Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RELATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA CAMPUS JOINVILLE JOINVILLE, 2013 SUMÁRIO 1 DADOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO ....................................................................... 8 1.1 DENOMINAÇÃO DA MANTENEDORA ................................................................. 8 1.2 ENDEREÇOS DA MENTENEDORA E DA MANTIDA .......................................... 8 1.3 NÚMERO DO CADASTRO DE PESSOA JURÍDICA ............................................ 8 1.4 REGISTRO NO CARTÓRIO DO ESTATUTO DA MANTENEDORA .................... 9 1.5 ATOS LEGAIS DA MANTENEDORA .................................................................... 9 1.6 DENOMINAÇÃO DA MANTIDA ............................................................................ 9 1.7 ATOS LEGAIS DE CREDENCIAMENTO DA MANTIDA ....................................... 9 1.8 MISSÃO E VALORES DA UNIVILLE .................................................................... 9 1.9 DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS DA REGIÃO .................................................... 10 1.10 BREVE HISTÓRICO DA FURJ/UNIVILLE ........................................................ 11 1.11 CORPO DIRIGENTE ......................................................................................... 13 2 DADOS GERAIS DO CURSO ............................................................................... 16 2.1 DENOMINAÇÃO DO CURSO ............................................................................. 16 2.2 ENDEREÇO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ............................................. 16 2.3 ORDENAMENTOS LEGAIS DO CURSO ............................................................ 16 2.4 MODALIDADE ..................................................................................................... 16 2.5 NÚMERO DE VAGAS AUTORIZADAS ............................................................... 16 2.6 CONCEITO PRELIMINAR DE CURSO E O ÚLTIMO CONCEITO DO CURSO . 17 2.7 PERÍODO (TURNO) DE FUNCIONAMENTO ..................................................... 17 2.8 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO.............................................................. 17 2.9 REGIME E DURAÇÃO ........................................................................................ 17 2.10 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO ....................................................................... 17 2.11 CHEFE DE DEPARTAMENTO/COORDENADOR DO CURSO ........................ 17 2.12 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ........................................................... 18 2.13 TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DO CORPO DOCENTE ......................... 19 3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA ......................................................... 21 3.1 GESTÃO ESTRATÉGICA ................................................................................... 21 3.1.1 Conselhos superiores ....................................................................................... 21 3 3.1.2 Corpo executivo ............................................................................................... 23 3.1.3 Processo de Gestão ......................................................................................... 24 3.2. POLÍTICA INSTITUCIONAL DE ENSINO DE GRADUAÇÃO ............................ 33 3.3 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO ..................................................... 36 3.4 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PESQUISA ....................................................... 39 3.5 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DO ÂMBITO DO CURSO ................................... 42 3.6 JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO (CONTEXTO EDUCACIONAL) ....................................................................................................... 44 3.7 OBJETIVOS DO CURSO .................................................................................... 49 3.7.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 49 3.7.2 Objetivos específicos do curso ......................................................................... 49 3.8 PERFIL PROFISIONAL DO EGRESSO E CAMPO DE ATUAÇÃO PPC ........... 50 3.8.1 Competências .................................................................................................. 50 3.8.2 Campo de atuação profissional ........................................................................ 53 3.9 ESTRUTURA CURRICULAR E CONTEÚDOS CURRICULARES ...................... 53 3.9.1 Matriz curricular implantada em 2011............................................................... 53 3.9.2 Ementas e referencial bibliográfico .................................................................. 61 3.9.2.1 Ementário matutino 1ª Série .......................................................................... 61 3.9.2.2 Ementário matutino 2ª Série .......................................................................... 63 3.9.2.3 Ementário matutino 3ª Série .......................................................................... 65 3.9.2.4 Ementário matutino 4ª Série .......................................................................... 68 3.9.2.5 Ementário matutino 5ª Série .......................................................................... 70 3.9.2.6 Ementário noturno 1ª Série ........................................................................... 71 3.9.2.7 Ementário noturno 2ª Série ........................................................................... 73 3.9.2.8 Ementário noturno 3ª Série ........................................................................... 74 3.9.2.9 Ementário noturno 4ª Série ........................................................................... 77 3.9.2.10 Ementário noturno 5ª Série ......................................................................... 79 3.10 COMPONENTES OBRIGATÓRIOS PARA INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO ... 81 3.10.1 Atividades acadêmicas obrigatórias ............................................................... 81 3.10.2 Estágio curricular supervisionado ................................................................... 82 3.10.3 Trabalho de conclusão de curso .................................................................... 83 3.10.4 Atividades acadêmicas complementares ....................................................... 83 3.11 ATIVIDADES OPTATIVAS ................................................................................ 84 3.12 METODOLOGIA DE ENSINO APRENDIZAGEM ............................................. 85 4 3.13 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM ...................................................................................................... 88 3.14 APOIO AO DISCENTE ...................................................................................... 90 3.14.1 Central de Atendimento Acadêmico (CAA) .................................................... 91 3.14.2 Acolhimento e integração do discente no ambiente acadêmico ..................... 92 3.14.3 Programas de Bolsa de Estudo ...................................................................... 93 3.14.4 Financiamento estudantil .............................................................................. 100 3.14.5 Escritório de Empregabilidade e Estágio (EEE) ........................................... 101 3.14.6 Programa de Acompanhamento Psicopedagógico (PAP) ............................ 102 3.14.7 Serviço de Psicologia (SPsi) ........................................................................ 105 3.14.8 Assessoria Internacional (AI) ........................................................................ 106 3.14.9 Centro de Atividades Físicas (CAF) ............................................................. 108 3.14.10 Ouvidoria ....................................................................................................108 3.14.11 Recursos de Tecnologia da Informação ..................................................... 109 3.14.12 Serviços de alimentação ............................................................................ 109 3.14.13 Serviços médicos e odontológicos ............................................................. 110 3.14.14 Serviços assessoramento jurídico .............................................................. 110 3.14.15 Serviços de reprografia .............................................................................. 110 3.14.16 Diretório Central dos Estudantes (DCE) e representação estudantil .......... 111 3.14.17 Do Departamento ....................................................................................... 111 3.15 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO 112 3.16 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .................................................................................. 112 4. CORPO SOCIAL ................................................................................................. 114 4.1 CHEFE DE DEPARTAMENTO e COORDENADOR DO CURSO ..................... 114 4.2 ATUAÇÃO DA COORDENAÇÃO DO CURSO E DA CHEFIA DO DEPARTAMENTO .................................................................................................. 115 4.3. ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ................................. 116 4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO .......................................... 120 4.5 QUADRO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ............................................... 121 4.6 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ...... 141 5 INSTALAÇÕES FÍSICAS ..................................................................................... 141 5 5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL .... 141 5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS ........................................................................................................ 141 5.3 SALA DE PROFESSORES ............................................................................... 141 5.4 SALAS DE AULA .............................................................................................. 142 5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .................. 142 5.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ................................................................................... 143 5.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR .................................................................. 143 5.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS .................................................................... 143 5.9 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS – QUANTIDADE/ QUALIDADE E SERVIÇOS ..................................................................................... 143 ANEXOS..................................................................................................................154 APRESENTAÇÃO A UNIVILLE ao implantar o Curso de Engenharia Mecânica no Campus Joinville, responde às demandas do mercado que visam ao desenvolvimento socioeconômico e cultural da região. Joinville hoje, como a cidade mais populosa do estado, detentora de um parque industrial diversificado, tem forte vocação industrial, pois seus principais produtos de fabricação industrial estão estabelecidos nos setores metal-mecânico, têxtil, plástico, metalúrgico, químico e farmacêutico. Essa atividade industrial contribui para o sucesso econômico da Região vindo ao encontro da necessidade de formação profissional, científica e tecnológica. A UNIVILLE, que tem como missão a formação de recursos humanos para as áreas científicas, educacional, gerencial, empresarial e tecnológica, percebendo a realidade e a necessidade de atendimento da demanda de engenheiros qualificados, oferece à Região de Joinville, o Curso de Engenharia Mecânica, com o objetivo de promover, através do ensino, da pesquisa e da extensão, a formação de profissionais que atuem nesta área, capacitados para responder aos desafios da sociedade em transformação, bem como, às necessidades emergentes das novas áreas de atuação no mercado de trabalho. O Processo de Reconhecimento do Curso de Engenharia Mecânica está organizado em duas partes: a) Dados gerais da Instituição; b) Contextualização do Curso e as Dimensões: I - Organização Didático – Pedagógica: destacam-se, as informações que se referem ao Projeto Pedagógico do Curso (PPC): o contexto educacional, objetivo do curso, perfil profissional do egresso, estrutura e conteúdos curriculares, metodologia e atendimento ao discente; II – Corpo Social, são descritos: a composição, titulação, experiência profissional e regime de trabalho do Núcleo Docente Estruturante (NDE); a titulação, experiência e regime de trabalho do Coordenador do Curso; o perfil e as condições de trabalho dos Docentes; III – Instalações Físicas detalha as instalações físicas gerais, a biblioteca 7 (discrimina a bibliografia básica e complementar e os periódicos) e laboratórios. O documento apresenta, por último, o atendimento aos Requisitos Legais. Nota: As duas partes estão disponíveis em CD-ROM e também impressa acompanhando este documento. 1 DADOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO 1.1 DENOMINAÇÃO DA MANTENEDORA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DA REGIÃO DE JOINVILLE – FURJ. 1.2 ENDEREÇOS DA MENTENEDORA E DA MANTIDA Campus de Joinville Rua Paulo Malschitzki no 10 Campus Universitário – Zona Industrial CEP 89219-710, Joinville/SC Telefone: (47) 3461-9067 Fax: (47) 3461-9014 Campus São Bento do Sul Rua Norberto Weihermann, no 230 Bairro Colonial. CEP 89288-385, São Bento do Sul/SC. Telefone: (47) 3631-9105 Unidade Centro/Joinville Rua Ministro Calógeras, 439 Centro. CEP 89202-207 Fone: (47) 3422-3021 Unidade São Francisco do Sul Rodovia Duque de Caxias Km 9 Poste 128 CEP 89240-000, São Francisco do Sul/SC. Telefone: (47) 3442-2577 1.3 NÚMERO DO CADASTRO DE PESSOA JURÍDICA Joinville - 84.714.682/0001-94 São Bento do Sul - 84.714.682.0002-75 9 1.4 REGISTRO NO CARTÓRIO DO ESTATUTO DA MANTENEDORA Registro no Cartório Adilson Pereira dos Anjos do Estatuto e suas alterações: Estatuto da FURJ protocolo 21640, livro protocolo 7A, livro registro 1ª, fls. 002, Registro 2 em 25/05/1995; primeira alteração, protocolo 70379, livro protocolo 48A, livro registro 9A, fls. 104, Registro 1304 em 14/03/2000; segunda alteração, protocolo 121985, livro protocolo A92 em 21/12/2005; terceira alteração, Cartório Adilson Pereira dos Anjos, protocolo 178434, livro protocolo 140 em 06/06/2008. 1.5 ATOS LEGAIS DA MANTENEDORA Lei Municipal no 871 de 17 de julho de 1967, autoriza o Prefeito Municipal a constituir a Fundação Joinvillense de Ensino "FUNDAJE"; Lei n. 1.174 de 22 de dezembro de 1972, transforma a FUNDAJE EM FUNC; Lei n. 1423 de 22 de dezembro de 1975, modifica a denominação da FUNC para a FURJ. 1.6 DENOMINAÇÃO DA MANTIDA UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE. 1.7 ATOS LEGAIS DE CREDENCIAMENTO DA MANTIDA Credenciamento: Decreto Presidencial s/n de 14.08.1996. Última Avaliação Externa que menteve o enquadramento como Universidade: Parecer do CEE/SC no 223 aprovado em 19/10/2010 publicado no DOE no 18.985 de 07.12.2010 Decreto do Executivo Estadual no 3.689 de 07 de dezembro de 2010. 1.8 MISSÃO E VALORES DA UNIVILLE a) Missão: Promover a formação humanística e profissional de referência para a sociedade atuando em ensino, pesquisa e extensão e contribuir 10 para o desenvolvimento sustentável. b) Valores: 1 - "Cidadania - autonomia, comprometimento, motivação, bem-estar e participação democrática repsonsável promovem o desenvolvimento pessoal e social." 2 - "Integração - ação cooperativa e colaborativa com as comunidades interna e externa constróio bem comum". 3 - "Inovação - competência para gerar e transformar conhecimento científico em soluções sustentáveis para os ambientes interno e externo contribui para o desenvolvimento sócioeconômico." 4 - "Responsabildiade ambiental - gestão de recursos e ações comprometidas com o equilíbrio ambiental favorecem a melhoria da qualidade de vida." 1.9 DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS DA REGIÃO Joinville Localizada na Região Sul do País, município pólo da microregião nordeste do Estado de Santa Catarina, com uma população de 515.250 habitantes (IBGE, Censo demográfico 2010), responsável por cerca de 20% das exportações catarinenses. É também o 3º Pólo industrial da Região Sul, com volume de receitas geradas aos cofres públicos inferior apenas às capitais Porto Alegre/RS e Curitiba/PR, figura entre os quinze maiores arrecadadores de tributos e taxas municipais, estaduais e federais. A cidade concentra grande parte da atividade econômica na indústria com destaque para os setores metal-mecânico, têxtil, plástico, metalúrgico, químico e farmacêutico. O PIB (Produto Interno Bruto) de Joinville em 2008 era de R$ 13.220.313.000,00 por ano segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ano de referência 2008. (Fonte: Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Joinville - IPPUJ, Joinville Cidade em Dados 2010/2011, p. 14 e 147). São Bento do Sul: A cidade de São Bento do Sul tem uma área total de 487 km2, está localizada no Planalto Norte do Estado de Santa Catarina, na microrregião do Alto Vale do Rio Negro. A altitude da cidade é de 838 metros acima do nível do mar, seu clima é o temperado e sua vegetação predominante é a mata de Pinhais e Mata Atlântica. A população é de 73.189 habitantes, apresentando uma densidade 11 demográfica de 140,90 habitantes/km2 e índice anual de crescimento populacional de 3,45% (IBGE/DOU 2004). São Bento do Sul é o 1º Pólo Exportador de Móveis do Brasil, 4º Maior Exportador do Estado de Santa Catarina e 12º Arrecadador de ICMS do Estado de Santa Catarina. O PIB em 2003 ficou em R$ 1.496.520.000,00 e o PIB Per Capita em R$ 20.447,00. As exportações ficaram em US$ 190.190.664,00 e as importações em US$ 17.204.964,00. 1.10 BREVE HISTÓRICO DA FURJ/UNIVILLE Em 1967, a Lei Municipal nº 871 cria a Fundação Joinvilense de Ensino, a FUNDAJE, com objetivo de criar e manter a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras com os cursos de licenciatura em Geografia, História, Letras e Matemática, cujas atividades iniciaram em 1968. Em 1969, a FUNDAJE incorpora a Faculdade de Ciências Econômicas, já em andamento desde 1965. Em 1970, é criada a Escola Superior da Educação Física e Desportos. Em 1971, a denominação FUNDAJE é alterada para Fundação Universitária do Norte Catarinense, FUNC. Em abril de 1975, todas as unidades da FUNC são transferidas para o Campus Universitário no Bairro Bom Retiro e, em dezembro do mesmo ano, passam a constituir a Fundação Educacional da Região de Joinville – FURJ, promulgada pela Lei Municipal nº 1423 de 22/12/75. A FURJ, no ano de 1983, estendeu seu campo de atuação ao disponibilizar o curso de Administração de Empresas em São Bento do Sul. Em 1989, é criado o grupo “Rumo à Universidade”, que dá início à elaboração da Carta Consulta, enviada ao Conselho Federal de Educação para a criação de uma Universidade em Joinville. Em 1995, o Conselho Estadual de Educação – CEE aprova o Estatuto da Fundação Educacional da Região de Joinville - FURJ, o Estatuto da UNIVILLE e o Regimento Geral da UNIVILLE. O Credenciamento da UNIVILLE pelo Ministério da Educação acontece em 14 de agosto de 1996 e, em 26 de setembro daquele ano, a Universidade é instalada oficialmente. Em 2004, a UNIVILLE passa a atuar em São Francisco do Sul. Em 2005, foi criada a Unidade Centro, que abriga, atualmente os cursos de Ciências Econômicas e Pedagogia, além de projetos de extensão. Atualmente a UNIVILLE, conta com 33 cursos de graduação mantidos em 12 dois campi (Campus Joinville e Campus São Bento do Sul) e duas Unidades (Unidade Centro e Unidade de São Francisco do Sul) vinculados ao Campus de Joinville. A pós-graduação oferece 20 cursos na modalidade lato sensu (17 no Campus de Joinville e 03 no Campus de São Bento do Sul) e 05 na modalidade stricto sensu (4 acadêmicos e 1 profissional). Os mestrados são: Mestrado em Saúde e Meio Ambiente (iniciado em 1999), Mestrado em Engenharia de Processos (iniciado em 2006), Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade (iniciado em 2008); o Mestrado em Educação (iniciou em 2011) e o Mestrado Profissional em Design (iniciado em 2013), todos reconhecidos pela CAPES. A UNIVILLE dispõe de uma área construída de 78.777,04 m2, conforme Quadro 01 abaixo. Quadro 01 - Área construída da UNIVILLE Local Área construída (m2) Campus Joinville 53.437,89 UNIVILLE Centro – JLLE 1.790,69 UNIVILLE Centro – JLLE 759,35 Campus São Bento do Sul 7.660,56 CEPA Rugendas – SBS 388,08 Campus Iperoba I – SFS 2.402,35 Campus Iperoba II – SFS 626,75 CEPA Vila da Glória – SFS 285,62 Ilha da Rita 163,8 Unidade Bucarein 2.010,20 Campus Joinville (área adquirida do SESI) 9.251,75 TOTAL 78.777,04 Fonte: Patrimônio, 2013. A IES tem também nos dois campi um total de 133 Laboratórios de Ensino, considerando Campus Joinville, Unidade Centro, Unidade Iperoba e Campus São Bento do Sul, uma Farmácia Escola, 13 salas no Ambulatório Universitário na Unidade Centro para atender as funções de ensino, pesquisa, extensão e responsabilidade social (dados de 2013), além de oportunidades de intercâmbio de estudo com mais de 51 Instituições de Ensino Estrangeiras, bolsas de estudo, bolsas de pesquisa e de extensão e financiamentos estudantis, entre outros. Á atuação comprometida de seus 538 professores, dos quais 63% detêm título de mestre ou doutor e de seus técnicos administrativos contribui para a 13 qualidade deste trabalho. A UNIVILLE fundamenta suas atividades de ensino, pesquisa e extensão em quatro áreas de conhecimento: Ciências Biológicas e da Saúde; Ciências Exatas e Tecnológicas; Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes. A UNIVILLE, no ano de 2013, conta com 59 grupos de pesquisa, 210 linhas de pesquisa, 96 projetos de pesquisa e 96 professores pesquisadores. Em 2013 a UNIVILLE apresenta com relação à Extensão 17 programas, 40 projetos e 107 professores extensionistas. 1.11 CORPO DIRIGENTE PROFESSORA SANDRA APARECIDA FURLAN – Reitora Presidente do Conselho de Administração/FURJ Presidente do Conselho Universitário/UNIVILLE Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão/UNIVILLE Titulação: Graduação: Eng. Química/Faculdade de Engenharia de Lorena/1984 Especialização: Operação e Gerência de Produtos de Usinas Alcooleiras/ Faculdade de Engenharia de Lorena/1986 Mestrado: Engenharia Química – Instituto Nacional Politécnico de Toulouse – França/1990 Doutorado: Engenharia de Processos - Instituto Nacional Politécnico de Toulouse – França/1993 PROFESSOR ALEXANDRE CIDRAL – Vice Reitor Titulação: Graduação: Ciências da Computação/UFSC/1988 Graduação: Psicologia/ACE/1995 Mestrado: Psicologia/UFSC/1997 14 Doutorado: Engenharia de Produção/UFSC/2003 PROFESSORA SIRLEI DE SOUZA – Pró-Reitora de Ensino Titulação Graduação: História/FURJ/1995 Mestrado: História do Brasil/UFSC/1998 PROFESSORA DENISE ABATTI KASPER SILVA – Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação Titulação Graduação: Química / UFPR / 1992 Mestrado: Físico-Química / USP / 1995 Doutorado: Química (Físico-Química) /UNESP/2000 PROFESSOR CLEITON VAZ – Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Comunitários Titulação Graduação: Engenharia Química/FURB/2000 Especialização: Administração/ UNIVILLE/2004 Mestrado: Saúde e Meio Ambiente/ UNIVILLE/ 2007 Doutorado: EngenhariaAmbiental/UFSC/2012. PROFESSOR RAUL LANDMANN – Pró-Reitor de Administração Titulação 15 Graduação: Administração de Empresas/FURJ – UNIVILLE/1975 Mestrado: Administração Estratégia e Organização/UFPR/1998 Doutorado: Engenharia da Produção/UFSC/2005 PROFESSOR GEAN CARDOSO DE MEDEIROS – Diretor Geral do Campus de São Bento do Sul Titulação Graduado: Ciências da Computação / UNISUL/1996; Especialização: Empreendedorismo na Engenharia/UFSC/1999; Mestrado: Ciências da Computação/UDESC/2002. 2 DADOS GERAIS DO CURSO 2.1 DENOMINAÇÃO DO CURSO Curso de Engenharia Mecânica. 2.2 ENDEREÇO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA UNIVILLE Rua Paulo Malschitzki, no10 – Zona Industrial CEP 89219-710 – Joinville/SC Telefone: +55 47 3461-9066 www.univille.br 2.3 ORDENAMENTOS LEGAIS DO CURSO Criação: Res. 13/08 do Conselho Universitário de 17/07/2008, parecer 127/08/CEPE de 19/06/2008, 50 vagas no período matutino. Autorização de funcionamento: parecer 184/08/CEPE de 31/07/08. Comunicação do funcionamento no CEE: Ofício 1151 de 09/11/2009 do CEE/SC. Ver o anexo VII 2.4 MODALIDADE Presencial. 2.5 NÚMERO DE VAGAS AUTORIZADAS 50 vagas no período matutino e 50 vagas no período noturno. http://www.univille.br/ 17 2.6 CONCEITO PRELIMINAR DE CURSO E O ÚLTIMO CONCEITO DO CURSO Os estudantes ainda não fizeram o ENADE, portanto, não tem CPC divulgado. Por ser o processo de reconhecimento não se tem o conceito do curso. 2.7 PERÍODO (TURNO) DE FUNCIONAMENTO Matutino e noturno. 2.8 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO Em horas: 3.650 Em horas/aula 4.380 2.9 REGIME E DURAÇÃO Seriado anual – 5 anos. 2.10 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO Mínimo: 5 anos. Máximo: 7 anos. 2.11 CHEFE DE DEPARTAMENTO/COORDENADOR DO CURSO CLAITON EMILIO DO AMARAL – Chefe do Departamento Titulação: Graduação: Engenharia Mecânica/UDESC/1987 18 Graduação: Engenharia Civil/UDESC/2004 Especialização: Matemática Aplicada/UNIVILLE/2005 Mestrado: Engenharia de Produção/UFSC/2001; Doutorado: Engenharia de Produção/UFSC/Em andamento Tempo de Exercício na IES: 22 anos; Tempo de Experiência na Gestão Departamental: 2,25 anos Tempo de Chefe: 0,25 anos; Carga horária semanal: 22 h. EMERSON JOSÉ CORAZZA – Sub-Chefe do Departamento Titulação: Graduação: Engenharia de Produção Mecânica/UNIVILLE/2008 Mestrado: Engenharia de Processos/UNIVILLE/ 2012 Tempo de Exercício na IES: 3 anos; A instituição tem uma nomenclatura um pouco diferente da utilizada no instrumento de avaliação. No regimento dessa Universidade há a designação de Chefe de Departamento, que tem as mesmas atribuições do Coordenador do Curso nos termos do instrumento. 2.12 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE O Quadro 2, a seguir, apresenta os docentes que fazem parte do segundo grupo do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Engenharia Mecânica da UNIVILLE nomeado por Portaria. Quadro 2 - Núcleo docente estruturante do Curso de Engenharia Mecânica Professor (a) Titulação Regime de trabalho Atua no curso desde: Emerson José Corazza Mestre Integral 2012 Claiton Emilio do Amaral Doutorando Integral 2013 Altair Carlos da Cruz Mestre Parcial 2009 Luiz Antônio Haddad Rodrigues Mestre Parcial 2010 19 Fonte: Departamento de Engenharia de Produção Mecânica, 2013. Nota: Os docentes e as ações desenvolvidas pelo primeiro grupo são apresentadas no tópico 4.3 do capítulo 4 que trata do corpo social do curso. 2.13 TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DO CORPO DOCENTE Para determinação do Tempo Médio de permanência do corpo docente no curso, somou-se o tempo de exercício no curso de todos os docentes e dividiu-se pelo número total de docentes no curso, incluindo o tempo dos gestores do curso. O Quadro 3, a seguir, apresenta as informações e o tempo médio de permanência calculado. Quadro 3 – Tempo médio de permanência do corpo docente no curso Corpo Docente Tempo no Curso [anos] 1 Abílio Lenzi 3,5 2 Adilson Gomes de Oliveira 2,5 3 Altair Carlos da Cruz (professor e gestor 2009 a 2012) 4,5 4 Ana Paula Testa Pezzin 4,5 5 Arnoldo Schmidt Neto 2,5 6 Beatriz Maria de Oliveira Torrens 1,5 7 Carlos Mauricio Sacchelli 2 8 Cecília Hess 2,5 9 Custódio da Cunha Alves 3 10 Claiton Emilio do Amaral (professor e gestor 2013) 0,5 11 Denise Abatti Kasper Silva 3 12 Diego Ricardo Krohl 1,5 13 Edson Paiva 2 14 Elisabeth Wisbeck 4,5 15 Emerson José Corazza (professor e gestor 2012 e 2013) 1,5 16 Enori Carelli 2,5 17 Eveline Ribas Kasper Fernandes 1 18 Fábio Krug Rocha 1,5 19 Fabíola Possamai 1 20 Fernando Luiz Andrade Bahiense 2,5 Luiz Melo Romão Doutor Integral 2012 Mariane Bonatti Chaves Doutora Integral 2009 20 21 Giannini Pasiznick Apati 2,5 22 Hercílio Kasten 3,5 23 Isair Raffaeli 4,5 24 Ivanilda Maria e Silva Bastos 1,5 25 Jamile Rosa Rampinelli 4,5 26 Jane Mery Richter Voigt 1 27 Jerzy Wyrebski 0,5 28 João de Azevedo 2 29 José Carlos Chaves Vieira 1,5 30 José Carlos Iwaya 4,5 31 José Carlos Rodrigues 1,5 32 Josiane Costa Riani 3,5 33 Kirian Luiz Tertuliano Fontana 2,5 34 Luciano André Deitos Koslowski 2,5 35 Luiz Antônio Haddad Rodrigues 2,5 36 Luiz Melo Romão 1,5 37 Marcos Francisco Ietka 1 38 Maria Aparecida Pacheco 2,5 39 Maria Inês Siqueira Araujo 3,5 40 Mariane Bonatti Chaves 4,5 41 Millena da Silva Montagnoli 2 42 Milton Procópio de Borba 2 43 Nielson Ribeiro Modro 3 44 Noeli Sellin 2 45 Odirlei Rogério Erdmann 0,5 46 Paulo Marcondes Bousfield 1 47 Paulo Roberto Queiroz 0,5 48 Renato Cristofolini 4,5 49 Sérgio Ruggiero 2 50 Tatiana da Cunha Gomes Leitzke 1,5 51 Victor Rafael Laurenciano Aguiar 3 52 Walter Silvestre Coan 1,5 53 Werner Kohls 2,5 Tempo Docente Total = 125,5 anos Tempo Docente Médio = 2,37 anos Fonte: UNIVILLE, 2013. 3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA 3.1 GESTÃO ESTRATÉGICA A Fundação Educacional da Região de Joinville (FURJ) é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia didático-científica, administrativa, financeira e disciplinar, exercida na forma da lei e dos seus estatutos. A FURJ é a mantenedora da Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE), uma instituição educacional comunitária inserida no contexto regional por meio do ensino, pesquisa e extensão há mais de 40 anos. 3.1.1 Conselhos superiores A atual estrutura organizacional da FURJ/UNIVILLE prevê um conjunto de instâncias deliberativas denominadas de Conselhos Superiores: 1. Conselho de Administração: órgão máximo e soberano de deliberação em assuntos de política administrativa e financeira da FURJ. O Conselho de Administração é constituído pelos seguintes membros: a. Reitor, como Presidente; b. Pró-Reitores; c. Diretor Geral do Campus São Bento do Sul; d. Chefes de Departamento; e. Diretor do Colégio da UNIVILLE; f. Coordenadores de Órgãos Suplementares; g. Representação docente h. Representação discente; i. O último ex-Reitor; j. Um representante da APP do Colégio da UNIVILLE; k. Um representante do corpo técnico-administrativo da UNIVILLE; l. Um representante do Conselho Municipal de Educação; m. Representantes da Comunidade Regional: 22 i. Um do Poder Executivo de cada município que a UNIVILLE tenha um campus ou extensão; ii. Um do Poder Legislativo de Joinville; iii. Um da AMUNESC - Associação dos Municípios da Região Nordeste de Santa Catarina; iv. Um da ACIJ - Associação Comercial e Industrial de Joinville; v. Um da classe trabalhadora, indicado pelas Centrais Sindicais de Joinville. 2. Conselho Curador: é o órgão de fiscalização e registro da administração econômico-financeira da FURJ. É constituído pelos seguintes membros: a. Um representante do Poder Executivo de Joinville;b. Um representante do Poder Legislativo de Joinville; c. Um representante do Poder Judiciário de Joinville; d. Um representante do Governo do Estado de Santa Catarina; e. Um representante da ACIJ - Associação Comercial e Industrial de Joinville; f. Um representante da AMUNESC - Associação dos Municípios da Região Nordeste de Santa Catarina g. Um representante da classe trabalhadora, indicado pelas Centrais Sindicais de Joinville; h. Um representante do corpo docente da UNIVILLE; i. Um representante do corpo discente da UNIVILLE; j. Um representante do corpo técnico-administrativo da UNIVILLE; k. Um representante da APP do Colégio da UNIVILLE. 3. Conselho Universitário: órgão máximo consultivo, deliberativo e jurisdicional da UNIVILLE em assuntos de planejamento, de administração geral e de política institucional. O Conselho Universitário é constituído pelos seguintes membros: a. Reitor, como presidente; b. Pró-Reitores; c. Diretor do Geral do Campus São Bento do Sul; d. Chefes de Departamento; 23 e. Diretores e/ou Coordenadores de Órgãos Complementares e Suplementares; f. Representação do corpo docente da UNIVILLE; g. Representação do corpo discente da UNIVILLE; h. Um representante da APP do Colégio da UNIVILLE; i. Um representante do Corpo Técnico-Administrativo; j. Um representante do Conselho Municipal de Educação; k. Representantes da Comunidade Regional: i. um do Poder Executivo de cada município que a UNIVILLE tenha um campus ou extensão; ii. um do Poder Legislativo de Joinville; iii. um da AMUNESC - Associação dos Municípios da Região Nordeste de Santa Catarina; iv. um da ACIJ - Associação Comercial e Industrial de Joinville; v. um da classe trabalhadora, indicado pelas Centrais Sindicais de Joinville. 4. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão: órgão deliberativo superior, normativo e consultivo em matéria de ensino, pesquisa e extensão. É constituído pelos seguintes membros: a. Reitor, como Presidente; b. Pró-Reitores; c. Diretor Geral do Campus São Bento do Sul; d. Chefes de Departamento; e. Diretor do Colégio da UNIVILLE; f. Chefe da Biblioteca Universitária; g. Representante do Corpo Docente da UNIVILLE; h. Representante do Corpo Discente; i. Representante do Corpo Técnico-Administrativo da UNIVILLE. 3.1.2 Corpo executivo Do ponto de vista executivo, a estrutura organizacional atual é composta por: 24 1. Reitoria: órgão executivo superior da UNIVILLE que coordena, superintende e fiscaliza todas as suas atividades. É constituída por: a. Reitor; b. Vice-reitor; c. Pró-reitoria de Ensino; d. Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e. Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários; f. Pró-reitoria de Administração. 2. Departamentos: unidades acadêmico-administrativas subordinadas a Reitoria e responsáveis pela coordenação pedagógica e administração dos cursos de graduação com base na legislação, regulamentações internas, Planejamento Estratégico Institucional, Plano de Desenvol-vimento Institucional, Projeto Pedagógico Institucional e Projeto Pedagógico do Curso. 3.1.3 Processo de Gestão No que diz respeito ao processo de gestão, a FURJ/UNIVILLE cumpre atualmente um ciclo de Planejamento Estratégico Institucional (PEI) correspondente ao período 2009 – 2018 e caracterizado pelo fluxograma apresentado na Figura 1. Dentre as ações já realizadas ao longo deste ciclo, pode-se indicar: 1. Análise de cenários e realização de diagnóstico interno e externo; 2. Revisão da Missão, Visão, Valores e Princípios Institucionais; 3. Identificação de Questões Estratégicas, Grandes Objetivos e Estratégias institucionais; 4. Definição e priorização de Projetos Estratégicos; 5. Planejamento, Execução, Controle e encerramento de Projetos Estratégicos; 6. Rotinização e incorporação de novas Políticas, Programas e Processos advindos dos Projetos Estratégicos encerrados. A Missão institucional é “Promover formação humanística e profissional de referência para a sociedade atuando em ensino, pesquisa e extensão e contribuir para o desenvolvimento sustentável.”. 25 A Visão institucional é “Ser reconhecida nacionalmente como uma universidade comunitária, sustentável, inovadora, internacionalizada e de referência em ensino, pesquisa e extensão.”. Os Valores e Princípios institucionais são: a) Cidadania: autonomia, comprometimento, motivação, bem-estar e participação democrática responsável promovem o desenvolvimento pessoal e social; b) Integração: ação cooperativa e colaborativa com as comunidades interna e externa constrói o bem comum; c) Inovação: competência para gerar e transformar conhecimento científico em soluções sustentáveis para os ambientes internos e externos contribui para o desenvolvimento socioeconômico; d) Responsabilidade ambiental: gestão de recursos e ações comprometidas com o equilíbrio ambiental favorece a melhoria da qualidade de vida. 26 Figura 1 – Fluxograma do Ciclo de Planejamento Estratégico Institucional Fonte: UNIVILLE, 2013. 27 Os Grandes Objetivos definidos para o atual ciclo do PEI (2009-2018) são: a) Assegurar o status de Universidade com identidade comunitária; b) Produzir e disseminar o conhecimento científico, tecnológico, artístico e cultural com vista ao bem social; c) Expandir o acesso e favorecer a permanência do estudante na Instituição de modo sustentável; d) Promover a melhoria da qualidade devida no ambiente de trabalho; e) Gerar soluções inovadoras e sustentáveis integrando novos conceitos e tecnologias aos processos de ensino, pesquisa, extensão e gestão; f) Desenvolver e aprimorar nos estudantes a autonomia, o espírito crítico, investigativo e interventivo com ética e responsabilidade; g) Atuar de forma responsável e proativa para a conservação e preservação do meio ambiente; h) Fortalecer o comprometimento dos professores e técnico-administrativos com a Instituição; i) Fortalecer parcerias interinstitucionais visando ao aprimoramento científico, tecnológico, artístico e cultural; j) Intensificar e aprimorar as relações entre universidade e mercado de trabalho; k) Criar uma sistemática eficaz de comunicação interna; l) Potencializar a representatividade científico-acadêmica, política e social. O Processo de Gestão do Departamento de Engenharia de Produção Mecânica: O Departamento de Engenharia de Produção Mecânica, unidade acadêmico- administrativa responsável pelo Curso de Engenharia Mecânica, integra o PEI por meio da participação direta do Chefe do Departamento como representante nos Conselhos Superiores e nas atividades do Planejamento Estratégico. Além disso, o Departamento de Engenharia de Produção Mecânica promove o desdobramento tático e operacional de objetivos e estratégias institucionais por meio da execução do Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica pelos integrantes do Colegiado do Curso, Chefia do 28 Departamento e Núcleo Docente Estruturante do Curso. A Figura 2 representa as relações entre as diferentes instâncias que compõem a gestão do Curso Engenharia Mecânica. O desdobramento do PEI no âmbito do departamento pode ser caracterizado por meio de ações associadas a cada uma das estratégias propostas institucionalmente e relacionadas a quatro dimensões estratégicas: Figura 2 – Organograma Departamento de Engenharia de Produção Mecânica. Fonte: UNIVILLE, 2013. Dimensão 1 – Sustentabilidade Inclui 19 projetos institucionais que abrangem as estratégias: a) Assegurar o status de Universidade com identidade comunitária; b) Garantir a sustentabilidade econômico-financeira com qualidade nos serviços prestados; c) Assegurar a qualidade e fortalecer a credibilidade da Universidade em nível nacional em função da competência acadêmico-científica; d) Facilitar o acesso e a permanência do estudante. Pode-seobservar que o Departamento de Engenharia de Produção Mecânica vem empreendendo ações relacionadas a esta dimensão e as suas estratégias: Colegiado do Curso de Engenharia Mecânica Chefia do Departamento de Engenharia de Produção Mecânica Corpo Docente Corpo Discente Núcleo Docente Estruturante (NDE) 29 a) Através do Projeto Reciclar foram desenvolvidas diversas atividades tais como, o reaproveitamento de embalagens Tetra Pack separando os materiais (alumínio e papel) e reciclagem de papeis diversos na produção de folhas para usos diversos. b) O Departamento de Engenharia de Produção Mecânica vem mantendo e incentivando os acadêmicos do Curso de Engenharia Mecânica a participarem de diversos projetos que envolvem competições acadêmicas em nível regional e nacional e latino americano, tais como: Projeto de Eficiência Energética, Robótica, Baja SAE, Aero Design. Os resultados têm sido muito positivos o que pode ser comprovado com base nos resultados obtidos nos anos de 2011 e 2012: Em 2011 Primeiro Lugar na Competição Nacional da Maratona de Eficiência Energética e Oitavo Lugar na Competição de Robótica. Em 2012, Primeiro Lugar como melhor projeto na Competição Nacional da Maratona de Eficiência Energética e Segundo Lugar na Competição Latino Americana de Robótica. Esses projetos tem elevado o nome do Curso de Engenharia Mecânica da Univille no cenário Nacional no âmbito das competências acadêmico- científicas e tem colaborado para o aumento da motivação e permanência dos alunos na instituição. c) Energias limpas e renováveis: A aquisição de painéis solares para geração e estudo da Energia Fotovoltaica (aproveitamento da Energia Solar para geração de energia elétrica) é um exemplo das iniciativas do Curso de Engenharia Mecânica para criar uma consciência de preservação do meio ambiente. A estação, já adquirida terá fins didáticos e práticos na iluminação de alguns pontos de luz do Bloco I. Dimensão 2 - Processos Inclui 11 projetos institucionais que abrangem as estratégias: a) Inovar na gestão dos processos organizacionais; b) Instituir uma gestão moderna para contratos dos prestadores de serviços à Universidade e dos convênios institucionais; 30 c) Potencializar o uso sustentável da infra-estrutura e assegurar sua manutenção. Pode-se observar que o Departamento de Engenharia de Produção Mecânica vem empreendendo ações relacionadas a esta dimensão e as suas estratégias: a) O Departamento de Engenharia de Produção Mecânica, com o apoio dos professores que lecionam a disciplina de manutenção industrial do Curso de Engenharia Mecânica desenvolveu e implantou um plano anual de manutenção para as máquinas, equipamentos e instalações dos laboratórios do BLOCO I e do Camegi. O objetivo principal é o de garantir a disponibilidade dos recursos disponíveis; b) Implantação sistemática do NDE (Núcleo Docente Estruturante) com a utilização do Ciclo do PDCA e das Ferramentas Básicas da Qualidade para o planejamento e coordenação das atividades, implementação das ações, verificação do atingimento das metas e padronizações das melhores práticas; c) Coleta e armazenamento da água de chuva para utilização nos banheiros e manutenção geral do BLOCO I. Parcerias com instituições, organizações e empresas com vistas ao estabelecimento de parcerias acadêmicas. Essas parcerias acadêmicas proporcionam aos estudantes oportunidades de estágio e emprego, cursos, palestras, acesso aos recursos tecnológicos diversos. O Departamento de Engenharia de Produção Mecânica vem estabelecendo uma sólida relação de parceria com diversas empresas da região de Joinville que apoiam os projetos permanentes patrocinados e mantidos pelo Departamento. Essa parceria se dá na forma da realização de alguns serviços de usinagem, disponibilização de materiais, tratamentos térmicos, análise de materiais, serviços de pintura e funilaria, etc. Há um efetivo estreitamento das relações da UNIVILLE com essas empresas de Joinville e Região, possibilitando a exposição dos acadêmicos e a sinergia com o ambiente externo, trazendo 31 como retorno a viabilização de estágios, a realização de palestras com profissionais dessas empresas, bem como, visitas técnicas para os outros acadêmicos que não estão diretamente ligados aos projetos. Dimensão 3 - Clientes/Mercado/Sociedade a) Estabelecer políticas e implantar procedimentos de marketing e relacionamento com os acadêmicos, egressos e comunidade externa; b) Desenvolver a inteligência competitiva sendo proativo e antevendo tendências; c) Intensificar e aprimorar as relações nacionais e internacionais. Pode-se observar que o Departamento de Engenharia de Produção Mecânica vem empreendendo ações relacionadas a esta dimensão e a suas estratégias: a) No período de 2011 a 2013 – Reuniões com representantes de turmas: a Coordenação do Departamento de Engenharia de Produção Mecânica tem realizado reuniões sistemáticas com os alunos representantes das turmas com vistas a estreitar o relacionamento; b) Desde 2009 há o estabelecimento de contatos, parcerias e participação em eventos: O Departamento de Engenharia de Produção Mecânica tem incentivado a participação de professores e alunos em eventos da área: Além disso, o departamento acompanha as discussões no âmbito da SBC sobre DCNs, Currículos de Referência, Qualidade na Educação e das Decisões do CREA e CONFEA; c) A partir de 2012 o Departamento de Engenharia de Produção Mecânica vem realizando de forma direcionada visitas a diversas empresas com potencial para consolidação de convênios de cooperação técnico- científicas. Ex. Embraco, Furgões Joinville, Micro Automação, etc. Dimensão 4 - Pessoas/Aprendizagem Inclui projetos institucionais que abrangem as estratégias; 32 a) Desenvolver competências de forma contínua e permanente nos profissionais que atuam na Universidade (pedagógico, acadêmico- científico, administrativo); b) Desenvolver endomarketing visando ao fortalecimento ético e ao comprometimento nas relações entre as pessoas e com a Instituição; c) Reconhecer e valorizar o profissional com base na produtividade. Pode-se observar que o Departamento de Engenharia de Produção Mecânica vêm empreendendo ações relacionadas a esta dimensão e as suas estratégias: a) Ações de qualificação do corpo docente através da oportunização da participação dos professores na capacitação em treinamentos em softwares de engenharia e equipamentos utilizados nos laboratórios. Ex. SolidWorks, Edgecam, Pneumática, Máquina CNC, etc. b) Ações de profissionalização docente: o departamento de Engenharia de Produção Mecânica, por meio do Programa de Profissionalização Docente (PPD) da UNIVILLE propiciou aos docentes atividades de capacitação didático-pedagógico. O PPD oferece anualmente uma programação de oficinas e palestras nos meses de recesso escolar (fevereiro e julho) e ao longo do ano. c) Revisão do Estatuto do Magistério Superior da UNIVILLE: ao longo dos anos de 2009 a 2011 o Departamento de Engenharia de Produção Mecânica participou de forma efetiva no processo de reestruturação do Estatuto do Magistério Superior da UNIVILLE. Em 2012 os Conselhos Superiores aprovaram o novo estatuto e sua implantação foi iniciada. d) Apoio para professores e estudantes participarem de eventos científicos e profissionais: o Departamento de Engenharia de Produção Mecânica, mediante disponibilidade orçamentária prevista, oferece ajuda de custo para que professores e estudantes participem de eventos em que apresentam trabalhos de pesquisa, participem de palestras, minicursos, workshops, etc. e) Organização de eventos para estudantes de todas as séries: O Departamento de Engenharia de Produção Mecânica, de acordo com disponibilidade financeira prevista, oferece ajuda de custo e organiza 33 eventos na área:anualmente ocorrem: a Semana das Engenharias, Viagem de Estudos a diversas empresas do ramo metal-mecânico fora da região de Joinville e em locais específicos tais como, Usina hidrelétrica de Itaipu Binacional, Usina Hidrelétrica de Parigot de Souza - Copel; ao longo do ano ocorrem palestras com profissionais de diversas empresas do ramo metal- mecânico principalmente aquelas situadas na região norte de Santa Catarina e a Região Industrial de Curitiba/PR; f) 2009 a 2013 – vem se intensificando a utilização de recursos da Internet para comunicação entre professores, estudantes e chefia do departamento: Institucionalmente os alunos ingressantes são recepcionados formalmente pela Reitoria e pela Chefia do Departamento, bem como por meio da Gincana do Calouro, evento organizado pela Divisão de Comunicação e Marketing da UNIVILLE. Em 2012 ocorreu pela primeira vez uma ação que consiste no convite aos familiares dos alunos ingressantes a visitarem a instituição. Do ponto de vista docente, o Programa de Profissionalização Docente da UNIVILLE promove semestralmente o Encontro de Integração para docentes recém contratados e oferece a Profissionalização Docente Continuada com encontros presenciais e virtuais ao longo do ano com vistas a discutir com os novos professores temas relacionados às competências didático-pedagógicas do professor. Além da articulação do Departamento de Engenharia de Produção Mecânica na gestão estratégica da instituição, é possível tecer considerações sobre as articulações dentro do contexto das políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão, conforme se destaca no texto a seguir. 3.2. POLÍTICA INSTITUCIONAL DE ENSINO DE GRADUAÇÃO O ensino de graduação na UNIVILLE tem como objetivo a mediação, a sistematização, a apropriação do saber, o desenvolvimento de competências necessárias ao exercício profissional e da cidadania, em resposta às demandas da sociedade. 34 De forma mais específica, A UNIVILLE promove o ensino de graduação pautada nos princípios apontados em resolução do CEPE: a) responsabilidade e compromisso com a formação de cidadãos/profissionais inseridos em um contexto marcado por desigualdades sociais e profundas transformações; b) formação humanística que privilegia sólida visão de homem e sociedade; c) indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; d) aprendizagem como processo de construção da autonomia do sujeito; e) qualidade acadêmica numa perspectiva de gestão universitária transparente, democrática e participativa; f) respeito a outras formas de saber, além da acadêmica; g) qualificação e profissionalização pedagógica; h) integração com a educação básica e a pós-graduação; i) expansão com qualidade, planejada com base na demanda social e de mercado, integrada com a viabilidade de infraestrutura e condições pedagógicas; j) avaliação permanente através de programas institucionais e de organismos oficiais externos; k) flexibilização de acesso aos cursos e novas modalidades de acesso. Com base nestes princípios, o ensino de graduação da UNIVILLE tem, entre outras finalidades: l) habilitar profissionais nas diferentes áreas de conhecimento, para participarem no desenvolvimento cultural, econômico e político da sociedade, colaborando na sua formação contínua; m) estimular a produção do conhecimento cientifico com vistas à autonomia intelectual e emancipação política dos sujeitos envolvidos no processo pedagógico; n) promover a pesquisa e a investigação cientifica no processo pedagógico; o) promover, através da relação ensino-aprendizagem, a apreensão de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade; p) estimular o conhecimento e propor soluções aos problemas contemporâneos, em particular, os nacionais e regionais; 35 q) subsidiar a prestação de serviços especializados à comunidade e estabelecer com ela relação de reciprocidade; r) promover a extensão aberta à participação da população, visando disseminação das conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa cientifica e tecnológica produzida pela Instituição; s) disseminar a concepção de ser humano contextualizado ambientalmente, desenvolvendo a consciência ética que tem por base a sustentabilidade das ações sociais; t) promover a percepção da complexidade através da multi, inter e transdisciplinaridade. O Curso de Engenharia Mecânica continuamente busca o alinhamento de seu PPC aos princípios e objetivos do ensino de graduação constantes da política da UNIVILLE. De forma mais específica, pode-se considerar que algumas ações têm sido implementadas para alcançar este maior alinhamento: a) Implantação de metodologias de ensino e aprendizagem centradas no aluno: a reestruturação do PPC propõe componentes curriculares que serão desenvolvidos prioritariamente com metodologia de aprendizagem baseada em projetos; b) Aproximação com organizações e instituições da comunidade por meio de parcerias: o Departamento de Engenharia de Produção Mecânica tem estabelecido parcerias com organizações e instituições com vistas a estreitar o relacionamento com a comunidade e oferecer aos estudantes do oportunidades de estágio, emprego, bolsas de estudo, participação em eventos. c) Realização de atividades extracurriculares: o Departamento de Engenharia de Produção Mecânica organiza anualmente a Semana das Engenharias, bem como promove palestras e cursos. Estas atividades extracurriculares podem ser validadas pelos alunos como atividades complementares. d) Apoio a qualificação docente: o Departamento de Engenharia de Produção Mecânica, por meio do Programa de Qualificação Docente (PQD) da UNIVILLE propiciou nos últimos anos ajuda de custo para professores que ingressaram em cursos de mestrado e em cursos de doutorado. 36 e) Ações de profissionalização docente: o Departamento de Engenharia de Produção Mecânica, por meio do Programa de Profissionalização Docente (PPD) da UNIVILLE propiciou aos docentes atividades de capacitação didático- pedagógico. O PPD oferece anualmente uma programação de oficinas e palestras nos meses de recesso escolar (fevereiro e julho) e ao longo do ano. 3.3 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO Conforme o PPI da UNIVILLE, A extensão tem por objetivo compartilhar os saberes acadêmicos e comunitários visando contribuir com a formação integral do estudante. Os princípios que norteiam as ações extensionistas são: a) promover a indissociabilidade entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão; b) contribuir para o desenvolvimento de um processo pedagógico participativo, possibilitando um envolvimento social com a prática do conhecimento e responder cientificamente às demandas suscitadas pela comunidade; c) estimular iniciativas de educação continuada, prestação de serviços e ação comunitária; d) integrar a comunidade acadêmica e a sociedade, e reconhecer, nesta última, uma fonte de conhecimento significativo, naturalmente qualificado para o diálogo com o conhecimento científico; e) incentivar o desenvolvimento integral da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho; f) valorizar as potencialidades e as peculiaridades de cada universo social, compartilhando o desenvolvimento cultural, biopsicossocial, ecológico e histórico; g) favorecer o exercício da cidadania e a participação crítica, fortalecendo políticas que assegurem os direitos humanos, bem como a construção de processos democráticos geradores de equidade social e equilíbrio ecológico. Dessa forma a Extensão tem por finalidade: 37 a) formar a cidadania e constituir-se um ponto de referência para o desenvolvimento da Região Norte e Nordeste de Santa Catarina, por meio de programas e projetos de Extensão; b) priorizar projetos de demanda interna que possibilitem a solução de problemasde ordem socioeconômica, educacional, cultural e ambiental; c) apoiar projetos de demanda externa que sejam relevantes para a comunidade universitária e extra-universitária; d) participar de projetos que sejam oferecidos pelo governo federal, estadual, municipal e de instituições nacionais e internacionais que estejam em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso da Instituição; e) incentivar, junto aos departamentos, a criação de cursos de extensão que possam ser oferecidos à comunidade acadêmica e à comunidade da região; f) desenvolver consultoria para os diversos segmentos da comunidade, envolvendo os departamentos; g) articular, junto aos departamentos, a viabilização de atividades de extensão a partir dos planos de ensino. O Curso de Engenharia Mecânica desenvolve atividades de extensão por meio da participação de seus professores e estudantes em programas institucionais de extensão, projetos de extensão do Departamento de Engenharia de Produção Mecânica ou de outros departamentos da UNIVILLE, bem como organização e participação em eventos e cursos. A seguir atividades voltadas para a Extensão na UNIVILLE em que o departamento participa: a) Anualmente são abertos editais internos com vistas a selecionar propostas de projetos a serem operacionalizados no ano seguinte e financiados pelo Fundo de Apoio à Extensão da UNIVILLE. Os professores podem submeter propostas por meio do Edital Interno de Extensão. Além disso, professores e estudantes podem submeter projetos a editais externos divulgados pela Área de Extensão da UNIVILLE, bem como podem submeter projetos de demanda externa em parceria com instituições e organizações e projetos voluntários. b) Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE): anualmente a UNIVILLE promove um seminário institucional com o intuito de apresentar as 38 ações relativas a projetos nas áreas de ensino, pesquisa e extensão e promover uma reflexão sobre a indissociabilidade das três áreas e os desafios da multidisciplinaridade. As atividades incluem palestras e relato de experiências por parte de professores e estudantes engajados em diferentes projetos da universidade. Os estudantes de Engenharia Mecânica podem participar deste evento por meio da apresentação de trabalhos ou assistindo as sessões técnicas e palestras. c) Semana da Comunidade: anualmente a UNIVILLE promove um evento comemorativo de seu credenciamento como Universidade. Durante a semana são promovidas diversas ações com vistas a oferecer a comunidade externa a oportunidade de conhecer a instituições e sua ação comunitária. O Departamento de Engenharia de Produção Mecânica participa por meio de um stand na feira das Profissões, oferecendo a comunidade informações sobre o curso e a carreira na área Engenharia Mecânica. Também são apresentados os protótipos e os modelos dos projetos permanentes apoiados pelo departamento. Além disso, durante a semana, os estudantes de Engenharia Mecânica podem participar de palestras nos mais diversos temas: empregabilidade, mobilidade acadêmica, saúde, cidadania, direitos humanos. d) Programa Institucional Estruturante de Empreendedorismo: o programa tem por objetivo articular as ações de formação empreendedora existentes nos diferentes cursos de extensão em articulação com o Parque de Inovação Tecnológica da Região de Joinville (InovaParq) e o programa institucional SOFTVILLE. As ações do programa incluem articulação dos professores que lecionam as disciplinas na área de empreendedorismo, a promoção de eventos de sensibilização e formação em empreendedorismo. O programa é coordenado pela Professora Vanessa Collere. e) Realização de eventos: O Departamento de Engenharia de Produção Mecânica promove eventos relacionados á área de Engenharia Mecânica tais como palestras, cursos e oficinas. Estes eventos ocorrem ao longo do ano e atendem os estudantes e a comunidade externa. Alguns destes eventos são realizados por meio de parcerias estabelecidas pelo Departamento. 39 f) Prestação de Serviços: Por meio da Área de Prestação de Serviços da UNIVILLE, o Departamento de Engenharia de Produção Mecânica está apto a oferecer cursos, assessorias e consultorias a instituições, organizações e comunidade externa na área de Engenharia Mecânica, de acordo com as competências existentes. g) Parque de inovação Tecnológica de Joinville e Região: o InovaParq é uma iniciativa liderada pela UNIVILLE com o intuito de constituir um habitat de inovação. O parque foi instalado no Campus Joinville da UNIVILLE e conta com uma incubadora de empresas, 6 empresas instaladas. O projeto prevê a instalação de outras empresas e a articulação de projetos com a UNIVILLE. 3.4 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PESQUISA Conforme o PPI da UNIVILLE, A pesquisa é entendida como procedimento racional e sistemático voltado à produção do conhecimento, com o objetivo de manter um processo constante de reflexão-crítica, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino e o desenvolvimento sustentável da região. Desse modo, a pesquisa tem como princípios: a) a inserção em todos os níveis de ensino objetivando a integração e formando para a cidadania; b) constituir-se num ponto de referência para o desenvolvimento da região; c) o desenvolvimento científico, tecnológico, artístico e cultural, em todos os níveis de formação; d) a multi -, inter- e transdisciplinaridade; e) ser a base de sustentação dos cursos de pós-graduação stricto sensu existentes e à criação de novos cursos; f) despertar o espírito empreendedor, criativo e inovador; g) ser agente de geração e disseminação de conhecimento novo; h) ser agente de transformação do conhecimento em riqueza para a sociedade; i) ser recurso didático-pedagógico, na busca constante da melhoria do ensino. 40 Assim a área de pesquisa tem como diretrizes: a) promover a pesquisa em todas as áreas do conhecimento e em todos os níveis de ensino; b) promover a integração graduação – pós-graduação nas atividades de pesquisa por meio do Programa Institucional de Apoio ao Estudante na Área de Pesquisa; c) apoiar o processo de consolidação das áreas de pesquisa institucionais, por meio de programas institucionais de pesquisa, núcleos de pesquisa ou de pesquisa e extensão, projetos de pesquisa e de iniciação científica; d) induzir a geração de competências para atuação em Pesquisa e Desenvolvimento em áreas de interesse institucional e/ou regional por meio do incentivo à qualificação profissional; e) criar mecanismos que estimulem a ampliação da produção científica institucional com vistas à criação e consolidação de programas de pós- graduação stricto-sensu e a manutenção do status de Universidade; f) ampliar as parcerias científicas e tecnológicas da universidade com os diferentes segmentos da sociedade; g) estimular e dar suporte à busca de recursos financeiros externos para; h) promover a inovação tecnológica e proteger o conhecimento gerado na Universidade; i) rediscutir constantemente as áreas de pesquisa institucionais, definindo novos enfoques e interfaces, com vistas ao desenvolvimento científico constante da Instituição, considerando as competências institucionais, as Políticas Nacionais para Ciência, Tecnologia e Inovação e as demandas regionais; j) promover projetos interdepartamentais, interinstitucionais e internacionais com vistas a consolidar a cultura de produção científica na universidade; k) incentivar a socialização dos resultados das pesquisas e a intervenção direta na realidade. Desta forma, a pesquisa tem por finalidades: a) gerar conhecimento novo; 41 b) gerar competências para atuação em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) tanto nos setores acadêmicos quanto empresariais; c) contribuir para a formação de cidadãos críticos, pró-ativos, inovadores e empreendedores; d) produzir inovaçãotecnológica, contribuindo para a geração de riqueza para o país e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. O Departamento de Engenharia de Produção Mecânica desenvolve atividades de pesquisa por meio da participação de seus professores e estudantes em programas institucionais de pesquisa. a) Anualmente são abertos editais internos com vistas a selecionar propostas de projetos a serem operacionalizados no ano seguinte e financiados pelo Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) da UNIVILLE. Os alunos podem submeter propostas por meio do Edital PIBIC e os professores podem submeter propostas por meio do Edital Interno de Pesquisa. Além disso, professores e estudantes podem submeter projetos a editais externos divulgados pela Área de Pesquisa da UNIVILLE, bem como podem submeter projetos de demanda externa em parceria com instituições e organizações e projetos voluntários. b) Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE): anualmente a UNIVILLE promove um seminário institucional com o intuito de apresentar as ações relativas a projetos nas áreas de ensino, pesquisa e extensão e promover uma reflexão sobre a indissociabilidade das três áreas e os desafios da multidisciplinaridade. As atividades incluem palestras e relato de experiências por parte de professores e estudantes engajados em diferentes projetos da universidade. Os estudantes podem participar deste evento por meio da apresentação de trabalhos ou assistindo as sessões técnicas e palestras. c) Semana de Iniciação Científica (SIC): anualmente a UNIVILLE promove um evento em que alunos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica fazem relatos de seus trabalhos. Os estudantes do Curso de Engenharia Mecânica que participam do PIBIC fazem seus relatos e os demais alunos podem prestigiar assistindo as sessões técnicas. d) Projetos de Iniciação Científica. 42 No Anexo V apresenta-se a relação do projetos de pesquisa e dos projetos de Iniciação Científica com participação de Professores e Alunos do Curso de Engenharia Mecânica. 3.5 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DO ÂMBITO DO CURSO Ao elaborar o Projeto Pedagógico do curso de Engenharia Mecânica, o colegiado procurou sintonizá-lo com as concepções filosóficas de homem e sociedade presentes no Projeto Pedagógico Institucional da UNIVILLE e a sua missão de: “promover a formação de cidadãos comprometidos com a sociedade”. Assim, o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica estabelece que o curso visa formar profissionais comprometidos com o desenvolvimento tecnológico, amparado sobretudo por princípios éticos e de forma cooperativa e participativa com a sociedade. De acordo com o Projeto Pedagógico Institucional - PPI - (2008, p.4), o “conhecimento é fruto de um processo contínuo de construção que reflete as próprias contradições da sociedade, exigindo uma abordagem crítica capaz de propor seu emprego na contínua melhoria da vida social”. A educação precisa contribuir para a formação integral da pessoa e para a prática de sua cidadania. A formação integral se efetiva quando o educando consegue aplicar o saber teórico com sua base conceitual, aos processos de geração tecnológica, ganhando possibilidades de intervenção no processo de trabalho também como, compreende o contexto social, político e econômico no qual se constitui os processos de trabalho e suas relações. Isso significa que o Curso de Engenharia Mecânica deverá se comprometer com o desenvolvimento de competências que possibilitem adquirir uma visão crítica, inovadora no sentido de contribuir para um avanço tecnológico e científico calcado em valores humanísticos e éticos. Nesse sentido, o estudante de Engenharia Mecânica deverá encontrar no desenvolvimento do processo pedagógico, a possibilidade de construir competências e buscar o devido aprofundamento no campo do conhecimento geral e específico, os percursos individuais de aprendizagem, os modos e áreas de aplicação do seu conhecimento para que sua atuação na sociedade e no mercado de trabalho seja participativa, cooperativa e, o seu fazer, a expressão de sua realização pessoal. 43 A integralização da formação do acadêmico se desenvolverá na relação entre ensino, pesquisa e extensão, produzindo e socializando conhecimentos nas diferentes áreas da Engenharia Mecânica para formar cidadãos com capacidade de implementar soluções que promovam o desenvolvimento sustentável regional. Quanto ao ensino, tem-se como objetivo estimular o acadêmico a desenvolver a capacidade de aprender a aprender com autonomia e iniciativa, bem como, aprender a sistematizar, a apropriar-se do saber e desenvolver competências necessárias ao exercício profissional e da cidadania, habilitando seus acadêmicos para participarem no desenvolvimento cultural, econômico e político da sociedade. A pesquisa é entendida como procedimento racional, sistemático e experimental, voltado à produção do conhecimento, com o objetivo de manter um processo constante de reflexão-crítica, de modo que se desperte o espírito criativo e inovador para ser agente de geração e disseminação de conhecimento novo, buscando a intervenção na realidade. A extensão tem por objetivo estimular a iniciativa de projetos profissionais e sociais, gerenciar mudanças no seu local de trabalho e na sua comunidade com visão de bem comum, compartilhar os saberes acadêmico e comunitário, visando contribuir para o desenvolvimento de um processo pedagógico participativo, preparando para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho; possibilitando um envolvimento social com a prática do conhecimento e respondendo cientificamente, às demandas suscitadas pela comunidade. Portanto, o curso de Engenharia Mecânica se engajará no campo das potencialidades humanas para a formação de engenheiros mecânicos com formação técnico-científica e profissional, compreendendo uma sólida base teórica e habilidade experimental capacitando seu público para identificação e resolução de problemas em atendimento às demandas da sociedade, considerando seus aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais, em consonância com as exigências do mundo contemporâneo de uma visão humanística, de respeito ao outro, ao meio ambiente e aos valores éticos. O processo de ensino e aprendizagem acontece sobremaneira na relação dialógica professor/aluno, aluno/professor, aluno/aluno, além de sujeitos sociais partícipes do ato educativo; por essa razão, está em contínua construção e 44 aperfeiçoamento. O processo compreende o domínio dos conteúdos a serem trabalhados, o planejamento, a execução, o acompanhamento e a avaliação das situações que promovam a aprendizagem e a construção de um ambiente de interação que favoreça o diálogo e o respeito mútuo entre os participantes, além da responsabilidade e comprometimento com os objetivos do ensino-aprendizagem. A principal função do currículo do curso de Engenharia Mecânica é a de apresentar a sistematização das ações concretas que viabilizam as intenções e funções sociais do curso descritas neste Projeto Pedagógico elaborado com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais, em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional e com o Plano de Desenvolvimento Institucional. 3.6 JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO (CONTEXTO EDUCACIONAL) Dentre os fatores que apontam para a importância da criação do curso de Engenharia Mecânica para o desenvolvimento socioeconômico, cultural e científico da região, destaca-se a política educacional que vem sendo construída nos diversos segmentos da sociedade, destacando-se o papel estratégico da universidade, gerando, consequentemente, grande demanda. O processo de industrialização de Joinville firmou-se a partir de 1879, no então denominado “Domínio Dona Francisca”, com a crescente comercialização da erva- mate, propiciando a formaçãode capital e, consequentemente, a transformação da colônia em centro industrial. Joinville em 2009, posicionada como a cidade mais populosa do estado já contava com uma população de 497.331 habitantes e oferecia 176.435 empregos formais (TEM/ CAGEDEST apud JOINVILLE EM DADOS, 2009), sendo detentora de um parque industrial diversificado, considerado um dos mais evoluídos do País e apresenta indicadores socioeconômicos bem superiores à média nacional, justamente pela vitalidade econômica de suas empresas. Nesse contexto, visando o planejamento estratégico é que a UNIVILLE se propôs a lançar o curso de graduação em Engenharia Mecânica. De fato, Joinville, como 45 apresentado anteriormente, tem forte vocação industrial. Os seus principais produtos de fabricação industrial estão estabelecidos nos setores metal-mecânico, polímeros, têxtil, madeireiro, metalúrgico, entre outros que somados contribuem para o sucesso econômico da Região. Para se ter uma ideia mais clara sobre a participação setorial do complexo industrial de Joinville apresenta-se na tabela abaixo, os principais setores de atividades com os respectivos percentuais de participação na economia. Cabe aqui ressaltar que o setor mecânico tem a maior participação neste contexto, vindo ao encontro da necessidade de formação profissional e científica, Ver tabela 1. Tabela 1- Complexo industrial em Joinville – Participação Setorial (%) Setores de atividade Participação (%) Minerais não metálicos 0,70 Alimentos e bebidas 1,20 Têxtil e confecção 9,60 Móveis e madeira 1,10 Edição e gráfica 1,50 Químico e farmacêutico 1,40 Borracha e plástico 28,30 Metalurgia 12,30 Mecânica 42,40 Construção civil 1,40 Outros 0,10 Total 100,00% Fonte: Assessoria em dados estatísticos e econômicos da ACIJ e Departamento de Economia da UNIVILLE, 2009. A abrangência é maior ao considerar-se a área mecânica como suporte para todas as demais atividades apresentadas na tabela acima. Desta forma, considerando o atual desenvolvimento econômico regional e as perspectivas de crescimento industrial e ainda que a Engenharia Mecânica seja uma área do conhecimento humano que está relacionada à pesquisa, ao desenvolvimento, à produção e a implementação e melhoria dos sistemas integrados de pessoas, materiais, informação, equipamentos e energia, é de se esperar que esta categoria de engenheiros cumpra uma função catalítica no 46 desenvolvimento de novas tecnologias, dentro das metas do plano básico de desenvolvimento científico e tecnológico da Região e do País. Nesse sentido a UNIVILLE, que tem como missão a formação de recursos humanos para as áreas científicas, educacional, gerencial e empresarial, percebendo- se inserida na realidade precedentemente exposta, oferta à Região o curso superior em Engenharia Mecânica, visando o atendimento da demanda existente e emergente. O fato da engenharia no país estar em risco, não só pela pequena quantidade de engenheiros formados, mas também pelo tipo de formação, têm sido anunciadas há algum tempo por setores ligados à indústria, entidades de classe e universidades. Quanto à quantidade, levantamentos realizados indicam a existência no país de cerca de 1.400 cursos – metade deles criada a partir dos anos 2000. Da China, saem 30 engenheiros por ano para cada 100 formados. Nos Estados Unidos e no Japão para cada mil pessoas economicamente ativas há 25 engenheiros. No Brasil são 6 engenheiros para cada mil pessoas economicamente ativas. Em 2003, Japão e Coréia contavam com um percentual de graduados formados em engenharia de 21,3 e 27,4%, respectivamente, enquanto que no Brasil este percentual era de 13,2%. Segundo informações publicadas no Jornal local “A Notícia”, em quatro de maio de 2008, um levantamento realizado pelo grupo estratégico de educação, coordenado pelo Instituto Joinville, identificou que nos próximos cinco anos, Joinville terá demanda por 7.500 engenheiros e profissionais técnicos. O ensino técnico e superior, tem uma oferta de 30 mil pessoas matriculadas. Mas, são somente 4 mil na área das engenharias: 13% do total. Na Europa, os cursos de engenharia representam 30% do total. Em Joinville, apenas 6%. Os números mostram a enorme necessidade que temos de formar mais técnicos, engenheiros, especialistas e doutores. Uma evidência da relevância da engenharia para o desenvolvimento tecnológico de um país pode ser exemplificada por países asiáticos emergentes, como a Coréia do Sul. Observou-se na década de 80 um crescimento significativo no PIB quando comparado a países da América Latina. Esse crescimento foi acompanhado por um aumento expressivo no número de engenheiros formados e também no número de patentes depositadas nos EUA. Há dez anos, a proposta do Programa de Reengenharia do Ensino de Engenharia – REENGE alertava para a necessidade de geração de novos 47 conhecimentos científicos e tecnológicos e sua rápida difusão na sociedade e no setor produtivo como forma de superar os grandes desafios da sociedade pós-industrial. Segundo Wladimir Longo, um dos autores da proposta e atual pesquisador do Núcleo de Estudos Estratégicos da UFF, “Competência em engenharia de processos e de produtos é fundamental e tem sido, no caso japonês, por exemplo, o elemento capaz de superar suas desvantagens comparativas”. Em 2007, a Associação Brasileira de Ensino de Engenharia (ABENGE), em parceria com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) encaminhou ao Banco Mundial um projeto denominado “INOVA Engenharia – Propostas para modernização do ensino de engenharia no país” que propõe o financiamento de políticas de incentivo à inovação, no qual foram resgatados os princípios defendidos no REENGE. Destaca- se que, dez anos depois do REENGE o país continua sem os engenheiros de base e sem engenheiros ligados à alta tecnologia. Portanto, existe sim a necessidade de formação de um maior número de engenheiros, mas o perfil de profissionais demandados atualmente também deve ser adequado. Diante do que foi exposto, foi solicitado pelo Comitê das Engenharias em 2007 uma pesquisa sobre as demandas para cursos de engenharia. O Curso de Engenharia Mecânica foi citado como o curso de interesse por 44% dos entrevistados. Atualmente são ofertados 2 cursos de Engenharia Mecânica em Joinville, um deles por uma instituição pública estadual (UDESC) e o outro por uma instituição privada ( IST- SOCIESC). A partir desse indicador, a Pró- Reitoria de Ensino sugeriu a elaboração de um estudo interno que mapeasse os recursos humanos e infra-estrutura necessários à implementação de um curso nessa modalidade, objetivando assim respeitar outro eixo norteador de sua política de expansão de ensino - as potencialidades da instituição. O levantamento revelou a existência em seu quadro funcional de 17 professores com perfil acadêmico adequado para atuação na área da Mecânica ou Materiais, muitos deles doutores. A partir daí, buscou-se uma análise do contexto industrial regional e nacional, de modo a vislumbrar a existência de possíveis demandas e parcerias nessas áreas, que permitissem a desejada interação universidade-indústria e justificassem a criação de um Curso de Engenharia Mecânica, pautado por uma abordagem mais aprofundada na área de Materiais. 48 O curso de Engenharia Mecânica desde o seu lançamento no período matutino tem obtido grande demanda. Verificou-se em uma pesquisa de campo realizada, compilada em 27/05/2010 pelo departamento de Economia da Univille, diante de um extrato social analisado de 33.960 pessoas, na faixa etária de 18 a 24 anos e com amostra calculada de 675 pesquisas constatou que 8,1% dos pesquisados gostariam de cursar Engenharia Mecânica, e como segunda opção 2,0% dos pesquisados também gostariam de cursar Engenharia Mecânica. Nesta amostra calculada, 72,40% dos pesquisados julgam ser o horário noturno
Compartilhar