósito de elaborar e reelaborar saberes que serão imprescindíveis para a realização de uma prática pedagógica de qualidade. 
As tecnologias estão invadindo o mundo e o conhecimento está cada vez mais ao alcance de todos. Porém, em muitos casos são colocados à disposição de forma complexa, desconexa da realidade, como se fosse propriedade de poucos. Uns conseguem busca-lo e se apropriar deles, outros não. Em muitas de nossas escolas se envolve alguns com o manto da sabedoria e outros são taxados de incompetentes.
As escolas e aos professores cabem, então, a tarefa de propiciar ambientes e meios de aprendizagem mais significativos e mais lúdicos, buscando alternativas inteligentes e atrativas visando alcançar o desenvolvimento cognitivo de seus alunos e a construção de seu próprio conhecimento.
O presente trabalho tem como objetivo apresentar pontos importantes no que diz respeito à utilização de metodologias ativas, juntamente com a implementação do lúdico no processo de ensino aprendizagem, sabendo que o lúdico não está presente apenas nos jogos praticados nas aulas de Educação Física, pois segundo Vial (2015) atividades de música, teatro, cinema, fotografia, dentre outras, constituem-se diferentes jogos e expressam o lúdico em sua vivência. As metodologias ativas de ensino coadunam com o acima exposto por possibilitarem a realização desses jogos em sala de aula. Trazendo assim uma renovação nas praticas pedagógicas.
1 Conceitos e objetivos das Metodologias Ativas
Mesmo diante de tantas mudanças ainda é possível, dentro de muitas escolas, que os educadores procurem o modelo tradicional de ensino, aquele em que os estudantes são agentes passivos em sala de aula, e adquirem conhecimento ao ouvirem o que o professor tem a transmitir, tornando o processo de aprendizagem um ciclo de “decorebas”, quase que robotizado.
As metodologias ativas são praticas inovadoras que chegaram para mudar essa realidade, essas pratica tem sido cada vez mais valorizadas e estimuladas no meio educativo.
Alguns estudiosos como Piaget e Vigotski, embora discordem um dos outros, defendem que o ser humano não nasce pronto e acabado e rejeitam as teorias inatistas, segundo as quais o indivíduo ao nascer já traz consigo as características que desenvolverá ao longo da vida. Para Vigotski, a formação do homem acontece a partir de uma relação dialética entre este e a sociedade na qual ele vive. Ou seja, ele não considera o indivíduo ou o seu ambiente separadamente, mas a interação entre eles, onde ele poderá apropriar-se e internalizar os instrumentos e os signos e, consequentemente, desenvolver-se cognitivamente (VIGOTSKI, 1991). 
Podemos observar que as aprendizagens necessita de um contexto prometedor constituído por metodologias significativas, materiais didáticos alternativos, relações harmoniosas e interativas entre os componentes do processo e ambientes acolhedores.
Estudando as metodologias ativas, percebemos que elas têm como foco o protagonismo do aluno, por meio da aprendizagem prática que segue uma trajetória reflexiva e colaborativa mediante estratégias como debates, aulas dialogadas, construção de painéis, aprendizagem em grupo, júri simulado, resolução de problemas, jogos, construção de projetos, dentre outros.
Dentro da metodologia ativa, se busca estimular a autoaprendizagem e a curiosidade dos alunos para a pesquisa, a reflexão e análise para a posterior tomada de decisão. Ou seja, o aluno se torna o centro das ações e passam a serem considerados sujeitos históricos, com papéis ativos em sua aprendizagem e que possuem suas vivências, saberes e opiniões tomadas como ponto de partida para a construção de seu conhecimento (DIESEL, BALDEZ, & MARTINS, 2017). 
Esse conhecimento é dinâmico, ativo e está em constante mudança. Daí a necessidade também do professor estar em uma busca progressiva em sua formação para que possa acompanhar todo o processo, ter acesso a novas informações, adquirindo subsídios para pensar em metodologias mais adequadas, que o faça lidar com a informação enquanto problema em movimento. 
Cabe á escola e aos professores, então, a tarefa de propiciar ambientes e meios de aprendizagem mais significativos e mais lúdicos, buscando alternativas inteligentes e atrativas visando alcançar o desenvolvimento cognitivo de seus alunos e a construção de seu próprio conhecimento. 
Para que estas ideais saiam do papel e invadam as salas de aulas torna-se necessário analisar a viabilidade estrutural. No que tange ao ambiente físico de sala de aula, Moran (2015, p.19) nos fala que: 
O ambiente físico das salas de aula e da escola como um todo também precisa ser redesenhado dentro dessa concepção mais ativa, mais centrada no aluno. As salas de aula podem ser mais multifuncionais, que combinem facilmente atividades de grupo, de plenário e individual. Os ambientes precisam estar conectados em redes sem fio, para o uso de tecnologias móveis, o que implica ter uma banda larga que suporte conexões simultâneas necessárias.
 Sabemos que estas necessidades exigem um investimento ao qual, possivelmente as instituições públicas de ensino não tenham acesso imediato, tornando necessário um tempo hábil para os ajustes. Porém, algumas adaptações podem ser conquistadas por meio de recursos alternativos, a começar pela organização das salas, onde professores e alunos podem reorganizar as mesas e cadeiras de modo a contemplar as necessidades das atividades a serem realizadas. 
O trabalho em equipe é fundamental, já que o mais importante é um ensino de qualidade para os alunos Há diversos benefícios relacionados à metodologia ativa de aprendizagem. 
· Maior interesse no conteúdo.
· Mais participação em sala de aula.
· Ajudar o aluno a "pensar fora da caixa". 
· Estímulo a habilidades cognitivas e socioemocionais, tão importantes para a formação de cidadãos atuantes e futuros profissionais valorizados no mercado de trabalho. 
· Desenvolvimento de autonomia e confiança no aluno, além da capacidade de trabalharem equipe. 
· Estímulo à colaboração e ao desenvolvimento do senso crítico do aluno.
· Maior satisfação dos alunos com a instituição e com seu aprendizado. 
· Empatia entre pares e entre alunos e professores. 
· Desenvolvimento de senso de pertencimento e de responsabilidade nos estudantes.
Se o objetivo for que os alunos sejam proativos, precisa se adotar metodologias em que os alunos se envolvam em atividades cada vez mais complexas, em que tenham que tomar decisões e avaliar os resultados, com apoio de materiais relevantes. Se o proposito for que sejam criativos, eles precisam experimentar inúmeras possibilidades de mostrar sua iniciativa.
2 A Ludicidade e as Metodologias Ativas
O papel do lúdico no desenvolvimento da criança esta muito além de dinamizar as aulas e torna-las divertidas e participativas as atividades lúdicas têm muito a contribuir em seu desenvolvimento intelectual, cognitivo e social. Através das brincadeiras e jogos, fica muito mais fácil para a criança entender o mundo que a rodeia, pois a linguagem dos adultos pode ser complexa em algumas fases da infância.
Utilizar o universo infantil no processo de ensino aprendizagem deixa a criança mais à vontade dentro da sala de aula, pois a coloca em um ambiente em que está habituada, onde brincar faz parte de suas atividades diárias. O lúdico ainda ajuda a criança a tomar gosto pelo aprendizado desde os primeiros anos de sua vida.
No mesmo contexto, é possível afirmar que, o lúdico oferece a chance da criança aprender sem as cobranças dos métodos de ensino tradicionais, cominando as duas metodologias, o ensino se torna mais significativo e de qualidade. E também ajuda no desenvolvimento das atividades intelectuais do educando, as brincadeiras ajudam no avanço do processo de desenvolvimento físico e mental. 
Leontiev (1978) afirma que o jogo e a atividade lúdica ligada a ele constitui-se como atividade principal, ou seja, atividade dominante na infância, condicionando as principais mudanças nos processos psíquicos da criança. Vigotski (2007) ressalta a importância da compreensão do caráter das necessidades que são suprimidos na ação do brincar para entendermos o brinquedo como uma forma de atividade. Para ele:
Se ignorarmos as necessidades da criança e os incentivos que são eficazes para colocá-la em ação, nunca seremos capazes de entender seu avanço de um estágio do desenvolvimento para outro, porque todo avanço está conectado com uma mudança acentuada nas motivações, tendências e incentivos (Vigotski, 2007, p.108). Nesta perspectiva, o brinquedo é uma necessidade.
A educação infantil é a base da formação sócio educacional do ser humano e, por isso, as atividades lúdicas têm muito a contribuir em seu desenvolvimento intelectual, cognitivo e social.
Mais do que nunca é preciso refletir sobre a importância dos jogos e das brincadeiras, numa perspectiva lúdica, no processo de ensino e aprendizagem do aluno da educação infantil, e abandonar a ideia da rotina controladora que resulta na promoção dos corpos adestrados, e em alunos robotizados, que fazem nada menos que decorar. No entanto, esse é um diálogo que precisa ser feito em conjunto com a equipe escolar. 
Portanto, é papel do professor, junto à equipe escolar, planejar de forma estratégica e personalizada todas as ações em prol da atividade lúdica. Os benefícios dos trabalhos que envolvem o lúdico são incontáveis para a educação infantil. Além disso, os jogos e brincadeiras, com a mediação do professor, são capazes de ensinar sem “cobranças”, o que torna o aprendizado ainda mais prazeroso.
Vale ressaltar que, o lúdico vai além dos jogos praticados em sala de aula e na educação física, pois segundo Vial (2015) atividades de música, teatro, cinema, fotografia, dentre outras, constituem-se diferentes jogos e expressam o lúdico em sua vivência. 
Nessa perspectiva, a integração do lúdico às práticas educativas poderia embasar uma proposta de ensino que visasse romper com a passividade dos alunos, permitindo a construção coletiva e a expressão das identidades ali presentes.
3 Corpo Brincante
De modo geral, a escola que conhecemos, se apresenta como uma instituição que propõe um ambiente dito como ideal para a conquista do conhecimento de forma eficiente. Mas podemos observar que ao entrar na escola, normalmente, é possível se deparar com uma estrutura física e hierárquica geralmente rígida que inibe ou até mesmo proíbe a sua livre expressão. 
Na perspectiva de Foucault (1999): 
O homem moderno nasce diante minuciosas ações coercitivas. No ambiente escolar, tais ações são concretizadas por meio de uma rotina controladora que resulta na promoção dos corpos adestrados. 
Tais condutas reforçam a homogeneização dos indivíduos que circundam este ambiente, no qual se espera a reprodução de comportamentos pré-estabelecidos pela sociedade. Sabemos da importância do movimento, para a exploração, o desenvolvimento, a comunicação, então o pedagogo deve se atualizar sempre, e entender que o corpo e o movimento assumem funções novas dentro da escola. 
Ao brincar, ao jogar, a criança mostra sua natureza humana (HUIZINGA, 2000). Ao observarmos as crianças brincando, podemos notar o prazer que o movimento lhes proporciona. A brincadeira trás desafios corporais, e para se resolver esses desafios, não é preciso pensar em propostas metódicas. A brincadeira permite que se explore o próprio corpo, o ambiente, os movimentos, resolva problemas e desafios, de forma prazerosa. Pular corda, pular elástico, pular amarelinha, brincar de pega-pega etc todas essas atividades contemplam a dimensão prazerosa do movimento.
Na dimensão prazerosa temos dois aspectos, o jogo e a brincadeira, os dois são abordagens da dimensão prazerosa do movimento, já que são propostas que trazem diversão e bem estar, mas são coisas diferentes.
O jogo é uma brincadeira que possui regras, e essas regras vão modelando a atividade proposta. A brincadeira é livre, é explorar, brincar sem regras. É importante que essa dimensão seja contemplada dentro do planejamento do professor, já que gera interesse do aluno. 
Este tema é importante porque pode nos mostrar um processo de ensino/aprendizagem e de avaliação que esteja a serviço das aprendizagens, indo ao encontro das metas estabelecidas para a educação no Brasil. A contribuição relevante para áreas de conhecimento é a criação de práticas exitosas em que protagonismo dos estudantes diante da produção das brincadeiras e jogos agrega teoria e prática em que forma conteúdo considerando contexto, revelando o processo, instigando a investigação, a criatividade e a sistematizando em portfólios de aprendizagem.
Para Vigotski (2007), o imaginário infantil é colocado nas representações que as crianças fazem do mundo em que estão inseridas. Elas se imaginam sendo mães, pais, professores, ou seja, elas brincam como personagens do seu meio social (Arce & Duarte, 2006). A criança imagina a si mesma como mãe e a boneca como criança, assim as crianças pequenas podem fazer coincidir a situação de brinquedo e a realidade. Segundo Elkonin (1998, p. 31), nesse tipo de brincadeira “influi, sobretudo, a esfera da atividade humana, do trabalho e das relações entre as pessoas e, por conseguinte, o conteúdo fundamental do papel assumido pela criança é precisamente a reconstituição desse aspecto da realidade.” Desta maneira, a criança opera com significado alienado numa situação real e o mundo imaginário infantil é o lugar onde as crianças fantasiam suas realidades e tornam possíveis os seus desejos e sonhos.
Vigotski (2007) afirma que a ação numa situação imaginária ensina a criança a dirigir seu comportamento não somente pela percepção imediata dos objetos ou pela situação que a afeta de imediato, mas também pelo significado dessa ação, pois é neste momento que a ação não está regida pelo objeto: 
No brinquedo, o pensamento está separado dos objetos e a ação surge das ideais, e não das coisas: um pedaço de madeira torna-se um boneco e um cabo de vassoura torna-se um cavalo. A ação regida por regras começa a serdeterminada pelas ideias e não pelos objetos. Isso representa uma tamanha inversão da relação da criança com a situação concreta, real e imediata, que é difícil subestimar seu pleno significado (Vigotski, 2007, p. 115).
Na escola esse assunto é trabalhado como de vivencia, estimulando o raciocínio logico, a criatividade, auxiliando as crianças no processo de construção do conhecimento. Tendo em vista que os jogos e as brincadeiras não devem ser vistos apenas como divertimento para desgastar energia, e sim como um fator importante para o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e principalmente a interação e o respeito pelos amigos, vale ressaltar também a importância desse método para a avaliação, através dele, o professor consegue descobrir muitos fatores que envolvem a vida do aluno, dentro e fora da escola.
	Plano para o Projeto
	DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
	Nome da Escola: Escola Municipal Elza Mendes Lucas
Turma: 3° ano
Período: Vespertino
Numero de alunos: 19
Data: 30-10-2020
	Tema do Projeto: 
Metodologias Ativas no trabalho com brincadeiras e jogos nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
	Tema do Projeto: 
Metodologias Ativas no trabalho com brincadeiras e jogos nos anos iniciais do Ensino Fundamental
	SITUAÇÃO PROBELMA: 
Quais os limites e possibilidades do meu corpo?
	Justificativa: 
Trabalhar o movimento na Educação Infantil é uma condição necessária para que as crianças possam aprender significativamente ao serem encorajadas a se expressarem por meio das diferentes linguagens, dentre essas a corporal, foco no nosso estudo, bem como elemento norteador das nossas atividades na escola. A abordagem desses conteúdos começa com a percepção do próprio corpo, proporcionando ao aluno a percepção de seus limites e os limites do outro.
	Objetivos:
O Objetivo inicial é ensinar ao aluno ter autonomia e autoconhecimento, não só de seu corpo mas, também de seus movimentos, ao termino do projeto o aluno devera ter controle total de seus movimentos, conhecer seu corpo e ao observar o colega, ter conhecimento dos limites que devera ter em relação ao corpo e ao espaço do outro.
GERAL:
- Potencializar as capacidades de ordem física, cognitiva e afetiva.
- As  capacidades físicas associadas à possibilidade de apropriação e conhecimento das possibilidades corporais.
 - Auto conhecimento.
- O uso do corpo na expressão das emoções, 
_ Aprender se deslocar com segurança. 
- Ter capacidades de ordem cognitiva associadas ao desenvolvimento dos recursos para pensar.
- O uso apropriado de comunicação envolvendo solução de problemas.
- Construção da autoestima.
- Convívio social, à compreensão de si mesmo e dos outro; a ética que possibilita a construção de valores que abrange a ação das crianças; na relação interpessoal, aprendendo a respeitar espaço, diferenças e escolhas do outro.
ESPECIFICOS
- Percepção e organização.
- Noções espaciais e temporais.
- Desenvolvimento da autonomia.
- Desenvolvimento da concentração.
- Equilíbrio corporal.
- Lateralidade, habilidades.
- Confiança em seus movimentos.
- Expressividade de sentimentos pessoais e ideias.
- Observação e exploração do meio em que vivem.
- Conhecer partes do corpo.
- Aprender quais os movimentos cada parte do corpo produz.
- Percepção das sensações, sinais vitais e integridade do próprio corpo.
- Adaptação ao meio escolar, socialização.
- Aperfeiçoamento das habilidades manuais através do manuseio de materiais, objetos e brinquedos diversos ( enfia cadarços, separa objetos pequenos com movimentos de pinça com os dedos, espalha tinta com dedos e/ ou pincéis, picota e recorta papéis, desenhar, pintar etc.).
- Desenvolvimento da coordenação motora ampla e fina.
	HABILIDADES:
Os conteúdos ligados ao saber fazer, diretamente relacionada à possibilidade de a criança construir instrumentos e estabelecer caminhos que lhes possibilitem a realização de suas ações, constitui-se como um importante componente para o desenvolvimento das crianças, pois se relaciona a um percurso de tomada de decisões.
Os conteúdos atitudinais capacitam a assimilação dos valores, das normas e das atitudes.
	Metodologias:
Dar oportunidade a um ambiente em que as crianças se envolvam nas situações de aprendizagem, que de fato participem das aulas.
· - Organização da aula por blocos de conteúdos
· - Verificação do conhecimento prévio das crianças
· - Relação com os projetos da escola
· - Registro e verificação conjunta das vivências
· - Acordo, trato ou combinados em relação às atitudes nas aulas.
Participação em situações de brincadeiras que envolvam a expressão corporal; utilização expressiva e intencional do movimento nas situações cotidianas, em jogos e em suas brincadeiras; percepção e compreensão das estruturas rítmicas para expressarem-se corporalmente por meio de danças, brincadeiras e de outros movimentos; identificação e percepção dos sentidos de expressão que as sensações transmitem por meio dos limites, potencialidades, sinais vitais e integridade do próprio corpo; valorização e ampliações das possibilidades estéticas do movimento pelo conhecimento e utilização de diferentes modalidades da dança e expressão; percepção das sensações, limites, potencialidades, sentidos, sinais vitais e integridade do próprio corpo; utilização de recursos de deslocamento e das habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos dos quais participam; participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, para ampliar gradualmente o conhecimento e o controle sobre o corpo; valorização de suas conquistas corporais; manipulação de materiais, para o aperfeiçoamento de suas habilidades manuais; identificação progressiva de algumas singularidades do próprio corpo.
	Recursos:
Atividades lúdicas, jogos, danças, músicas, atividades com bolas, cordas, bambolês, bexigas, rodas de conversa, dramatizações, situações-problema a partir de situações imaginárias do cotidiano, identificação de singularidades próprias e das pessoas com as quais convive (autoimagem, espelho), realização de trabalhos em grupo, atividades para familiarizarem-se com a imagem do próprio corpo (espelho), jogos de imitar, brincadeiras de roda, danças, ritmos, atividades que envolvam força, expressões faciais, atividades de relaxamento (exercícios imaginários – percepção dos sinais vitais), imitações, pinturas (com dedo, pincel, lápis de cor). 
 
	Avaliação:
Avaliação Diagnóstica será feita através de observação, diálogo, reflexão e acompanhamento do dia-a-dia de cada aluno. Essa forma de avaliação exige que sejam registrados os pontos positivos e negativos da formação da criança e que sejam ressaltados os aspectos significativos no seu desenvolvimento, esses registros serviram como subsidio para que o educador reveja sua prática afim de que se reorganize em suas ações pedagógicas, centrado nas respostas obtidas. Esses registros poderão ser apresentados aos pais para que estejam por dentro do desenvolvimento de seu filho.
A Avaliação Formativa será adotada, levando em consideração os processos vivenciados pelas crianças, como resultado de uma intervenção intencional. Constituir-se em instrumento para a reorganização de objetivos, conteúdos, procedimentos, atividades e como forma de acompanhar e conhecer cada criança e grupo.··.
	Referencias 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil; Resolução CEB 1/99. Diário Oficial da União, Brasília, 13 de abril de 1999. Seção 1, p. 18.
 
BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Ano CXXXIV, n. 248, 23/12/1996, p. 27.841.
https://educacaoinfantil.aix.com.br/corpo-gestos-e-movimentos/
Conclusões
Na presente atividade, envolvendo pesquisas, leituras etc, possibilitou a compreensão de que o movimento é de suma importância no processo de ensino aprendizagem.
É por meio do corpo que as crianças exploram o espaço ao seu redor. Quando ainda bebês eles se esticam, engatinham, escalam. Na medida que vão crescendo, os movimentos vão ficando mais eficientesna busca por objetivos diversos: eles podem correr para fugir ou brincar, pular cordas ou obstáculos e abraçar. Assim, entendem que o outro também faz parte desse mundo que eles estão conhecendo.
Através desta pesquisa foi possível entender também que o movimento não pode ser visto somente como algo relacionado ao aspecto físico, ele deve ser associado aos aspectos emocionais, cognitivos e sociais, já que através dele a criança se desenvolve e aprende de todas as maneiras.
Um movimento corporal saudável com o próprio corpo e seu uso na aprendizagem são práticas que deveriam ser cultivadas por toda a vida escolar. O uso do corpo permitirá que essa lembrança seja prazerosa e a criança poderá contar com um aprendizado significativo. É muito interessante que a experiência da aprendizagem seja compartilhada com o corpo orgânico, não se restringindo à ação verbal. A criança tem necessidade de falar, atuar, constatar, controlar, corrigir e descobrir para depois interiorizar conceitos.
Com isso concluímos a importância de estabelecer relações entre a noção corporal, a idade e o fazer cotidiano do aluno, não obstante a postura que impera nas ações das escolas em geral, uma vez que para alguns professores o ensino ainda é visto de forma dividida em disciplinas que são concebidas como responsáveis por “educar o corpo” e outras por “educar a mente”; esse é um dos grandes obstáculos para uma educação que contemple a idade corporal como elemento central do processo formativo.
É importante também oportunizar uma reflexão sobre currículo e programas por meio de leituras e práticas investigativas que favoreçam a formação de um profissional capaz de intervir na escola como sujeito mediador participante, crítico e criativo, refletir sobre currículo e programas por suas tendências políticas e concepções teóricas, investigar a prática pedagógica da escola com vista ao resgate de sua função social e compromisso com a comunidade e proporcionar oportunidades para elaboração de uma proposta curricular que atenda à coletividade escolar a partir de sua realidade, com questionamentos e sugestões.
REFERENCIAS
https://novaescola.org.br/conteudo/7568/rolar-pular-dancar
https://educacaoinfantil.aix.com.br/corpo-gestos-e-movimentos/
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
file:///C:/Users/Win7/Documents/aluno%20protagonista.pdf
file:///C:/Users/Win7/Documents/brincadeiras%20e%20jogos.pdf
http://publicacoes.unicid.edu.br/index.php/ambienteeducacao/article/view/697/648
https://www.scielo.br/pdf/pee/v13n2/v13n2a07
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/15/22/corpo-e-movimento-o-descobrimento-do-corpo-na-educao-infantIl
http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/openaccess/9788580391664/23.pdf