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LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIO ASSEPSIA E ANTISSEPSIA “A infecção é uma complicação inerente ao ato cirúrgico e se faz necessário um grande esforço para mantê-la sob controle e em níveis aceitáveis, dentro dos padrões de uma determinada instituição hospitalar, de tal modo que a análise de seus índices constitui, hoje, um parâmetro de controle de qualidade do serviço prestado por um hospital” INTRODUÇÃO 73% das pessoas saem do banheiro com as mãos contaminadas, após 2 horas 77% exibem o mesmo germe na boca 50% das pessoas saem do banheiro sem lavar as mãos Existência de microrganismos: predisposição a infecções Semmelwiss Ignác Fulop: medico húngaro que observou a diminuição drástica da taxa de mortalidade por sepses (febre) puerperal em seu hospital mediante a determinação de que os obstetras lavassem as mãos antes de atender os partos. Morreu em consequência de uma infecção que ele mesmo provocou cortando-se com um bisturi contaminado para demonstrar sua teoria William Stewart Halsted: em 1889, as luvas cirúrgicas foram introduzidas no hospital porque a enfermeira-chefe do CC (e sua futura esposa) desenvolveu uma dermatite pelo uso da solução usada para desinfectar as mãos e o braços CADEIA DA INFECÇÃO ➢ Agente infeccioso: • Qualquer microrganismo • Depende do número (dose/capacidade de replicação), virulência, capacidade de penetrar no hospedeiro e resistência do hospedeiro ➢ Reservatório: • Local onde possa se desenvolver, mais comum é o ser humano • Depende do ambiente adequado, alimento, oxigênio, agua, temperatura luz e pH ➢ Porta de saída (quem está infectado): • Pele e mucosas • Trato respiratório • TGI • Trato reprodutivo • Sangue ➢ Mecanismo de transmissão: • Diversas formas • Principal via: mãos ➢ Porta de entrada (não está infectado): • Pele e mucosas • Trato respiratório • TGI • Trato reprodutivo • Sangue ➢ Hospedeiro: • Suscetibilidade: o quanto consegue ter uma defesa eficaz em relação ao microrganismo PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES ➢ Segurança do paciente e da equipe médica ➢ Importância do emprego de técnicas assépticas para contribuir na quebra da cadeia epidemiológica CONCEITOS LIMPEZA: MANTER ESTADO DE ASSEIO ➢ Remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, redução da carga microbiana presente nos produtos para saúde, utilizando água, detergentes, produtos e acessórios de limpeza, por meio de ação mecânica (manual ou automatizada), LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIO atuando em superfícies internas (lúmen) e externas, de forma a tornar o produto e seguro para manuseio e preparado para desinfecção ou esterilização DEGERMAÇÃO ➢ Diminuição do número de microrganismos patogênicos ou não, após a escovação da pele com água e sabão ➢ Ex: lavar a mão com água e sabão DESINFECÇÃO ➢ Processo físico ou químico que elimina a maioria dos microrganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies ➢ Ex: usar um produto químico na mão, como degermante ESTERILIZAÇÃO ➢ É o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos ➢ Ex: usar uma luva estéril na mão ANTISSÉPTICOS ➢ Quando empregamos em tecidos vivos DESINFECTANTE ➢ Quando utilizamos em objetos inanimados ASSEPSIA ➢ Objetos ➢ Sem infecção ➢ Conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microrganismos num ambiente que logicamente não tem ➢ Ambiente asséptico é livre de infecção ➢ Processo pelo qual se consegue afastar os germes patogênicos de determinado local ou objeto ASSEPSIA CIRÚRGICA ➢ Consiste no emprego de técnicas como o objetivo de não propagar microrganismos em local ou objeto estéril ➢ O que fazer? • Não falar, tossir ou espirrar sobre o material estéril • Não considerar estéril pacotes úmidos, sem data e abertos anteriormente • Abrir pacotes estéreis com técnica • Guardar os materiais em armários, próprios, limpos, longe de poeira e insetos ASSEPSIA MÉDICA ➢ Medidas para evitar ou diminuir a disseminação de microrganismos patogênicos de um individuo para outro, devendo ser usada em qualquer atividade ligada ao paciente e ao meio ambiente ➢ Quais medidas? • Individuais • Coletivas • Hospitalares: isolamento de pacientes, degermação, limpeza, esterilização, desinfecção ANTISSEPSIA ➢ Na pele, combater os microrganismos reduzindo a quantidade, não mata todos ➢ Diminui a quantidade momentaneamente, naquele momento e não para sempre nem total ➢ Combater a infecção ➢ Conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microrganismos ou removê-los de um determinado ambiente, pele ou mucosa ➢ Microrganismos podem ou não ser destruídos ➢ Para tal fim utilizamos antissépticos ➢ Bactericidas mata a bactéria, bacteriostáticos não mata e sim impede o crescimento ➢ Descontaminação de tecidos vivos por meio de dois processos: • Degermação: remoção de detritos e impurezas depositados sobre a pele • Antissepsia: destruição de microrganismos existentes nas camadas superficiais ou profundas da pele ➢ Antisséptico mais adequado: atividade germicida sobre a flora cutaneomucosa em presença de sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas • Iodo: potente e rápido • Clorexidina: muito ativo (sabão com clorexidina é o primeiro momento; o LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIO segundo é se for pele integra usa a solução alcoólica de clorexidina e se for mucosas usa solução aquosa de clorexidina) • Álcool etílico e isopropílico • Hexaclorofeno: ação bacteriostática ➢ Antissepsia das mãos, as mais adequadas são: • Solução de PVPI degermante a 10% • Solução de clorexidina a 2 a 4% • Sabão: degermante • Solução aquosa • Solução alcoólica ➢ Clorexidina aquoso faz a antissepsia, antes de procedimentos invasivos, com um tempo de ação residual de 5 a 6 horas ➢ A clorexidina deve ser utilizada em caso de pacientes alérgicos ao iodo ➢ O uso do PVPI é contraindicado em RN e grandes queimados devido a sua absorção transcutânea de iodo, podendo acarretar hipertireoidismo ➢ Ao utilizar PVPI ou clorexidina não utilizar álcool a 70% imediatamente após, pois este inativa a ação residual dos mesmos e pode levar cristais de iodo ao canal medular, podendo fazer uma meningite por iodo ➢ Álcool a 70% glicerinado tem ação imediata e faz a antissepsia de procedimentos que não necessitam de efeito residual por serem de curta duração ESTERILIZAÇÃO ➢ É a destruição de todos os organismos vivos, mesmo os esporos bacterianos, de um objeto ➢ Meio de esterilização: • Físico: a. Calor seco: temperaturas altas b. Calor úmido: autoclave c. Radiação • Químico: desinfetantes (endoscopia porque o material não pode ir para o calor) PREPARO DO MATERIAL E DO PACIENTE Banho geral (no dia da cirurgia): lavagem da cabeça, axilas e genitais Troca-se a roupa do corpo e cama antes de entrar no CC Banho: no mínimo 2h antes da cirurgia, com sabonete com clorexidina Tricotomia: deve ser sempre feita no dia da intervenção (alguns artigos dizem não ser necessário) As roupas devem ser trocadas antes de entrar no CC (colocam-se calça e blusa) Gorro/touca Mascara LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIO Pessoas com IVAs não devem entrar na sala de cirurgia Antissepsia do campo operatório inerente a própria técnica cirúrgica MANUSEIO DE MATERIAL ESTERILIZADO PRINCÍPIOS BÁSICOS ➢ Lavar as mãos ➢ Conferir da data e aspecto da embalagem do material ➢ Trabalhar de frente para o material ➢ Manipular o material ao nível da cintura para cima ➢Evitar tossir, espirrar, falar sobre o material exposto ➢ Não fazer movimentos sobre a área esterilizada TÉCNICAS DE ABRIR PACOTES ESTÉREIS PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA ➢ Escovação: ordem de lavagem • Iniciar distalmente • Terminar ao nível do cotovelo • Nunca retornar para área já degermada! • Abre a torneira → Molhe as mãos e antebraços → Fecha a torneira com o cotovelo → Começa a escovação • Ponta dos dedos → Espaço subungueal → Palma da mão → Face palmar dos dedos → Dorso da mão → Face radial dos dedos → Espaço interdigital → Punho (anterior) → Antebraço (anterior) → Punho (posterior) → Antebraço (posterior) → Cotovelos • Descarta a escova → Abre a torneira com o cotovelo → Enxagua a mão no sentido do antebraço → Cuidado ao fechar a torneira • Ao lavar o antebraço não vai e volta, vai no sentido único de cotovelo varias vezes • 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia • 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIO ➢ Disposições gerais: • Manter as mãos sempre acima do nível do cotovelo e visíveis • Entrar na sala de cirurgia • Técnica de enxugar as mãos • Não tocar em nada • Complementar antissepsia • Vestir avental • Calçar luvas • Depois que calçar as luvas fecha o nó do avental PACIENTE ➢ Degermação ➢ Retirada de solução degermante ➢ Solução tópica para determinar o campo DETERMINAÇÃO DO CAMPO OPERATÓRIO APOSIÇÃO DE CAMPOS ESTÉREIS ➢ Primeiro o inferior, depois os laterais e por último o superior fechando LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIO INFECÇÃO EM CIRURGIA A infecção do sitio cirúrgico constitui um grave problema dentre as infecções hospitalares por sua incidência, morbidade e mortalidade Devido ao curto período de internação, a maioria dessas infecções de manifestam após a alta hospitalar, sendo subnotificada quando não há o seguimento do paciente cirúrgico Em relação aos pacientes destacam os seguintes fatores: o Idade que apresenta maior risco de desenvolvimento de infecção do sitio cirúrgico o Diabete mellitus o Duração de hospitalização pré-operatória São processos dinâmicos que compreendem a invasão do corpo por microrganismos patógenos e a reação que estes e suas toxinas provocam nos tecidos A infecção de faz clínica: altera o equilibro entre a resistência do paciente e o agente patógeno Principio básico: controle da fonte Drenagem da infecção/correção da causa: drenagem de abscesso, debridamento de tecido morto, derivação intestinal, desobstrução, etc Antibioticoterapia e suporte sistêmico: complementares AGRESSÃO CIRÚRGICA X INFECÇÃO DO HOSPEDEIRO ➢ A resposta do paciente que é a agressão cirúrgica, desencadeia reações integradas compostas por três etapas principais: • Inflamação: estresse metabólico, citocinas e proteínas inflamatórias de primeira fase • Revascularização • Deposição de tecido cicatricial • Se houver falha em alguma dessas etapas gera o favorecimento de infecção no hospedeiro INFECÇÃO EM ÁREA CIRÚRGICA ➢ Em 1992 Surgical Wounder Task Forcer classificou as incisões cirúrgicas em incisionais e naquelas que atingem órgãos e espaço (cavidades) ➢ Em 1998 CDC recomendou a classificação das infecções cirúrgicas em superficial e profunda ➢ O diagnostico é ISC no máximo em até 30 dias após os procedimentos, se não houver prótese, caso que esse período é expandido para uma ano CLASSIFICAÇÃO DE INFECÇÃO DA ÁREA CIRÚRGICA Da pele até a o subcutâneo é superficial Se pega a musculatura e fáscia é profunda Se passa das musculaturas e chega em órgão ou cavidade é mais profunda ainda e de órgão CLASSIFICAÇÃO POTENCIAL POR RISCO DE INFECÇÃO ➢ Feridas limpas: • De 1 a 5% pode cursar com infecção • Classe I: não traumática, não se transgride a técnica cirúrgica, não há foco séptico, não se abre nenhuma víscera • Biópsia da pele, cirurgia na pele ➢ Feridas limpas contaminadas ou potencialmente contaminada: • De 3 a 11% de chance de contaminar • Classe II: não traumática, infração menor a técnica cirúrgica, se abre alguma cavidade com pouca secreção • Cirurgia de vesicula biliar, ureteral para quebrar cálculo; se tiver pus passa a ser contaminada ➢ Feridas contaminadas: • 10 a 17% de infecção no centro cirúrgico • Classe III: produzidas por trauma, mas relativamente limpas, infração maior a LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIO técnica cirúrgica, se abre a víscera com secreção importante, infecção aguda purulenta • Furo na luva ➢ Ferida suja ou infectada: • 27% de chance de infecção no centro cirúrgico • Traumatismo severo com grande contaminação bacteriana • Paciente com trauma que caiu em uma lama CLASSIFICAÇÃO DA INFECÇÃO CIRÚRGICA RELATIVA AO MOMENTO DA INCISÃO ➢ Infecção pré-operatória: • Acidentes, infecções da pele ➢ Infecção transoperatória: • Violar normas de assepsia ou antissepsia, microrganismo em foco profundo, presente no tecido (bactérias de flora normal, bactérias trazidas por particular de poeira) ➢ Infecção pós-operatória: • Como complicação da cirurgia, infecção nosocomial • Grandes ressecções começa a juntar liquido/sangue na cavidade se não for bem drenado MECANISMOS DE PROTEÇÃO ➢ Barreira física: integridade da pele e mucosas ➢ Secreções mucosas, sucos digestivos ➢ Flora endógena ➢ Reação inflamatória LESÃO DA BARREIRA FÍSICA ➢ Quanto maior a lesão da barreira física, maior vulnerabilidade à ação patogênica das bactérias ➢ Sonda nasogástrica ➢ Sonda vesical ➢ Politraumatizado ➢ Cateter venoso: acesso venoso central; o cateter é um acesso direto a circulação e coração do paciente, levando para todo o corpo ➢ Grande queimado ➢ Perfuração intestinal: presença de secreção intestinal (fezes) na cavidade peritoneal, da uma peritonite fecal com quadro de dor em fossa ilíaca direita e quando romper a dor fica difusa e o abdome duro/em tabua, Blumberg positivo ➢ Feridas cirúrgicas SECREÇÕES ➢ Meio de contaminação ➢ Geralmente ocorre por obstrução de canalículo ➢ Obstrução ao fluxo ➢ Alteração da acidez ➢ Deficiência da ação imunológica de secreções, maior vulnerabilidade à ação patogênica das bactérias ➢ Abscesso tem mudança de pH e o anestésico não pega, precisa tornar o meio mais básico, como usar bicarbonato ➢ Apendicite ➢ Diverticulite: comum no idoso, é o comum apendicite do lado esquerdo; os divertículos do colón juntam fezes e bactérias, formando abscessos ou peritonite; paciente com dor na fossa ilíaca esquerda ➢ Colangite: obstrução da via biliar LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIO • Colecistite: calculo que obstrui a saída da bile e acumula ela • Coledocolitiase: calculo cai no colédoco e obstrui o fluxo do ducto colédoco • Colangite aguda: obstrui a drenagem da vesícula; febre, icterícia e dor no hipocôndrio direito • Pancreatite aguda: de origem biliar CAUSAS E FATORES DE RISCO PARA PACIENTE COM INFECÇÃO ➢ Paciente: • Idade • Comorbidades • Esteroides: dificultam a cicatrização • Obesidade: as dobras não conseguem da boa visibilidade na cirurgia nem favorecem a limpeza no pós • Má nutrição: albumina baixa não fecha a ferida • Oxigênio • Temperatura • Controle de glicose ➢ Manter normotermia e FiO2>80% na SO e na RPA reduz taxa de ISC ➢ Controle glicêmico no perioperatorio até 2% PO reduz taxa ISC ➢ Ferida local: • Boa técnica cirúrgica é a melhor forma de evitar infecção • Manipulação adequada dos tecidos • Garantia de suprimento vascular satisfatório • Controle do sangramento • Prevenção de hematomas/seromas • Desbridamento completo de tecidos necrosados • Remoção de corpo estranho desnecessário • Fios monofilamentarestem menor taxa de ISC (fio de algodão é multi, mas algumas estruturas só consegue usar ele) • Sucção fechada X Sutura do espaço morto • Drenagem aberta só em férias infectadas ➢ Fatores bacterianos: • Duração do procedimento • Tipo de ferida • Pacientes de UTIs • Antibioticoterapia precedente • Raspagem pré-operatória: depilação pré-operatória • Número bacteriano, toxinas, resistência O QUE AUMENTA O RISCO DE INFECÇÃO NA CIRURGIA? ➢ Grau de contaminação ➢ Tempo de cirurgia ➢ Tamanho da incisão ➢ Momento de indicação da cirurgia ➢ Maior utilização do bisturi elétrico: se cauterizar muito pode necrosar ➢ Grau de contaminação ➢ Sutura com pontos próximos e apertados: necrose e evita drenagem de alguma coleção do local, formando seroma e infecção ➢ Retardo no retorno a consciência ➢ Retardo em deambular ➢ Remoção tardia de SVD (sonda), drenos (<50mL em 24 horas retira), acesso venoso SEPSE ➢ Infecção pior ➢ Desregulação ➢ Infecção que não consegue combater ➢ Vários focos LARISSA MENEZES – TÉC. CIRÚRGICAS E ANESTESIO ➢ Diversos termos: infecção generalizada, septicemia, sepsis, sepse passam a ser usados para descrever estas infecções de extrema gravidade ➢ Alta mortalidade, mesmo com o uso de atb de largo espectro ➢ Infecção: um processo patológico causado pela invasão de tecido normalmente sem contaminação, fluido ou cavidade corportal por microrganismos patogênicos ou potencialmente patogênicos ➢ 2001: Internacional Sepsis Definitions Conference: consenso de especialistas organiza definições e o termo SEPSE passa a ser a única designação para os quadro infeciosos com comprometimento sistêmico: • SIRS: síndrome da resposta inflamatória sistêmica, definida por alterações dos sinais vitais e exames a. Febre >38} ou hipotermia (<36º) b. Taquicardia c. Taquipneia d. Leucocitose (<12000) ou leucopenia (<4000) • SEPSE: SIRS associada a um processo infeccioso existente ou suspeito • SEPSE GRAVE: sepse com comprometimento de pelo menos um sistema orgânico (como comprometimento da função renal) a. Hemodinâmica: hipotensão b. Renal: elevação de creatinina c. Respiratória: queda na relação PaO2/FiO2 d. Hepática: elevação de bilirrubinas e. Neurológica: alteração do estado mental • CHOQUE SÉPTICO: sepse com comprometimento hemodinâmico que demanda droga vasoativa OBS: Observar que os critérios são muito amplos, muito sensíveis e pouco específicos ➢ 2002 criado o comitê de Surviving Sepsis Compaign, uma iniciática se SCCM, ESICM e International Sepsis Forum e publicada a Declaração de Barcelona: • Diagnostico: facilitar diagnostico precoce e acurado, com definição única e clara de sepse • Tratamento: assegurar tratamento adequado e rápido com uso de medicamentos e intervenções com protocolos clínicos consistentes • Referencia: organizar referencias e guidelines internacionais reconhecidos universalmente • Educação: prover liderança, suporte e informações para os clínicos no manejo de sepse • Aconselhamento: prover cuidado e aconselhamento pós UTI para pacientes sépticos, com qualidade ➢ 2012: publicação da terceira edição dos Guidelines da Surviving Sepsis Campaign, com a revisão dos bundles
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