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Questão 1/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"Ao consagrar as noções de “soberania”, de “Estado-nação”, de “razão de estado”, de “diplomacia” e de “equilíbrio de poder”, entre outras tantas, os Tratados de Vestfália se tornaram um objeto de estudos bastante importante no campo das Relações Internacionais e do Direito Internacional Público, embora esses tratados não constituam um documento diplomático formal único e haja debates relevantes sobre sua originalidade."
Fonte: CARVALHO,  Bruno Leal Pastor de. A “Paz de Vestfália”: um marco das relações internacionais. Café e História: história feita com cliques. s/p, meio digital. 2018. Disponível em: <https://www.cafehistoria.com.br/paz-de-vestfalia-marco-%E2%80%8E/>
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina sobre a busca pelo equilíbrio de poder na Europa durante a Idade Moderna, assinale a alternativa que indique uma das suas características:
Nota: 10.0
	
	A
	Alianças entre Estados para enfrentar perigos maiores que levaram a um período de paz e cooperação entre as potências europeias, onde os conflitos por competições políticas e territoriais ocorreriam apenas fora do continente europeu.
	
	B
	Alianças entre Estados para enfrentar perigos maiores. Porém, longe de alcançarem uma ordem de paz, as relações de coalizão ampliavam as fragilidades na região e nas relações internacionais, dentro e fora do continente europeu.
Você acertou!
O equilíbrio de poder era uma necessidade entre os Estados europeus na Idade Moderna. Uma vez que se fazia uso da força para defender os interesses dos governos em relação à captação de recursos, às rotas comerciais e à exploração de suas colônias, esta era uma ferramenta que deveria ser poupada para ser utilizada somente em momentos mais críticos. Nesse sentido, pode-se observar a formação de Alianças entre Estados para enfrentar perigos maiores. Porém, longe de alcançarem uma ordem de paz, as relações de coalizão ampliavam as fragilidades na região e nas relações internacionais, dentro e fora do continente europeu.
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 66-68.
	
	C
	Alianças entre Estados católicos para enfrentar Estados protestantes, como na Guerra dos Trinta Anos e na Revolução Francesa. Contudo, a paz e a cooperação prevaleceram entre Estados com mesma vertente religiosa, como no caso da França e da Espanha que não entraram em conflito na Idade Moderna.
	
	D
	Alianças entre Estados e as civilizações não-europeias para o fomento de regimes de proteção internacional de Direitos Humanos durante a Idade Moderna, o que originou os lemas da Revolução Francesa e da criação da Liga das Nações em 1752.
	
	E
	Alianças entre Estados europeus que promoveu o pensamento liberal e iluminista antes do Renascimento. Todavia, os Estados absolutistas europeus interromperam as expansões marítimas e colonizadoras para manter a paz do equilíbrio de poder advindo da Paz de Vestefália no século XVIII.
Questão 2/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"Sabedores de que para atingir a região norte da Europa era preciso navegar dando uma volta para oeste, para não tomar de frente as grandes correntes ao longo da costa portuguesa, os navegadores acreditaram que o mesmo mecanismo regia o Atlântico na porção sul; desse modo, Bartolomeu Dias, em 1488, rumando para o sul da África, abriu um grande arco para oeste e, assim, pegou as correntes mais fracas no interior do oceano, dobrou o Cabo das Tormentas e adentrou o Oceano Índico. Ao passarem o cabo do sul da África, que então chamaram de Cabo da Boa Esperança, os navegadores consolidavam sua percepção do oceano, pois puderam navegar até o cabo quando apostaram na idéia de que o funcionamento oceânico no hemisfério sul seria o mesmo do norte, de maneira invertida. Adão da Fonseca afirma que a manobra navegatória deste português em 1488 tornou possível conceber o Atlântico “como um espaço unitário, com um funcionamento de tipo mecânico.” (FONSECA, 2001: 16)".
Fonte: SIQUEIRA, Lucília. O nascimento da América portuguesa no contexto imperial lusitano. Considerações teóricas a partir das diferenças entre a historiografia recente e o ensino de História. HISTÓRIA, São Paulo, 28 (1): 2009. p. 108-109. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/his/v28n1/04.pdf>.
O trecho cima se refere ao período das Grandes Navegações e ao pioneirismo português nesse tipo de atividade. Tendo em conta essa contextualização e o conteúdo da disciplina, assinale a alternativa que descreva uma das consequências das Grandes Navegações: 
Nota: 10.0
	
	A
	Os governos europeus que se lançaram nas grandes navegações se contentavam apenas com a exploração dos metais.
	
	B
	Os governos europeus que se lançaram nas grandes navegações não encontraram os metais preciosos que tanto buscavam, como ouro, iniciando assim a crise logo no início do mercantilismo.
	
	C
	Os governos europeus que se lançaram nas grandes navegações se converteram às religiões e aos costumes dos povos nativos não-europeus.
	
	D
	Os governos europeus que se lançaram nas grandes navegações, não satisfeitos apenas com os metais preciosos, instituíram modelos de exploração que ficaram conhecidos como pacto colonial.
Você acertou!
A Grandes Navegações surgem no período do mercantilismo. Tal sistema surgiu na Europa em um cenário de escassez de metais necessários para a monetarização do mercado e fundição bélica para armamentos de defesa. As dificuldades para comercializar com civilizações não-europeias que exigiam metais como pagamento e da segurança marítima e terrestre dos comerciantes levaram muitos Estados a buscarem esses metais, como o ouro e a prata, em territórios distantes. Nesse sentido, os europeus adotaram as Grandes Navegações como forma de, em um primeiro momento buscar novas rotas comerciais; e depois passa a ser uma prática central do sistema mercantil, uma vez que possibilitou a conquista de novos territórios. Assim, os europeus não se satisfizeram apenas com os metais, mas buscaram acumular e comercializar o máximo possível, explorando povos e terras por meio do pacto colonial.
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 92. 
	
	E
	Os governos europeus que se lançaram nas grandes navegações, não satisfeitos apenas com os metais preciosos, instituíram modelos de exploração que ficaram conhecidos como vice-reinos.
Questão 3/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"O atual território brasileiro, por exemplo, era ocupado por tribos nômades e seminômades que se sustentavam através da caça, da pesca e de uma prática agrícola bastante rudimentar. Era o caso dos tupi-guarani, tribo que habitava o litoral brasileiro quando o português Pedro Álvares Cabral aportou em terras americanas. Por outro lado, os espanhóis colonizaram áreas habitadas por grupos ameríndios extremamente desenvolvidos, como os astecas e os incas. Civilizações militarizadas, esses povos nativos formaram poderosos impérios a partir da dominação e estabelecimento de alianças com habitantes de outras regiões. Os incas, por exemplo, chegaram a dominar os atuais territórios do Peru, Bolívia, Chile, Argentina e Equador".
Fonte: MARTINS JUNIOR, Leandro Augusto. América pré-colombiana. Educação Globo: História. s/p, meio digital. Disponível em <http://educacao.globo.com/historia/assunto/colonizacao-do-novo-mundo/america-pre-colombiana.html>. 
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina sobre a colonização espanhola, assinale a alternativa que descreva corretamente o início desse processo.
Nota: 10.0
	
	A
	Os espanhóis começaram as suas explorações pelo Ocidente com a descoberta das "Índias Ocidentais", por Cristóvão Colombo, e já em 1492 iniciaram a colonização do continente americano.
Você acertou!"Os espanhóis começaram as suas explorações pelo Ocidente com a descoberta das "Índias Ocidentais", por Cristóvão Colombo. Em 1492, iniciaram imediatamente a colonização do continente americano. A colonização espanhola na América é uma das mais bem-sucedidas da Idade Moderna, e está inserida no contexto da expansão marítima e do mercantilismo.
A dinastia europeia dos Habsburgo, responsável pelas políticas espanholas, iniciou as expansões nas Américas e criou o que ficou conhecido como Império Mundial Espanhol, governando-o de 1516 a 1714. Assim, os territórios das civilizações maia, asteca e tantas outras da região passaram para o domínio espanhol dos Habsburgo, que se utilizaram das estruturas construídas pelos antigos povos, como entrepostos e estradas, para expandir e manter a estabilidade no Vice-Reino".
Rota de Aprendizagem 3, página 10.
	
	B
	Assim como os portugueses, os espanhóis não colonizaram de imediato o território recém-descoberto: foi necessário o decurso de alguns anos e grande reivindicação popular na Espanha para que fosse iniciada a colonização e o povoamento.
	
	C
	Os Bourbons, que dominavam o território europeu durante o período dos descobrimentos, foram diretamente responsáveis pela política de povoamento das Américas, em especial da América espanhola.
	
	D
	A colonização espanhola foi essencialmente insular, não tendo a Espanha se preocupado com o continente.
	
	E
	A América Espanhola tinha como principal fonte de subsistência e de economia o mercantilismo bulionista, baseado na exploração autárquica de cana-de-açúcar e de milho.
Questão 4/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"A Baixa Idade Média (século XIV-meados do século XVI) com suas crises e seus rearranjos, representou exatamente o parto daqueles novos tempos, a Modernidade. A crise do século XIV, orgânica, global, foi uma decorrência da vitalidade e da contínua expansão (demográfica, econômica, territorial) dos séculos XI-XIII, o que levara o sistema aos limites possíveis de seu funcionamento. Logo, a recuperação a partir de meados do século XV deu-se em novos moldes, estabeleceu novas estruturas, porém ainda assentadas sobre elementos medievais: o Renascimento (baseado no Renascimento do século XII), os Descobrimentos (continuadores das viagens dos normandos e dos italianos), o Protestantismo (sucessor vitorioso das heresias*), o Absolutismo (consumação da centralização monárquica)."
Fonte: FRANCO JÚNIOR , Hilário. Idade Média, Nascimento do Ocidente. 2. ed. rev. e ampl. -- São Paulo : Brasiliense, 2001. p. 17-18. Disponível em: <http://www.letras.ufrj.br/veralima/historia_arte/Hilario-Franco-Jr-A-Idade-Media-PDF.pdf>.
Com base na contextualização acima, e no conteúdo da aula, analise as assertivas abaixo e depois e marque a alternativa que indique apenas as corretas:
I – No momento de crise do sistema feudal, ele começou a ser substituído pelo socialismo. Surgiram então, na Rússia e em outros países da Europa Oriental, as primeiras experiências soviéticas.
II – A transição da Idade Média para Idade Moderna foi marcada pela transformação política, cultural, social e econômica. O mercado aos poucos tornou-se uma atividade substituta à produção agrícola feudal, trazendo a liberdade de enriquecimento por meio do comércio.
III - Em meados de 1347, a Europa foi devastada pela peste negra que afetou diretamente a economia do período. Por isso ela é considerada um dos fatores que levaram ao fim da idade média.
IV – Conflitos e disputas redesenharam o mapa europeu e deram vida a um novo ator: o Estado. Em 1648, as bases de compreensão do que seriam os Estados foram tratadas na Paz de Vestfália, marcando o início da Idade Moderna para as relações de poder em um cenário interestatal.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
Você acertou!
Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas. Em meados de 1347, a Europa foi devastada pela peste negra que afetou diretamente a economia do período. Por isso ela é considerada um dos fatores que levaram ao fim da idade média. A transição da Idade Média para Idade Moderna foi marcada pela transformação política, cultural, social e econômica. O mercado aos poucos tornou-se uma atividade substituta à produção agrícola feudal, trazendo a liberdade de enriquecimento por meio do comércio. Conflitos e disputas redesenharam o mapa europeu e deram vida a um novo ator: o Estado. Em 1648, as bases de compreensão do que seriam os Estados foram tratadas na Paz de Vestfália, marcando o início da Idade Moderna para as relações de poder em um cenário interestatal.
Referência: Rota de Aprendizagem 1, p. 4, adaptad
	
	B
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas I e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas III e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas I, III e IV estão correta
Questão 5/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir: 
"Desde a segunda metade do século XVIII, o gradual abandono da sociedade agrária tem decorrido da ascensão do modo capitalista de produção. O desenvolvimento das forças produtivas sob a dominação do capital teve como herança prévia, em geral, a existência de uma economia mercantil em funcionamento a partir da divisão social do trabalho. Mas a autodeterminação do capital às limitações impostas pelas condições de acumulação capitalista pressupõe o surgimento do setor responsável pelos meios de produção [...] Em cada nação, a fase do desenvolvimento industrial responde à estrutura econômica e social antecedente, bem como ao contexto mais geral do capitalismo no plano global. A definição do padrão de industrialização contribui para a compreensão melhor das condições especiais semelhantes que permitiram a autodeterminação do capital industrial no mesmo período de tempo e em determinados espaços territoriais do planeta".
Fonte: POCHMANN, M. Capitalismo e desenvolvimento. In: Brasil sem industrialização: a herança renunciada [online]. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2016, pp. 16-64. Páginas da citação: 22-23. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/yjzmz/pdf/pochmann-9788577982165-02.pdf>.
A Primeira Revolução Industrial ocorreu em momentos distintos em alguns Estados europeus, como França e Inglaterra. Nesse sentido é possível afirmar que as dinâmicas econômicas e sociais se diferenciam de acordo com cada nação no mundo. Sobre essas transformações, é possível afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A Inglaterra e a França foram pioneiras na Revolução Industrial em relação às Américas na Idade Moderna.
Você acertou!
Como dito no enunciado, as revoluções industriais ocorreram apenas a partir do século XVIII, tendo Inglaterra e França posições de destaque, como estudado por David Ricardo.
Referência: (FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 19).
	
	B
	As colônias americanas do período moderno, como EUA e Brasil, foram pioneiras na Revolução Industrial da Idade Moderna.
	
	C
	As civilizações sínica e nipônica foram pioneiras na Revolução Industrial em relação à Europa que copiou seu modelo na Idade Moderna.
	
	D
	Portugal e Espanha foram pioneiras na Revolução Industrial ao substituírem seus modelos mercantilistas pelo liberalismo econômico nos séculos XV e XVI.
	
	E
	Holanda, Bélgica e Dinamarca foram pioneiras na Revolução Industrial em relação à Portugal e Espanha nos séculos XV e XVI.
 
Questão 6/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"O cristianismo europeu identificava o mundo como um espaço de diversas barbáries e ignorância de suas verdades. As demais civilizações eram vistas como desdobramentos de enganos e ingenuidades a serem superados." 
Fonte: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015.
Na Idade Moderna o cristianismo na Europa também passava por processos de diversificação, como no caso das reformas protestantesque levaram à Guerra dos Trinta Anos. Tendo em conta esse contexto e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que analise corretamente o cristianismo durante a Idade Moderna?
Nota: 10.0
	
	A
	O cristianismo na Europa da Idade Moderna era uma variável que interferia nas relações internacionais das potências europeias, tanto no continente como com outras civilizações não cristãs.
Você acertou!
As guerras religiosas no continente europeu, dado conflito de valores entre católicos e protestantes, criavam dinâmicas dentro e fora da Europa, bem como das práticas e interesses das potências em sobreviver e em manter domínio em territórios colonizados.
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 104.
	
	B
	O cristianismo na Europa da Idade Moderna não interferia nas relações internacionais das potências europeias.
	
	C
	O cristianismo era único e não possuía posicionamentos políticos conflitantes entre os povos e processos políticos europeus na Idade Moderna, sendo as práticas políticas e econômicas orientadas pelo Papa da Igreja Católica.
	
	D
	O cristianismo na Europa da Idade Moderna era uma variável que interferia apenas nas relações das potências europeias com as demais civilizações não-cristãs.
	
	E
	O cristianismo possuía rupturas entre católicos e protestantes, o que interferia nas dinâmicas políticas no continente, mas essa diversidade cultural não interferiu nos processos de colonização das Américas, por exemplo.
Questão 7/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir: 
"A Paz de Vestfália tornou-se um ponto de inflexão na história das nações porque os elementos que instituiu eram simples mas exaustivos. O Estado, não o império, a dinastia ou a confissão religiosa, foi consagrado como a pedra fundamental da ordem europeia. Ficou estabelecido o conceito da soberania do Estado. Foi afirmado o direito de cada um dos signatários escolher sua própria estrutura doméstica e sua orientação religiosa, a salvo de qualquer tipo de intervenção, enquanto novas cláusulas garantiam que seitas minoritárias poderiam praticar sua fé em paz, sem temer conversão forçada. 17 Para além das exigências do momento, começavam a ganhar corpo os princípios de um sistema de “relações internacionais”, um processo motivado pelo desejo comum de evitar a recorrência de uma guerra total no continente. Trocas de caráter diplomático, incluindo a instalação em bases regulares de representantes residentes nas capitais dos outros estados (prática até então mantida apenas pelos venezianos), foram concebidas para dar maior regularidade às relações e promover as artes da paz. As partes vislumbraram a possibilidade de futuras conferências e consultas segundo o modelo vestfaliano como fóruns para a solução de disputas, antes que estas levassem a conflitos. O direito internacional, desenvolvido por acadêmicos-conselheiros itinerantes, como Hugo de Groot (Hugo Grócio), durante a guerra, foi tratado como um corpo de doutrina reconhecida, voltado para o cultivo da harmonia e passível de ser expandido, tendo em seu cerne os próprios tratados de Vestfália".
Fonte: KISSINGER, Henry. Ordem Mundial. Tradução: Cláudio Figueiredo. Rio de Janeiro: Objetiva. 2015. Página da citação: 28. Disponível em: <https://portalconservador.com/livros/Henry-Kissinger-Ordem-Mundial.pdf>.
Com base na contextualização acima, e no conteúdo da aula, analise as assertivas abaixo que versam sobre o contexto de consolidação do Estado Moderno e depois marque a alternativa que indique apenas as corretas:
I – No período que ficou conhecido como Idade Média a utilização da força por parte dos feudos se direcionavam a garantir a sua sobrevivência e segurança local. Todavia, na Idade as guerras converteram-se em estratégias tanto de defesa contra invasões estrangeiras (como às árabes e muçulmanas), como para conquistar recursos e demonstrar poder.
II – Uma das características da transição da Idade Média para a Idade Moderna foi a decadência dos exércitos nacionais. Eles foram substituídos por milícias regionais comandadas por senhores feudais.
III – A Idade Moderna pode ser caracterizada no plano político pelo enfraquecimento do Estado Nacional e pela aguda descentralização do poder político, que passou para as mãos dos senhores feudais. No plano econômico a Idade Moderna pode ser caracterizada pelo liberalismo, ou seja, pelo livre fluxo de serviços, capitais e mercadorias entre os territórios.
IV – Nos séculos XVII e XVIII teve início o uso de um exército permanente nos Estados, que se institucionalizou como a força do governo, ao passo que a diplomacia institucionalizava como deveriam ser as estratégias para evitar os custos dessa força.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas
	
	B
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas III e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas I e IV estão corretas
Você acertou!
Apenas as assertivas I e IV estão corretas. Enquanto durante a Idade Média as forças dos feudos e suas coalizões eram em defesa da sobrevivência local, na Idade Moderna as guerras ocorriam tanto pela defesa contra invasões estrangeiras (como às árabes e mulçumanas), mas também para conquistar recursos e, sobretudo, demonstrar poder. Nos séculos XVII e XVIII, por exemplo, teve início o uso de um exército permanente nos Estados, que se institucionalizou como a força do governo, ao passo que a diplomacia institucionalizava como deveriam ser as estratégias para evitar os custos dessa força. (Rota de Aprendizagem 1, p. 7), adaptado.
Questão 8/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"(...) ao comparar o mercantilismo com o 'sistema de liberdade natural', Smith argumenta que este último além de ser o que tenderia a maximizar a riqueza das nações, seria também o mais justo e que permitiria o maior grau de liberdade aos indivíduos. Se o mercantilismo caracterizava-se pela predominância de restrições, privilégios, concessões, subsídios, incentivos, etc. com vistas a aumentar a quantidade de metais preciosos do país, o "sistema de liberdade natural" (a sua antítese) define-se essencialmente pela ausência desses cerceamentos ou privilégios no âmbito das atividades econômicas dos indivíduos".
Fonte: MATTOS, Laura Valladão de. As razões do laissez-faire: uma análise do ataque ao mercantilismo e da defesa da liberdade econômica na Riqueza das Nações. Rev. Econ. Polit.,  São Paulo ,  v. 27, n. 1, p. 108-129,   2007.
Tendo em conta a contextualização acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que descreve, corretamente, no que consistiu o mercantilismo:
Nota: 10.0
	
	A
	O mercantilismo foi a política econômica empregada pelos Estados Absolutistas, a qual privilegiava a acumulação de riquezas.
Você acertou!
"O mercantilismo foi a política econômica adotada na Europa na Idade Moderna, tendo como principal objetivo obter e acumular riquezas para os Estados e seus governos. Esta prática econômica está intimamente ligada aos governos absolutistas, uma vez que esses governos eram caracterizados pela sua interferência na economia e a acumulação de riquezas. A origem do mercantilismo europeu vem das transformações sociais e econômicas ocorridas a partir do fim da Idade Média. A produção deixou de ter caráter exclusivo para subsistência, sendo ampliada para atender a mercados maiores em cidades".
Rota de Aprendizagem 3, Tema 1.
	
	B
	O mercantilismo foi política imperialista empregada pelos Estados-Nação na Europa, a qual privilegiava a acumulação de metais preciosos.
	
	C
	O mercantilismo foi fortemente caracterizado pela economia de subsistência adoatada pelos Estados clericais.
	
	D
	A não intervenção do Estado na economia pregada pelos socráticos era fortemente combatida pelos fisiocratas - este, grupo no qual Adam Smith poderia ser incluído.
	
	E
	Aprática econômica do mercantilismo foi regulamentada pelo Estado do Iluminismo, conforme ideias propostas por Fisiocratas.
Questão 9/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"Na metade do século XVI, várias regiões sofrem quase que simultaneamente processos de pacificações religiosas: os cantões suíços (Paz de Cappel, em 1531), o Sacro Império (Paz de Augsburgo, em 1555) e o reino da França (Édito de Amboise, em 1563)2 . Em quase todos os casos, essas pacificações sucedem a um período de guerra civil religiosa e, ao mesmo tempo, ao fracasso dos colóquios teológicos ou dos debates interconfessionais organizados para pôr fim aos conflitos religiosos, mas que apenas os agravaram, permitindo a cada partido definir melhor suas próprias posições e afirmar sua unidade doutrina"
Fonte: CHRISTIAN, Olivier. O desfecho das guerras de religião: a autonomização da razão política na metade do século XVI. Revista Brasileira de Ciência Política, nº14. Brasília, maio - agosto de 2014, pp. 139-165. p. 141. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n14/0103-3352-rbcpol-14-00139.pdf>.
Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente um dos pontos centrais do acordo para a Paz de Augsburgo, em 1555, assinado entre Carlos V e as forças da Liga de Esmalcalda.
Nota: 10.0
	
	A
	A tolerância oficial dos luteranos no Sacro Império Romano-Germânico com base na política de cuiús régio, eius religio, ou seja, a religião do príncipe seria aquela que os súditos deveriam adotar e à qual deveriam converter-se, fosse ela católica, fosse ela luterana.
Você acertou!
Importante marco das reformas protestantes que permitirá a expansão da religião aos monarcas e incitará a Guerra dos Trinta Anos. Assim, segundo o livro base esse tratado previa a tolerância oficial dos luteranos no Sacro Império Romano-Germânico com base na política de cuiús régio, eius religio, ou seja, a religião do príncipe seria aquela que os súditos deveriam adotar e à qual deveriam converter-se, fosse ela católica, fosse ela luterana.
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 38.   
	
	B
	A tolerância oficial dos católicos no Sacro Império Romano-Germânico com base na política de cuiús régio, eius religio, ou seja, a religião do príncipe seria aquela que os súditos seria livres para escolher a própria religião.
	
	C
	A tolerância oficial dos muçulmanos, católicos e luteranos no Sacro Império Romano-Germânico com base na política de cuiús régio, eius religio, ou seja, a liberdade de religião para os povos regidos pelos príncipes fiéis ao Tratado de Paz de Augsburgo.
	
	D
	A defenestração oficial dos católicos do Sacro Império Romano-Germânico que foram recebidos pelos demais principados alemães com base na política de cuiús régio, eius religio, ou seja, a liberdade de religião para os povos regidos pelos príncipes fiéis ao Tratado de Paz de Augsburgo.
	
	E
	A defenestração oficial dos protestantes do Sacro Império Romano-Germânico que foram recebidos pelos demais principados alemães com base na política de cuiús régio, eius religio, ou seja, a liberdade de religião para os povos regidos pelos príncipes estrangeiros ao Sacro Império Romano-Germânico.
Questão 10/10 - Historia Moderna das Relações Internacionais
Leia o trecho a seguir:
"A primeira controvérsia ocorreu entre 1797 e 1825. A grande preocupação dos bulionistas era com o controle da oferta monetária como instrumento para controle de preços, defensores que eram da Teoria Quantitativa da Moeda (TQM). Segundo eles, o prêmio sobre o bullion (ouro em espécie), em relação ao valor do ouro cunhado (mint price) era sinal de excesso de emissão de notas bancárias (O’Brien, 2004). Esse argumento, além de lhes valer o título de bulionistas, fazia-os crer que a inflação era fruto de excesso de emissão. Esse poderia ser constatado por sintomas como a queda da paridade do país emissor e a depreciação do papel moeda relativamente ao bullion."
FONSECA, Pedro Cezar Dutra  and  MOLLO, Maria de Lourdes Rollemberg.Metalistas x papelistas: origens teóricas e antecedentes do debate entre monetaristas e desenvolvimentistas. Nova econ. [online]. 2012, vol.22, n.2, pp.203-233. p. 205. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/neco/v22n2/v22n2a01.pdf>.  
Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente qual o principal destino do ouro e da prata nas políticas bulionistas internacionais dos Estados europeus modernos:
Nota: 10.0
	
	A
	Eram utilizados para embelezar palácios e ornamentações da sociedade de corte.
	
	B
	Eram utilizados para fortalecer a Igreja Católica Romana em troca de proteção às invasões mouras no leste europeu.
	
	C
	Eram utilizados para fomentar a desigualdade social e, com isso, proteger as castas na sociedade de corte.
	
	D
	Eram utilizados para pagar armamentos e mercenários que pudessem defender o Estado de perigos e financiar conquistas externas
Você acertou!
Guerra dos Pireneus foi entre Espanha e França. Ao nível internacional só resta pagar armamentos e mercenários, visto que a Igreja Católica não conseguia proteger a Europa de invasões mouras na Idade Moderna.
Referência: FERREIRA, Ana Paula; MERCHER, Leonardo. Relações Internacionais na Idade Moderna: um panorama histórico. Intersaberes: Curitiba, 2015, p. 93.   
	
	E
	Eram utilizados para os acordos de paz após as guerras de coalizão entre duas potências, como na Guerra dos Pireneus entre Portugal e Dinamarca.

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