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Condensação, Deslocamento e Castração para Freud

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Condensação e Deslocamento - Aula 18/03/21
São os mecanismos clássicos/básicos de montagem do sono.
Condensação: um jeito de um sonho ser montado; recurso de distorção em que o
superego reduz a sua força e afrouxa sua censura, durante o sono, e as realizações
de desejos pelo princípio do prazer podem acontecer em sonhos. Ex dado pela prof:
sonhei que estava na casa de minha infância, mudei de cidade aos 04 anos; no
sonho, era a casa da minha infância, mas ao observá-la, a ideia que eu tinha era da
casa atual.
Deslocamento: forma de distorção onírica: substituição de uma ilusão de algo
real e substancial ou um deslocamento do foco de algo importante para algo
menos importante. Modo de vivenciar uma situação de forma inconsciente pelo
qual a mente transfere (desloca) uma reação emocional a um objeto ou pessoa para
outro objeto ou pessoa.
Freud viu o deslocamento como uma forma de distorção onírica:
substituição de uma ilusão de algo real e substancial ou um deslocamento do
foco de algo importante para algo menos importante.
Um exemplo de deslocamento neste último seria alguém que tem um dia
ruim no trabalho e silenciosamente aceita críticas de seus superiores, em
seguida, vai para casa e joga a raiva e frustração sobre os membros da família
ao invés de focar sobre como corrigir os problemas no trabalho.
A condensação é quando deslocamentos se fundem/fusionam/
condensam. Freud argumentou que um dos aspectos do conteúdo manifesto
poderia vir a representar um número de elementos latentes (e vice-versa)
através de um processo chamado de condensação. Freud propôs que a
condensação nos sonhos causam a combinação de vários temas ou conceitos
em um símbolo no sonho. Uma maior quantidade de conceitos deslocados é
reduzida e condensada em um símbolo unificado.
http://psicoativo.com/2015/12/o-que-e-conteudo-manifesto-sonhos-freud.html
Castração
O fato da linguagem não conseguir representar toda a nossa vivência, faz
um “gap”. O que sobra, é uma perda, o que ficou de fora. (Conceito de
Castração);
*obs.: Instinto, na perspectiva freudiana = pulsão
Lacan retorna a Freud com os recursos da linguística, e chamou
condensação de metáfora (são dois elementos que se superpõem e perdem o
sentido ao qual se superpõe) e deslocamento de metonímia.
A forma retórica que se opõe à metáfora tem um nome – ela se chama
metonímia. Ela concerne à substituição de alguma coisa que se trata de nomear
- estamos, com efeito, ao nível do nome. Nomeia-se uma coisa por uma outra
que é o seu continente, ou a parte, ou que está em conexão com.
Ainda para Lacan (1996, p.510), a metonímia é a base da metáfora: “A
centelha criadora da metáfora não brota da presentificação de duas imagens,
isto é, de dois significantes igualmente atualizados. Ela brota entre dois
significantes dos quais um substituiu o outro, assumindo seu lugar na cadeia
significante, enquanto o oculto permanece presente em sua conexão
(metonímica) com o resto da cadeia”.
!!! Castração
● A CASTRAÇÃO É A MARCA DO ERRO, DO QUE NÃO DÁ CERTO, DO QUE
ACONTECE INCOMPLETAMENTE, DA FRUSTRAÇÃO; A TOLERÂNCIA À
INSATISFAÇÃO É UM PONTO MUITO IMPORTANTE DE TRABALHARMOS COM OS
PACIENTES.
● *A MORTE É A MAIOR FIGURA (IRREPRESENTÁVEL) CASTRAÇÃO. As religiões
agem no sentido de aliviar o sentimento de castração.
● A castração, para a psicanálise, nada mais é que a incompletude e a falta.
*Ler: Moisés e o Monoteísmo.
➔ A inclinação para perversões seria originária de cada ser humano, sendo a
criança, portanto, uma perversa polimorfa: sem possuir moralidade
definida, sem “barreiras” - tais quais a vergonha ou o nojo.

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