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UNIVERSIDADE POTIGUAR- UNP 
FACULDADE DE PSICOLOGIA-TURMA 6 NA 
 PROFESSOR LUAN MARTINS 
 
 ELIANA TOMAIS DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resenha crítica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MOSSORÓ-RN 
 
Referência: BANACO, R. A., ZAMIGNANI, D. R. & MEYER, S. B. (2010). Função 
do Comportamento e do DSM: Terapeutas Analítico Comportamentais 
Discutem a Psicopatologia. Em E. Z. Tourinho & S. V. Luna (Orgs), Análise do 
Comportamento: Investigações Históricas, Conceituais e Aplicadas. (pp. 
175-191). São Paulo: Roca. 
 
 Nesta resenha crítica buscaremos abordar um assunto que é bem 
atual e motivo de muitas discussões no mundo das ciências, sobretudo na 
psicologia. Apresentaremos a seguir um breve resumo da função do 
comportamento e do DSM: terapeutas analítico comportamentais discutem a 
psicopatologia. Abordaremos os assuntos a seguir embasados na teoria analítico 
comportamental de Skinner. 
 A análise do comportamento teve seu primeiro conhecimento na 
área clínica. A psicoterapia analítico comportamental é a aplicação da 
abordagem do comportamento nas terapias. Assim podemos dizer que a 
principal meta dessa abordagem é buscar uma compreensão adequada das 
dificuldades do paciente e uma analise cuidadosa comportamental. Além disso, 
segundo Skinner e explicação em sala do professor Luan, os psicoterapêuticos 
analítico comportamental tem também como objetivo levar o cliente a auto-
observação e ao autoconhecimento, oferecendo uma melhor qualidade de vida 
e uma independência maior para resolução de problemas futuros. A 
psicopatologia, historicamente, tem sido entendida como parte do campo de 
estudo da psiquiatria. E como o modelo tradicional, a modelo parte do 
pressuposto de que a doença mental é manifestação de uma patologia 
subjacente, e que estes comportamentos geralmente fogem a um padrão da 
média da população. O que a sociedade considera como anormal, 
padronizando-a doente mental. Isto se dá através dos manuais de diagnóstico 
dos transtornos mentais- DSM. Skinner, veio contrapor o modelo médico, 
dizendo os comportamentos patológicos são determinados por processos 
normais e não anormais, que a patologia também era um comportamento. A 
análise do comportamento é uma abordagem da psicóloga, que busca 
compreender o comportamento das pessoas, nas suas interações com seu 
ambiente. (ambiente não só físico). Para a análise do comportamento, os 
comportamentos ditos anormais são vistos não como patológicos, mas como os 
que infringem as regras sociais. Os comportamentos variam de acordo com a 
cultura, grupo, tempo, variam da mesma forma daquilo que é considerado como 
normal. Os autores afirmam que o DSM, é material que não deve ser 
desprezado, pois é resultado das observações de várias horas de trabalho. De 
profissionais de várias abordagens que estão em constante diálogo. Buscando 
consenso objetivos para a descrição dos fenômenos. Inclusive citam que pelo 
menos 750 profissionais, estejam envolvidos em sua elaboração. O lado 
negativo que o manual trais é a preocupação que os profissionais correriam o 
risco de deixarem de fazer boa parte do que se espera que façam. E que siga 
somente o que está no manual e deixem de olhar o sujeito em sua totalidade. 
Mas uma vez os autores vêm chamando atenção para o uso do DSM, quando 
afirmam que a patologia comportamental se refere a um déficit ou excesso de 
comportamento que produz sofrimento individual ou social. Deste ponto de vista, 
é apenas o sofrimento que se torna critério para o tratamento. Até este ponto, há 
um conjunto de razões para que o uso do DSM seja considerado com bastante 
parcimônia pelo analista do comportamento, dadas as muitas incompatibilidades 
com a abordagem. No entanto, desde sua primeira edição até a mais atual, há 
uma crescente preocupação nas descrições contidas no manual, com a 
introdução de aspectos socioculturais na explicação dos processos 
psicopatológicos, o que talvez permita algumas aproximações. Entretanto 
sabemos que as normas sociais não são universais, são cultural, por isso, 
diagnosticar transtornos mentais, vai mais além do que um manual, que serve 
de orientação, as informações contidas no DSM são importantes e úteis, pois 
permitem a padronização e a troca de informações entre os profissionais, 
permitem a predição e o desenvolvimento de estratégias de tratamento e guiam 
pesquisas. Mas não é uma receita de bolo, onde vai está lá todos os 
ingredientes, pois o sujeito é subjetivo, cada um com sua singularidade. É 
preciso investigar, conhecer a história, prever o comportamento e estimular. Uma 
crítica a falta de estímulos e a patologias, é o crescente número de 
encaminhamentos escolar com queixas de aprendizagem, TDAH, déficit dentre 
outros. É preocupante como as famílias, escolas e profissionais não estão 
sabendo lhe dá com a espontaneidade das nossas crianças, ao menor sinal de 
inquietação, oscilação de humor e aprendizagem, tratam logo como questão 
médica, tirando a responsabilidade da educação. Não estamos falando de 
questões que necessitam de auxílio médico, mas sim, do que a sociedade 
considera fora dos padrões. Uma outra crítica importante de ressaltar é ao DSM. 
Pesquisa e artigos trazem o manual como uma verdadeira fábrica de doenças 
mentais fazendo com que a grande maioria da população passe a serem 
considerados doentes, sendo visto pela sociedade como sujeito caracterizado 
anormal, decorrente desse diagnóstico, acarreta-se como consequência o 
consumo de medicamentos psiquiátricos. 
 É de fundamental importância considerar a unicidade de história de 
vida de cada indivíduo e sua forma única de agir no mundo e como comporta-
se. Destacamos a importância dessa resenha crítica, pois a mesma, deixa claro 
que precisamos nos aprofundar na busca de respostas ao sofrimento humano, 
assim como as críticas e definições atribuídas ao DSM, não podemos esquecer 
sua contribuição, para os profissionais da saúde. Cabe então a esses 
profissionais saberem empregar esse conhecimento de maneira adequada, ética 
e respeitando a individualidade de cada sujeito.

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