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AULA 1 - SAÚDE COLETIVA PROGRAMAS DE SAÚDE (politica nacional de atenção integral à saúde da criança PNAISC)

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Saúde Coletiva – 
Programas de Saúde 
AULA 1 – POLITÍCA NACIONAL DE 
ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA 
CRIANÇA – PNAISC 
Pirâmide etária da população total e faixas 
etárias em pobreza extrema: a maior concentração 
de extrema pobreza no brasil ocorre entre crianças e 
adolescentes. 
 
Objetivo de desenvolvimento sustentável (ODS) 
• O Brasil é signatário dos ODS, que reafirmaram 
os compromissos com a sobrevivência das 
crianças a ser alcançada até 2030. 
• Os ODS, se baseiam nos Objetivos de 
Desenvolvimento do Milênio (ODM) e 
agregaram a garantia que todas as meninas e 
meninos tenham um desenvolvimento infantil 
de qualidade, cuidados e acesso à educação 
pré-escolar até 2030. 
 
A construção da politica nacional de atenção 
integral à saúde da criança – (PNAISC) 
Instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde 
(SUS) através da Portaria nº 1.130, de 5 de agosto 
de 2015, a PNAISC tem por objetivo promover e 
proteger a saúde da criança e o aleitamento 
materno, mediante a atenção e cuidados integrais e 
integrados da gestação aos 9 (nove) anos de vida, 
com especial atenção à primeira infância e às 
populações de maior vulnerabilidade, visando à 
redução da morbimortalidade e um ambiente 
facilitador à vida com condições dignas de 
existência e pleno desenvolvimento. 
 
População alvo da PNAISC 
• Gestantes 
• Parto e recém-nascido 
• Crianças – 2 a 6 meses 
• Crianças – 6 a 24 meses 
• Crianças – 2 a 5 anos 
• Escolares 
 
PNAISC considera: 
• Criança: pessoa na faixa etária de 0 (zero) a 9 
(nove) anos, ou seja, de 0 (zero) a 120 (cento e 
vinte) meses; e 
• Primeira infância: pessoa na faixa etária de 0 
(zero) a 5 (cinco) anos, ou seja, de 0 (zero) a 72 
(setenta e dois) meses. 
• Para fins de atendimento em serviços de 
pediatria no SUS, a PNAISC contemplará crianças 
e adolescentes até a idade de 15 (quinze) anos. 
 
Estruturação da PNAISC: 
PRINCIPIOS: 
1. Direito a vida 
2. Prioridade absoluta da criança 
3. Acesso universal a saúde 
4. Integralidade do cuidado 
5. Equidade em saúde 
6. Ambiente facilitador à vida 
7. Humanização da atenção 
8. Gestão participativa e controle 
 
DIRETRIZES 
1. Gestão interfederativa 
2. Organização das ações e serviços em Redes 
de Atenção à Saúde 
3. Promoção da saúde 
4. Fomento à autonomia do cuidado e da 
5. correspondência da família 
6. Qualificação da força de trabalho do SUS 
7. Planejamento e desenvolvimento de ações 
8. Incentivo à pesquisa e à produção de 
conhecimento 
9. Monitoramento e avaliação 
10. Intersetorialidade 
 
Eixos estratégicos PNAISC 
• Atenção humanizada e qualificada à gestação, 
ao parto, ao nascimento e ao RN 
• Aleitamento materno e alimentação 
complementar saudável 
• Promoção e acompanhamento do crescimento e 
do desenvolvimento integral 
• Atenção integral a criança com agravos 
relevantes na infância e com doenças crônicas 
• Atenção integral à criança em situação de 
violências, prevenção de acidentes e promoção 
da cultura de paz 
• Atenção à saúde de crianças com deficiência ou 
em situações especificas e de vulnerabilidade 
• Vigilância e prevenção do óbito infantil e 
materno 
 
Redes de atenção a saúde 
• Rede cegonha 
• Rede de atenção às urgências 
• Rede psicossocial 
• Rede de cuidado à pessoa com deficiência 
• Rede de atenção às doenças e condições 
crônicas 
Atenção Básica à saúde 
• Pnab, PNI, Pnan, PNSB, PSE etc. 
 
Saúde da criança na atenção básica 
Oferta das ações programáticas tradicionais, como: 
• Acompanhamento do pré-natal 
• Acompanhamento do crescimento e 
desenvolvimento da criança 
• Acompanhamento de outros grupos de maior 
risco/vulnerabilidade. 
 
Grupos de maior risco/vulnerabilidade devem ser 
identificados para acompanhamento mais próximo 
e singularizado, em atendimentos individuais/em 
grupo e domiciliar. 
 
Crianças com agravos sociais, nutricionais 
(obesidade/desnutrição), psicossociais (crianças 
com dificuldades escolares, famílias com 
dificuldades relacionais afetando a criança), crianças 
em situação de violência, agravos clínicos (asma e 
outros problemas crônicos) e agravos de 
importância epidemiológica local. 
 
O que torna a atenção básica ordenadora do 
cuidado à criança? 
A atenção básica atua: 
• Com foco na família, em seu contexto social; 
• Em um território delimitado que permite 
conhecer as características da população 
adscrita, assim como equipamentos sociais e de 
saúde que possam ser complementares; 
• Como ordenadora dos cuidados dentro das 
Redes de Atenção à Saúde (RAS), ou seja, o 
usuário pode estar em qualquer outro serviço ou 
ponto da rede, mas sempre estará em contato 
com a Atenção Básica, que o apoia e organiza 
sua circulação pela RAS. 
 
A Atenção Básica traz para a Atenção à Criança: 
• Conhecimento da realidade epidemiológica da 
população de crianças da área de cobertura, 
para planejar intervenções coletivas em seus 
determinantes de saúde 
• Coordenação do cuidado, tanto internamente 
(entre equipe) quando em rede 
• Planejamento, programação e implementação 
de ações setoriais e intersetoriais com impacto 
na situação de saúde da criança, desde a 
gestação. 
 
 
 
Pontos chave para o desenvolvimento da 
Atenção à Saúde da Criança na Atenção Básica: 
• Integralidade no olhar à criança; 
• Atuação em equipe multiprofissional; 
• Oportunizar os momentos de cuidado; Visão 
integral dos demais pontos de atenção que 
podem ser acessados, visando garantir 
continuidade do cuidado; 
• Bom fluxo de comunicação com a rede. 
 
Eixo 1: Atenção Humanizada e qualificada à 
gestação, ao parto, ao nascimento e ao recém-
nascido: 
Consiste na a ampliação do acesso, da cobertura, 
qualidade e humanização da atenção obstétrica e 
neonatal, integrando as ações do pré-natal; 
acompanhamento da criança na atenção básica com 
aquelas desenvolvidas nas maternidades, 
conformando-se uma rede articulada de atenção. 
 
Eixo 2: Aleitamento materno e alimentação 
complementar saudável 
Estratégia ancorada na promoção, proteção e apoio 
ao aleitamento materno, iniciando na gestação, 
considerando-se as vantagens da amamentação 
para a criança, a mãe, a família e a sociedade, bem 
como a importância de estabelecimento de hábitos 
alimentares saudáveis. 
Objetivo: aumentar a prevalência do aleitamento 
materno exclusivo nos primeiros seis meses e do 
aleitamento materno por 2 anos de vida ou mais. 
 
Eixo 3: Promoção e acompanhamento do 
crescimento e do desenvolvimento integral 
Consiste na vigilância e estímulo do pleno 
crescimento e desenvolvimento da criança, em 
especial do “Desenvolvimento da Primeira 
Infância”, pela atenção básica à saúde, conforme as 
orientações da caderneta de saúde da criança, 
incluindo as ações de apoio às famílias para o 
fortalecimento de vínculo familiares. 
• Disponibilização da caderneta de saúde da 
criança com atualização periódica do seu 
conteúdo 
• Qualificação do acompanhamento do 
crescimento e desenvolvimento da primeira 
infância pela atenção básica 
• Comitê de especialistas e de mobilização social 
para o desenvolvimento integral da primeira 
infância no âmbito do SUS 
• Apoio à implementação do Plano Nacional pela 
Primeira Infância 
 
Eixo 4: Atenção integral à criança com agravos 
prevalentes na infância e com doenças crônicas 
Consiste em estratégia para o diagnóstico precoce e 
a qualificação do manejo de doenças prevalentes na 
infância e ações de prevenção de doenças crônicas 
e de cuidados dos casos diagnosticados, com 
fomento da atenção e internação domiciliar sempre 
que possível 
• Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na 
Infância (AIDPI) 
• Construção de diretrizes de atenção e linhas 
de cuidado 
• Fomento da atenção e internação domiciliar 
 
Eixo 5: atenção integral à criança em situação de 
violência, prevenção de acidentes e promoção da 
cultura de pazConsiste em articular ações e estratégias da rede de 
saúde para: 
• Prevenção de violências; 
• Acidentes e promoção da cultura de paz; 
• Serviços especializados; 
• Processos formativos para a qualificação da 
atenção à criança em situação de violência 
de natureza sexual, física e psicológica, 
negligência e/ou abandono. Visando à 
implementação de linhas de cuidado na 
Rede de Atenção à Saúde e na rede de 
proteção social no território. 
 
Eixo 6: atenção à saúde da criança com 
deficiência ou em situação especifica e de 
vulnerabilidade 
Consiste na articulação de um conjunto de 
estratégias intra e intersetoriais, para inclusão dessas 
crianças nas redes temáticas de atenção à saúde, 
mediante a identificação de situação de 
vulnerabilidade e risco de agravos e adoecimento, 
reconhecendo as especificidades deste público para 
uma atenção resolutiva. 
• Articulação e intensificação de ações para 
inclusão de crianças com deficiências, 
indígenas, negras, quilombolas, do campo, 
das águas e da floresta, e crianças em 
situação de rua, entre outras nas redes 
temáticas 
• Apoio a implementação do protocolo 
nacional para atenção integral de crianças 
em situação de risco e desastres 
• Apoio à implementação das diretrizes para 
atenção integral à saúde de crianças em 
situação de trabalho infantil 
 
Eixo 7: vigilância e prevenção do óbito infantil, 
fetal e materno. 
Consiste na contribuição para o monitoramento e 
investigação da mortalidade infantil e fetal e 
possibilita a avaliação de medidas necessárias para 
a prevenção de óbitos evitáveis. 
• Identificação dos óbitos infantis, fetais e 
mulheres em idade fértil; 
• Investigação domiciliar, ambulatorial, 
hospitalar, serviços de verificação 
• de óbito e institutos de medicina legal dos 
óbitos infantis, fetais e maternos; 
• Discussão dos casos, análise da evitabilidade, 
identificação e recomendações de medidas 
necessárias para a prevenção de novas 
ocorrências. 
 
Cuidado compartilhado da Atenção Básica com 
outros pontos de atenção 
Os serviços de atenção à criança no ambiente 
hospitalar e ambulatorial especializado, entre outros 
de maior complexidade e densidade tecnológica, 
serão referenciados pelas portas de entrada das 
redes: 
• Atenção Básica; 
• Atenção à Urgência e Emergência; 
• Atenção Psicossocial; e 
• Redes especiais de acesso aberto 
 
Outra necessidade é a integração com a Atenção 
Hospitalar para a vigilância da saúde da criança que 
necessitou de internação, em qualquer momento da 
vida, para continuidade de assistência e o cuidado 
após a alta, prevenindo-se internações evitáveis 
(Internações por Condições Sensíveis à Atenção 
Primária – ICSAP). 
 
Saúde da Criança na Atenção Básica: ações 
específicas 
Programa nacional de imunização – PNI 
• As ações de vacinação são coordenadas pelo 
Programa Nacional de Imunizações (PNI), com o 
objetivo de erradicar, eliminar e controlar as 
doenças imunopreveníveis no território 
brasileiro. 
• Os registros, na Caderneta de Saúde da 
Criança, das vacinas do Calendário Nacional de 
Vacinação recebidas pela criança, devem ser 
sempre observados pelos profissionais da 
Atenção Básica e mesmo de outros serviços de 
saúde que venham a ter contato com ela, com o 
objetivo de que esteja sempre com a vacinação 
atualizada (BRASIL, 2014). 
Programa saúde na escola – PSE 
São inúmeras as possibilidades de atuação: 
desenvolvimento de atividades lúdicas de promoção 
da saúde, identificação precoce e oportuna de 
problemas de saúde, desenvolvimento e 
aprendizagem, na construção de estratégias que 
evitem a medicalização das dificuldades escolares, 
qualificação dos profissionais, familiares e 
responsáveis, ampliando a capacidade de produzir 
diálogo e vínculos entre as partes envolvidas. 
 
Atenção à Saúde Bucal 
• A Política Nacional de Saúde Bucal, intitulada 
Brasil Sorridente, pauta-se nos princípios e nas 
diretrizes do SUS. Na Atenção Integral à Saúde 
da Criança essa política se insere de forma 
transversal, integral e intersetorial nas linhas de 
cuidado direcionadas à mulher e à criança, com 
o objetivo de promover a qualidade de vida 
desse público, por meio das ações de promoção, 
prevenção, cuidado, qualificação e vigilância em 
saúde (BRASIL, 2004). 
• O acesso à saúde bucal deve ter início no pré-
natal e será incorporado no acompanhamento 
do crescimento e no desenvolvimento da 
criança. 
 
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO E 
DESENVOLVIMENTO INFANTIL NA 
ATENÇÃO BÁSICA 
• Avaliação do Crescimento e Desenvolvimento; 
• Avaliação da Imunização; 
• Avaliação e orientação sobre Alimentação: 
Aleitamento materno e Alimentação 
Complementar; 
• Orientações para a família sobre a Prevenção de 
Acidentes. 
 
Programa de Crescimento e Desenvolvimento 
Infantil (CD) 
Principais ações: 
• Acompanhamento do crescimento e 
desenvolvimento infantil; 
• Realização da Triagem neonatal (Teste do 
pezinho, Teste do olhinho, Teste da orelhinha, 
Coraçãozinho...) 
• Estímulo e apoio ao aleitamento materno e 
orientação para alimentação saudável; 
• Diagnóstico e tratamento das doenças 
prevalentes na infância; 
• Registros na CADERNETA DA CRIANÇA. 
 
 
Consulta de enfermagem do Programa CD 
• ANAMNESE (histórico de saúde, triagem 
neonatal, vacinação, queixa atual, sintomas, tipo 
de aleitamento e alimentação, hábitos, avaliar 
convivência familiar e social, sinais de 
negligência e outras violências); 
• EXAME FÍSICO (avaliar crescimento e 
desenvolvimento psicomotor, exame 
cefalocaudal, registrar no cartão); 
• CONDUTA (estimular aleitamento materno, 
ações para estimular desenvolvimento, avaliar 
situações de risco e perigo, solicitar exames 
complementares se necessário, realizar 
prescrições de enfermagem,). 
 
 
Em todas as consultas de rotina, o profissional de 
saúde deve avaliar e orientar sobre: 
• Alimentação da criança; 
• Peso, comprimento ou altura e perímetro 
cefálico (este último até os 2 anos); 
• Vacinas; 
• Desenvolvimento; 
• Prevenção de acidentes; 
• Identificação de problemas ou riscos para a 
saúde; 
• Outros cuidados para uma boa saúde. 
 
Noções importantes 
• Crescimento: tamanho + peso = 
quantitativamente 
• Desenvolvimento: habilidades + competências 
+ do simples para o complexo = 
qualitativamente 
 
Crescimento: 
Aumento do tamanho corporal e, portanto, ele cessa 
com o término do aumento em altura (crescimento 
linear) 
 
Um dos melhores INDICADORES DE SAÚDE DA 
CRIANÇA 
 
 
 
 
• O planejamento familiar; 
• Assistência adequada no pré-natal, ao parto e 
puerpério; 
• Medidas de promoção, proteção e recuperação 
da saúde nos primeiros anos de vida. 
 
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO 
Como avaliar o crescimento? 
• Exame antropométrico que consiste na 
verificação do peso, estatura e perímetro 
• Peso e estatura: São os dois indicadores 
mais importantes na avaliação do 
crescimento. 
• O peso é um excelente indicador das 
condições de saúde e nutrição da criança 
• Dois primeiros anos – elevada. 
• Após os dois primeiros anos - declínio 
gradativo e pronunciado até os cinco anos 
de idade. 
• A partir do quinto ano, a velocidade de 
crescimento é praticamente constante, de 
5 a 6 cm/ano até o início do estirão da 
adolescência - em torno dos 11 anos de 
idade nas meninas e dos 13 anos nos 
meninos. 
• A velocidade de crescimento geral não é 
uniforme ao longo dos anos e os diferentes 
órgãos, tecidos e partes do corpo não 
crescem com a mesma velocidade. 
 
 
INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE MEDIÇÃO 
ANTROPOMÉTRICA 
Comprimento/altura: comprimento (crianças de 0 a 
23 meses - deitada) 
• Instrumentos de medição: a medição do 
comprimento da criança de 0 a 23 meses é feita 
deitada sobre uma mesa antropométrica ou 
com o auxílio de uma régua antropométrica 
sobre uma superfície plana. 
 
PESO 
• 4-5 meses: dobra de peso 
• 1 ano: triplicade peso 2 anos: quadruplica 
• Durante segundo ano: 2,5kg 
• Pré-escolar: 2kg/ano Escolar: 3,5kg/ano 
 
PERÍMETRO CEFÁLICO 
• Indica crescimento do cérebro (até 36 meses); 
• Avaliado mensalmente até o segundo ano de 
vida; 
• Aumento: primeiros 6 meses: aprox.1,5 
cm/mês. Segundo semestre: 0,5 cm/mês. 
 
O PC aumenta 10 cm no primeiro ano de vida e mais 
10 cm nos 20 anos seguintes (80 a 85% do 
crescimento do PC se faz até 4 a 5 anos e 35% até os 
6 anos). 
 
Crescimento do PC de 0 a 3 anos 
1º trimestre: crescimento de 2 cm/mês; 
2º trimestre: crescimento de 1 cm/mês; 
2º semestre: crescimento de 0,5 cm/mês. 
 
ESTATURA 
• Mais estável e regular 
• Os aumentos no 
comprimento ocorrem em 
estirões repentinos 
 
Ganho estatural médio de 0 a 4 
anos 
• 0 a 3m: 3cm/mês 
• 3 a 6m: 2cm/mês 
• 6m a 1a:1-1,5cm/mês 
• 1 a 2a: 1cm/mês 
• 2 a 4a:0,75cm/mês 
 
Estimativa de estatura 
• Ao nascer: aprox. 50cm 
• 1a: aprox. 75cm 
• 2a: aprox. 82 cm 
• 3a: aprox. 91cm 
• 4a: aprox. 1m 
 
 
PESO 
Importante indicador das condições de 
saúde e da nutrição da criança 
• Parâmetro de fácil obtenção e sensível 
• Nascimento: 3000 a 3500g 
• Perda fisiológica: 10% do peso do 
nascimento (até 5° dia) 
• Recuperação até o 10° dia de vida 
 
PESO DO NASCIMENTO + AUMENTOS 
MENSAIS 
Ganho ponderal médio mensal: 
1° trimestre: 25 a 30 gr/dia = 700gr/mês 
2° trimestre: 20gr /dia = 500gr/mês 
3° trimestre: 15gr/dia = 400gr/mês 
4° trimestre: 10gr/dia = 350gr/mes 
Estimativa do PC: 
12m:aprox. 47 cm; 18m: aprox. 48 cm; 2a: aprox. 
49 cm 13a: aprox. 50 cm; na idade adulta: aprox. 
57 cm 
 
 
 
BREGMÁTICA 
Ao nascimento: 4-6cm (maior diâmetro) 
• Fechamento: 12-18 meses 
• Avaliar: Tensão e abaulamento 
 
LAMBDÓIDE 
Pequena fontanela Posterior 
Ao nascimento: 1-3cm 
• Fechamento: 6 - 8 Semanas de vida 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
Refere-se às mudanças qualitativas, tais como 
aquisição e o aperfeiçoamento de capacidades e 
funções, que permitem à criança realizar coisas 
novas, progressivamente mais complexas, com uma 
habilidade cada vez maior. 
 
O crescimento 
termina em determinada idade, quando esta 
alcança a sua maturidade biológica 
≠ 
O desenvolvimento 
é um processo que acompanha o homem através 
de toda a sua existência 
 
 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM O 
DESENVOLVIMENTO 
Há fatores que interferem desenvolvimento infantil 
e que iniciam mesmo antes do nascimento e 
continuam durante toda a vida dos indivíduos. 
 
1. Aspectos biológicos e psicológicos da própria 
criança 
• Tendências hereditárias (ex.: propensão a 
determinada doença); 
• Constituição física, sexo (menino ou 
• menina); 
• Tipo de personalidade (ex.: 
introvertida/extrovertida). 
 
2. Família 
• Nível socioeconômico 
• Religião e cultura 
• Casamento/divorsio 
• Forma de comunicação entre pais e filhos 
 
3. Escola: 
• Professores 
• Colegas 
• Proposta pedagógica e metodologia de 
ensino 
• Avaliação da aprendizagem e do 
comportamento 
 
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO 
O desenvolvimento cognitivo é um processo 
interno, mas pode ser observado e "medido 
“através das ações e da verbalização da criança. 
Envolve: 
 
O processo de pensamento, o qual inclui as 
seguintes capacidades: 
• Compreensão dos fatos que ocorrem à sua volta; 
• Percepção de si mesmo e do ambiente; 
• Percepção de semelhanças e diferenças; 
• Memória; 
• Execução de ordens; 
• Compreensão de conceitos de cor e de forma; 
• Compreensão de tamanhos; 
• Compreensão de espaço; 
• Aquisição de conceitos e o estabelecimento de 
relações entre fatos e conceitos; 
• Compreensão de tempo e a relação dos 
conceitos entre si. 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR 
É a capacidade de realizar movimentos por 
determinação da própria vontade: 
• Habilidades: posição ereta/caminhar, 
coordenação/manipulação de objetos 
• Exemplos: sentar-se, apanhar e largar, empilhar, 
ficar de pé, caminhar, etc. 
 
É produto de: amadurecimento do SNC 
(cefalocaudal e próximo-distal) 
• Estímulo 
• Aprendizagem 
 
 
 
LINGUAGEM 
Não é simples trabalho de imitação: é aprendizagem 
complexa; 
É produto de: 
• atividade intelectual 
• estimulação social 
Permite expressar ideias, sensações e emoções: 
 
 
 
COMUNICAÇÃO 
• requer comportamento relacionados a: 
o audição 
o compreensão 
o expressão 
 
 
 
SUPLEMENTAÇÃO VITAMINA A 
• Crianças 6m a < 1 ano: 100.000UI (cápsula 
amarela) 
• Criança 1ano a <5 anos:200.000UI 
(cápsula vermelha) 
 
Obs: Agendar retorno para nova dose a cada 6 
meses. Não administrar em crianças que fazem uso 
de polivitamínicos que contenham Vit. A. Registrar 
procedimento no cartão da criança e planilha 
própria. 
 
SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO: 
A partir dos 6m de idade: 5ml solução xarope 
diariamente antes do almoço (manter até 24 meses).

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