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Acadêmica: Maria Beatriz @biawtiful Descrita por James Parkinson em 1817, a doença de Parkinson é um dos distúrbios do movimento que mais acomete idosos. • Epidemiologia: a prevalência é estimada em cerca de 85 a 187 casos por 100.000 habitantes. A faixa etária mais acometida é entre 50 e 70 anos, com pico aos 60 anos. A incidência em homens é maior que em mulheres. A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico que afeta 2% dos brasileiros acima de 60 anos. O principal motivo do surgimento da doença se deve ao ambiente/agrotóxicos. Quadro clínico: • Distúrbio motor na doença de Parkinson – sinais essenciais: tremor, rigidez, bradicardias, alterações no equilíbrio postural. • Distúrbio não motor na doença de Parkinson – alterações de personalidade, demência, bradifenia (pensamento lento, perda de concentração), depressão, distúrbios do sono, disfunção sexual, disfunção autônoma, sintomas sensoriais, fadiga e perda de peso. Tremor está relacionado com o excesso da atividade colinérgica. Dopamina liga-se ao receptor D1 (excitatório) e o D2 (inibitório). Diagrama esquemático dos gânglios da base ✦ Normal: O neoestriado (STR)é a principal estrtura de influxo dos gânglios da base e recebe estímulo glutamatérgico excitatório de muitas áreas do córtex cerebral. O efluxo do STR ocorre por 2 vias: a direta STR para a parte reticulada da substância negra (SNpr)a espessura dos neurônios são equilibrados. SN = substância negra, projeção da substância negra para o estriado (via nigroestriatal). No estriado há dois caminhos -> via direta (globo palidomedial) ou via indireta (globo palidolateral). O neurônio do globo pálido medial ele libera GABA. Receptor D1 inicia a via direta e o D2 a via indireta. {Farmacologia} Acadêmica: Maria Beatriz @biawtiful ✦ Doença de Parkinson: Quem ativa a via direta é a dopamina, a falta de dopamina reduz a ativadade da via direta (pontilhado). Neurônio fica super ativo. A falta de dopamina no estriado leva um desequilíbrio das vias (direta e indireta). Medicamentos antiparkinsonianos • Precursor da dopamina: levodopa; PRINCIPAL mais utilizado! • Agonista dopaminérgicos: bromocriptina, pergolida lisurida, pramipexol ropinirol; • Inibidor da MAO-B: selegilina; • Inibidor da COMT: tolcapona, entacapona; • Anticolinérgicos: biperideno; trihexifenidil; • Inibidor receptor excitatório: amantadina. LEVODOPA Não é absorvida passivamente, é necessário um transportador. Não deve ser utilizada junto as principais refeições, pois no intestino há transportador de aminoácidos e ocorre interferência. A enzima mais importante que degrada a levodopa é a dopa descarboxilase → descarboxila a levodopa, transformando-a em dopamina. Por esse motivo a levodopa é associada com a carbidopa que inibe a enzima que degrada a levodopa para a ação correr diretamente no SNC e não tenha ação periférica. Aspectos farmacodinâmicos: no inicio com a dose adequada a melhora do paciente é quase por completo. Com o passar do tempo a eficácia pode alterar dramaticamente a cada dose. O aumento da dose pode contribuir para melhora, porém normalmente contribui para o aparecimento de discinesia e o feito liga- desliga. Efeitos adversos pelo excesso de dopamina causam alucinação, confusão mental e náuseas podem aparecer com certa frequência. A metoclopramida (plasil) é antagonista dopaminérgico, é contra indicado para quem portadores de Parkinson – pois aumenta a disponibilidade de dopamina. Uma pessoa que possui Parkinson provavelmente venha a ter depressão e ansiedade. O inibidor da MAO (IMAO) + levodopa é utilizado para tratamento dessas angústias, porém pode ter efeito adverso como a crise hipertensiva. AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS ✦ Aspectos farmacocinéticos - são bem absorvidos pela via oral, duração maior que a levodopa. ✦ Aspectos farmacodinâmicos – não há necessidade da funcionalidade de neurônios nigroestriatais. Efetivos no tratamento de pacientes com fenômeno liga-desliga. ✦ Seletividade na ação: bromocriptina -> agonista D2, agonista parcial D1. Pergolida -> agonista D1 e D2. Pramipexol e ropinirol = apresentam atividade seletiva D2, D3, pouca ou nenhuma atividade D1. Acadêmica: Maria Beatriz @biawtiful INIBIDORES DA COMT ✦ tolcapona: ação relativamente longa e inibe a COMT central e periférica. Hepatotoxicidade. ✦ entacapona: ação de curta duração e inibe a COMT periférica. ✦ SELEGINA: inibidor seletivo para MAO-B protegendo a dopamina da degração intraneuronal, em doses elevadas pode inibir a MAO-A.
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