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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO TECNOLÓGICO ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL (TEC) MECÂNICA DOS SOLOS III PROFESSORA: ANDRÉIA SARMENTO NITERÓI –RJ 2 I - FILOSOFIA DA APOSTILA Com o passar dos anos o curso de laboratório de Mecânica dos Solos III veio sofrendo ajustes quanto à forma de apresentação dos temas, incremento de ensaios e adequação aos recursos didáticos disponíveis. Num determinado momento com a solicitação dos próprios alunos e com apoio fundamental dos monitores desenvolvemos este documento com a finalidade básica de apoiar e estimular os alunos. Cabe-nos registrar que não temos nenhuma pretensão de esgotar qualquer assunto aqui abordado, mas sim, um resumo dos ensaios discutidos em aula, e que esta apostila a cada dia merecerá uma revisão para tornar-se cada vez mais útil. A forma de abordagem foi levada em consideração uma breve teoria seguida de uma descrição resumida dos ensaios e complementado com fluxos, formulários e resultados práticos de ensaios. Finalmente ratificamos os agradecimentos pelo apoio dos monitores e estamos sempre abertos para receber críticas construtivas a fim de melhorar nossa interface aluno e professor. Esperamos que seja útil a nossa iniciativa. BOA SORTE. 3 II – OBJETIVOS DO ESTUDO DOS SOLOS II.1 - INTRODUÇÃO È do consenso geral que o projeto de uma obra de engenharia, por mais modesta que seja, requer o adequado conhecimento das condições do subsolo no local onde será construída. Por outro lado, se essas obras utilizarem solos ou rochas, como materiais de construção, será também necessário o conhecimento do subsolo nas áreas que servirão de jazidas para esses materiais. II.2 - DEFINIÇÃO No livro Theoretical Soil Mechanics a Mecânica dos Solos é assim definida pelo professor Terzaghi: “A Mecânica dos Solos é a aplicação das leis da mecânica e da hidráulica aos problemas de engenharia relacionados com os sedimentos e outros depósitos não consolidados de partículas sólidas produzidas pela desintegração mecânica ou química das rochas, prescindindo do fato de conterem ou não elementos constituídos de substâncias orgânicas.” O objetivo da Mecânica dos Solos é substituir, por métodos científicos, os métodos empíricos de projeto, aplicados, no passado, na engenharia de fundações e obras de terra. 4 III – AMOSTRAGEM EM SOLOS E ROCHAS III.1 - INTRODUÇÃO A amostragem é feita quando se pretende determinar a composição e a estrutura do material, propiciando ainda a obtenção de corpos de prova para ensaios de laboratório. III.2 – CLASSIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS De modo geral podem ser classificadas em: a - Não representativas - aquelas em que, devido ao processo de extração, foram removidos ou trocados alguns constituintes do solo “in situ”. Incluem-se entre elas as “amostras lavadas”, colhidas durante o processo de perfuração por circulação de água nas sondagens a percussão. b- Representativas (deformadas) - são as que conservam todos os constituintes minerais do solo “in situ” e se possível sua umidade natural, entretanto, a sua estrutura foi perturbada pelo processo de extração. Estão nessa categoria as amostras colhidas a trado por exemplo. c - Indeformadas - além de representativas, as amostras indeformadas conservam ao máximo a estrutura dos grãos e portanto as características de massa específica aparente e umidade natural do solo “in situ”. III.3 – AMOSTRAS INDEFORMADAS A viabilidade técnica e econômica da obtenção de amostras indeformadas é função da natureza do solo a ser amostrado, da profundidade em que se encontra e da presença do nível d’água. Esses fatores determinam o tipo de amostrador e os recursos a utilizar. Algumas formações apresentam maiores dificuldades que outras no processo de extração de amostras indeformadas. Estão relacionados abaixo alguns solos típicos, em ordem crescente de dificuldade de obtenção de amostras indeformadas e preservação das propriedades: • solos predominantemente argilosos de baixa consistência; • siltes argilosos de fraca compacidade; • solos argilosos de consistência acima da média • solos residuais argilo-siltosos; • solos predominantemente arenosos • areias puras; • areias com pedregulhos; • pedregulhos. As amostras indeformadas merecem cuidados especiais a saber: • Manipulação cuidadosa, evitando-se impactos e vibrações; • parafina logo após a extração evitando exposição ao sol; • conservação em câmara úmida; • evitar armazenamento por período demasiadamente longo. 5 Os processos de extração de amostras indeformadas dependem da profundidade em que se encontra o solo a investigar. 6 IV – PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS DE SOLOS PARA OS ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO E DE COMPACTAÇÃO: (NBR 6457 – DEZ/1983) Esta norma orienta como proceder a preparação das amostras para o desenvolvimento dos ensaios de caracterização e de compactação conforme apresenta o esquema a seguir. 7 V - GRANULOMETRIA V.1 - INTRODUÇÃO Segundo as dimensões das suas partículas e dentro de determinados limites convencionais, as “frações constituintes “ dos solos recebem designações próprias que se identificam com as acepções usuais dos termos. Essas frações, de acordo com a escala granulométrica brasileira são: pedregulho (conjunto de partículas cujas dimensões estão compreendidas entre 76 e 2,0 mm), areia (entre 2.0 e 0,6 mm), silte (entre 0,06 e 0,002 mm) e argila (inferiores a 0,002 mm). A análise granulométrica, ou seja, a determinação das dimensões das partículas do solo e das proporções relativas em que elas se encontram, é representada, graficamente, pela curva granulométrica. Esta curva é traçada por pontos em um diagrama semilogaritmo, no qual, sobre o eixo das abscissas são marcados os logaritmos das dimensões das partículas e sobre o eixo das ordenadas as porcentagens, em peso, de material que tem a dimensão menor que a dimensão considerada. A análise granulométrica de um solo cujas partículas tem dimensões maiores que 0,075 mm (peneira no 200 da ASTM) é feita pelo processo comum do peneiramento. Para os solos finos, isto é, com dimensões menores que 0,075 mm, já não se pode usar apenas o processo do peneiramento, utilizando-se então, o método da sedimentação contínua em meio líquido em conjunto ao peneiramento. V.2 – FORMAS DAS PARTÍCULAS As partículas que compõem os sólidos de um solo podem ter as seguintes formas: a - Esferoidais - possuem dimensões da mesma ordem de grandeza em todas as direções e podem ser angulares, com arestas vivas, como nos solos residuais, ou polidas com face arredondadas pelo atrito entre as partículas, quando transportados pela água (solos aluvionares), por exemplo. b - Lamelares - predominam duas dimensões (apresentam forma de placa). São em geral partículas microscópicas cujos minerais constituintes são denominados argilo-minerais e desempenham papel importante no comportamento físico- químico dos solos. c - Fibrilares - compõem-se de partículas fibrosas, por exemplo a turfa, que é material fofo, não plástico e combustível. V.3 – PARÂMETROS DE ALLEN-HAZEN Allen-Hazen definiu dois parâmetrospara ajudar a caracterizar o solo. a - Diâmetro efetivo (def) É o diâmetro correspondente a 10% em peso total, de todas as partículas menores que ele. b - Coeficiente de uniformidade (Cu) É a razão entre os diâmetros correspondentes a 60% e 10% em peso que passa acumulado na curva granulométrica. 8 Cu = d60% d10% Define-se assim a graduação do solo: Cu < 5 - uniforme 5 < Cu < 15 - medianamente uniforme Cu > 15 - desuniforme c - Coeficiente de curvatura (Cc) Dado pela fórmula: Cc = (d30%)2 d10%.d60% Define-se o solo bem graduado: 1< Cc < 3 V.4 – ENSAIO GRANULOMÉTRICO (NBR 7181 – DEZ/1984) V.4.1 - Peneiramento Segundo a NBR - 6457 a amostra obtida no campo é colocada em uma bandeja para secagem por 24 horas para que a amostra apresente uma umidade próxima ao valor da sua umidade higroscópica. Após este procedimento, a amostra é colocada no almofariz e com auxílio da mão de gral destorroada. Feito isso toda a amostra é passada pela peneira #10 e o material que passa é recolhido para posterior continuidade da análise. O material retido é lavado na própria peneira para garantir que todo o material possua apenas partículas com diâmetros maiores que 2mm. Para análise da umidade higroscópica são recolhidas pequenas amostras do material que passa na peneira #10, que são depositadas em 3 cápsulas metálicas (previamente determinadas suas massas). Em seguida cada conjunto é pesado separadamente e depois levado a estufa para secagem. Após serem retirados da estufa os conjuntos são novamente pesados e através de relações entre os valores encontrados, determina-se a umidade higroscópica de cada conjunto. A umidade adotada, então, para o solo é a média aritmética entre estes 3 valores. O material recolhido na peneira #10 após a lavagem, colocado na estufa e depois seco passa pelo peneiramento grosso. Este peneiramento consiste na passagem do material pelo seguinte conjunto de peneiras: 1”, 1/2”, 3/4”, 3/8”, 4 , 8 e 10. Depois todo o material retido em cada uma das peneiras é pesado. Do material que passou na peneira #10 uma parte é separada e lavada na peneira #200 garantindo que todo o material retido possua apenas partículas de diâmetros entre 2,00 e 0,74mm. Esta amostra é levada para a estufa e depois de seca é utilizada no peneiramento fino. Este consiste na passagem do material pelas peneiras 10, 16, 30, 40, 50, 100 e 200. Novamente todo o material retido em cada uma das peneiras é pesado. V.4.2 - Sedimentação 9 Com os resultados que são obtidos neste ensaio são calculadas as variáveis necessárias para a complementação da curva granulométrica, onde o peneiramento não fornece mais resultados. Uma parte do material passada na peneira #10 é utilizada nesta análise. Utilizando-se uma proveta transfere-se este material para um becher de 250 cm3 e junta-o com o defloculante (hexametofosfato de sódio). Deixa-se, então, o becher em repouso por no mínimo 12h, após tê-lo agitado para que todo o material fique imerso. Depois esta mistura é passada para o copo de dispersão. Água destilada é adicionada até que o nível fique 5cm abaixo das bordas do copo de dispersão submetendo-o a ação do dispersor por um período de 15min. Depois todo o material é transferido do copo dispersor para a proveta. Completa-se, então, com água destilada até o traço correspondente a 1000 cm3, para em seguida colocar a proveta em um local com temperatura aproximadamente constante. Com auxílio de um bastão de vidro agita-se freqüentemente o conjunto para tentar manter as partículas em suspensão. Após a dispersão atingir a temperatura de equilíbrio, tampa-se a boca da proveta com uma das mãos e em seguida executa-se uma série de movimentos enérgicos de rotação durante 1min. Imediatamente após terminada a agitação, coloca-se a proveta sobre uma mesa anotando-se a hora exata do início da sedimentação e mergulha-se cuidadosamente o densímetro na dispersão. Fazem-se as leituras do densímetro correspondente aos tempos de sedimentação (t) de 0,5; 1 e 2 min. Retira-se lentamente o densímetro da dispersão. Em seguida são realizadas leituras a 4, 8, 15 e 30 min, 1, 2, 4, 8, e 24 horas a partir do início da sedimentação. L Zl ATÉ 2 MIN. DEPOIS 2 MIN. 40 11,9 11,0 39 12,1 11,1 38 12,3 11,3 37 12,4 11,5 36 12,6 11,7 35 12,8 11,8 34 12,9 12,0 33 13,1 12,2 32 13,3 12,3 31 13,5 12,5 30 13,6 12,7 29 13,8 12,9 28 14,0 13,0 27 14,1 13,2 26 14,3 13,4 25 14,5 13,5 24 14,6 13,7 10 O densímetro é mergulhado lentamente na dispersão antes de cada leitura. Assim que a leitura é efetuada o densímetro é retirado e colocado numa proveta com água limpa e à mesma temperatura da dispersão. 23 14,8 13,9 22 15,0 14,0 21 15,2 14,2 20 15,3 14,4 19 15,5 14,6 18 15,7 14,7 17 15,8 14,9 16 16,0 15,1 15 16,2 15,2 14 16,4 15,4 13 16,5 15,6 12 16,7 15,8 T (°C) LF 20 1,0019 21 1,0017 22 1,0014 23 1,0012 24 1,0010 25 1,0007 26 1,0004 27 1,0002 28 0,0099 29 0,0069 30 0,0039 11 COEFICIENTES DE VISCOSIDADE DA ÁGUA DESTILADA = µ (I) (g.S./cm2 ×10−6) PESOS ESPECÍFICOS DA ÁGUA DESTILADA (II) (g /cm 3)= ga 11 16,9 15,9 10 17,0 16,1 9 17,2 16,3 8 17,4 16,4 7 17,6 16,6 6 17,7 16,8 5 17,9 17,0 4 18,1 17,1 3 18,2 17,3 2 18,4 17,5 1 18,6 17,6 0 18,8 17,8 °C 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 20 10,29 10,03 9,799 9,565 9,340 9,126 8,922 8,718 8,525 8,341 30 8,157 7,984 7,821 7,658 7,505 7,454 7,199 7,056 7,924 6,791 °C 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 20 0,9982 0,9980 0,9978 0,9976 0,9973 0,9971 0,9968 0,9965 0,9963 0,9960 30 0,9957 0,9954 0,9951 0,9947 0,9944 0,9941 0,9937 0,9934 0,9930 0,9926 12 CÁLCULO DE UMA PRÁTICA DE SEDIMENTAÇÃO A – Diâmetro dos Grãos D = 1800m Zl gg −ga ∆t Tabela I (Coeficiente de Viscosidade H2O Destilada a 26°C) D = 1800 ×8,922×10−6 × 14,50 = 0,0963cm 2,67 − 0,9968 15 Tabela II (Peso Específico da H2O a 26°C) B – % total dos grãos de diâmetro inferior a D Peso Específico da água na temperatura de calibração do densímetro a 20°C N% = × gg g g−1 1000Ps ×gc ×(L − LF )× a% Porcentagem que passa na #10 Peso Específico do Solo Leitura do Densímetro no Ensaio Total acumulado passado na #10 N% = 2,67 × 1000 × 0,9982 ×(1,0250 −1,0004)× 92,79 = 53,51% 2,67 −1 68,074 Tabela II Leitura do Densímetro na Solução Material seco usado na sedimentação ROCHAS E SOLOS NBR 6502 – SET/1995 13 CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA VI – LIMITES DE CONSISTÊNCIA VI.1 – INTRODUÇÃO A experiência mostrou que, para os solos de textura fina, não basta a granulometriapara caracterizá-los. Pois suas propriedades plásticas dependem do teor de umidade, além da forma das partículas e da sua composição química e mineralógica. Em mecânica dos solos, o material diz-se plástico quando não recupera seu estado original ao cessar a ação deformante definindo-se então plasticidade como a maior ou menor facilidade de moldagem do solo. VI.2 – LIMITES DE CONSISTÊNCIA (LIMITES DE ATTERBERG) Foi por volta de 1911 que o agrônomo sueco Atterberg dividiu os valores de umidade que uma argila pode apresentar em limites correspondentes ao estado aparente do material. Os limites definidos foram: Contração (LC), Plasticidade (LP) e Liquidez (LL). LL LP LC Estado Estado Estado Estado h%(decrescendo) Líquido Plástico Semi-Plástico Sólido DESCRIÇÃO DIMENSÕES - φ 1 – BLOCO DE ROCHA φ > 1,00 m 2 – MATACÃO 1,00 < φ < 60 mm 3 – PEDREGULHO 60 mm < φ < 2,0 mm 3.1 – GROSSO 60 mm < φ < 20 mm 3.2 – MÉDIO 20 mm < φ < 6,0 mm 3.3 – FINO 6,0 mm < φ < 2,0 mm 4 – AREIA 2,0 mm < φ < 0,06 mm 4.1 – GROSSA 2,0 mm < φ < 0,6 mm 4.2 – MÉDIA 0,6 mm < φ < 0,2 mm 4.3 – FINA 0,2 mm < φ < 0,06 mm 5 – SILTE 0,06 mm < φ < 0,002 mm 6 - ARGILA φ < 0,002 mm 14 V.2.1 - Limite de Liquidez (NBR 6459 – OUT / 1984) Quando a umidade no solo é muito elevada, ele se apresenta como um fluido denso e se diz no estado líquido. A medida que a água se evapora, ele vai endurecendo e para um certo valor de umidade (LL) perde sua capacidade de fluir. Porém pode ser facilmente moldado e conservar sua forma, o solo encontra-se, então, no estado plástico. A determinação do Limite de Liquidez é feita pelo aparelho de Casagrande, que consiste num prato de latão em forma de concha sobre um suporte de ebonite. Por meio de um excêntrico imprimi-se ao prato, repetidamente, quedas da altura de 1cm e de intensidade constante e igual a duas quedas por segundo. Uma amostra de solo passado na # 40 e devidamente destorroada e homogeneizada é colocada no prato do aparelho de Casagrande, observando-se que esta deve ter 1cm de espessura no centro do prato. É feito, então, um sulco longitudinal com o auxílio do cinzel. O número de golpes necessários para provocar o fechamento deste sulco é registrado. Adicionando água à amostra repete-se o procedimento variando a umidade. Com os resultados obtidos traça-se a linha de escoamento do material (umidade X nº de golpes), a qual no intervalo compreendido entre 15 e 35 golpes considera-se como uma reta. Recomenda-se a determinação de, pelo menos, seis pontos. O aparelho projetado por Casagrande e utilizado no ensaio que determina o LL, é empregado em todo o mundo e padronizado no Brasil pela ABNT NBR 6459. ⇒ Definição do Limite de Liquidez - teor de umidade para o qual o sulco se fecha com 25 golpes. OBS: A resistência que o solo oferece ao fechamento do sulco, medida pelo nº de golpes requeridos, provém de sua “Resistência ao Cisalhamento” correspondente à umidade que a apresenta. Experimentalmente, obteve-se no LL, esta resistência que tem o valor de 25 g/cm2 para todos os solos plásticos. VI.2.2 – Limite de Plasticidade (NBR 7180 – OUT / 1984) Quando o solo se encontra no estado plástico ele perde a capacidade de fluir conservando a sua forma e podendo ser facilmente moldado. Se ele continuar perdendo umidade, este estado desaparece até que, para um certo valor denominado Limite de Plasticidade (LP), o solo se desmancha ao ser trabalhado: é o estado semi-sólido. O ensaio deste limite é determinado pela ABNT NBR 7180, que regulamenta o cálculo do teor de umidade para o qual o solo começa a se fraturar quando se tenta moldá-lo na forma de uma amostra cilíndrica de 3mm de diâmetro. A amostra é rolada com a mão, em um movimento de vaivém, sobre uma placa de vidro fosco, e a umidade correspondente ao início do fraturamento calculada. VI.2.3 – Limite de Contração (NBR 7183 – FEV / 1982) Se o solo já estiver no estado semi-sólido e a perda de água continuar ele passa gradualmente para o estado sólido. O limite entre estes dois estados é um certo valor de umidade chamado Limite de Contração (LC). 15 A determinação do LC, teor de umidade a partir do qual o solo não mais se contrai não obstante continue a perder peso, é feita tendo em vista que o índice de vazios da amostra é o mesmo, quer quando ainda saturada, quer estando completamente seca. Pela própria definição do teor de umidade podemos calcular o limite de contração. LC = h− (V −Vs)× 100Ms onde: h - teor de umidade ( solo saturado ) V - vol. inicial da amostra VS - vol. da pastilha seca MS - vol. do solo seco O ensaio é simples. Molda-se em uma cápsula uma amostra com alto teor de umidade, depois ela é seca em estufa e sua umidade determinada Para medir o VS emprega-se o método do deslocamento de mercúrio. VI.3 – ÍNDICES VI.3.1 - Índice de Plasticidade Denomina-se Índice de Plasticidade (IP) a diferença entre os limites de liquidez e de plasticidade. IP = LL − LP Ele define a zona em que o solo se acha no estado plástico e por ser máximo para as argilas e mínimo, ou melhor, nulo para as areias, fornece um critério para ajuizar o caráter argiloso de um solo. Assim, quanto maior o IP, tanto mais plástico será o solo. Quando o material não tem plasticidade (areia, por exemplo), considera-se o IP nulo e escreve-se IP=NP (não plástico). Sabe-se que uma pequena quantidade de matéria orgânica eleva o valor do LP sem elevar simultaneamente o LL. Tais solos apresentam, portanto, baixos valores para IP. Classificação do solo segundo Jenquins: fracamente plásticos 1 < IP < 7 medianamente plásticos 7 < IP < 15 altamente plásticos IP > 15 VI.3.2 - Índice de Consistência IC = LL − h h - teor de umidade natural do solo IP Segundo o IC as argilas são classificadas em: IC = 0 muito moles 0 < IC < 0,5 moles 16 0,5 < IC < 0,75 médias 0,75 < IC < 1,0 rijas IC > 1,0 duras VI.3.3 - Índice de Grupo Método do Índice de Grupo – IG Esse método é usado no auxílio do dimensionamento do pavimento de uma rodovia. Sendo o pavimento composto de: revestimento, base e sub-base que são apoiadas no subleito (terreno de fundação). Definição do IG - É um dos parâmetros que visa a identificação da “capacidade de suporte” do terreno de fundação de um pavimento e seu valor é definido empiricamente através da fórmula: IG = 0,2a + 0,005ac+ 0,01bd Sendo que: a - P # 200 0 P - 35 75 0 0 35 P - 15 75 55 b - P # 200 0 0 15 LL - 40 55 60 c - LL 1 40 60 d - IP 0 IP - 10 301 10 30 Segundo o IG os solos podem ser classificados em: Solos Granulares IG = 0 a 4 Solos Siltosos IG = 1 a 12 Solos Argilosos IG = 1 a 20 Solos Ótimos IG = 0 Solos Péssimos IG = 20 Aplicação: Calcule o IG de um solo com as seguintes características: - 65% em peso passa na P200 - LL = 32% - IP = 13% Solução: a = 65 - 35 = 30 b = 55 - 15 = 40 c = 0 d = 13 - 10 = 3 IG = 0,2 x 30 + 0,005 x 30 x 0 + 0,01 x 40 x 3 = 7,2 = 7 17 VII – MASSA ESPECÍFICA REAL DOS GRÃOS VII.1 - INTRODUÇÃO O método consiste em determinar a massa específica dos grãos do solo que passam na peneira de 4.8mm, utilizando-se um picnômetro com água, pela determinação do volume de água deslocada pelo solo quando introduzida neste picnômetro. A densidade relativa das partículas ( δ ) é a razão entre o peso da parte da sólida e o peso de igual volume de água pura a 4º C. O peso específico das partículas ( γg ) deu um solo é por definição o peso da parte sólida dividido pelo volume dos sólidos. VII.2 – FÓRMULAS E EXPRESSÕES UTILIZADAS gg = P s PS = γg . VS V s e Pa = γa . Va sendo Va = VS tem-se: d = Ps = gg ga4° C×× V V s s = gga 4g ° C γg = δ . γa4C γa4C = 1g / cm3 , então, Pa4°C concluiu-se que δ e γg são expressos pelo mesmo nº, sendo que δ é adimensional e γg tem dimensões ( g / cm3, t / m3, etc... ). VII.3 – MÉTODO DO PICNÔMETRO ( NBR 6508 – OUT / 1984 ) Na preparação da amostra a ser usada o solo é passado na peneira # 10 e levado à estufa para secagem. Para solos argilosos e siltosos utiliza-se cerca de 50g de material seco ( MS ) e para os arenosos 60g, de acordo com a norma. A amostra a ser ensaiada é colocada em uma cápsula com água destilada em quantidade suficiente para total imersão do material, durante no mínimo 12h. Depois esta amostra é transferida para o copo de dispersão e lava-se a cápsula de dispersão com água destilada para completa remoção do material, tomando o cuidado de evitar a perda do mesmo. Acrescenta-se água destilada até cerca da metade do volume do copo e faz-se a dispersão durante 15min. Com auxílio do funil de vidro, transfere-se a amostra para o picnômetro, novamente lavando o copo de dispersão e o funil, com água destilada para completa remoção do material. 18 Adiciona-se água destilada até cerca da metade do volume do picnômetro. A seguir aplica-se um vácuo de 88kPa durante pelo menos 15min., agitando o picnômetro em intervalos regulares de tempo. Acrescenta-se água destilada até cerca de 1cm abaixo da base do gargalo e aplica-se a mesma pressão de vácuo durante o mesmo tempo já referido. Cerca de 2 / 3 do picnômetro é, então, esvaziada, colocando-o em seguida em banho maria durante no mínimo 30min. Adiciona-se mais água destilada, até 1cm abaixo da base do gargalo, para em seguida deixar o picnômetro em repouso até que sua temperatura se equilibre com a do ambiente. Com a ajuda de um conta gotas adiciona-se água destilada no picnômetro até que a base do menisco coincida com a marca de referência. Enxuga-se a parte externa do picnômetro e a interna do gargalo acima do menisco. Determina-se, em seguida, a massa do conjunto picnômetro + solo + água ( Mas ), com precisão de 0,01g. Com este valor, obtém-se na curva de calibração correspondente com precisão de 0,01g a massa do picnômetro cheio de água ( MC ). Transfere-se, logo após, o conteúdo do picnômetro para uma cápsula e seca-se em estufa. A amostra é pesada com aproximação de 0,1g e anota-se como peso do solo seco em estufa ( MS ). Tem-se então; d = M S ×gA M S + MC − M AS Cujo os parâmetros são: δ - massa específica dos grãos do solo, em g/cm³ Ms – massa do solo úmido Mc – massa do picnômetro + solo + água, na temperatura T de ensaio MAS – massa do picnômetro cheio de água até a marca de referência, na temperatura T de ensaio γA - massa específica da água, na temperatura T de ensaio 19 VIII – COMPACTAÇÃO / EXPANSÃO (NBR 7182 – AGO/1986) VIII. 1 – INTRODUÇÃO Compactação de um solo é um processo manual ou mecânico, que visa reduzir o volume de seus vazios e, assim, aumentar sua resistência, tornando-o mais estável. Trata-se de uma operação simples e de grande importância pelos seus consideráveis efeitos sobre a estabilização de maciços terrosos, relacionando-se intimamente com os problemas de pavimentação e barragens de terra. A compactação de um solo visa melhorar suas características não só quanto a resistência, mas também, nos aspectos permeabilidade, compressibilidade e absorção de água. É sabido que o aumento do peso específico de um solo produzido pela compactação, depende fundamentalmente da energia de compactação despendida e do teor de umidade do solo. VIII. 2 – ENSAIO DE PROCTOR É o ensaio feito para determinar a umidade ótima ( hOTM ) do solo e seu peso específico máximo ( γsmáx ). A energia de compactação é definida pela fórmula: E = P × H × n× N , onde: V E - energia de compactação por unidade de volume P - peso do soquete H - altura de queda do soquete N - número de golpes por camada n - número de camadas V - volume do solo compactado O ensaio é dividido em três tipos: Para uma mesma energia de compactação o ensaio é repetido para diferentes teores de umidade, e para cada um é determinado um peso específico máximo. VIII. 3 – CURVA DE EXPANSÃO A curva γs = f ( h ) onde γs = γ / 1 + h é chamada curva de compactação. Tipo de Ensaio Cilindro ( cm3 ) Soquete ( Kg ) No Camadas No Golpes Normal 1000 2085 2,5 4,5 3 5 26 12 Intermediário 1000 2085 4,5 4,5 3 5 21 26 Modificado 1000 2085 4,5 4,5 5 5 27 55 20 Para cada energia de compactação é obtida uma curva. Esta curva mostra a existência de um ponto para o qual γs é máximo. A umidade correspondente a este ponto é denominada umidade ótima ( hOTM ). Logo para cada solo, sob uma determinada energia de compactação, existem uma hOTM e um γS max. Embora as curvas de compactação difiram para cada tipo de solo se assemelham quanto a forma. γS γS max Saturação γS γS max1E<1 < E γS max2 2 < E<γ3S max3 Curva de (Var = 0) hot1> hot2> hot3 hot h Fig. 1 – Curva de Compactação Fig. 2 – Energia de Compactação Para o traçado da curva é recomendada a determinação de 5 pontos, procurando-se fazer com que 2 deles se encontrem na zona seca (ramo à esquerda da curva), um próximo a umidade ótima e outros 2 na zona úmida (ramo à direita da curva). O comportamento do solo, indicado na fig. 1, pode ser explicado considerando que a medida que cresce o teor de umidade, até um certo valor ( hOTM ), o solo torna-se mais trabalhável, resultando em γs maiores e teores de ar menores. Como porém não é possívelexpulsar todo o ar existente nos vazios do solo, a curva de compactação não poderá nunca alcançar a curva de saturação (curva teórica onde Var = 0), justificando-se assim, a partir de γS max o ramo descendente. VIII. 4 – EXPANSÃO Este ensaio é feito em seguida ao de compactação e visa determinar a expansão do material devido à absorção de água. Este ensaio é de grande valor na técnica rodoviária tendo o objetivo de reproduzir a condição mais desfavorável que pode ocorrer (solo encharcado). 21 Um extensômetro é colocado sobre a base do cilindro (onde está o solo) e o conjunto é levado para um tanque com água no qual fica submerso por uma semana. Durante este tempo o solo sofre expansão vertical que é medida pelo extensômetro. A expansão é a divisão entre a leitura do extensômetro e a altura do molde. Obs: o ensaio é feito com uma sobrecarga de 4,5 Kg sobre o solo. 22 IX – ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA – ISC (NBR 9895 – JUN / 1987) IX. 1 – INTRODUÇÃO O ensaio para determinar o ISC ou Califórnia Bearing Ratio (CBR) é de grande valor na técnica rodoviária, e é a base do conhecido método de dimensionamento de pavimentos flexíveis introduzido por Porter, em 1929 e, ainda hoje, muito prestigiado. IX. 2 – DETERMINAÇÃO DO ISC Satura-se cada um dos corpos de prova durante 4 dias (ensaio de expansão) procurando produzir a condição mais desfavorável que possa ocorrer, que é a de eventual saturação do material in loco. Então se mede a resistência à penetração de cada um deles, mediante o funcionamento na face superior da amostra, de um pistão com, aproximadamente 5cm de diâmetro, sob uma velocidade de penetração de 1,25mm/min. A deformação é medida por meio de um defletômetro (com sensibilidade de 0,01mm) fixo no pistão e apoiado no cilindro recipiente da amostra. Tendo em vista a velocidade de penetração mencionada, a correspondência entre as deformações e os tempos é indicada no quadro abaixo: As cargas correspondentes são determinadas através das leituras do micrômetro (com sensibilidade de 0,001mm) integrante do anel dinamométrico, que compõe o aparelho. Por meio destas leituras e da curva de aferição do anel, conhecem-se as cargas atuantes no pistão, as quais divididas pela sua área, fornecerão as pressões aplicadas à amostra. Traça-se a seguir a curva pressão-penetração, a qual, se apresentar ponto de inflexão deverá ser corrigida, para tal traça-se uma tangente por este ponto, sendo sua interseção com o eixo das abcissas a nova origem que se deverá tomar para as penetrações. As pressões assim obtidas e expressas em porcentagens das “pressões padrões” denominam-se Índice de Suporte Califórnia (ISC ). CBR Tempo Deformação 0,5 min 0,63 mm 1,0 min 1,27 mm 2,0 min 2,54 mm (0,1”) 4,0 min 5,08 mm (0,2”) 6,0 min 7,62 mm (0,3”) 8,0 min 10,16mm (0,4”) 10,0 min 12,70 mm (0,5”) 23 CONSTANTE PARA DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO CALCULADA A PARTIR DA DEFORMAÇÃO DO EXTENSOMETRO DO ANEL DINAMOMÉTRICO. 1) Dados • Constante do extensometro: 10-3 mm • Constante do Anel: 2067,70 kg/mm • Área do pistão: 3 pol2 = 19,3548 cm2 • Número de divisões do extensometro: N 2) Força do pistão sobre o solo F = K × x = 2067,70kg/ mm× N ×10−3mm 3) Tensão atuante sobre o solo = FS = 20,6770kg19/,3548mm ×cm 102 − 3mm× N T T = × Nkg/cm 2 T = (0,10683 × N)kg/cm2 24 X – ENSAIO DO FRASCO DE AREIA (NBR 7185 – AGO / 1986) X.1 – INTRODUÇÃO A determinação da massa específica aparente no campo é obtida através de um processo simples e rápido, conhecido como processo de frasco de areia. Para tanto é importante garantir que os vazios naturais do solo sejam suficientemente pequenos a ponto de impedir que a areia usada no ensaio penetre, e que possa ser escavado utilizando-se ferramentas de mão. O material que vai ser utilizado deve ser firme e coeso para que as paredes a serem abertas permaneçam estáveis, não comprometendo o experimento. Também não deve haver percolação de água para o interior da cavidade. X.2 – PROCEDIMENTO PRÁTICO • Determinações feitas antes de ir para o campo. A areia a ser utilizada no ensaio é preparada conforme a NBR - 7185 de forma a estar lavada, seca e com diâmetros entre 0,59 e 1,2 mm. Em seguida determina-se sua densidade dividindo-se o valor da massa de uma certa amostra pelo seu volume medido na proveta 500ml. É montado o conjunto frasco + funil, já tendo sido feita a leitura da massa do frasco cheio de areia. Deve-se também determinar a massa de areia retida no funil. Isto é feito colocando-se o conjunto frasco + funil sobre uma superfície plana; abre-se o registro deixando a areia escoar livremente até cessar seu movimento no interior do frasco. O registro é então fechado, o conjunto retirado e a massa retida no funil determinada por diferença entre a massa anteriormente achada e a agora determinada. • Determinações feitas no campo Ao chegar no campo coloca-se a bandeja com o buraco sobre a superfície escolhida. Escava-se o solo com o auxílio da talhadeira, martelo e concha de mão a uma profundidade de ±15 cm. O solo recolhido é cuidadosamente colocado em um saco plástico para posterior determinação da umidade em laboratório. Ainda no campo é retirada uma pequena amostra do solo para ensaio com o aparelho denominado Speedy. Este consiste em uma garrafa metálica rosqueada provida de um manômetro com duas esferas metálicas em seu interior. Junto com a amostra do solo é colocada uma ampola contendo carbureto de cálcio dentro do Speedy. O aparelho é então 25 agitado manualmente até que as esferas quebrem a ampola, o carbureto de cálcio então reage com a água do solo e como resultado da reação química temos o gás acetileno. O manômetro, iniciada a reação, começa a indicar uma variação de pressão interna, quando a pressão interna fica constante, significa que toda a água contida na amostra reagiu. Com o valor da pressão dado pelo manômetro consulta-se a tabela pressão x umidade, que acompanha o aparelho e determina-se a umidade da amostra. Feito isso é colocado sobre o buraco escavado o conjunto frasco + funil + areia. O registro então é novamente aberto e quando a areia para de escoar é fechado. O conjunto é novamente pesado e é feita a determinação da a sua massa. A diferença entre as massas é então estabelecida, encontrando assim a massa de areia que preencheu o furo, juntamente com o γareia (obtido no início) tem-se o volume do furo. Pode-se determinar então a massa específica úmida e seca. Obs: O aparelho de Speedy apresenta um valor menos preciso para a umidade se comparado com o mesmo obtido na estufa. Porém é uma forma bem mais rápida e prática, ideal para situações que necessitam de resultados imediatos. XI – PERMEABILIDADE XI. 1 – INTRODUÇÃO A permeabilidade é a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento da água através dele, sendo o grau de permeabilidade expresso pelo “coeficiente de permeabilidade”. O conhecimento da permeabilidade de um solo é de importância em diversos problemas práticos da engenharia, tais como drenagem, recalques,etc... XI. 2 – COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE A determinação do coeficiente de permeabilidade é feita tendo em vista a Lei de Darcy, de acordo com a qual a velocidade de percolação é diretamente proporcional ao gradiente hidráulico. A experiência de Darcy constitui em percolar água através de uma amostra de solo de comprimento L e área A, a partir de dois reservatórios de nível constante, sendo h a diferença de cota entre ambos. Assim Vp = K p ×i onde, VP - velocidade de percolação da água Vp = Q A KP - coeficiente de permeabilidade i - gradiente hidráulico i = h l O coeficiente de permeabilidade varia para diferentes solos, e para um mesmo solo, depende essencialmente da temperatura e dos índices de vazios. 26 Quanto maior a temperatura menor é a viscosidade da água, portanto mais facilmente ela escoa pelos vazios do solo, com correspondente aumento do coeficiente de permeabilidade (K). Logo os valores de K são geralmente referidos a temperatura de 20oC, assim fica definida uma padronização para o mesmo tipo de solo. NN20T = KT × CK , onde: K20 = KT × T - é a temperatura de ensaio N - é a viscosidade da água XI. 3 – ENSAIO A determinação de K pode ser feita por meio de fórmulas que o relacionem com a granulometria, utilizando-se permeâmetros de nível constante (para solos granulares) ou de nível variável (para solos finos). Pode ser feita também “in loco”, pelo chamado ensaio de bombeamento ou ensaio de tubo aberto. XI. 4 – VALORES TÍPICOS DE PERMEABILIDADE No caso dos PERMEÂMETROS DE CARGA CONSTANTE (ver esquema da figura abaixo) o coeficiente de permeabilidade é obtido a partir da expressão: K = V × L , onde: A× h×t V = volume de água percolada no tempo t do ensaio, medido no frasco graduado. L = comprimento da amostra, com seção transversal (A) h = carga hidráulica constante aplicada no ensaio. PERMEABILIDADE TIPO DE SOLO K (M/S) SOLOS PERMEÁVEIS ALTA ALTA ALTA PEDREGULHOS AREIAS SILTES E ARGILAS > 10-3 10-3 a 10-5 10 -5 a 10-7 SOLOS MUITO BAIXA ARGILA 10-7 a 10-9 IMPERMEÁVEIS BAIXÍSSIMA ARGILA < 10-9 27 Fig. 1 – Permeâmetro de Carga Constante No caso dos solos pouco permeáveis o volume (V), mesmo para um tempo muito longo pode ser reduzido, ou quase nulo. Dessa forma torna-se mais adequado o uso do PERMEÂMETRO DE CARGA VARIÁVEL (ver figura abaixo). Nesse caso o coeficiente de permeabilidade é calculado com base na expressão: K = 2,3× ( a× L )×log h i , onde: A t f −ti hf a = área da seção transversal (reduzida) do tubo de vidro; L = comprimento da amostra do solo com área da seção transversal (A); hi = altura d’água inicial, no tubo de vidro, acima do nível de saída da água no tempo inicial ( ti ) hf = altura d’água inicial, no tubo de vidro, acima do nível de saída da água no tempo final ( tf ) do ensaio. 28 Fig. 2 – Permeâmetro de Carga Variável 29 XII – HOMEPAGES LIGADAS A MECÂNICA DOS SOLOS http://geotec.eng.ufba.br - Laboratório de Geotecnia da Escola Politécnica - UFBA Site do laboratório de Geotecnia da Universidade Federal da Bahia, mostrando os trabalhos de pesquisas realizados na área de automação de ensaios em geotecnia, além de apresentar lista dos preços de ensaios realizados no laboratório e notas de aulas da disciplina de Mecânica dos Solos. http://www.fundacta.com.br - Fundacta - Consultoria e Engenharia de Fundações Apresenta a empresa, mostrando novas técnicas de fundações e suas principais obras, com foto. Mas, a principal atração do site é a seção Link do Estudante, onde encontramos uma explicação resumida a respeito dos principais tipos de fundação. http://www.abms.com.br - Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica Dá acesso às últimas notícias sobre Mecânica dos Solos e à lista de eventos afins. http://solotecnica.com.br - Solotécnica Engenharia de Obras Ltda Apresenta a empresa especializada na prestação de serviços em Mecânicas dos Solos e dá acesso a fotos de execução de fundações e obras de contenção de taludes. http://www.fec.unicamp.br/LabMSE.html - Laboratório de Mecânica dos Solos e Estradas da Unicamp Traz a relação de ensaios realizados no laboratório e fotos de seus equipamentos. http://geotecnia.ufsc.br - Grupo de Geotecnia da Universidade Federal de Santa Catarina Informações sobre o ensino de Mecânica dos Solos na universidade, trabalhos de pesquisas do grupo, além da agenda de eventos geotécnicos e links para sites afins. http://www.furnas.com.br/labtec/labs.htm - Centro Tecnológico de Engenharia Civil – Departamento de Apoio e Controle Técnico – DCT.T Divide a seção de Geotecnologia em Mecânica dos Solos, Geologia de Engenharia e Mecânica dos Solos. Apresenta breve explicação sobre a importância do conhecimento da geotecnia para a engenharia, e a finalidade dos estudos e ensaios realizados nessa área. Traz fotos de ensaios realizados em campo. http://www.soleste.com.br - Soleste Engenharia Ltda Empresa especializada em investigações geotécnicas e levantamentos topográficos. http://www.dynamisbr.com.br - Dynamis Empresa paulista que presta serviços na área de geotecnia, tais como projetos e investigações geotécnicas. http://www.gruber.intercop.com.br - GEO Tecnologias e outros. Links para diversos sites nacionais e internacionais sobre geotecnologia. http://www.orpecengenharia.com.br - Orpec – Engenharia, Indústria e Comércio Ltda Na seção de Geotecnia apresenta definição, aplicações e descrição das funções de geotêxteis, gabiões etc. http://www.geocities.com/eureka/mine/9307 - Geoambiental Home Page Informações sobre geotecnia e meio ambiente. Ainda em construção. http://www.espacogeo.com.br - Revista InfoGeo Versão on-line da revista InfoGeo. Aborda temas ligados à Geotecnologia, agenda de eventos, fórum de debates etc. http://www.gisbrasil.com.br Homepage da Feira de Geotecnologia que se realizará de 15/05 a 17/05, em Curitiba-PR. Apresenta programação, cursos e eventos que se realizarão com a feira. http://www.eesc.sc.usp.br/sgs - Departamento de Geotecnia da USP Dados sobre a experiência da USP a respeito dos tipos de fundações aplicadas na construção civil, em terreno típico em São Paulo, além informações sobre os laboratórios do departamento e cursos. http://www.tecper.com.br - Engenharia de Solos e Fundações Informações e serviços geotécnicos: fundações, contenção de taludes, reforço de solo e desmontes. Inclui fotos da execução dos serviços. 30 http://www.netone.com.br/user/cambraia/page2.html - Cambraia Engenharia Site de empresa especializada em reforço de fundações. http://www.reforca.com.br - Reforça – Engenharia e Fundações Ltda Empresa de engenharia de solos com ênfase em reforço de fundações. http://www.insitu.com.br -- Empresa de engenharia, consultoria e projetos de engenharia em geotecnia (ensaios e investigações geotécnicas), infra-estrutura e meio ambiente. Neste site encontramos listados os principais problemas com fundações resolvidos pela empresa, além da agenda de eventos e palestras. http://www.projesoft.com.br - ProjesoftPrestadora de serviços na área de projeto de engenharia de estruturas e fundações em geral. A empresa desenvolve softwares nas áreas acima. http://www.abef.org.br - Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia Traz informações sobre a associação, além de abordar diversos temas sobre Mecânica dos Solos. http://www.fundesp.com.br - Fundações Especiais Ltda Neste site encontramos informações sobre diversos tipos de fundações. Inclui fotos e explicações técnicas sobre as aplicações, vantagens e desvantagens de cada tipo de fundação. 31 XIII - NORMAS TÉCNICAS DA ABNT LIGADAS A GEOTECNIA Levantamentos, projetos e relatórios Solo - Ensaios de Caracterização Solo - Ensaios Mecânicos Norma Número Atualizaçã o Levantamento geotécnico NBR 6497 NB 601 mar/1983 Projeto Geotécnico NBR 8044 NB 711 jun/1983 Projeto de Terraplenagem - Rodovias NBR 9732 NB 958 jan/1987 Participação dos intervenientes em serviços e obras de engenharia e arquitetura NBR 5671 NB 578 jun/1990 Apresentação de relatórios técnicos -científicos NBR 10719 NB 887 ago/1989 Exigências na apresentação de relatórios de ensaio NBR 11192 NB 1275 mar/1990 Diretrizes para apresentação de resultados de inspeção NBR GUIA 57 1993 Norma Número Atualizaçã o Amostras de solo - Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização NBR 6457 MB 27 ago/1986 Solo - Análise granulométrica NBR 7181 MB 32 dez/1984 Grãos de solos que passam na peneira de 4,8 mm - Determinação da massa específica NBR 6508 MB 28 out/1984 Solo – Determinação do limite de liquidez NBR 6459 MB 30 out/1984 Solo – Determinação do limite de plasticidade NBR 7180 MB 31 out/1984 Determinação do limite e relação de contração dos solos NBR 7183 MB 55 fev/1982 Norma Número Atualizaçã o Solo - Ensaio de compactação NBR 7182 MB 33 ago/1986 32 Solo - Ensaios de Campo ("In Situ") Solo - Ensaios Especiais Solo - Índice de supote California NBR 9895 MB 2545 jun/1987 Norma Número Atualizaçã o Solo - Determinação da massa específica aparente "In Situ", com emprego de cilindro de cravação NBR 9813 MB 1059 mai/1987 Solo - Determinação da massa específica aparente "In Situ", com emprego do frasco de areia NBR 7185 MB 238 ago/1986 Solo - Ensaio de penetração de cone "In Situ" (CPT) NBR 12069 MB 3406 jun/1991 Solo - Ensaio de palheta "In Situ" NBR 10905 MB 3324 out/1989 Norma Número Atualizaçã o Solo - Determinação do índice de vazios máximo de solos não coesivos NBR 12004 MB 3324 nov/1990 Solo - Determinação do índice de vazios mínimos de solos não coesivos NBR 12051 MB 3388 fev/1991 Solo ou agregado miúdo - Determinação de equivalente de areia NBR 12152 MB 3389 abr/1992 Grãos de pedregulho retidos nas peneiras de 4,8 mm - determinação da massa específica, massa específica aparente e da absorção de água NBR 6458 MB 29 out/1984 Solo - Determinação da massa específica aparente de amostras indeformadas, com emprego de balança hidrostática NBR 10838 MB 3887 mai/1988 Solo - Controle de compactação pelo método de Hilf NBR 120102 MB 3443 nov/1991 Solo - Ensaio de adensamento unidimensional NBR 12007 MB 3336 dez/1990 Solo coesivo - Determinação da resistência à compressão não confinada NBR 12770 out/1992 Solo - Determinação do coeficiente de permeabilidade de solos granulares à carga constante NBR 13292 abr/1995 Solo - Determinação do coeficiente de permeabilidade de solos argilosos à carga variável NBR 14545 jul/2000 Medição da resistividade do solo pelo método dos quatro pontos (Wenner) NBR 7117 NB 716 dez/1981 Solo - Avaliação da dispersibilidade de solos argilosos pelo ensaio do torrão (Crumb Test) NBR 13601 mai/1996 Solo - Avaliação da dispersibilidade de solos argilosos pelo ensaio sedimentométrico comparativo - Ensaio de dispersão SCS NBR 13602 mai/1996 33 Solo - Rochas Sondagem Solo - Avaliação da dispersibilidade de solos argilosos, por meio de ensaios químicos em amostra de água intersticial NBR 13603 mai/1996 Solo - Solos argilosos dispersivos - Identificação e classificação por meio do ensaio do furo de agulha (Pinhole Test) NBR 14114 jun/1998 Solo - Determinação do teor de matéria orgânica por queima a 440 graus celsius NBR 13600 mai/1996 Resíduos em solos - Determinação da biodegradação pelo método respirométrico NBR 14283 fev/1999 Solo - Determinação do grau de acidez NBR 9252 MB 2238 fev/1986 Corretivos da acidez dos solos - Determinação do valor total de neutralização NBR 7450 MB 1693 jul/1982 Corretivos da acidez dos solos - Determinação de cálcio e magnésio pelo método Edta NBR 7984 MB 1728 mai/1983 Fertilizante e corretivos da acidez dos solos - Determinação de cálcio e magnésio pelo método do Edta NBR 8512 MB 1910 mai/1984 Fertilizante e corretivos da acidez dos solos - Determinação de cálcio pelo método permanganométrico NBR 8772 MB 2076 fev/1985 Fertilizante e corretivos da acidez dos solos - Determinação de cálcio pelo método espectrofotométrico de absorção atômica NBR 9282 MB 2329 mar/1986 Fertilizante e corretivos da acidez dos solos - Determinação do magnésio pelo método espectrofotométrico de absorção atômica NBR 9270 MB 2253 mar/1986 Fertilizante e corretivos da acidez dos solos - Determinação do magnésio pelo método gravimétrico do pirofosfato NBR 9216 MB 2254 jan/1986 Tubulações de fibrocimento - Determinação do teor de sulfatos em solo e´água de contato NBR 9270 MB 2253 mar/1986 Norma Número Atualizaçã o Degradação do solo NBR 10703 TB 350 jul/1989 Rochas e solos NBR 6502 TB 3 set/1995 Rochas e solos NBR 13441 ago/1995 Rochas para revestimento - Análise petrográfica NBR 12768 out/1992 Norma Número Atualizaçã o Solo - Sondages de simples reconhecimento com SPT - Método de ensaio NBR 6484 MB 1211 fev/2001 Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundação de edifícios NBR 8036 NB 12 jun/1983 34 Taludes e escavações Fundações Aterrros Reconhecimento e amostragem para fins de caracterização de ocorrência de rochas NBR 6490 NB 28 fev/1985 Reconhecimento e amostragem para fins de caracterização de pedregulho e areia NBR 6491 NB 29 fev/1985 Tabelas de sondagem / ulagem NBR 8223 NB 711 jul/1992 Sondagem a trado NBR 9603 NB 1030 set/1986 Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo, com retirada de amostras deformadas e indeformadas NBR 9604 NB 1031 set/1986 Coleta de amostras inderformadas de solos de baixa consistência em furos de sondagem NBR 9820 NB 1071 set/1997 Equipamento a diamante para sondagem TB 38 1963 Norma Número Atualizaçã o Segurança de escavação a céu aberto NBR 9061 NB 942 set/1985 Estabilidade de taludes NBR 11682 NB 1315 set/1991 Proteção de taludes e fixação de margens em obras portuárias NBR 12589 NB 1407 abr/1992 Norma Número Atualizaçã o Prova de carga direta sobre terreno de fundação NBR 6489 NB 27 dez/1984 Projeto e execução de fundações NBR 6122 NB 51 abr/1996 Norma Número Atualizaçã o Controle tecnológico da execução de aterros em obras de edificações NBR 5681 NB 501 nov/1980 Aterros de resíduos não perigosos - Critérios para projeto, construção e operação - Procedimento NBR 13896 jun/1997 Aterros de resíduosperigosos - Critérios para projeto, construção e operação NBR 10157 NB 1025 dez/1987 Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais perigosos NBR 8418 NB 842 dez/1983 Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos NBR 8419 NB 843 abr/1992 35 Tirantes e Gabiões Pavimentação Apresentação de projetos de aterros controlodos de resíduos sólidos urbanos NBR 8849 NB 844 abr/1985 Resíduos sólidos NBR 10004 CB 155 set/1987 Amostragem de resíduos NBR 10007 MB 1068 set/1987 Micro - ancoragem NBR 9285 EB1617 mar/1986 Terra armada NBR 9286 EB 1618 mar/1986 Emprego de terrenos reforçados NBR 9288 NB 969 mar/1986 Norma Número Atualizaçã o Execução de tirantes ancorados no terreno NBR 5629 NB 565 ago/1996 Cordoalhas de fios de aço zincados para estais, tirantes, cabos mensageiros e usos similares NBR 5909 EB 795 mai/1985 Arame de aço de baixo teor de carbono, zincado par gabiões NBR 8964 EB 1562 jul/1985 Redes de aço com malha hexagonal de dupla torção, para confecção de gabiões NBR 10514 EB 1806 out/1988 Norma Número Atualizaçã o Execução de sub-base ou base estabilizada granulometricamente NBR 12263 NB1346 fev/91 Materiais de para sub-base ou base de pavimentos estabilizados granulometricamente NBR 11804 EB2103 fev/1991 Execução de sub-base ou base de solo-cimento NBR 12254 NB 1337 dez/1990 Materiais para sub-base ou base de solo-cimento NBR 11798 EB 2096 dez/1990 Solo-cimento - Dosagem para emprego como camada de pavimento NBR 12253 NB 1336 abr/1992 Solo-cimento - Determinação da absorção de água NBR 13555 jan/1996 Solo-cimento - Ensaio de compactação NBR 12023 MB 3359 abr/1992 Solo-cimento - Moldagem e cura de corpos de prova cilíndricos NBR 12024 MB 3360 abr/1992 Solo-cimento - Ensaio de compressão simples de corpos de prova cilíndricos NBR 12025 MB 3361 dez/1990 36 Geossintéticos Solo-cimento - Ensaio de durabilidade por molhagem e secagem NBR 13554 jan/1996 Sub-base ou base de solo-brita NBR 12265 MB 1348 abr/1992 Materiais para sub-base ou base de solo-brita NBR 11805 EB 2104 fev/1991 Solo-brita - Determinação de dosagem NBR 12053 MB 3390 abr/1992 Sub-base ou base de brita graduada NBR 12264 NB 1347 fev/1991 Materiais para sub-base ou base de brita graduada NBR 11803 EB 2102 fev/1991 Sub-base ou base de brita graduada trtada co cimento (BGTC) NBR 12262 NB 1345 fev/1991 Materiais para sub-base ou base de brita graduada tratada com cimento NBR 11806 EB 2105 fev/1991 Dosagem de brita graduada tratada com cimento NBR 12261 NB 1344 fev/1991 Pedra britada graduada e solo para base tipo macadame NBR 077582 EB 104 nov/1982 Execução de sub-base ou base de macadame hidráulico NBR 12590 NB 1408 abr/1992 Materiais para macadame hidráulico NBR 12559 EB 2207 abr/1992 Execução de sub-base ou base de macadame betuminoso por penetração NBR 12947 jun/1993 Materiais para macadame betuminoso po penetração NBR 12564 EB 2212 abr/1992 Execução de reforço do subleito de uma via NBR 12752 dez/1992 Serviços de pavimentação NBR 11170 TB 372 jan/1990 Serviços de pavimentação NBR 11171 CB 192 jan/1990 Terminologia e classificação de pavimentação NBR 7207 TB 7 fev/1982 Norma Número Atualizaçã o Geossintéticos - Determinação da massa por unidade de área NBR 12568 MB 3519 jul/2003 Geotêxteis - Determinação da espessura NBR 12569 MB 3520 abr/1992 Geotêxteis - Determinação da resistência à tração não-confinada - Ensaio de tração de faixa larga NBR 12824 abr/1993 Geotêxteis - Determinação da resistência à tração não-confinada de emendas - Ensaio de tração de faixa larga NBR 13134 mai/1994 37 XIV - NORMAS TÉCNICAS DO DNER LIGADAS A GEOTECNIA Especificação de serviços (ES) Instrução de ensaio (IE) Métodos de ensaio (ME) Geotêxteis - Determinação da resistência ao puncionamento estático - Ensaio com pistão tipo CBR NBR 13359 mai/1995 Geossintéticos - Identificação para fornecimento NBR 12592 MB 1410 jul/2003 Amostragem e preparação de corpos-de-prova de geotêxteis NBR 12593 MB 1411 abr/1992 Geossintéticos - Terminologia NBR 12553 TB 399 jul/2003 Geotêxteis e produtos correlatos - Determinação da resistência à perfuração dinâmica (queda de cone) - Método de ensaio NBR 14971 jul/2003 Norma Número Muros de arrimo. 2p. ES 039/71 Revestimento de taludes com solo-cimento. 3p. ES 044/71 Obras de arte especiais - Serviços preliminares. 3p. ES 329/97 Obras de arte especiais - Concretos e argamassas. 13p. ES 330/97 Obras de arte especiais - Armaduras para concreto armado. 8p. ES 331/97 Obras de arte especiais - Formas.3p. ES 333/97 Obras de arte especiais - Fundações. 13p. ES 334/97 Obras de arte especiais - Estruturas de concreto armado. 7p. ES 335/97 Proteção do corpo estradal - Proteção Vegetal. 7p. ES 341/97 Norma Número Solos coesivos - Determinação da compressão simples de amostras indeformadas. 11p. IE 004/94 Solos - Adensamento IE 005/94 Materiais rochosos usados em rodovias - Análise petrográfica. 4p. IE 006/94 38 Procedimentos (PRO) Norma Número Agregados - Determinação da abrasão Los Angeles. 6p. ME 035/98 Solo - Determinação da massa específica aparente "In Situ" com emprego do balão de borracha. 5p. ME 036/94 Solo - Determinação da massa específica "In Situ" com emprego do óleo. 3p. ME 037/94 Prospecção geofísica pelo método de eletrorresistividade. 17p. ME 040/95 Solos - Preparação de amostras para ensaios de caracterização. 4p. ME 041/94 Prospecção geofísica pelo método da sísmica de refração. 13p. ME 045/95 Solos - Determinação do índice de suporte califórnia utilizando amostras não trabalhadas. 14p. ME 049/94 Solo - Análise granulométrica. 12p. ME 051/94 Solo e agregados miúdos - Determinação da umidade pelo método expedito speedy ME 052/94 Solos - Análise granulométrica por peneiramento ME 080/94 Solos - Determinação do limite de plasticidade. 3p. ME 082/94 Agregados - Análise granulométrica. 3p. ME 083/94 Concreto - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos (ABNT - NBR 5739) ME 091/94 Solos - Determinação da massa específica aparente "In Situ" com emprego de frasco de areia. 5p. ME 092/94 Solos - Determinação da densidade real. 4p. ME 093/94 Solos - Deternimação de limite de liquidez: método de referência e método expedito. 7p. ME122/94 Solos - Compactação utilizando amostras não trabalhadas .7p. ME129/94 Solos - Determinação do módulo de resiliência. 8p. ME 131/94 Solos - Ensaio de compactação utilizando amostras trabalhadas. 7p. ME 162/94 Solos - Determinação do teor de umidade. 3p. ME213/94 Norma Número Coleta de amostras indeformadas de solos. 12p. PRO 002/94 39 Coleta de amostras deformadas de solos. 4p. PRO 003/94 Fotointerpretação aplicada à engenharia rodoviária. 29p. PRO 012/95 Mapeamento geológico-geotécnico para obras viárias. 17p. PRO 014/95 Sondagem de reconhecimento pelo método rotativo. 24p. PRO 102/97 Coleta de amostras de óleos e graxas lubrificantes. 7p. PRO 103/94 Geossintéticos para obras rodoviárias. PRO 380/98 Projeto de aterros sobre solo mole PRO 381/98 40 XV – BIBLIOGRAFIA • ABNT NBR 5734, Peneiras para ensaio – Norma Brasileira. 6502, Rochas e solos – Terminologia – Norma brasileira. 7181, Análise granulométrica – Norma brasileira. 6508, Determinação da massa específica dos grãos de solo – Norma brasileira 6459, Determinaçãodo limite de liquidez – Norma brasileira. 7180, Determinação do limite de plasticidade – Norma brasileira. 7183, Determinação do limite de contração – Norma brasileira. 7182, Compactação – Norma brasileira. 7182, Índice de suporte califórnia – Norma brasileira. 7185, Frasco de areia – Norma brasileira. 13292, Permeabilidade à carga constante – Norma brasileira. 14545, Permeabilidade à carga variável – Norma brasileira. • Ortigão, J. A. R. Introdução à Mecânica dos Solos dos Estados Críticos. Livros Técnicos e científicos. 1995. • Caputo, H. P. Mecânica dos Solos e suas Aplicações. Livro Técnico. 1967. • DNER – Divisão de Pesquisas Tecnolígicas – Métodos de Ensaio – 1964. 41 ÍNDICE I. FILOSOFIA DA APOSTILA II. OBJETIVO DO ESTUDO DOS SOLOS III. AMOSTRAGEM EM SOLOS E ROCHAS IV. PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS DE SOLOS PARA OS ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO E DE COMPACTAÇÃO (NBR 6457 – AGO/1986) V. GRANULOMETRIA VI. LIMITES DE CONSISTÊNCIA VII. MASSA ESPECÍFICA REAL DOS GRÃOS VIII. COMPACTAÇÃO / EXPANSÃO IX. ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (ISC) X. FRASCO DE AREIA / SPEEDY XI. PERMEABILIDADE XII. HOMEPAGES LIGADAS A MECÂNICA DOS SOLOS XIII. NORMAS TÉCNICAS DA ABNT LIGADAS A GEOTECNIA XIV. NORMAS TÉCNICAS DAO DNER LIGADAS A GEOTECNIA XV. BIBLIOGRAFIA XVI. ANEXOS ANEXO 1 ANEXO 2 ANEXO 3 42 ANEXO 1 • Formulário de índices físicos • Fluxograma de preparação das amostras de solos para os ensaios de caracterização • Fluxograma do ensaio de granulometria com sedimentação • Formulário de granulometria (peneiramento fino e grosso) • Exercício completo de granulometria com sedimentação • Folha para gráfico da curva granulométrica • Fluxograma do ensaio de limite de liquidez • Formulário de limite de liquidez • Fluxograma do ensaio de limite de plasticidade • Formulário de limite de plasticidade • Fluxograma do ensaio de limite de contração • Formulário de limite de contração • Teoria para o cálculo da massa específica • Fluxograma do ensaio para determinação da massa específica • Formulário de massa específica
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