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aula 1 - noturno - órtese e prótese

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AMPUTAÇÕES 
Professora Dra. Débora Pedrolo Parisi
debora.parisi@docente.unip.br
DATA CONTEÚDO
14.09 Introdução a disciplina
Histórico das amputações a próteses
Aspectos gerais da cirurgia de amputação, indicações, prevalência segundo a etiologia e
idade. Complicações mais comuns
21.09 Níveis de amputação
Tratamento fisioterapêutico pré-protético.
Principais requisitos a serem alcançados antes da protetização
Tratamento fisioterapêutico pós-protetização. Cuidados e abordagens específicas no
tratamento do coto - enfaixamento, sensibilidade, cicatriz, neuromas, contraturas e
deformidades.
28.09 Cuidados e abordagens específicas no tratamento do coto - enfaixamento, sensibilidade,
cicatriz, neuromas, contraturas e deformidades
05.10 Componentes protéticos e principais materiais (pés, sustentação, joelhos, encaixe ou soquete).
Próteses convencionais e modulares.
19.10 Tipos de próteses segundo os níveis de amputação.
Próteses mioelétricas
CRONOGRAMA DA DISCIPLINA DE ÓRTESE E PRÓTESE
Profa. Débora Perolo Parisi
AULA NACIONAL
2° Semestre/2020
26.10 Órteses
Definição e aspectos gerais das órteses
Indicações, contra-indicações e tipos de órteses segundo as doenças e os objetivos a serem
alcançados. Principais órteses utilizadas para correção e prevenção de deformidades, compensações
e posicionamento, imobilização, melhora e auxílio da função e sustentação.
Prescrição e confecção de órteses como auxílio de locomoção: muletas, andadores e cadeira de
rodas.
09.11 PROVA NP2
16.11 Vista de prova
23.11 PROVA SUB
30.11 Vista de prova
07.12 EXAME 
14.12 PLANTÃO DE REVISÃO DE NOTAS
21.12 PLANTÃO DE REVISÃO DE NOTAS
Referências Bibliográficas - básica
 BOCCOLINI, F. Reabilitação - amputados, amputação e próteses. 2ª. ed. 
São Paulo: Robe Editora, 2000. 
 CARVALHO, J.A. Amputações de membros inferiores: em busca da plena 
reabilitação. 2ª ed. São Paulo: Ed. Manole, 2003. 
 LIANZA, S. Medicina de reabilitação. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2001. 
 O’SULLIVAN, S. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 2ª. ed. São Paulo: 
Manole, 1993. 
DEFINIÇÃO
 Amputação: 
 do latim, ambi = ao redor de, em volta de.
 putatio = podar, retirar.
“Retirada total ou parcial, normalmente cirúrgica, de um membro.”
Spencer (2001)
Histórico:
 Amputações: antigas como a própria humanidade;
 Procedimento cirúrgico mais antigo;
 Poema entre 3.500 à 1.800 a.C. – rainha Vishpla com membro 
amputado por ferimento de guerra confeccionou uma prótese de 
ferro e retornou a batalha;
 Algumas civilizações: punição;
 2.300 a. C. – arqueólogos russos descobriram esqueleto de uma 
mulher com pé artificial (pé de cabra adaptado ao coto);
Histórico:
 Cirurgias com ou sem anestesia, ex: nas 
punições judiciais utilizava-se a 
guilhotina ou machado;
 Curativos cirúrgicos: usava-se o ópio, 
cicuta, álcool;
 Cauterização: com óleo ou ferro 
quente.
Histórico:
 Wilhelm Fabry (1593): amputações 
acima do tecido necrótico e uso de 
torniquete;
 Morton(1846): anestesia e Lister (1867): 
anti-sépticos;
 1º Guerra Mundial: 300mil amputados na 
Europa: necessidade da área de 
reabilitação;
 2º Guerra Mundial: novos estudos, 
surgiram componentes pré fabricados e 
princípios biomecânicos mais funcionais 
– protesistas (confecções de encaixes 
protéticos).
O que fazer com os 
sobreviventes da 
guerra?
ETIOLOGIA
1. Vascular
2. Neuropática
3. Traumática
4. Tumoral
5. Infecciosa
6. Congênita
7. Iatrogênica
1. Alterações vasculares
 A maioria das amputações são causadas por
doença vascular periférica:
- Arteriosclerose combinada ou não com
diabetes, ou algum outro tipo de patologia
vascular
- Trombose Venosa Profunda - TVP
 Alterações vasculares: origem arterial, venosa
ou linfática;
 Fatores predisponentes: hipertensão arterial,
aumento da taxa de triglicérides, tabagismo,
hipercolesterolemia
Maior incidência em idosos
1. Alterações vasculares:
 Distúrbios arteriais mais comuns:
- arterioesclerose obliterante periférica;
- tromboangeíte obliterante
Claudicação intermitente
 Perda de pulsos distais
INSUFICIÊNCIA 
ARTERIAL
INSUFICIÊNCIA 
ARTERIAL
NECROSE 
TECIDUAL
NECROSE 
TECIDUAL
RISCO DE 
AMPUTAÇÃO
RISCO DE 
AMPUTAÇÃO
Tromboangeíte Obliterante
 Forte relação com o 
tabagismo
 Fibrose nos vasos
(cicatrização) e ocorre a 
formação de trombos, que 
acabam ocluindo essas
artérias e veias
 Risco de amputação de 
membros superiores e 
inferiores
2. Alterações Neuropáticas:
 Doenças sistêmicas: Diabetes Mellitus (neuropatia 
diabética)
 Doenças infecciosas: hanseníase 
 Alterações medulares e nervos periféricos
Neuropatia diabética:
 Diabetes melito causa mais comum de neuropatia;
 15% dos pacientes
 +/- após 10 anos de doença;
 Sem controle clínico do diabetes
 Perda sensitiva
 Parestesias dolorosas
 Úlceras do pé
 Articulações de Charcot
PÉ DIABÉTICO: alterações que ocorrem nos pés
decorrentes de complicações do diabetes, em
consequência da associação da doença vascular
periférica (isquemia), neuropatias, deformações
ortopédicas, infecções e traumatismos.
Pé diabético: 
sinais e 
sintomas
 VASCULARES:
 Pés frios
 Claudicação intermitente
 Dor em repouso
 Ausência de pulsos poplíteos / femorais
 Rubor
 Tempo de enchimento capilar prolongado
 Diminuição temperatura corporal
 NEUROLÓGICOS:
- Sensitivos: ardor, formigamento, parestesia, dor e 
hipersensibilidade 
- Sensação do pé frio e dormente
 Motores: diminuição ou ausência de reflexos 
tendinosos profundos
 Autonômicos: secura da pele, diminuição ou ausência 
de sudorese, alterações tróficas da pele
Pé diabético: sinais e 
sintomas
 MUSCULOESQUELÉTICOS:
 Mudança gradual da forma do pé
 Mudança súbita e indolor na forma do pé, associada a edema e sem 
antecedentes e traumatismos: pé cavo, dedos em garra, pé “caído” 
ou equino
 DERMATOLÓGICOS:
 Feridas dolorosas ou indolores
 Feridas que não cicatrizam ou cicatrizam lentamente
 Necrose
 Mudança na coloração da pele
 Pé com secura anormal, infecções micóticas crônicas
 Infecções recorrentes
 Diminuição ou ausência de pêlos
 Unhas: mudanças tróficas, micose, ulceração ou abscesso, falta de 
crescimento
Prevenção:
 Verificar os pés todos os dias
 Lavar diariamente os pés, com água morna, sabão –
enxugar bem
 Usar diariamente creme hidratante
 Usar calçados fechados e confortáveis
 Controle glicêmico
 Antes de calçar as meias e sapatos verificar se não 
há nada que possa pressionar e machucar os pés
 Não andar descalço
 Fazer exercícios para melhorar a circulação
 Compreender os fatores de risco
 Controle da alimentação
Manual do pé diabético – Orientações 
Link: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_do_pe_diabetico.pdf
• Realize a inspeção diária dos pés, incluindo as áreas entre os dedos. 
• Realize a higiene regular dos pés, seguida da secagem cuidadosa deles, principalmente entre os dedos. 
• Cuidado com a temperatura da água, deve estar sempre inferior a 37°C, para evitar o risco de queimadura. 
• Evite andar descalço, seja em ambientes fechados ou ao ar livre. 
• Sempre use meias claras ao utilizar calçados fechados. 
• Use, sempre que possível, meias com costura de dentro para fora ou, de preferência, sem costura. 
• Procure trocar de meias diariamente. 
• Nunca use meias apertadas e evite usar meias altas acima do joelho. 
• Inspecione e palpe diariamente a parte interna dos calçados, à procura de objetos que possam machucar seus pés. 
• Use calçados confortáveis e de tamanho apropriado, evitando o uso de sapatos apertados ou com reentrâncias e costuras irregulares. 
• Use cremes ou óleos hidratantes para pele seca, porém, evite usá-los entre os dedos.
• Corte as unhas em linha reta. 
• Não utilize agentes químicos ou emplastros para remover calos. 
• Calos e calosidades devem ser avaliados e tratados pela sua equipe de saúde. 
• Faça a reavaliação dos seus pés com a sua equipe de saúde umavez ao ano (ou mais vezes, se for solicitado). 
• Procure imediatamente sua Unidade de Saúde se uma bolha, corte, arranhão ou ferida aparecer
3. Traumáticas
 Adolescentes e adultos jovens:
 acidentes de trabalho (MMSS)
 Acidentes automobilísticos e 
atropelamentos (MMII)
 Alguns países: batalhas e minas 
perdidas
 Outros:
– arma de fogo, queimaduras severas, 
descargas elétricas.
Amputação por descarga elétrica:
Acidentes de trabalho:
4. Tumoral
 Osteossarcoma - crianças e 
adolescentes
 Geralmente são utilizadas endopróteses
e tratamentos conservadores.
5. Infecciosas
 Meningite meningocóccica
– lesões cutâneas que 
podem levar a necrose das 
extremidades
 As infecções também 
podem ser secundárias a 
traumas ou processos 
vasculares.
6. Anomalias Congênitas
 Ausência ou malformação parcial ou total de um ou
mais membros logo ao nascimento
 Anomalias congênitas que impossibilitam a protetização
ou dificultam a função do membro residual;
Malformações apendiculares são a maior causa de
amputação em crianças
Causas:
*Tais alterações estão associadas a fatores genéticos e 
ambientais:
 Exposição agentes químicos
 Drogas – ex: medicamento Talidomida
 Radiação
 Alterações cromossômicas, síndromes, etc
Anomalias congênitas 
transversais
 Amelia – ausência completa de 
membro
 *Não se observam sinais de 
cicatrização, pois a lesão é congênita 
e não houve amputação / cirurgia
Anomalias congênitas 
transversais
 Não se observam sinais de 
cicatrização, pois a lesão é 
congênita e não houve 
amputação/ cirurgia
 Observa-se um afunilamento ósseo 
na região distal do membro 
(radiologicamente) 
Anomalias congênitas transversais
 Peromelia– ausência parcial
Anomalias congênitas 
longitudinais
 Caracterizam-se por uma falha na 
formação longitudinal com ausência 
parcial ou total de um segmento do 
membro unido à estrutura distal deste 
 Focomelia
Anomalias 
congênitas 
longitudinais
 Estas anomalias podem ser encaminhadas para 
amputação em casos de não funcionalidade do 
membro e dificuldade de protetização
7. Iatrogênica
Complicações adquiridas no curso do tratamento por
erro médico ou profissionais da saúde.
 Ex: amputar o membro errado
Condições 
gerais para 
Amputação:
 Permeabilidade vascular no nível da amputação;
 Inspeção de tecidos lesados;
 Estado geral do coto;
 Contraturas e aderências cicatriciais;
 Contraturas articulares.
Terminologia:
 Mioplastia: é utilizada para fixar as extremidades dos 
músculos antagônicos e proteção do coto ósseo 
distal;
 Miodese: reinserção dos músculos e tendões 
seccionados à extremidade óssea amputada 
(permite o músculo contrair).
 Hemostasia: cauterização vasos sanguíneos;
 Neurectomia: corte dos nervos, o coto nervoso deve 
ficar protegido pelos tecidos musculares (evitar 
neuroma doloroso);
 Tecido ósseo: arredondados evitando o surgimento de 
espículas ósseas;
 Suturas: sem aderências ou tensões exageradas;
 Posicionamento: evitar retrações e encurtamentos 
musculares.
Terminologia

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