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DDeenntteess iimmppaaccttaaddooss Um dente é considerado impactado quando não erupcionou totalmente para a cavidade bucal dentro do prazo de seu desenvolvimento e não se pode esperar, por mais tempo, que o faça. Terceiros molares (inferiores e superiores) são os mais freqüentes a serem impactados, seguidos dos caninos superiores, pré-molares inferiores, pré-molares superiores e segundos molares. Os dentes permanentes podem se tornar impactados por causas sistêmicas ou locais. A impacção dentária na síndrome de displasia cleidocraniana hereditária é mais corretamente denominada retenção primária. As deficiências endócrinas (hipotireoidismo e hipopituitarismo), as doenças febris, a síndrome de Down e a irradiação são outras causas sistêmicas que podem influenciar na impacção dos dentes permanentes Mais comumente, os fatores locais são as causas de dentes permanentes impactados e incluem a retenção prolongada de dentes decíduos, mau posicionamento dos germes dentários, extensão da arcada dentária insuficiente, dente supranumerário, tumores odontogênicos, trajetória de erupção anormal e fissura labiopalatina. Quando caninos superiores estão posicionados pelo lado vestibular, os caninos não erupcionados tendem a indicar um grau de deficiência na extensão do arco superior, enquanto, quando estão pelo lado palatino, não apresentam essa deficiência. Ele afirma que um canino pode se posicionar por palatino se um espaço excessivo estiver disponível no osso maxilar, em virtude de maior crescimento, agenesia ou formato conoide do incisivo lateral ou, ainda, da erupção estimulada do incisivo lateral ou do primeiro prémolar. A presença da raiz do incisivo lateral com comprimento normal na época correta é importante para guiar o canino na direção certa de erupção. Estudos sugerem um crescimento diferenciado entre as raízes mesial e distal, o que ocasiona a permanência do dente inclinado para mesial ou seu giro para a posição vertical, em dependência do quanto as raízes se desenvolveram. A segunda maior razão para o fracasso de o terceiro molar rotacionar para uma posição vertical e erupcionar envolve a relação do comprimento do arco dentário com a soma da largura mesiodistal do dente no arco. Vários estudos têm demonstrado que quando o comprimento do osso não é adequado, resulta em maior proporção de dentes impactados. Um último fator que parece estar associado à elevada incidência de terceiro molar impactado é a maturação atrasada. Quando o desenvolvimento dentário fica atrás do crescimento esquelético e da maturação da mandíbula e maxila, há um crescimento na incidência de impacção, um resultado mais provável da diminuição da influência dos dentes sobre o padrão de crescimento e a reabsorção das maxilas. Indicações para a remoção dos terceiros molares impactados Periodontite Pericoronarite Cáries dentárias Consideraçãoes ortodônticas Apinhamento dos incisivos inferiores Obstáculo no tratamento ortodôntico Obstáculo na cirurgia ortognática Prevenção de cistos e tumores odontogênicos Reabsorção radicular do dente adjacente Prevenção de fratura mandibular Procedimento com dor sem causa aparente É reconhecido que a impacção com inclinação mesial, que acomete aproximadamente 45% de todos os terceiros molares inferiores impactados, é a menos difícil de ser removida. A impacção vertical (40% dos dentes impactados) e a horizontal (10%) são de dificuldade intermediária, enquanto a impacção com inclinação para distal (5%) é a mais difícil. Quando dentes impactados são removidos antes dos 20 anos, quase sempre a cirurgia é menos difícil. As raízes estão geralmente com formação incompleta e, portanto, menos remoção de osso é necessária. Com frequência, há um amplo espaço pericoronário formado pelo folículo do dente, que propicia acesso adicional para a extração do dente sem remoção óssea. Em virtude de as raízes dos dentes impactados estarem incompletas, eles estão normalmente distantes do nervo alveolar inferior. o grau de dificuldade da cirurgia para remover um dente impactado é determinado inicialmente por dois fatores principais: (1) a profundidade da impacção e o tipo de tecido que recobre o dente; e (2) a idade do paciente. Quando a impacção é totalmente dentro do osso, geralmente é mais difícil de remover o dente do que quando a impacção é em tecido mole e quando dois pacientes têm a mesma profundidade de impacção, no paciente em idade avançada a cirurgia é sempre mais difícil do que no paciente jovem. Avalia o posicionamento do terceiro molar em relação ao longo eixo fisiológico do segundo molar inferior. Classe I – vertical Classe II – mésioangular Classe III- distoangular Classe IV – horizontal Classe V – vestiíbulo-angular Classe VI – línguo-angular Classe VII - invertido Avalia o posicionamento do elemento no sentido ocluso-apical e entre a distal do segundo molar e o ramo mandibular. Posição A – plano oclusal do elemento incluso está mais alta que o plano oclusal do segundo molar Posição B – plano oclusal do elemento incluso está abaixo da cervical do segundo molar. Posição C – plano oclusal do elemento incluso está abaixo da cervical do segundo molar. Classe I – posicionado completamente fora do ramo mandibular Classe II – parcialmente dentro do ramo mandibular Classe III- completamente dentro do ramo mandibular. Para dentes superiores: Posição A – plano oclusal do terceiro molar no mesmo nível do segundo molar. Posição B – plano oclusal do terceiro molar entre o plano oclusal e a cervical do segundo molar. Posição C – plano oclusal do terceiro molar abaixo do plano oclusal e cervical do segundo molar. Os terceiros molares superiores inclusos podem ser classificados em vertical, mesioangular ou distoangular de acordo com sua posição no sentido mésio-distal. Posição vertical Posição mésioangular Posição distoangular
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