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Síntese do Texto: Ler o mundo com a Geografia: o uso de conceitos geográficos como contribuição didática para o ensino nos anos iniciais Autor (a): Jordana Bogo O texto busca realizar a seguinte reflexão: Qual é o entendimento que os alunos dos anos iniciais de ensino, constroem a partir da maneira como são tratados os conceitos geográficos com eles? A resposta não é fácil, mas busca-se compreender como mudanças de postura em relação, principalmente a metodologia de ensino, podem provocar uma resposta que dê confiabilidade ao processo de aprendizagem de uma criança. O primeiro ponto a ser tratado é a metodologia empregada, que é ainda tradicional, valorizando as memorizações. Ela não leva a reflexão do aluno a respeito do espaço vivenciado por ele. E essa reflexão demonstra ser de extrema importância para a formação não somente intelectual, mas também coletiva de uma criança. A partir do momento que ela se distancia do âmbito familiar, para se dar com outras crianças e outras pessoas que não sejam seus parentes, começa ali a ampliação do saber da criança, lidando com pessoas que têm costumes diversos e saberes também diversos. Outro ponto importante, é a respeito do desenvolvimento cognitivo de um ser humano. A infância é um período que organiza o início desse processo, a criança é inserida em determinado contexto social e histórico, vivenciando uma cultura que conduz os seus processos cognitivos. Fazendo-se uma conexão desse processo com a construção dos conceitos científicos, a ideia é relacionar o desenvolvimento cognitivo com a vivência de cada aluno, de modo que suas experiências com esse conhecimento adquirido por ter significado na realidade que ele conhece. Entretanto, para que ocorra esse desenvolvimento, utiliza-se de instrumentos mediadores. Dentre eles, a linguagem torna-se um grande agente. A linguagem age quando o professor desempenha o seu papel entre os mecanismos de aprendizagem e os alunos, ou seja, a efetividade de uma atividade escolar está pautada pelo diálogo professor-aluno, pelo confronto de ideias, trocas de informações, questionamentos e resolução de problemas. Por fim, será possível estabelecer que a partir da forma como os conceitos geográficos são apresentados aos alunos, seja de maneira reflexiva e instigadora, e não acumulativa (como se o aluno só tivesse que memorizar os conceitos), eles serão capazes de desenvolver as suas capacidades intelectuais e conseguir realizar conexões com os conceitos a partir de suas próprias experiências e com suas palavras. Isso se dá porque todo aluno possui um conhecimento espacial, seja ele em pequena ou grande escala. Esse conhecimento irá auxilia-lo na compreensão das dinâmicas que envolvem o ser humano enquanto ser social que estabelece de diversas formas as suas relações no espaço.
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