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Desenvolvimento neuropsicomotor

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1 Bruna Oliveira de Paula – Medicina UFMT-CUS 2020 
 
São as reações da criança aos estímulos 
apresentados. É considerada a conduta 
precursora da inteligência, aquela na qual é 
avaliada a capacidade da criança em "resolver" 
problemas e aprender a partir de novas 
experiências. 
 
Compreende as habilidades cada vez mais 
precisas e específicas com o uso da mão e dedos. 
 
Compreende as habilidades motoras gerais, 
como sustentar cabeça, tronco, sentar-se, rolar, 
engatinhar, andar, pular, etc. 
 
Refere-se à capacidade de compreender e 
exprimir sensações e pensamentos. Inclui as 
reações de comunicação não verbal e verbal. 
 
Refere-se às reações da criança frente às outras 
pessoas e frente às situações de vida diária 
(alimentação, sono, higiene, vestimenta, controle 
esfincteriano). 
 
 
 
 
A sequência do desenvolvimento ocorre no 
sentido céfalo-caudal, proximal-distal e da borda 
ulnar-borda radial. 
OBS: de cima pra baixo, de dentro pra fora e do 
dedinho pro dedão. 
 
Possuem um caráter transitório, tendo uma 
época determinada para desaparecer. Sua 
permanência é um sinal patológico e pode 
anunciar a presença de alguma doença 
neurológica. 
( )
Descrição: na posição supina (tronco para cima) 
eleva-se o bebê pelo tronco acima do plano da 
mesa e repentinamente o solta. O objetivo é 
produzir uma extensão rápida do pescoço e 
cabeça. Obtemos a abdução seguida da adução 
e flexão das extremidades superiores, flexão do 
pescoço e choro. 
 
Desaparecimento: 3 meses desaparece em sua 
forma típica ou completa e aos 6 meses 
desaparece definitivamente. 
 
 
2 Bruna Oliveira de Paula – Medicina UFMT-CUS 2020 
Descrição: o bebê na posição supina sofre uma 
rotação da cabeça para um lado por 15 
segundos. A resposta esperada é a extensão das 
extremidades do lado do queixo e flexão das 
extremidades do lado occipital. 
 
Desaparece aos 3 ou 4 meses 
Descrição: na posição supina, o examinador 
coloca o dedo na face palmar do bebê. A 
resposta esperada é a flexão dos dedos e 
fechamento da mão. 
 
Aparece há 27 semanas de idade gestacional 
Desaparece aos 4 meses 
Descrição: na posição supina, o examinador 
comprime o seu polegar sobre a face plantar, 
abaixo dos dedos. A resposta é a flexão dos 
dedos do pé. 
 
Desaparecimento aos 15 meses 
Descrição: coloca-se o bebê em prona, com o 
tronco apoiado sobre o braço do examinador. 
Com o dedo da mão contralateral estimula-se a 
pele do dorso, fazendo um movimento linear 
vertical que parte do ombro até as nádegas a 
cerca de 2 cm da coluna. A resposta esperada é 
a flexão do tronco, com a concavidade virada 
para o lado estimulado. 
 
Desaparecimento aos 4 meses 
Descrição: na posição supina pressiona-se a pele 
acima do púbis com os dedos. A resposta 
esperada é a extensão de ambos os membros 
inferiores com rotação interna e adução da 
articulação coxofemoral. 
Desaparecimento: 1 mês 
Descrição: o bebê é colocado em posição supina 
e uma das extremidades inferiores é submetida 
à flexão passiva. A resposta esperada é a 
extensão do membro inferior contralateral com 
adução e rotação interna da coxa. 
Desaparecimento após seis semanas (1 mês e 
meio) 
 
3 Bruna Oliveira de Paula – Medicina UFMT-CUS 2020 
Descrição: na posição supina, percute-se duas a 
quatro vezes a superfície plantar. A resposta é a 
flexão dos dedos. 
 
Desaparecimento: um mês 
 
Descrição: na posição supina, percute-se o 
calcanhar do bebê estando ele com o membro 
examinado em flexão de quadril e joelho e 
tornozelo em posição neutra. A resposta é a 
extensão do membro inferior estudado. 
Desaparecimento: em três semanas. 
Descrição: se segura o recém-nascido de pé pelas 
axilas e ao colocar seus pés apoiados sobre uma 
superfície, imediatamente ele retificará o corpo e 
iniciará a marcha reflexa. 
 
Desaparecimento: aos dois meses. 
 
Descrição: com uma das mãos suspendemos o 
lactente pela superfície ventral. Com a outra mão 
flexionamos a cabeça rapidamente e todo o 
corpo entra em flexão. 
Aparecimento e desaparecimento: surge aos 
três meses e desaparece ao final do segundo 
ano. 
Descrição: pressionamos a mão do lactente e o 
que verificamos é a abertura da boca. 
 
Descrição: ao tocar os lábios de um lactente com 
o cotonete, verificamos movimentos de sucção. 
Desaparecimento: entre quatro e seis meses. 
Descrição: ao tocarmos suavemente a bochecha 
do lactente, ele roda o pescoço em direção ao 
lado estimulado e abre a boca. 
 
Descrição: ao tocarmos a língua do lactente com 
uma colher, por exemplo, ele faz movimentos de 
protrusão da mesma. 
 
4 Bruna Oliveira de Paula – Medicina UFMT-CUS 2020 
Desaparecimento: por volta dos dois meses. Sua 
permanência por um período maior que este 
deve levantar a suspeita de paralisia cerebral. 
Descrição: é obtido ao se estimular a sola do pé 
com um objeto de ponta, fazendo-se um risco do 
calcanhar à base do quinto dedo. Até o quarto 
mês de vida, 100% dos lactentes têm uma 
resposta de extensão do hálux com ou sem 
abertura em leque dos dedos, e isto não deve ser 
interpretado como um achado anormal. No 12º 
mês, a resposta passa a ser a flexão dos dedos, 
e assim permanece por toda a vida 
 
Após este período, a resposta em extensão do 
hálux constitui o sinal de Babinski, um fenômeno 
patológico encontrado nas síndromes piramidais. 
 
 
: 
Descrição: segura-se o lactente pela região 
ventral e o aproxima da mesa de exame 
bruscamente, para dar-lhe a impressão de que 
está caindo. A resposta esperada é a de que a 
criança estenda os braços e abra as mãos na 
tentativa de proteger-se. 
Aparecimento: surge aos 8-9 meses e 
permanece por toda a vida.

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