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Resumo por capítulo da obra: Conversando sobre economia com a minha filha Capitulo 1 – Por que tanta desigualdade? Neste capitulo o autor procura responder à pergunta "Por que tanta desigualdade". A fim de fornecer uma resposta clara aos leitores, são utilizadas diversas definições de acontecimentos históricos. Previamente uma nova pergunta é lançada: "Por que os aborígenes australianos não invadiram a Inglaterra?", neste momento é usada a comparação aos bebes, que por sua vez, nascem iguais perante a classes econômicas, mas logo são vestidos com produtos de maior ou menor valor agregado, este exemplo seria uma das faces da desigualdade presente no mundo. Ainda sem solução à pergunta, são lincados tópicos como: mercado e economia, linguagem e superávit, dívida e dinheiro estado, clero, tecnologia e guerra bioquímica. Para dar início as questões econômicas do texto, é feita uma breve distinção entre os termos mercado e economia. Simplificando o mercado se restringe a uma esfera de trocas ao passo que a economia exige maior complexidade, para que exista, depende da manipulação da produção. Tendo como referência o exposto, o autor dita como "dois grandes saltos" para a concretização da economia, a linguagem e o superávit. O primeiro se fez importante pois passou a ser possível "contar" a produção de cada um e, mais importante, a linguagem foi responsável por promover comunicação entre os humanos, o que acarretou em fatos como a cooperação na caça e. sobretudo, no cultivo de alimentos, nova técnica capaz de gerar excedentes. Como consequência, concretizou-se um conceito básico de uma verdadeira economia: o superávit. Este define o momento em que um produto não só é suficiente para a alimentação como também se torna sobra a ser estocada. Como a escrita e o superávit já caracterizados, é criado, em decorrência o dinheiro e a dívida. Dado o registro das quantidades de produtos, o dinheiro surge das mais variadas formas, seja em conchas ou moedas de metal, foram utilizados para designar a quantidades que as pessoas tinham de posse. Da mesma forma que uns ostentavam conchas, outros pouco as tinham, nisso as formas de trocas poderiam ocorrer positivamente ou negativamente e caberia ao estado reger as tais. Segundo o autor, em seu tópico onde fala sobre o clero, tornou visível como as interferências ideológicas tem influência sobre a divisão desigual dos "bens" na sociedade. Uma pessoa de "fé" passaria a ser vista como merecedora de luxos e riquezas sendo ainda, definida como superior aos demais. Os demais tópicos, tecnologia e guerra bioquímica se interligam de maneira que o primeiro resultou formas de aumentar a produção, logo o excedente também, e com muita sobra estocada sem condições limpas, e monitoradas, bactérias jamais vistas foram biologicamente sintetizadas, causando doenças em grandes populações. Dessa forma, os habitantes podiam transmitir tais doenças e dizimar grande números de pessoas que nunca tinham entrado em contato com estes agentes, apenas com um aperto de mão. Após expor todas estas definições, o autor retoma a pergunta dos aborígenes e, conclui que sua resposta está na origem do superávit, uma vez que foi o desencadeador para a criação dos "órgãos" com maiores detenções de riquezas e títulos. Em outras palavras, países como a Austrália, sem escassez de alimentos não havia razão para uma tecnologia que permitisse um superávit e, com isso não teria estado regedor que detivesse poder e "armas" enquanto na Europa, os Ingleses se viam em um cenário totalmente oposto, em busca de novas áreas para exploração, o que levou os ingleses saírem em buscas de novas terras e por estarem inseridos no superávit tinham consigo agentes de doenças que outras áreas não tinham contato, começaram usar dessa situação como uma "arma bioquímica" Por fim, o autor volta a questão da desigualdade e enumera suas causas em: acumulação de superávit e criação de grandes entidades estatais expansionistas que se alimentam mutualmente, ele nos deixa claro como a ideologia de distribuição de riqueza quando ela nos favorece é facilmente aceitável, é "logica", "natural" e "justa". Capitulo 2- Preço versus valor Neste capitulo o autor se interessa em distinguir os conceitos de preço e valor, adotando a estratégia de aproximar o leitor através da exposição de fatos contemporâneos e facilmente assemelhados as dia-a-dia, Para iniciar a temática, o capitulo 2 é aberto como o tópico "Dois tipos de valores", nele são apresentadas as definições de valor intangível e valor material, ainda nesse momento são apresentadas diferenças entre bens e mercadorias. Mediantes historias hipotéticas, é dado o conceito de valor intangível como algo relacionado aos bens imateriais, como piadas, bons momentos e lembranças. Já os bens materiais estão ligados ao valor material (ou de troca). Visando entender como se deu a superposição do valor de troca ao valor intangível, relembra o conceito de oiko-nomia. No passado as trocas não comerciais assemelhavam-se a questões de solidariedade e eram maioria no "mercado", o que se aproximava de uma gestão familiar, do grego "oiko-nomia", definição está que pouco parece com a economia atual. Com o passar do tempo, diversos produtos converteram-se em mercadorias, diminuindo a porcentagem de bens não materiais, como exemplo berrante do cenário atual, o autor elucidou a questão do "Aluguel de útero" Ao longo do tópico titulado como "Um mundo fora da lógica dos mercados " é apresentada a situação mitologia da guerra de troia com a intenção de explicar que embora, soubesse a distinção dos bens reais e não comercializáveis os gregos não viviam em uma sociedade de mercado, o que não deduz que não havia nenhum tipo de mercadorias e/ou valores de troca, isso se expande a mais sociedades como chineses, egípcios e fenícios. Tomando a sociedade atual como base-esta que gira estreitamente em prol de valores de troca, o autor explica como houve a transição de sociedades com mercado parar sociedade de mercado. Para tal esclarecimento, é feita a retomada á logica de produção do feudalismo, na qual suas três etapas, trabalho, meio de produção e terra, não eram fatores feitos de mercadoria, por isso não poderia se assemelhar as um mercado. Em contrapartida, as sociedades de mercado se instalaram a partir de comercialização desses fatos, agregando-as valores. A transição previamente exposta se consolidou em todo o mundo quando as industrias começaram a fazer parte do cenário, neste momento o autor destaca o pioneirismo da Grã- Bretanha na industrialização, a partir da sua indústria têxtil. A partir daí deu-se a instalação de preços, a corrida industrial e a busca incessante por produzir, vender e gerar lucro, que vemos até hoje. Por fim o título que encerra o segundo capítulo é, "a grande contradição ", nele são balanceadas as mudanças propostas pelo triunfo dos preços, sobre os valores. Como pontos positivos são apresentados fatos como o nascimento da ideia de liberdade (fim do feudalismo), possiblidade de produção que atenda a todos. Sobre pontos de vista negativos são destacados sobre tudo as insatisfações emocionais.
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