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FISIOTERAPIA EM DOR Conceito de dor crônica e aguda Dúvida: Qual a diferença entre dor aguda e crônica? Resposta: Se a DOR AGUDA pode e deve ser interpretada como um sinal de alerta, a DOR CRÔNICA já não tem mais essa função. Uma dor pode tornar-se crônica pelos mais variados motivos, mas ela certamente não tem mais uma função de alerta ou defesa. A dor crônica merece maior atenção por parte da medicina moderna, pois é a dor crônica que acaba com a qualidade de vida, é ela que limita a movimentação, a agilidade, a atividade e o bem-estar das pessoas. Assunto: Dor de aspecto psicológico. Dúvida: O que vem a ser uma dor com componentes psicológicos? Isso é um mito ou verdade? Resposta: Qualquer dor, seja ela aguda ou crônica, tenha ela causa conhecida ou não, tem sempre um componente psicológico. Este componente psicológico é extremamente variável de pessoa para pessoa, e é modificado e influenciado por fatores culturais, étnicos, sociais e ambientais. Há pessoas que, mesmo sentindo dor forte, têm perfeito controle sobre si. Outras, com a mesma dor, tomam atitudes irracionais, reagem de forma anômala frente ao stress da dor. Assunto: Conceito de dor Dúvida: Como podemos conceituar a dor? Resposta: A Dor é um fenômeno multidimensional, envolvendo aspectos físico-sensoriais e aspectos emocionais. De acordo com a International Association for the Study of Pain: "Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada com danos reais ou potenciais em tecidos, ou assim percepcionada como dano. Assunto: dor Dúvida: a dor pode ser considerada um sinal vital ? como podemos distinguir uma dor aguda de uma dor cronica ? Resposta: A dor por muitos setores da saúde ainda não é considerada um sinal vital. Dor aguda é a que surge após lesão tecidual, após corte, fratura, inflamação, e outros. Desaparece após a cura da lesão (correção da fratura) ou doença causadora (tratamento da gastrite). Tem função de alerta, ou seja, avisa o organismo que algo está errado ou doente, obrigando-o a procurar ajuda e tratamento. A dor crônica é aquela que dura mais de 3 meses, que persiste além do tempo razoável para a cura de uma lesão. Pode também ocorrer associada a doenças crônicas, por exemplo, ao diabetes, ao câncer e outras. Uma vez instalada não tem função de alerta e é de difícil tratamento. Assunto: Percepção da dor Dúvida: Sabemos que a dor é um sintoma que se diferencia de indivíduo para indivíduo, mito ou verdade? Resposta: A percepção da dor pode variar não somente de uma pessoa para outra, mas também de acordo com a cultura, sendo transformada por muitos fatores. Portanto, é uma resposta subjetiva: cada indivíduo aprende a sensação por meio de experiências relacionadas com lesões no início da vida. Assunto: Limiar de dor Dúvida: O que vem a ser Limiar de Dor? Resposta: O limiar de dor fisiológico, pode ser definido como o ponto ou momento em que um dado estímulo é reconhecido como doloroso. Limiar de tolerância é o ponto em que o estímulo alcança tal intensidade que não mais pode ser aceitavelmente tolerado. Resistência à dor seria a diferença entre os dois liminares. Expressa a amplitude de uma estimulação dolorosa à qual o indivíduo pode aceitavelmente resistir. É também modificada por traços culturais e emocionais, e ao sistema límbico cabe à modulação da resposta comportamental à dor. Assunto: Uma dor intensa pode levar o ser humano a óbito? Dúvida: Uma dor intensa pode levar o ser humano a óbito? Como identificar uma dor quando o paciente estiver desacordado? Resposta: Quando desacordado e inconsciente não temos como mensurar a dor. A dor é um sintoma de algo que está acontecendo em seu organismo, o que poderá levar ao óbito é o fator desencadeante da dor. Assunto: DOR RECORRENTE. Dúvida: DOR RECORRENTE Resposta: A dor recorrente é um incômodo que dura pouco tempo, mas aparece com frequência e pode acompanhar a pessoa por toda a via,sem, no entanto, ter um diagnóstico específico. Assunto: Dor cronica Dúvida: Como identifica se dor cronica e real ou pode ser pena uma dor de fingimento do paciente? Resposta: Através de uma boa avaliação inicial e acompanhamento do tratamento, elaborando reavaliações e observando as queixas do paciente e suas variações. Assunto: Fisiologia da dor Dúvida: Qual o componente fisiológico da dor e como ocorre este processo? Resposta: O componente fisiológico da dor é chamado nocicepção consiste nos processos de transdução, transmissão e modulação de sinais neurais, gerados em resposta a um estímulo nocivo externo. A parti de três neurônios o de primeira ordem que é originado na periferia e projeta-se para medula espinhal, o de segunda ordem que ascende pela medula espinhal e o de terceira ordem que se projeta para o córtex cerebral. Assunto: Teoria das Comportas Dúvida: Como ocorre a teoria das comportas no processo doloroso? Resposta: Controle da dor: Teoria da comporta. A teoria da comporta espinhal da dor explica que a dor depende do somatório da estimulação sensorial e não apenas da descarga de receptores especializados da dor. Também explica que a sensação da dor está sujeita a controle central capaz de modular a transmissão da informação dolorosa, o que pode influenciar na percepção da dor. A área que sofre injúria envia para a medula espinhal informações sobre as características do estímulo aplicado por meio das fibras grossas, e informação sobre a intensidade do estímulo através das fibras finas. Ao nível da substância gelatinosa, as fibras finas estimulam células que potencializam a atividade das células transmissoras da dor, abrindo a comporta, e as fibras grossas estimulam um tipo de célula que inibe as células transmissoras da dor, fechando a comporta. Assunto: Dor nociceptiva Dúvida: O que é dor nociceptiva? Resposta: A dor nociceptiva é resultante dos receptores da dor. Quando um receptor é estimulado, como sendo queimado ou cortado, eles enviam sinais para o cérebro de modo que o corpo possa agir, removendo-o do perigo ou recebendo assistência médica. As dores somática e visceral respondem ao calor e ao frio, bem como a vibrações, alongamentos e interações químicas. A dor não nociceptiva deriva de um problema no sistema nervoso central ou periférico. Não existem receptores de dor nesses dois sistemas; portanto, a dor é causada por disfunção do nervo que envia os sinais.
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