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ATV1 - Existencialismo

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A expressão “Deus está morto” usada por Nietzsche definiu cerca de vinte séculos da história ocidental, mas, a partir dessa questão, é possível trabalhar muitas outras. Na Filosofia, foi necessário traçar primeiramente o caminho do “eu”, para que, em seguida, pudéssemos fundamentar o conceito de “Deus”, levando em consideração as perspectivas, os caminhos e as certezas do homem durante essa jornada.
Em relação ao Existencialismo, formado no século 20, Kierkegaard e Nietzsche foram os precursores dos novos estudos relacionados com a questão da vida prática e do ser humano, abstendo-se da questão do conhecimento, razão e origem, que foram exploradas por outros estudiosos. Sendo Nietzsche ateu, adotou uma postura ligada a proposta da finitude de vida e já Kierkegaard, cristão, acreditava na continuidade da vida além deste mundo, sendo os dois pensadores de extrema importância na fundação do existencialismo.
O francês Jean Paul Sartre foi um dos grandes filósofos do século 20, muito influente na Filosofia e desenvolveu vários estudos em relação a existência humana, trazendo conceitos interessantes como o existencialismo como humanismo, trazendo uma natureza comum dos seres humanos, acreditando que o ser humano é paradoxalmente condenado à liberdade, até mesmo em situações em que não é possível escapar, Sartre acreditava que o ser humano tinha a escolha de se rebelar e continuar em liberdade, mesmo com consequências. 
Sartre também acreditava que a realidade era angustiante, portanto, o ser humano criou os conceitos de “Deus” como uma válvula de escape para essa condição, tal condição citada acima, de estar paradoxalmente livre, porém condenado à sua liberdade, ao mesmo tempo.
Sendo assim, acreditava que o raciocínio humano levava a angustia, de forma geral.

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