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COVID 19 Apresentador: Vicktor Soares Orientadora: Dra Marciléa Cavalcante UFR CURSO DE MEDICINA INTERNATO DE CLÍNICA MÉDICA PNEUMOLOGIA 1 SARS-CoV-2 Microscopia eletrônica do novo coronavírus INTRODUÇÃO Responsável por 5 a 10% dos resfriados comuns; O nome deriva da morfologia viral; Importante causa de IVAS; Enfoque ao SARS-CoV-2 (Severe acute respiratory syndrome coronavirus -2), previamente nomeado de 2019-nCoV; Outras cepas SARS-CoV-1 e MERS (Middle East Respiratory Syndrome) 2 VIROLOGIA SARS-CoV-2 INTRODUÇÃO 8 Coronavírus: 220E, 1193, NL63, OC43, HKU1, MERS-CoV, SARS-CoV + SARS-CoV-2 Betacoronavírus de RNA fita simples envelopado Arquitetura viral: GP S, Proteina E de envelope, Proteína do Nucleocapsídeo(N), RNA polimerase dependente de RNA (Nsp12) e duas proteínas-like (Plpro) e 3C-like (3CLpro) Utiliza os receptores da ECA-2 para entrada nas células; Aarestrup, 2020: Imunopatologia da COVID-19 e suas implicações clínicas 3 VIROLOGIA SARS-CoV-2 INTRODUÇÃO 4 VIROLOGIA - VARIANTES The E484K mutation occurs in the receptor-binding domain (RBD) that the virus uses to bind to the human ACE2 receptor and has been associated with escape from neutralizing antibodies (Greaney et al. 2020 212), relaciona às reinfecções? The new lineage, named P.1 [B.1.1.248] (descendent of B.1.1.28), contains a unique constellation of lineage defining mutations, including several mutations of known biological importance such as E484K, K417T, and N501Y The N501Y mutation (Nelly) also occurs in the virus’ RBD. This mutation is associated with increased binding specificity and faster-growing lineages SARS-CoV-2 INTRODUÇÃO 5 VIROLOGIA - VARIANTES SARS-CoV-2 INTRODUÇÃO Mutações na proteína S que aumentam a quantidade de vírus eliminado por uma pessoa infectada ou que aumentam sua afinidade pelo receptor ACE-2 podem estar associadas ao aumento da transmissão do vírus. Outras mutações podem alterar a proteína S e prejudicar a ligação dos anticorpos neutralizantes e consequentemente aumentar o risco de reinfecções ou diminuir a eficácia das vacinas. Outro aspecto a ser considerado das mutações é a perda de sensibilidade aos testes de diagnóstico, que traz preocupação quanto à necessidade do monitoramento contínuo das novas variantes para permitir a continua atualização dos métodos de diagnostico utilizados no screening molecular. 6 VIROLOGIA - VARIANTES SARS-CoV-2 INTRODUÇÃO 7 VIROLOGIA - VARIANTES https://doi.org/10.1101/2021.02.26.21252554 Mutations in RBD could theoretically decrease neutralizing activity of serum of patients receiving vaccines against SARS-CoV-2 with unknown clinical consequences (https://doi.org/10.1101/2021.01.27.426895) B.1.1.7 (Reino Unido): > transmissibilidade [N501Y] 501.V2/B.1.351 (África do Sul): [N501Y] + K417 + E484K = Formas graves da doença, infectando principalmente jovens B.1.1.28 (Brasil) + E484K, K417N/T e N501Y P1 SARS-CoV-2 INTRODUÇÃO Mutações Características clínico-epidemiológicas Linhagens Local de infecção da primeira descrição Data da descrição N501Y E484K K417N K417T Rápida expansão Aumento na gravidade Escape viral B.1.1.7 Reino Unido nov/20 Sim Sim Sim Pouco B.1.351 África do Sul dez/20 Sim Sim Sim Sim não estudado Sim P.1 Manaus jan/21 Sim Sim Sim Sim não estudado Provável (ainda não estudado) P.2 Rio de Janeiro dez/20 Sim Sim não estudado Provável (ainda não estudado) 8 VIROLOGIA - VARIANTES SARS-CoV-2 INTRODUÇÃO 9 VIROLOGIA – VARIANTES x VACINAS Novavax: foi 95,6% eficaz contra o vírus que circulava originalmente no Reino Unido e 85,6% contra a linhagem B.1.1.7. –na África do Sul demonstram uma eficácia global de 49,4% contra a linhagem B.1.351, excluindo a população HIV-positiva desse grupo da análise, a vacina foi 60% eficaz. Vacinas de mRNA (Moderna (mRNA-1273) ou Pfizer-BioNTech (BNT162b2)) A atividade de inibição do soro de indivíduos contra as variantes do SARS-CoV-2 que carregam as mutações E484K ou N501Y ou a combinação K417N: E484K: N501Y. 8 semanas após a segunda dose da vacina foi reduzida por uma margem pequena, mas significativa. Oxford/Astra-Zeneca* “A neutralização viral por soros induzida pela vacina de coronavírus ChAdOx1 nCoV-19 contra a variante de coronavírus B.1.351 foi substancialmente reduzida quando comparada com a cepa original do coronavírus.” “Um regime de duas doses da vacina ChAdOx1 nCoV-19 fornece proteção mínima contra infecção por COVID-19 leve a moderada da variante do coronavírus B.1.351” “A proteção contra doença moderada a grave, hospitalização ou morte não pôde ser avaliada neste estudo” *University of Oxford, 2021. https://www.ox.ac.uk/news/2021-02-07-chadox1-ncov-19-provides-minimal-protection-againstmild-moderate-covid-19-infection SARS-CoV-2 INTRODUÇÃO 10 VIROLOGIA – VARIANTES SARS-CoV-2 EPIDEMIOLOGIA A transmissão: Pessoa a pessoa se dá por contato próximo, principalmente por gotículas respiratórias emitidas pela fala, tosse ou espirros; As gotículas percorrem no máximo 2 metros; Outros: fômites e aerossóis; Proteção completa, contra aerossóis, indicada para profissionais de saúde que realizam procedimentos geradores de aerossóis (IOT, broncoscopia, VNI...) Fezes, sangue, lágrimas e sêmen com papel irrelevante na transmissão comunitária; 11 TRANSMISSÃO SARS-CoV-2 EPIDEMIOLOGIA Inícia-se 1-2 dias antes dos sintomas; O período de maior transmissibilidade são os 8 primeiros dias da fase sintomática; Detecção persistente (> 8 dias) do RNA viral em secreções respiratórias, mais duradoura quanto maior a gravidade do quadro sintomático (fragmentos não biologicamente ativos?) Maior taxa de ataque: Contatos médicos sem uso correto de EPI, contactantes domiciliares, instituições fechadas; Não existem evidências de que cães e gatos possam transmitir a doença para seus donos, ainda que possam ser infectados; 12 TRANSMISSIBILIDADE SARS-CoV-2 IMUNIDADE É determinada uma resposta imune humoral contra o vírus, produzindo anticorpos, sendo os Ac direcinados à espícula viral e antígeno do capsídeo potencialmente neutralizantes, cuja titulação correlaciona-se com o soro de indivíduos convalescentes; Não se sabe quão duradoura pode ser esta imunidade; Outros montam uma resposta eminentemente celular (mediada por linfócitos T-CD4+ e CD8+), sem produção de anticorpos, ie sorologia negativa após a cura. (?) 13 SARS-CoV-2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Algumas estimativas apontam 30-40% do total de infectados; Metade dos Presentes no Cruzeiro com RT-PCR+ e ausência de sintomas tinha imagem de vidro fosto na TC de tórax (INUI, 2020) 14 INFECÇÕES ASSINTOMÁTICAS SARS-CoV-2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 15 INFECÇÕES SINTOMÁTICAS As infecções sintomáticas se manifestam dentro de um espectro de gravidade, podendo ser leves, graves ou críticas. A maioria dos casos, felizmente, é leve! Coorte (WHO 2021; Hu 2020) de pacientes oriundos da comunidade e confirmados por teste molecular mostrou que: 81% dos casos eram leves (sem pneumonia viral ou apenas pneumonia viral discreta) 14%, contabilizados como graves (ex: pneumonia viral = presença de dispneia, hipoxemia e/ou > 50% de envolvimento pulmonar na TC de tórax dentro de 24-48h após o diagnóstico) Doença crítica (ex: insuficiência respiratória, choque e/ou disfunção multiorgânica) foi vista em 5% dos pacientes SARS-CoV-2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 16 INFECÇÕES SINTOMÁTICAS Habitualmente, os casos graves + críticos, são os que necessitam de hospitalização; Os casos graves costumam ser manejados com sucesso em leito comum ou semi-intensivo, enquanto os críticos, por definição, necessitam de um leito de CTI; SARS-CoV-2 FATORES DE RISCO PARA INFECÇÃO CRÍTICA E ÓBITO A infecção crítica e o óbito podem acontecer em pacientes de qualquer idade, mesmo os previamente hígidos; Taxa de letalidade até 12x maior em indivíduos com fatores de risco, como idade avançada e comorbidades. Salienta-se que, na presença de comorbidades, a idade do paciente perde relevância; 17 Gandhi, NEJM, 2020. Idade > 65-70 anos Doenças cardiovascularesHipertensão arterial Diabetes mellitus (2>1) Pneumopatias crônicas (Ex DPOC) Câncer Doença renal crônica Anemia falciforme Obesidade Tabagismo Imunossupressão Gestação de alto risco? SARS-CoV-2 FATORES DE RISCO PARA INFECÇÃO CRÍTICA E ÓBITO 18 Achados laboratoriais associados à COVID-19 Crítica: DD > 1000 ng/ml VN < 500 PCR > 100mg/l VN < 8 LDH > 245 UI/L VN 110-210 Aminotransferases > 2xLSN Isoladamente nenhum deles foi validado como marcador prognóstico Troponina > 2xLSN Ferritina > 500 mcg/L VN mulher 10-200; homem 30-300 CPK >2xLSN Linfopenia < 800 linfócitos/mm³ VN adulto 1800-7.700 SARS-CoV-2 Assintomático Coriza Cefaleia Fadiga Febre (99%) Tosse seca (59%) Mialgia (35%) Dispneia “Leve” ... SRAG 5 – 8 dias 2,5 dias Síndrome gripal SRAG 19 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS EVOLUÇÃO CLÍNICA SARS-CoV-2 Não só sintomas respiratórios altos, mas MUITO MAIS baixos Da percepção de cansaço (dispneia) até hipoxemia em média há um intervalo de 2,5 dias Anosmia e ageusia foram sintomas também relatados 19 20 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DEFINIÇÕES SRAG – Síndrome respiratória aguda grave Síndrome Gripal Síndrome do desconforto respiratório agudo DEFINIÇÃO DE SÍNDROME GRIPAL febre e/ou sinais e sintomas respiratórios* DEFINIÇÃO DE SRAG dispneia, desconforto respiratório, saturação de O2 < 94%, exacerbação de doença pré-existente (na ausência de outras causas) ATENÇÃO: Alguns pacientes têm apresentado sinais e sintomas inespecíficos como: fadiga, mialgia/artralgia, cefaléia, calafrios, diarreia, náusea, vômito, desidratação, inapetência, anosmia, ageusia e exantema. *Sinais ou sintomas respiratórios: tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 94%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia. FEBRE: pode estar ausente na síndrome gripal em pacientes jovens, idosos, imunodeprimidos ou que utilizaram antitérmico. Nessas situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração. Protocolo institucional de atendimento Paciente com suspeita ou confirmação de COVID-19 Hcor. SARS-CoV-2 20 21 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS EVOLUÇÃO CLÍNICA SARS-CoV-2 21 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 22 EVOLUÇÃO CLÍNICA Período de incubação: de 14 dias, porém a maioria dos casos se inicia entre 4-5 dias após a exposição; PERÍODO DE INCUBAÇÃO SARS-CoV-2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 23 EVOLUÇÃO CLÍNICA Sinais e sintomas inespecíficos, semelhantes aos de uma virose respiratória qualquer: febre, dor de garganta, mialgia, cefaleia, rinorreia, tosse, conjuntivite e fadiga Outros 20% dos casos se apresentam de forma inespecífica, porém, tal qual uma virose gastrointestinal qualquer: dor abdominal, náuseas, vômitos e diarreia. É fato que nenhum sinal ou sintoma tem especificidade suficiente para permitir distinção clínica entre a COVID-19 e outras doenças, mas a persistência dos sintomas iniciais e sua progressão para um quadro de dispneia crescente cinco a oito dias após o início da doença são bastante sugestivos de COVID-19. Nas viroses convencionais, pelo contrário, esperaríamos a resolução dos sintomas ao longo deste período... APRESENTAÇÃO INICIAL SARS-CoV-2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 24 EVOLUÇÃO CLÍNICA Anosmia e ageusia, apesar de considerados característicos das fases inicias da COVID-19 são encontrados objetivamente em 10% ou menos dos casos, apesar de grande queixa subjetiva; Não há nenhuma manifestação dermatológica fortemente associada à COVID-19. A progressão da doença em gestantes é similar ao de não gestantes. Crianças raramente apresentam doença sintomática, apesar de descritos alguns casos graves e críticos, podendo desenvolver complicações peculiares da idade. APRESENTAÇÃO INICIAL Dedos da covid, nódulos avermelhados A prevalência global da mutação D614G se correlaciona com de perda do olfato (anosmia ) como um sintoma de COVID-19, possivelmente mediada por maior maior infectividade do epitélio olfatório SARS-CoV-2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 25 EVOLUÇÃO CLÍNICA DOENÇA PROGRESSIVA A principal manifestação que define a evolução para a forma grave da doença é o surgimento de franca pneumonia viral, aparecendo por volta de 5-8 dias após o início dos sintomas A pneumonia viral da COVID-19 é caracterizada clinicamente por febre alta persistente (>=39°C), tosse e dispneia progressiva e, nos exames de imagem, infiltrados pulmonares bilaterais (melhor exame: TC de alta resolução) A TCAR não confirma o diagnóstico de COVID-19. A confirmação só pode ser feita por exames microbiológicos. Existe um padrão considerado típico da pneumonia causada por esta doença, conferindo sensibilidade diante de um contexto de elevada suspeita diagnóstica: SARS-CoV-2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 26 EVOLUÇÃO CLÍNICA DOENÇA PROGRESSIVA Opacidades em vidro fosco bilaterais, periféricas e de predomínio nas bases pulmonares. Pode ou não haver focos de consolidação, além de espessamento dos septos intralobulares (Padrão de pavimenetação louca – Craze paving) Outro: Sinal do Halo reverso (Sinal do Atol): área central de opacidade em vidro fosco cercada por uma camada de consolidação Sinal do Atol SARS-CoV-2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 27 EVOLUÇÃO CLÍNICA DOENÇA PROGRESSIVA Oseltamivir? Antibiótico? consolidações influenza – consolidação + opacidade em vidro fosco SARS-CoV-2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 28 EVOLUÇÃO CLÍNICA DOENÇA PROGRESSIVA O grau de acometimento pulmonar é um fator prognóstico; É importante destacar, todavia, que este mesmo perfil de alterações pode ser visto em outras condições, como pneumonia por influenza e lesões relacionadas a doenças autoimunes (ex: BOOP) ou toxicidade medicamentosa... Opacidade em vidro fosco periférica e bilateral SARS-CoV-2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 29 EVOLUÇÃO CLÍNICA DOENÇA PROGRESSIVA A principal complicação evolutiva da pneumonia viral, que faz a doença entrar na fase “crítica”, é a Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA); A SARA pode se instalar de forma relativamente rápida após o surgimento da dispneia (cerca de 2-3 dias após o início de uma dispneia “leve”) Quando o paciente necessita de ventilação mecânica, o tempo até o desmame da prótece ventilatória costuma ser longo, de uma a duas semanas ou mais. A SARA da COVID-19 tem a particularidade de apresentar uma evolução arrastada”. Outras complicações, em geral após intalação da SARA: SARS-CoV-2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 30 EVOLUÇÃO CLÍNICA DOENÇA PROGRESSIVA Outras complicações, em geral após a intalação da SARA: Injúria Renal Aguda Hepatite Aguda Eventos Tromboembólicos Delirium/Encefalopatia Síndrome de Guillain-Barré Síndrome de Kawasaki Síndrome do choque tóxico SARS-CoV-2 IRA, frequentemente necessidando diálise Injúria miocárdica: cardiomiopatia, derrame pericárdico, arritmias/morte súbita e choque cardiogenico, com aumento dos níveis de troponina Eventos tromboembólicos: TEP, AVC isquemico (mesmo em jovens sem fator de risco) 30 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 31 EVOLUÇÃO CLÍNICA DOENÇA PROGRESSIVA Muitos pacientes com COVID-19 crítica apresentam evidências laboratoriais de uma “tempestade de citocinas pró-inflamatórias”. Autópsias: RNA viral em praticamente todos os órgãos e tecidos do corpo. Ação citopática direta ou falha da resposta imune? Não se sabe! SARS-CoV-2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 32 EVOLUÇÃO CLÍNICA RECUPERAÇÃO Quadros sintomáticos leves apresentam plena recuperação após duas semanas do início da doença Em quadros graves este período pode se estender por três a seis semanas Assim como em outras viroses, é descrita uma síndrome “pós-viral” que pode durar meses, caracterizada por fadiga, fraqueza e alterações mentais. SARS-CoV-2 DIAGNÓSTICO 33 MÉTODOS MOLECULAR RT-PCR (Padrão ouro) Ideal: 3° ao 7° dia de sintomas IMUNOLÓGICO Sorologia (IgM e IgG) Ideal: a partir do 8° dia de sintomas TESTE RÁPIDO DE FARMÁCIA Confiabilidade? ↑ Falsos negativos RT-PCR positivity was highest in bronchoalveolar lavage specimens (93%), followed by sputum (72%), nasal swab (63%), and pharyngeal swab(32%) 10.1001/jama.2020.3786 JAMA 2020. Interpreting Diagnostic Tests for SARS-CoV-2 PCR SOROLOGIA Sorologia: Imunocromatográfico (Farmácia) Imunoenzimático (Elisa) Imunoquimioluminiescência SARS-CoV-2 PCR-RT: Busca o vírus, pesquisar no período de viremia, na prática poderá ser solicitado a coleta desde o 1° dia de sintoma. (*Seriado/ Estímulo ao isolamento). Repetir sempre somente após > 24h após teste negativo. Sorologia: O surgimento do M/G é caótico, nunca solicitar isolados!!!! TR de farmácia: Falsa sensação de segurança 33 TRATAMENTO A teleconsulta deve ser feita no início dos sintomas, de modo a estabelecer a suspeita, e caso não haja fatores de risco e de gravidade dos sintomas para encaminhamento ao hospital, orientar o autoisolamento em domicílio, realizando as consultas a distância. Na ausência de urgências, reavaliar o paciente à distância no 4°, 7° e 10° dia após o início do quadro, que é o prazo máximo até onde geralmente a dispneia (sinal de pneumonia viral) se manifesta. 34 PACIENTE EM CASA MEDIDAS FARMACOLÓGICAS SINTOMÁTICOS: antitérmicos, analgésicos, antitussígenos Repouso Manter alimentação e hidratação Deambulação Se possível, medir a SpO2 2x ao dia, ligando para o médico se a SpO2 em AA < 95% SARS-CoV-2 TRATAMENTO 35 FLUXO INICIAL DO PACIENTE SINTOMAS RESPIRATÓRIOS AGUDOS Sat < 90-93%; FR 24; alteração neurológica internação PCR-COVID, painel resp molecular, TC tórax, pró-calcitonina, GSA, hemograma, coagulograma, função renal, perfil hepático, CPK, LDH, d-dímero, PCR, troponina, ECG Outros exames LABORATORIAIS: a casos moderados a graves e inclui: hemograma, ureia, creatinina, sódio, potássio, cálcio iônico, magnésio, TGO, TGO, bilirrubinas totais e frações, proteína C reativa, troponina, DHL, TP/ TTPA, D-dímero. Para pacientes com sinais de sepse, disfunção orgânica, choque septico e SRAG - deve ser coletado também o kit do protocolo sepse incluindo laboratorial completo + gasometria arterial + lactato arterial + hemoculturas Protocolo institucional de atendimento Paciente com suspeita ou confirmação de COVID-19 Hcor. SARS-CoV-2 OMS SpO2 < 90%, porém nacionalmente < 93% é hipóxia que exige tratamento hospitalar OU Taquipneia OU Alteração neurológica Pro calcitonina: se for etiologia bacteriana estará MAIS ELEVADA, se baixa há baixa probabilidade de PNM bacteriana Hemograma: linfopenia é o achado de covid, quando presente = pior prognóstico CPK , LDH e d-dímero são marcadores de pior prognóstico 35 TRATAMENTO Quem precisa ser internado? O surgimento de dispneia é o principal motivo que leva o paciente a procurar o P.S. São os indivíduos com a maior probabilidade pré-teste de pneumonia viral e risco de desenvolver complicações Dispneia em repouso é um grande sinal de alarme! 36 PACIENTE HOSPITALIZADO INDICA-SE INTERNAÇÃO: Hipóxia: SpO2 <94% em AA Necessidade de qualquer forma de suporte ventilatório (máscara de alto fluxo de O2, VNI, VM) Outros critérios: Taquipneia, desconforto respiratório e/ou > 50% acometimento do parênquima pulmonar SARS-CoV-2 TRATAMENTO 37 PACIENTE HOSPITALIZADO MEDIDAS TERAPÊUTICAS GERAIS ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA Indicação: forte dúvida diagnóstica ou franca suspeita clínica (ex: febre pós-defervescência, novos focos de consolidação TC/RX) Se disponível: Procalcitonina* INFLUENZA Se suspeita ou confirmação: Oseltamivir 75mg VO 12/12h Se TFG <30 = 75mg 24/24h Se diálise = 30mg após cada sessão TROMBOEMBOLISMO Enoxaparina 40mg SC 24/24h: Indicado para TODOS internados; Internação em CTI instituir anticoagulação plena: Enoxaparina 1mg/kg SC de 12/12h ANTITÉRMICO E AINE Dipirona e paracetamol são os analgésicos/antitérmicos de escolha; SARS-CoV-2 Procalcitonina: Mesmo na COVID s/ infecção bacteriana poderá elevar-se, principalmente no doente crítico, tardiamente. 37 TRATAMENTO Global COVID-19 Thrombosis Collaborative Group JUNHO 2020 COVID Leve - Ambulatorial 38 HIPERCOAGULABILIDADE Incentivar aumento da mobilidade Considerar a profilaxia em pacientes com alto risco para TEV e baixo risco de sangramento Manter uso de antitrombóticos previamente indicados/em uso. Se uso de Antagonista da VitK sem RNI estável recente é razoável a transição para NAOC, e se, não for possível, considerar HBPM como alternativa CIVD/SIC e uso de dupla antiagregação plaquetária? Se PQT< 50.000 suspender um? SARS-CoV-2 38 TRATAMENTO Profilaxia: Todos os internados HPBM Todo paciente internado com COVID tem ALTO RISCO para TEV. TVP/TEP documentados D-dímero elevado 39 HIPERCOAGULABILIDADE Monitore os pacientes com COVID19 no tocante a sinais e/ou sintomas sugestivos de TEV, TEP, AVC e SCA iniciando os protocolos adequados; Anticoagulação plena SARS-CoV-2 Pacientes com D-dímero elevado teriam mesmo indicação de Anticoagulação, tem que ser acima de 6x o LSN; Anticoagular plenamente se evento trombótico manifesto ou ainda não manifesto ou alto risco 39 TRATAMENTO Anticoagulação plena? Na ausência de evento TE! 40 HIPERCOAGULABILIDADE Soeiro. Posicionamento sobre Uso de Antiplaquetários e Anticoagulantes nos Pacientes Infectados pelo Novo Coronavírus (COVID-19) – 2020 SARS-CoV-2 40 TRATAMENTO 41 PACIENTE HOSPITALIZADO MEDIDAS TERAPÊUTICAS GERAIS NEBULIZAÇÃO Risco de aerossolização; Preferir inaladores dosimetrados Se uso de CPAP ou BiPAP para APÓS, faze-lo em quarto isolado; IECA/BRA/Estatina Manter uso habitual Suspender se contraindicação (ex. IRA, rabdomiólise, hepatite) SARS-CoV-2 41 TRATAMENTO 42 PACIENTE HOSPITALIZADO SUPORTE VENTILATÓRIO Sat <90-93%; FR ≥24 O2 >5L/min para SpO2 ≥ 90-93% INTUBAÇÃO Posição prona, ECMO... Exigindo alto fluxo de O2 para manter saturação Antes: Máscara c/ reservatório! VNI? HFNC? Refratário Cateter nasal SARS-CoV-2 Procalcitonina: Mesmo na COVID s/ infecção bacteriana poderá elevar-se, principalmente no doente crítico, tardiamente. 42 TRATAMENTO 43 PACIENTE HOSPITALIZADO SUPORTE VENTILATÓRIO VNI e CNAF são procedimentos geradores de aerossóis A maioria dos pacientes que apresenta piora progressiva acaba sendo entubada de qualquer forma, devido à frequente falha da VNI e da CNAF VENTILAÇÃO MECÂNICA Segue os mesmos princípios da VM na SARA em geral, adotando-se uma “ventilação protetora” INTUBAÇÃO Indicações: Hipoxemia refratária PaCO2 > 50mmhg e/ou pH < 7,25 Instabilidade, disfunção orgânica Proteção da VA INDICAÇÃOES ABRAMEDE 2020 Venturi 50% com necessidade de O2 suplementar OU Cânula nasal > 5L/min OU VNI com FiO2 > 50% ou com delta de > 10cmH2O ou EPAP > 10cmH2O para manter SpO2 > 94% ou FR <= 24 rpm. Não adaptou ou dependente de VNI SARS-CoV-2 Procalcitonina: Mesmo na COVID s/ infecção bacteriana poderá elevar-se, principalmente no doente crítico, tardiamente. 43 TRATAMENTO 44 PACIENTE HOSPITALIZADO SUPORTE VENTILATÓRIO Profissional mais experiente; Não pré-ventilar e pré-oxigenar sem uso de Pressão positiva; Se disponível, videolaringoscopia; SEQUÊNCIA RÁPIDA INTUBAÇÃO ABRAMEDE PRÉ-OXIGENAÇÃO CHOQUE? SIM NÃO ISR – ASSISTIDA POR DROGAS/OTIMIZANDO 1ª TENTATIVA Iniciar vasopressores em veia periférica + Cristaloide 500ml Conectar ao ventilador Iniciar sedação contínua CVC e considerar linha arterial SUCESSO? Sedação pós-IOT pode-se utilizar Fentanil e Midazolam para sedação e analgesia, porém lembrar do seu potencial bradicárdico e hipotensor SARS-CoV-2 44 TRATAMENTO 45 PACIENTE HOSPITALIZADO SUPORTE VENTILATÓRIO SEQUÊNCIA RÁPIDA INTUBAÇÃO ABRAMEDE/AMIB PRÉ-OXIGENAÇÃO PRÉ-MEDICAÇÃO INDUÇÃO (hipnose + sedação) BNM Cateter nasal O² 5-6l/min OU Máscara facial c/ Reservatório Evitar DBVM Lidocaína 1,5mg/kg-20mg/ml: 5,3ml 3min antes da indução OU Fentanil 50-100mcg: 1-2ml Cetamina 100mg/2ml Dose 1,2-3 mg/kg: 2,8 ml Etomidato 0,3mg/kg (2mg/ml): 10ml Midazolam (5mg/ml; 0,1-0,5mg/kg): 4ml Propofol (10mg/ml; 2,5mg/kg): 17ml Succnilcolina (100mg/ml; 1mg/kg; Dilui p/10): 7ml Rocurônio (10mg/ml; 1,2mg/kg): 8,4ml Cetamina: Estável CV + Broncodilatador. Sedação + Analgesia Lidocaína: Abolição reflexo laríngeo + potencializa os sedativos Feita 3 min antes da induçãoFentanil: hipotensão e depressão respiratória; +bloqueio autonômico Início ação 3 min Laringoscopia: estímulo vagal BNM: Relaxa musculatura periglótica e evita tosse. Início ação 60 seg Etomidato: Estável CV + Rápida hipnose Midazolam: Sedação com boa amnésia Propofol: Hipnosedativo não analgésico com ação em 30seg + Hipotensor SARS-CoV-2 Cateter nasal O² 5-6l/min OU Máscara facial c/ Reserv se dessaturação Máscara facial com reservatório no menor fluxo possível para encher a bolsa/manter SpO² > 93% 45 TRATAMENTO 46 PACIENTE HOSPITALIZADO SUPORTE VENTILATÓRIO ESTRATÉGIA DE “VENTILAÇÃO PROTETORA” NA COVID-19 Modo: VCV ou PCV Baixo volume corrente: 4-8ml/kg de peso predito (Iniciar com 6ml) FR inicial: 25-30 irpm, objetivando reduzir para 10-15 irpm; PEEP elevada: começar com 10-15 cmH2O; FiO2: tilular ao menor valor possível para se obeter uma pO2 entre 55-80mmHg e uma SpO2 entre 90-96% (>90%); Pressão de platô < 30cmH2O; Pressão de distensão (platô – PEEP): ≤ 15 cmH2O pH arterial > 7,15 (“hipercapnia permissiva”). Homem (Altura – 152,4)x0,91 + 50 Mulher (Altura – 152,4)x0,91 + 45,5 SARS-CoV-2 Como o VC é menor, elevar a FR para adequar o VOLUME-MINUTO, para ciclar mais! MESMOS CONCEITOS PARA SARA = SDRAG SRAG Pressão de distensão = driving pressure Assim que entuba, colocar 100% de FiO2 e logo depois vai reduzindo o suficiente para manter SpO2 de 90-96% satisfatória, e para de reduzir no 60% 46 TRATAMENTO 47 PACIENTE HOSPITALIZADO SUPORTE VENTILATÓRIO Modo: VCV ou PCV Baixo volume corrente: 4-8ml/kg de peso predito (Iniciar com 6ml) FR inicial: 25-30 irpm, objetivando reduzir para 10-15 irpm; PEEP elevada: começar com 10-15 cmH2O; FiO2: tilular ao menor valor possível para se obeter uma pO2 entre 55-80mmHg e uma SpO2 entre 90-96% (>90%); Pressão de platô < 30cmH2O; Pressão de distensão (platô – PEEP): ≤ 15 cmH2O pH arterial > 7,15 (“hipercapnia permissiva”). Homem (Altura – 152,4)x0,91 + 50 Mulher (Altura – 152,4)x0,91 + 45,5 VENTILAÇÃO MECÂNICA “PROTETORA” SARS-CoV-2 47 TRATAMENTO Classicamente indicada para SARA ALVOS: PaO2 55-80mmhg / SpO2 90-96% Se PaO2/FiO2 < 150 (Relação P/F): pronar ≥ 16h Usado para Sara grave; extrapolado para a COVID 48 SUPORTE VENTILATÓRIO VENTILAÇÃO MECÂNICA “PROTETORA” PACIENTE HOSPITALIZADO SARS-CoV-2 Prosseguir com o ajuste do ventilador para os ALVOS de PaO2 55-80mmhg e SpO2 90-96% Em amarelo como começamos após intubação Ajustar o ventilador no sentido de reduzir FiO2 e menor PEEP A seta verde é para tentar desmamar da dependencia ventilatória O pulmão acometido por COVID no início da doença ainda possui uma complacencia satisfatória, não seria pra ficar no início querendo usar a estratégia da SARA no início do quadro Protocolo - Ventilação mecânica na SDRA.pdf (utianestesiaunifesp.com.br) 48 TRATAMENTO INDICAÇÕES: SARA moderada ou grave, com relação PaO2/FiO2 ≤150mmHg com hipoxemia refratária (PEEP >10 cmH2O e FiO2 >60%) nas primeiras 6-12 horas em ventilação mecânica; e/ou dificuldade de manter a ventilação protetora (pressão de distensão alveolar ≤ 15 cmH20, pressão de platô < 30 cmH20, vac (volume de ar corrente) de 4-6ml/kg de peso ideal e pH >7,15); e/ou disfunção de Ventrículo direito (VD) 49 SUPORTE VENTILATÓRIO PRONAÇÃO PACIENTE HOSPITALIZADO EQUIPE: 5 profissionais ou 6 se dreno de tórax INTERROMPER SE: ↓ SpO2 >10% da basal e/ou dessaturação <90% mantida após 10 minutos na posição prona; Piora hemodinâmica grave; Arritmia ou PCR; Suspeita de deslocamento do TOT. SARS-CoV-2 49 TRATAMENTO Coletar GSA 1h após o procedimento para avaliar a resposta: Se P/F > 20 mmHg da basal ou PaO2 > 10 mmHg da basal manter posição prona por 16 – 20 hs Na ausência de resposta, retorno à posição supina Após o período de 16-20 horas em prona deve-se retornar à posição supina e realizar nova GSA; Se relação P/F < 150 mmHg deve-se repronar o paciente; o Se relação P/F > 150 mmHg deve-se manter o paciente em supino e reavaliar 50 SUPORTE VENTILATÓRIO PRONAÇÃO PACIENTE HOSPITALIZADO COMPLICAÇÕES 3/3.000 internados/dia Extubação Avulsão de CVC Úlcera de pressão Lesão de plexo braquial CONTRAINDICAÇÕES Instabilidade hemodinâmica (↑DVA); Cx cardíaca ou abdominal recente; HIC; Fraturas* PROTOCOLOS: ACCamargo: uti-protocolo-de-posicao-prona_2020_04_22_v1.pdf (accamargo.org.br) UFSC: 460ca490-8645-47c4-8cb4-8c784d518579 (ebserh.gov.br) SARS-CoV-2 50 TRATAMENTO 51 PACIENTE HOSPITALIZADO SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO Critérios Lesão pulmonar aguda Infiltrado radiológico bilateral consistente com edema pulmonar não cardiogênico Hipoxemia: P/F <= 300 Leve, < 200 Moderada; < 100 Grave Acute Respiratory Distress Syndrome. (2012). JAMA SARS-CoV-2 Como o VC é menor, elevar a FR para adequar o VOLUME-MINUTO, para ciclar mais! MESMOS CONCEITOS PARA SARA = SDRAG SRAG Pressão de distensão = driving pressure Assim que entuba, colocar 100% de FiO2 e logo depois vai reduzindo o suficiente para manter SpO2 de 90-96% satisfatória, e para de reduzir no 60% 51 TRATAMENTO 52 PACIENTE HOSPITALIZADO SUPORTE VENTILATÓRIO ESTRATÉGIA DE “VENTILAÇÃO PROTETORA” NA COVID-19 Se a estratégia anterior falhar (P/F < 150 por > 12h ou piora progressiva da oxigenação logo após entubação): Ventilar o paciente em posição PRONA (decúbito ventral) por pelo menos 12-16h por dia; Atentar para a manutenção de um adequado posicionamento do tubo traqueal e dos acessos vasculares durante a pronação. Obs: quando a pronação é eficaz, a melhora da oxigenação costuma ser vista dentro de 4-8h. Se a pronação falhar (relação P/F persistentemente < 150 mesmo em prona), considerar: Manobras de recrutamento alveolar utilizando níveis mais alto de PEEP; Ventilação com vasodilatadores, como óxido nítrico ou epoprostenol; BNM se hipoxemia refratária (P/F < 100) ou dissincronia com o ventilador mecânico; ECMO SARS-CoV-2 52 TRATAMENTO 53 PACIENTE HOSPITALIZADO SUPORTE VENTILATÓRIO Considerado gerador de aerossóis A viabilidade da extubação será testada pelo Teste da Respiração Espontânea TER – Alto potencial de contaminação: o tubo traqueal é desconectado do ventilador e ligado à “peça T”, observando-se a eficácia da respiração espontânea por um período de no mínimo 2h. A peça T é um tubo em direta comunicação com o ar ambiente! Recomendado o uso de sistema fechado Após a extubação, o ideal é que o paciente permaneça no quarto de isolamento respiratório recebendo suplementação de O2 em baixo fluxo, evitando-se a VNI Extubação SARS-CoV-2 53 TRATAMENTO 54 Hu.Characteristics of SARS-CoV-2 and COVID-19. Nat Rev Microbiol (2020). BASES DAS TERAPÊUTICAS PROPOSTAS SARS-CoV-2 54 TRATAMENTO 55 PACIENTE HOSPITALIZADO TRATAMENTO ESPECÍFICO Estudos iniciais indicaram redução no período de internação, sem impacto na mortalidade; Ação antiviral. Lancet. Remdesivir in adults with severe COVID-19: a randomised, double-blind, placebo-controlled, multicentre trial. 2020. BMJ, 2020 REMDESIVIR Veklury Posologia: 200mg IV no 1° dia 100mg IV/dia por 10 dias se VM ou 5 dias se não-VM Contraindicado: ClCr< 30; ALT >= 5x LSN ou se uso de HCQ CUSTO Remdesivir for the Treatment of Covid-19 — Final Report NEJM, 2020 EFEITO LIMITADO AO GRUPO SARS-CoV-2 55 TRATAMENTO 56 PACIENTE HOSPITALIZADO TRATAMENTO ESPECÍFICO Benefícios para pacientes hospitalizados, formas moderadas a graves. DEXAMETASONA BMJ 2020 Dexametasona Posologia: 6mg IV ou VO 24/24h por 10 dias ou até a alta do suporte ventilatório, o que for mais curto. Na ausência de infecção doses até de 16mg/dia Profilaxia para Strongilóides Dexamethasone in Hospitalized Patients with Covid-19. NEJM, 2021 SARS-CoV-2 56 TRATAMENTO 57 PACIENTE HOSPITALIZADO TRATAMENTO ESPECÍFICO Anticorpos neutralizantes; Uso não recomendado fora do ambiente experimental; PLASMA CONVALESCENTE Randomized trials in hospitalized patients have not demonstrated a clear clinical benefit of convalescent plasma, including large trials that stopped enrollment for lack of mortality benefit – UPTODATE, 2021 SARS-CoV-2 57 TRATAMENTO 58 PACIENTEHOSPITALIZADO TRATAMENTO ESPECÍFICO Alvo: tempestade de citocinas pró-inflamatórias Anticorpo monoclonal contra o receptor de IL-6 Imunomodulador, antagonista de IL-6 Será usado na piora das provas inflamatórias como PCR > 75, Ddímero e ferritina, não usar se piora do quadro pulmonar por outra descompensação que não o COVID-19. Deverá estar em uso de Dexametasona Contraindicado se: Hipersensibilidade, Neutropenia < 500; Plaquetopenia < 50.000; ALT > 5xLSN; Risco de perfuração de DUP INIBIDORES DE IL-6 Tocilizumabe Posologia: 8mg/kg 2 doses a cada 12/12 horas ou dose única Reino Unido: RECOVERY Collaborative Group relative risk 0.86, 95% CI 0.77-0.96 Não publicado 4116 pacientes confirmados ou suspeitos, com hipóxia e PCR > 75mg/dl REDUZIU MORTALIDADE EM 28 DIAS SARS-CoV-2 58 TRATAMENTO 59 PACIENTE HOSPITALIZADO TRATAMENTO ESPECÍFICO Bloqueio da replicação viral in vitro: Não há evidências clínicas de benefícios nas doses empregadas com segurança; O risco benefício é desfavorável ao seu uso; HIDROXICLOROQUINA/CLOROQUINA/AZITROMICINA Hidroxicloroquina: 400mg 2x/dia no 1° dia, seguido de 400mg/dia até 5° dia Atividade antiparasitária in vitro; Acompanhamento eletrocardiográfico; CFM e MS: Cabe ao médico o uso em casos moderados, devendo ser usado com a cautela necessária Cardiotoxicidade, alargamento do intervalo QT, predispondo ao Torsades de pointes. SARS-CoV-2 59 TRATAMENTO 60 PACIENTE HOSPITALIZADO TRATAMENTO ESPECÍFICO Favipiravir Interferon-Beta Lopinavir-ritonavir Ribavirina Anakinra Baricitinibe Inibidor da Janus-Kinase – AntiAR Sem diferença em comparação ao cortidoide OUTRAS POTENCIAIS TERAPIAS Usado sempre em associação ao Remdesivir, nos pacientes com CI ao corticoide SARS-CoV-2 60 TRATAMENTO 61 PACIENTE HOSPITALIZADO TRATAMENTO ESPECÍFICO SARS-CoV-2 61 TRATAMENTO Definição: Elevação de troponina Importância: cerca de 30% hospitalizados, fator de risco para desfecho pior? Motivo: miocardite, cardiomiopatia de stress, Lesão microvascular? Tratamento: Suporte 62 PACIENTE HOSPITALIZADO INJÚRIA MIOCÁRDICA ↑Troponina Além do efeito direto do vírus, há o envolvimento do estresse miocárdico induzido pela falência respiratória e hipoxemia, com desbalanço de oferta e demanda, além de uma ação indireta da resposta inflamatória sistêmica sobre o tecido miocárdico e função endotelial (SOEIRO, 2020 – SBC) SARS-CoV-2 Risco para arritmia? Falencia ventricular? Suporte = Tratar especificamente o evento cardioascular 62 TRATAMENTO Fluidos: estratégia conservadora Inicialmente repor volume depletado com solução isotônica, especialmente para manter o DC durante a intubação e VPP e manter a pressão arterial Se hipotensão a NA é o vasopressor de escolha, objetivando manter PAM entre 60-65mmHg Após os primeiros dias a meta é evitar hipervolemia Antibiótico (pneumonia bacteriana): Geralmente ceftriaxona e azitromicina. 63 PACIENTE HOSPITALIZADO CUIDADOS DE SUPORTE SARS-CoV-2 TRATAMENTO Protocolo de desmame precoce da VM (redução sedação, teste de aptidão respiratória) Prevenção de pneumonia associada a ventilação ( cabeçeira a 30-45° e outros) Cuidados adequados com CVC Virar o paciente a cada 2 horas Manejo do delirium Balanço hídrico Cateter vesical de demora, se necessário, e anotar diurese de 4/4 horas Glicemia capilar de 2/2h 64 PACIENTE HOSPITALIZADO CUIDADOS DE SUPORTE SARS-CoV-2 TRATAMENTO Protenção gástrica: Omeprazol 20-40mg VO/EV de 24/24h pela manhã Fluidificante: Acetilcisteína 100mg VO 2-4x/dia Antiemético Analgésico e antitérmico Descalonamento de antibióticos se paciente estável na ausencia de sinais de infecção, devido nefrotoxicidade, efeitos cardíacos e outros Na impossibilidade de alimentação ou vômitos refratários administre nutrição enteral precoce (dentro de 24-48h da admissão) 65 PACIENTE HOSPITALIZADO CUIDADOS DE SUPORTE SARS-CoV-2 TRATAMENTO Reconhecer o choque séptico em adultos quando houver suspeita ou confirmação de infecção E forem necessários vasopressores para manter PAM >=65mmhg E o lactato for >=2mmol/l na ausência de hipovolemia; Na ressuscitação para o choque séptico em adultos administre 250-500ml de cristaloide em bolus em 15-30 minutos; A infusão pode causar sobrecarga, incluindo IRpA, principalmente na SDRA. Se não houver resposta ou se sinais de sobrecarga+ (distensão venosa jugular, crepitação pulmonar, edema pulmonar na imagem ou hepatomegalia) reduza a infusão de volume; Se após a reposição inicial manter administre vasopressor para manter PAM; 66 PACIENTE HOSPITALIZADO CHOQUE SÉPTICO SARS-CoV-2 TRATAMENTO Esquema inicial: Salbutamol 100mcg/dose 4-8 jatos por via inalatória Inalador-Dosimetrado; Ipratrópio 25mcg/dose 2 jatos via inalatória de 6/6h; Prednisona 40-60mg VO de 24/24h por 5-7 dias; Se broncoespasmo grave com SatO2 < 94% em uso de cateter nasal O2 até 6L/min: IOT precoce com VM para alta resistência nas Vas; Sedativos broncodilatadores EV em infusão contínua; Brondodilatador EV em infusão contínua; Não há benefício da nebulização ante o inalador dosimetrado (Spray/Puff); 67 PACIENTE HOSPITALIZADO MANEJO DO BRONCOESPASMO SARS-CoV-2 TRATAMENTO 68 PACIENTE HOSPITALIZADO PRESCRIÇÃO PADRÃO SARS-CoV-2 SEQUELAS DA COVID-19 Fibrose pulmonar; Miocardite; Relacionada a infecção, com redução da função sistólica e arritmias; Encefalopatia aguda, alterações de humor, psicose, disfunção neuromuscular, processos desmielinizantes. 69 OPAS – Alerta: Complicações e sequelas COVID19 SARS-CoV-2 SEQUELAS DA COVID-19 1/3 dos pacientes apresenta mialgia, cefaleia e encefalopatia; São menos comuns: tontura, disgeusia ou anosmia; AVC, distúrbios do movimento, deficits motores ou sensoriais, ataxia e convulsões são incomuns; Encefalite; Alguns quadros podem se abrir com encefalopatia: delirium, agitação, RNC, sonolência, hiperreflexia (sinais do trato corticoespinal), convulsões; 70 Acometimento Neurológico SARS-CoV-2 Patogenese: Hipoxemia + Disfunção do SRAA + Disfunção imune Encefalite Coronavirus disease 2019 (COVID-19): Neurologic complications and management of neurologic conditions - UpToDate 70 Manejo dos sintomas persistentes Tosse e dispneia: repetir a RX em 12 semanas, HMG para descartar anemia, se dúvida: Na ausencia de infecção ou outras complicações = exercício de respiração controle – abdominal, mensurar a SPO2 para tranquilizar o paciente; Pacientes não internados melhora lenta e gradual em 4-6 semanas, com aeróbico leve; Pacientes com comprometimento pulmonar grave/ fibrose ou VM prolongada = reabilitação respiratória e pneumologista, TC para avaliação. Fadiga; Dor torácica; 71 SEQUELAS DA COVID-19 Síndrome Pós-COVID Avaliação e Manejo de sintomas prolongados de COVID-19 SARS-CoV-2 71 Tromboembolismo: se desconhece o tempo que o paciente permanece em hipercoagulabilidade, se paciente com quadro grave entender anticoagulação profilática pós alta Disfunção ventricular: se apresentou miocardite ou pericardite: 3 meses sem exercício, retorno gradual se MNM negativos, ausencia de arritmias e evidência de FVE preservada Sintomas neurológicos; Anosmia: Reabilitação ofatória; Diarrea; Síndrome pós cuidado intensivo; 72 SEQUELAS DA COVID-19 Síndrome Pós-COVID Avaliação e Manejo de sintomas prolongados de COVID-19 SARS-CoV-2 72 PREVENÇÃO Prevenção comportamental: Isolamento social > distanciamento social Máscaras Medidas adicionais de controle de infecção hospitalar Prevenção farmacológica? Vacinação 73 SARS-CoV-2 NOTIFICAÇÃO IMEDIATA: Síndrome gripal inespecífica é o J11. B34.2 - Infecção por coronavírus de localização não especificada, U07.1 - COVID-19, vírus identificado U07.2 - COVID-19, vírus não identificado, clínico epidemiológico, que são os marcadores da pandemia no Brasil 74 IMEDIATA/Cid: SARS-CoV-2 ATESTADO Afastamento das atividades de trabalho e escolares pelo período de 10 dias, a partir da data do início dos sintomas, com a liberação para retorno desde que tenham passado, pelo menos, 24 horas da resolução da febre (sem o uso de antitérmicos) e devida remissão dos sintomasrespiratórios. Em caso de paciente assintomático com testagem laboratorial positiva, contar os 10 dias a partir da data de coleta do exame. Para pacientes com síndrome respiratória aguda grave, além dos critérios acima, a liberação deve ocorrer apenas após PCR negativo, em 10 dias, ou após resolução total dos sintomas, em 20 dias. O Ministério da Saúde recomenda que se emita, com o atestado, o "Termo de Consentimento Livre e Esclarecido", para ser assinado pelo paciente ou responsável (ver tópico abaixo). 75 Modelo: “Atesto para fins de impedimento sanitário que (nome do paciente) deve ser afastado de suas atividades pelo período de (número de dias, até 10) dias, por ter relatado sintomas de síndrome gripal."Em caso de pacientes com casos confirmados, não é necessário colocar a informação do relato de sintomas de síndrome gripal. Atestado de Isolamento para Casos Suspeitos / Confirmados SARS-CoV-2 ATESTADO Deve ser fornecido para todos os contatos domiciliares de pacientes com quadros suspeitos ou confirmados de Covid-19. Contatos sintomáticos suspeitos ou confirmados: Afastamento das atividades de trabalho e escolares pelo período de 10 dias, a partir da data do início dos sintomas (do próprio paciente), com a liberação para retorno desde que tenham passado, pelo menos, 24 horas da resolução da febre (sem o uso de antitérmicos) e devida remissão dos sintomas respiratórios. Contatos assintomáticos com teste positivo: Afastamento por 10 dias, a contar da data de realização do exame. Contatos assintomáticos sem disponibilidade de realização de testes: Afastamento por 10 dias, a partir da data de início dos sintomas do contato com suspeita ou confirmação da doença. Contatos assintomáticos com teste negativo: Não há necessidade de afastamento. 76 Modelo: Contatos sintomáticos suspeitos: “Atesto para fins de impedimento sanitário que (nome do paciente) deve ser afastado de suas atividades pelo período de (número de dias, até 10) dias, por ter relatado sintomas de síndrome gripal.“ Contatos sintomáticos confirmados: “Atesto para fins de impedimento sanitário que (nome do paciente) deve ser afastado de suas atividades pelo período de (número de dias, até 10) dias.“ Contatos assintomáticos com teste positivo: “Atesto para fins de impedimento sanitário que (nome do paciente) deve ser afastado de suas atividades pelo período de (número de dias, até 10) dias.“ Contatos assintomáticos sem disponibilidade de realização de testes: “Atesto para fins de impedimento sanitário que (nome do familiar) deve ser afastado de suas atividades pelo período de (número de dias, até 10) dias, por ter relatado contato com pessoa com síndrome gripal." Atestado de Isolamento para Contatos Domiciliares de Casos Suspeitos / Confirmados SARS-CoV-2 ATESTADO Termo de Consentimento Livre e EsclarecidoDocumento emitido pelo médico, devendo ser assinado por ele e pelo paciente (ou contato domiciliar), e armazenado na unidade.O Ministério da Saúde recomenda a emissão do termo sempre que o atestado de isolamento for emitido para pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19 ou para contatos domiciliares do mesmo.de afastamento. 77 Modelo: "TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDOEu, _____, RG nº ______, CPF nº _____declaro que fui devidamente informado(a) pelo médico(a) Dr.(a) _________sobre a necessidade de ________(isolamento ou quarentena) a que devo ser submetido, com data de início ______ e previsão de término_______, local de cumprimento da medida_________, bem como as possíveis consequências da sua não realização.Nome: ________Grau de Parentesco: ______________Assinatura: ___________Identidade Nº: ___________ Data: ______/______/______ Hora: ______: ________(A parte abaixo deve ser preenchida pelo médico):Expliquei o funcionamento da medida de saúde pública a que o paciente acima referido está sujeito ao próprio paciente e/ou seu responsável, sobre riscos do não atendimento da medida, tendo respondido às perguntas formuladas pelos mesmos. De acordo com o meu entendimento, o paciente e/ou seu responsável estão em condições de compreender o que lhes foi informado. Deverão ser seguidas as seguintes orientações: (escrever orientações dadas ao paciente, com relação ao isolamento e medidas de prevenção, como higiene).Nome do médico: _______________________________Assinatura_____________________________________CRM _____________" TCLE SARS-CoV-2 ATESTADO (1) Caso CONFIRMADO de COVID-19: Causa básica: COVID (2) Caso SUSPEITO de COVID-19: Suspeito de COVID-19: Não entram na notificação de óbitos por COVID, cabendo as secretarias de saúde investigar a causa do óbito; 78 ATESTADO DE ÓBITO SARS-CoV-2 ESPERANÇA 79 Obrigado! Não limite seus desafios, desafie seus limites SARS-CoV-2 REFERÊNCIAS Orientações para manejo de pacientes com COVID-19. Ministério da Saúde, Brasil. Junho de 2020. Protocolo de manejo clínico da COVID19 na atenção especializada. 1ª Ed, Ministério da Saúde, Brasil 2020. 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