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1 Índice Como Funciona a Redação da Fuvest?................................................................................................ 7 Qual é a Metodologia de avaliação da redação da Fuvest?...........................................................7 Os textos elaborados pelos candidatos serão avaliados quanto a três aspectos ou quesitos:. . .8 Desenvolvimento do tema e organização do texto dissertativoargumentativo......................8 Coerência dos argumentos e articulação das partes do texto.................................................9 Correção gramatical e adequação vocabular.........................................................................10 Como funciona a pontuação da redação da Fuvest?...................................................................10 Quais motivos levam a redação da Fuvest ser zerada?...............................................................11 Listas das propostas de redação da Fuvest de 2008 até 2019.....................................................12 2019 - A importância do passado para a compreensão do presente..........................................13 2018 - Devem existir limites para a arte?......................................................................................14 2017 - O homem saiu de sua menoridade?..................................................................................15 2016 - As utopias: indispensáveis, inúteis ou nocivas?................................................................16 2015 - "Camarotização" da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a democracia.................................................................................................................................... 17 2014 - Envelhecimento da população.......................................................................................... 18 2013 – Consumismo...................................................................................................................... 19 2012 - Participação política: indispensável ou superada?...........................................................20 2011 - O altruísmo e o pensamento a longo prazo ainda têm lugar no mundo contemporâneo? ....................................................................................................................................................... 21 2010 - Um Mundo Por Imagens..................................................................................................... 22 2009 - Fronteiras............................................................................................................................ 23 2008 - Mundo Digital..................................................................................................................... 24 Melhores Redações da Fuvest de 2010......................................................................................... 26 1. O simbolismo mais apolíneo e menos dionísico.................................................................27 2. E assim caminha a humanidade.......................................................................................... 28 3. Questão de Sobrevivência.................................................................................................... 29 4. Bem Limite............................................................................................................................ 30 5. O grande legado de Platão................................................................................................... 31 6. Isso não é um cachimbo....................................................................................................... 32 Listas das propostas de redação para a Fuvest............................................................................33 Apropriação Cultural................................................................................................................ 33 Autoestima................................................................................................................................ 34 Ética........................................................................................................................................... 36 O que é ética?............................................................................................................................ 36 Esperança................................................................................................................................. 37 A Violência Urbana................................................................................................................... 38 Como Funciona a Redação da Unesp?.............................................................................................. 39 Tema.......................................................................................................................................... 39 Estrutura (gênero/tipo de texto e coerência)..........................................................................39 Expressão (Coesão e Modalidade):.......................................................................................... 40 Será atribuída nota zero à redação que:..................................................................................41 2 Observações importantes........................................................................................................ 41 Redações passadas da Unesp....................................................................................................... 42 2019 - Compro, logo existo?.......................................................................................................... 43 Texto I........................................................................................................................................ 45 Texto II....................................................................................................................................... 45 2017 - A riqueza de poucos beneficia a sociedade inteira?.........................................................46 Texto 1....................................................................................................................................... 46 Texto 2....................................................................................................................................... 46 Texto 3....................................................................................................................................... 47 2016 - Publicação de imagens trágicas: banalização do sofrimento ou forma de sensibilização? ....................................................................................................................................................... 48 Texto 1....................................................................................................................................... 48 Texto 2....................................................................................................................................... 48 Texto 3....................................................................................................................................... 49 Texto 4....................................................................................................................................... 49 2015 - O legado da escravidão e o preconceito contra negros no Brasil.....................................49 Texto 1....................................................................................................................................... 49 Texto 2....................................................................................................................................... 50 Texto 3....................................................................................................................................... 50 Texto 4.......................................................................................................................................50 2014 - Corrupção no Congresso Nacional: reflexo da sociedade brasileira?..............................51 Texto 1....................................................................................................................................... 51 Texto 2....................................................................................................................................... 51 Texto 3....................................................................................................................................... 52 2013 - Escrever: o trabalho e a inspiração....................................................................................52 Proposição................................................................................................................................ 52 2012 - A bajulação: virtude ou defeito?........................................................................................ 53 As reações do cérebro à bajulação.......................................................................................... 53 Como Funciona a Redação da Unicamp........................................................................................... 55 À Proposta Temática................................................................................................................. 56 Ao Gênero................................................................................................................................. 56 À Leitura.................................................................................................................................... 56 À Articulação Escrita................................................................................................................. 56 Redações passadas da Unicamp.................................................................................................. 57 3 Olá Estudante, Somos a Agatha Edu. O nosso Projeto Agatha Edu começou em 2017 durante o período do meu curso técnico, no início era um projeto para estudo, porém com o tempo o site foi evoluído, e percebi que estava resolvendo problemas de outros estudantes. Hoje estamos no Telegram, YouTube, Instagram e Facebook, oferecendo a nossa contribuição para estudantes de menor renda. No começo eramos um blog para ensinar estudar, assim como indicar aplicativos para estudantes, e hoje podemos nos orgulhar de oferecer gratuitamente bancos de questões e redações para o Enem e Vestibulares, além de diversos cronogramas online, além de outras coisas legais. Quando estava no técnico, e no ano passado quando entrei na faculdade, tive apoio de muitas pessoas incríveis, pessoas estas que são responsáveis em parte por estamos aqui. Não é possível citar todos os nomes, então um muito obrigado a todos. 4 Ano passado nós tornamos um startup de impacto social, um passo inicial na busca do nosso sonho de impactar na vida de milhões de pessoas. Esse é mais um material que faz parte do lançamento nossa plataforma de correções e monitorias de redação, onde conectamos corretores e estudantes, oferecendo mais renda para os corretores que outras plataformas, e correções de qualidade a preço justo para estudantes. Esperamos que esse material gratuito, assim como todos seja de grande valia para a sua vida. ♥ 5 6 Como Funciona a Redação da Fuvest? Qual é a Metodologia de avaliação da redação da Fuvest? A redação deverá ser, obrigatoriamente, uma dissertação de caráter argumentativo, na qual se espera que o candidato, visando sustentar um ponto de vista sobre o tema: 1. Demonstre capacidade de mobilizar conhecimentos e opiniões. 2. Argumentar de forma coerente e pertinente. 3. Articular eficientemente as partes do texto. 4. Expressar-se de modo claro, correto e adequado. 7 Os textos elaborados pelos candidatos serão avaliados quanto a três aspectos ou quesitos: Desenvolvimento do tema e organização do texto dissertativoargumentativo Verifica-se inicialmente se o texto configura-se como uma dissertação argumentativa e se atende ao tema proposto. Pressupõe-se, então, que o candidato demonstre habilidade de compreender a proposta de redação e, quando esta contiver uma coletânea, que se revele capaz de ler e de relacionar adequadamente as ideias e informações do textos que a integram. No que diz respeito ao desenvolvimento do tema, verifica-se, além da pertinência das informações e da efetiva progressão temática, a capacidade críticoargumentativa que a redação venha a revelar. A paráfrase de elementos que compõem a proposta de redação não é um recurso recomendável para o desenvolvimento adequado do tema. Não se recomenda, também, que o texto produzido se configure como uma dissertação meramente expositiva, isto é, que se limite a expor dados ou informações relativos ao tema, sem que se explicite um ponto de vista devidamente sustentado por uma argumentação consistente. 8 Coerência dos argumentos e articulação das partes do texto Avaliam-se, conjuntamente, a coerência dos argumentos e das opiniões e a coesão textual, ou seja, a correta articulação das palavras, frases e parágrafos. A coerência reflete a capacidade do candidato de relacionar os argumentos e organizá-los de forma a deles extrair conclusões apropriadas e, também, sua habilidade para o planejamento e a construção significativa do texto. Devem-se evitar 1. Contradições entre frases ou parágrafos 2. Falta de encadeamento das ideias 3. Circularidade 4. Quebra da progressão argumentativa 5. Uso de argumentação baseada apenas no senso comum 6. Falta de conclusão 7. Conclusões que não decorram do que foi previamente exposto. Quanto à coesão, serão verificados, entre outros, o estabelecimento de relações semânticas entre partes do texto e o uso adequado de conectivos 9 Correção gramatical e adequação vocabular Avaliam-se o domínio da norma-padrão escrita da língua portuguesa clareza na expressão das ideias. Serão examinados os aspectos gramaticais, como ortografia, morfologia, sintaxe e pontuação, e o emprego adequado e expressivo do vocabulário. Espera-se que o candidato revele competência para expor com precisão e concisão os argumentos selecionados para a defesa do ponto de vista adotado, evitando o uso de clichês ou frases feitas. Avalia-se, também, a seleção adequada do vocabulário, tendo em vista as peculiaridades do tipo de texto exigido. Como funciona a pontuação da redação da Fuvest? Para cada um dos três aspectos, cada avaliador atribuirá, independentemente, pontuação de 1 a 5. Quando os pontos atribuídos pelos dois avaliadores a um determinado aspecto divergirem em 1 ponto, valerá a média das duas notas. Se a discrepância entre os dois avaliadores exceder 1 ponto em qualquer dos três aspectos, a redação será objeto de terceira avaliação por banca designada para esse fim. 10 Caberá a essa banca decidir qual das duas notas é a mais adequada ou se cabe atribuir uma terceira nota, diversa das que foram atribuídas. Neste caso, prevalecerá a terceira nota. Os pontos atribuídos a cada aspecto serão multiplicados por 4, 3 e 3, respectivamente, obtendo-se, assim, uma nota ponderada para a redação, que variará entre 10 e 50 pontos. Quais motivos levam a redação da Fuvest ser zerada? Além das redações em branco, receberão nota zero textos que desenvolverem tema diverso do que foi solicitado, ou que não atenderem à modalidade discursiva indicada. Serão passíveis de receber nota zero também os textos com extensão claramente abaixo do limite estabelecido nas instruções da prova ou que apresentarem elementos verbais ou visuais não relacionados com o tema da redação. Caso a redação receba nota zero de um dos avaliadores e nota diferente de zero de outro avaliador, ela será objeto de uma terceira avaliação, seguindo os mesmos critérios estabelecidospara os casos de discrepância submetidos a terceira avaliação. 11 Listas das propostas de redação da Fuvest de 2008 até 2019 2019 – A importância do passado para a compreensão do presente 2018 – Devem existir limites para a arte? 2017 – O homem saiu de sua menoridade? 2016 – As utopias: indispensáveis, inúteis ou nocivas? 2015 – “Camarotização” da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a democracia 2014 – Envelhecimento da população 2013 – Consumismo 2012 – Participação política: indispensável ou superada? 2011 – O altruísmo e o pensamento a longo prazo ainda têm lugar no mundo contemporâneo? 2010 – Imagem e realidade 2010 – Melhores redações de 2010 2009 – Fronteiras 2008 – Mundo digital 12 2019 - A importância do passado para a compreensão do presente 13 14 2018 - Devem existir limites para a arte? 15 2017 - O homem saiu de sua menoridade? 16 2016 - As utopias: indispensáveis, inúteis ou nocivas? 17 2015 - "Camarotização" da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a democracia 18 19 2014 - Envelhecimento da população 20 2013 – Consumismo 21 22 2012 - Participação política: indispensável ou superada? 23 24 25 26 2011 - O altruísmo e o pensamento a longo prazo ainda têm lugar no mundo contemporâneo? 27 2010 - Um Mundo Por Imagens 28 2009 - Fronteiras 29 2008 - Mundo Digital 30 31 Melhores Redações da Fuvest de 2010 32 1. O simbolismo mais apolíneo e menos dionísico 33 2. E assim caminha a humanidade 34 3. Questão de Sobrevivência 35 4. Bem Limite 36 5. O grande legado de Platão 37 6. Isso não é um cachimbo 38 Fonte: "Guia do Estudante" 39 Listas das propostas de redação para a Fuvest Apropriação Cultural Fonte: https://www.metropoles.com/vida-e-estilo/comportamento/apropriacao-cultural- inflama-o-debate-da-questao-racial-na-moda?amp Portanto, apropriação cultural é um fenômeno estrutural e sistêmico. Isso significa compreender que ele não pode ser entendido ou problematizado sob o ponto de vista particular, individual. Claro que um indivíduo pode usufruir da apropriação cultural de um grupo ou povo, quando não possui autocrítica ou conhecimento sobre o tema. No entanto, as consequências desse processo são sempre em nível coletivo, na estrutura: favorecimento do processo de marginalização desses grupos ou povos socialmente invisibilizados e oprimidos inconscientemente. Fonte: https://www.geledes.org.br/stephanie-ribeiro-afinal-o-que-e-apropriacao-cultural/ 40 https://www.geledes.org.br/stephanie-ribeiro-afinal-o-que-e-apropriacao-cultural/ https://www.metropoles.com/vida-e-estilo/comportamento/apropriacao-cultural-inflama-o-debate-da-questao-racial-na-moda?amp https://www.metropoles.com/vida-e-estilo/comportamento/apropriacao-cultural-inflama-o-debate-da-questao-racial-na-moda?amp Autoestima Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... Autoestima. Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é... Autenticidade. Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento. Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... Respeito. Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... Amor-próprio. Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é... Simplicidade. 41 Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes. Hoje descobri a... Humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude. Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é... Saber viver! Kim e Alison McMillen Autoestima Aprenda a pronunciar substantivo feminino qualidade de quem se valoriza, se contenta com seu modo de ser e demonstra, consequentemente, confiança em seus atos e julgamentos. Fonte: Definições de Oxford Languages 42 https://www.google.com/search?q=como+se+pronuncia+autoestima&stick=H4sIAAAAAAAAAOMIfcRozy3w8sc9YSmzSWtOXmM04OINKMrPK81LzkwsyczPExLjYglJLcoV4pPi4eJKLC3JTy0uycxNtGJXYi0o0XUK4lnEKpOcn5uvUJyqUADTqYBQCABMs0QvYwAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwiHwNDC47_qAhVzE7kGHft8AxgQ3eEDMAB6BAgIEAg Ética O que é ética? A palavra “ética” é proveniente do grego “ethos”, que significa, literalmente, “morada”, “habitat”, “refúgio”, ou seja, o lugar onde as pessoas habitam. No entanto, para os filósofos, este termo se refere a “modo de ser”, “caráter”, “índole”, “natureza”. O filósofo Aristóteles acreditava que a ética é caracterizada pela finalidade e pelo objetivo a ser atingido, que seria viver bem, ter uma boa vida, juntamente e para os outros. https://www.estudopratico.com.br/qual-diferenca-entre-etica-e-moral/ A ética profissional é uma extensão dos valores, normas e condutas de um indivíduo, mas concentradas dentro dos padrões, regras e hierarquia da empresa. Tê-la, implica em benefícios imediatos para o crescimento pessoal, profissional e da própria organização. Uma competência capaz de rivalizar com qualquer conhecimento técnico, a ética profissional no ambiente de trabalho está entre as qualidades mais valorizadas do mercado. Fonte: https://www.xerpa.com.br/blog/tudo-sobre-etica-profissional/ "Ética" é daquelas palavras que muita gente usa, mas poucos sabem definir precisamente. Não por acaso, seu significado foi um dos mais procurados no Google por brasileiros em 2018. Se você veio parar aqui procurando uma definição, aqui vão algumas ideias que podem servir como ponto de partida: A enciclopédia jurídica da Cornell University Law School diz que a ética "define o que é bom para o indivíduo e para a sociedade e estabelece a natureza dos deveres que as pessoas têm para consigo próprias e com os outros" Fonte: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2019/04/30/o-que-e-etica.htm 43 https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2019/04/30/o-que-e-etica.htm https://www.xerpa.com.br/blog/tudo-sobre-etica-profissional/ https://www.estudopratico.com.br/qual-diferenca-entre-etica-e-moral/ Esperança ESPERANÇA Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano Vive uma louca chamada Esperança E ela pensa que quando todas as sirenas Todas as buzinas Todos os reco-recos tocarem Atira-se E — ó delicioso vôo! Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada, Outra vez criança... E em torno dela indagará o povo: — Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes? E ela lhes dirá (É preciso dizer-lhes tudo de novo!) Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam: — O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA... Mario Quintana Não confundamos esperança do verbo esperançar com esperança do verbo esperar. Violência? O que posso fazer? Espero que termine… Desemprego? O queposso fazer? Espero que resolvam… Fome? O que posso fazer? Espero que impeçam… Corrupção? O que posso fazer? Espero que liquidem… Isso não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo. Mario Sergio Cortella 44 https://www.pensador.com/autor/mario_sergio_cortella/ A Violência Urbana A criminalidade, cada vez mais banalizada entre nós, vem adquirindo proporções verdadeiramente alarmantes, fazendo do medo um estado de espírito generalizado em nosso seio social. Embora não seja um problema apenas dos grandes centros urbanos é nas cidades onde presenciamos o crescimento das práticas delituosas de forma acentuada. Isso é ocasionado por uma forte presença de fatores predisponentes. Criminalidade e violência, entretanto, configuram-se como comportamentos inerentes à natureza humana. O que faz com que tais formas de conduta assumam um caráter de patologia social são suas elevadas taxas de ocorrência. É o que constata Durkheim (1895) ao afirmar que a existência do crime é fato social normal, embora sempre abominável e, logo, punível seu autor. A repressão, isoladamente, não é eficaz no controle do crime. Para isso, ela deve atuar juntamente com os métodos preventivos da criminalidade. Torna-se urgente, no cenário atual em que vivemos, a aplicação de medidas de profilaxia criminal que venham a minimizar a onda crescente de violência. Fonte: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3762/A-violencia-urbana-e-suas-formas-de- prevencao 45 https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3762/A-violencia-urbana-e-suas-formas-de-prevencao https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3762/A-violencia-urbana-e-suas-formas-de-prevencao Como Funciona a Redação da Unesp? Na prova de redação, espera-se que o candidato produza uma dissertação em prosa na norma-padrão da língua portuguesa, a partir da leitura de textos auxiliares, que servem como um referencial para ampliar os argumentos produzidos pelo próprio candidato. Ele deverá demonstrar domínio dos mecanismos de coesão e coerência textual, considerando a importância de apresentar um texto bem articulado. A prova de redação será avaliada conforme os critérios a seguir: Tema Considera-se se o texto do candidato atende ao tema proposto. A fuga completa ao tema proposto é motivo suficiente para que a redação não seja corrigida em qualquer outro de seus aspectos, recebendo nota 0 (zero) total. Estrutura (gênero/tipo de texto e coerência) Consideram-se aqui, conjuntamente, os aspectos referentes ao gênero/tipo de texto proposto e à coerência das ideias. A fuga completa ao gênero/tipo de texto é motivo suficiente para que a redação não seja corrigida em qualquer outro de seus aspectos, recebendo nota 0 (zero) total. 46 Avalia-se aqui como o candidato sustenta sua tese em termos argumentativos e como essa argumentação está organizada, considerando-se a macroestrutura do texto dissertativo (introdução, desenvolvimento e conclusão). Gênero/Tipo de Texto No gênero/tipo de texto, avalia-se também o tipo de interlocução construída: por se tratar de uma dissertação, deve-se prezar pela objetividade, sendo assim, o uso de primeira pessoa do singular e de segunda pessoa (singular e plural) poderá ser penalizado. Será considerada aspecto negativo a referência direta à situação imediata de produção textual (ex.: como afirma o autor do primeiro texto/ da coletânea/do texto I; como solicitado nesta prova/ proposta de redação). Coerência Na coerência, será observada, além da pertinência dos argumentos mobilizados para a defesa do ponto de vista, a capacidade do candidato de encadear as ideias de forma lógica e coerente (progressão textual). Serão consideradas aspectos negativos a presença de contradições entre as ideias, a falta de partes da macroestrutura dissertativa, a falta de desenvolvimento das ideias, a falta de autonomia do texto, ou a presença de conclusões não decorrentes do que foi previamente exposto. Expressão (Coesão e Modalidade): Consideram-se nesse item os aspectos referentes à coesão textual e ao domínio da norma-padrão da língua portuguesa. Na coesão, avalia-se a utilização dos recursos coesivos da língua (anáforas, catáforas, substituições, conjunções etc.) de modo a tornar a relação entre frases e períodos e entre os parágrafos do texto mais clara e precisa. 47 Serão considerados aspectos negativos as quebras entre frases ou parágrafos e o emprego inadequado de recursos coesivos. Na modalidade, serão examinados os aspectos gramaticais como ortografia, morfologia, sintaxe e pontuação, bem como a escolha lexical (precisão vocabular) e o graude formalidade/informalidade expressa em palavras e expressões. Será atribuída nota zero à redação que: A) Fugir ao tema e/ou gênero propostos; B) Apresentar nome, rubrica, assinatura, sinal, iniciais ou marcas que permitam a identificação do candidato; C) estiver em branco; D) Apresentar textos sob forma não articulada verbalmente (apenas com desenhos, números e/ou palavras soltas); E) For escrita em outra língua que não a portuguesa; F) Apresentar letra ilegível e/ou incompreensível; G) Apresentar o texto definitivo fora do espaço reservado para tal; H) Apresentar 7 (sete) linhas ou menos (sem contar o título); I) For composta integralmente por cópia de trechos da coletânea ou de quaisquer outras partes da prova. J) Apresentar formas propositais de anulação, como impropérios, trechos jocosos ou a recusa explícita em cumprir o tema proposto. 48 Observações importantes Cada redação é avaliada por dois examinadores independentes e, quando há discrepância na atribuição das notas, o texto é reavaliado por um terceiro examinador independente. Quando a discrepância permanece, a prova é avaliada pelos coordenadores da banca. O espaço para rascunho no caderno de questões é de preenchimento facultativo. Em hipótese alguma, o rascunho elaborado pelo candidato será considerado na correção da prova de redação pela Banca Examinadora. Em hipótese alguma o título da redação será considerado na avaliação do texto. Ainda que o título contenha elementos relacionados à abordagem temática, a nota do critério que avalia o tema só será atribuída a partir do que estiver escrito no corpo do texto. Textos curtos, com apenas 15 (quinze) linhas ou menos, serão penalizados no critério que avalia a expressão. As propostas de redação da Fundação Vunesp apresentam uma coletânea de textos motivadores que servem como ponto de partida para a reflexão sobre o tema que deverá ser abordado. Textos compostos apenas por cópias desses textos motivadores receberão zero total e textos em que seja identificada a predominância de trechos de cópia em relação a trechos autorais terão a nota final diminuída drasticamente. 49 Redações passadas da Unesp 2019 – Compro, logo existo? 2018 – O voto deveria ser facultativo no Brasil 2017 – A riqueza de poucos beneficia a sociedade inteira 2016 – Publicação de imagens trágicas: banalização do sofrimento ou forma de sensibilização? 2015 – O legado da escravidão e o preconceito contra negros no Brasil 2014 – Corrupção no Congresso Nacional: reflexo da sociedade brasileira? 2013 – Escrever: o trabalho e a inspiração 2012 – A bajulação: virtude ou defeito? 50 2019 - Compro, logo existo? Texto 3 Ao shopping center Pelos teus círculos Vagamos sem rumo Nós almas penadas Do mundo do consumo. De elevador ao céu Pela escada ao inferno: 51 Os extremos se Tocam no castigo eterno. Cada loja é um novo Prego em nossa cruz. Por mais que compremos Estamos sempre nus Nós que por teus círculosVagamos sem perdão à espera (até quando?) Da Grande Liquidação. (José Paulo Paes. Prosas seguidas de Odes mínimas, 1992.) Texto 4 Nós somos consumidores agora, consumidores em primeiro lugar e acima de tudo. Para todas as dificuldades com que nos deparamos no caminho trilhado para nos afastar dos problemas e nos aproximar da satisfação, nós buscamos as soluções nas lojas. Do berço ao túmulo, somos educados e treinados a tratar as lojas como farmácias repletas de remédios para curar ou pelo menos mitigar todas as doenças e aflições de nossas vidas particulares e de nossas vidas em comum. Comprar por impulso e se livrar de bens que já não são atraentes, substituindo-os por outros mais vistosos, são nossas emoções mais estimulantes. Completude de consumidor significa completude na vida. (Zygmunt Bauman. A riqueza de poucos beneficia todos nós?, 2015. Adaptado.) Proposta de redação Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema: Compro, logo existo? 52 2018 - O voto deveria ser facultativo no Brasil Texto I Um levantamento do Instituto Datafolha divulgado em maio de 2014 apontou que 61% dos eleitores são contrários ao voto obrigatório. O voto obrigatório é previsto na Constituição Federal - a participação é facultativa apenas para analfabetos, idosos com mais de 70 anos de idade e jovens com 16 e 17 anos. Para analistas, permitir que o eleitor decida se quer ou não votar é um risco para o sistema eleitoral. A obrigatoriedade, argumentam, ainda é necessária devido ao cenário crítico de compra e venda de votos e à formação política deficiente do boa parte da população. "Nossa democracia é extremamente jovem e foi pouco testada. O voto facultativo seria o ideal, porque o eleitor poderia expressar sua real vontade, mas ainda não é hora de ele ser implantado", diz Danilo Barboza, membro do Movimento do Voto Consciente. O sociólogo Eurico Cursino, da Universidade de Brasília (UnB), avalia que o dever de participar das eleições é uma prática pedagógica. Ele argumenta que essa é uma forma de canalizar conflitos graves ligados às desigualdades sociais no país. "A democracia só se aprende na prática. Tornar o voto facultativo é como permitir à criança decidir se quer ou não ir à escola", afirma. Já para os defensores do voto não obrigatório, participar das eleições é um direito e não um dever. O voto facultativo, dizem, melhora a qualidade do pleito, que passa a contar majoritariamente com eleitores conscientes. E incentiva os partidos a promover programas eleitorais educativos sobre a importância do voto. Adaptado de: www.cartacapital.com.br Texto II Há muito tempo se discute a possibilidade de instauração do voto facultativo no Brasil. Mas são diversos os fatores que travam discussão. Atualmente, é a Lei n.º 4737/1965 que determina o voto como obrigatório no Brasil, além dos dispositivos e penas a quem não comparece ao pleito. Com a imposição, o país segue na tendência contrária ao resto do mundo. Estudo divulgado pela CIA, que detalha o tipo de voto em mais de 230 países do mundo, mostra que o Brasil é um dos (apenas) 21 que ainda mantém a obrigatoriedade de comparecer às urnas. Para Rodolfo Teixeira, cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB), a atual descrença na classe política pode levar a grave deserção do brasileiro do processo eleitoral. O jurista Alberto Rollo, especialista em Direito Eleitoral e membro da comissão de reforma política 53 da OAB de São Paulo, concorda e acredita que o eleitor brasileiro ainda é "deficitário" do ponto de vista de educação política, sem ser maduro o suficiente para entender a importância do voto: "Se [o voto facultativo] fosse implementado hoje, mais da metade dos eleitores não votaria. Isso é desastroso", afirma. O cientista político e professor da FGV-Rio Carlos Pereira pensa diferente. O especialista acredita que as sete eleições presidenciais depois do fim da ditadura militar mostram que o momento democrático do Brasil está consolidado. O voto facultativo seria mais um passo a uma democracia plena. "O argumento de que o leitor pobre e menos escolarizado deixaria de votar parte de um pressuposto de vitimização. É uma visão muito protecionista", diz pereira. "O eleitor mais pobre tem acesso à informação e é politizado: ele sabe quanto está custando um litro de leite, uma passagem de ônibus, se o bairro está violento, se tem desemprego na família. É totalmente plausível que ele faça um diagnóstico e decida em quem votar e se quer votar". Adaptado de: exame.abril.com.br Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: "O voto deveria ser facultativo no Brasil?" 54 2017 - A riqueza de poucos beneficia a sociedade inteira? Texto 1 A distribuição da riqueza é uma das questões mais vivas e polêmicas da atualidade. Será que a dinâmica da acumulação do capital privado conduz de modo inevitável a uma concentração cada vez maior da riqueza e do poder em poucas mãos, como acreditava Karl Marx no século XIX? Ou será que as forças equilibradoras do crescimento, da concorrência e do progresso tecnológico levam espontaneamente a uma redução da desigualdade e a uma organização harmoniosa da sociedade, como pensava Simon Kuznets no século XX? (Thomas Piketty. O capital no século XXI, 2014. Adaptado.) Texto 2 Já se tornou argumento comum a ideia de que a melhor maneira de ajudar os pobres a sair da miséria é permitir que os ricos fiquem cada vez mais ricos. No entanto, à medida que novos dados sobre distribuição de renda são divulgados*, constata-se um desequilíbrio assustador: a distância entre aqueles que estão no topo da hierarquia social e aqueles que estão na base cresce cada vez mais. A obstinada persistência da pobreza no planeta que vive os espasmos de um fundamentalismo do crescimento econômico é bastante para levar as pessoas atentas a fazer uma pausa e refletir sobre as perdas diretas, bem como sobre os efeitos colaterais dessa distribuição da riqueza. Uma das justificativas morais básicas para a economia de livre mercado, isto é, que a busca de lucro individual também fornece o melhor mecanismo para a busca do bem comum, se vê assim questionada e quase desmentida. * Um estudo recente do World Institute for Development Economics Research da Universidade das Nações Unidas relata que o 1% mais rico de adultos possuía 40% dos bens globais em 2000, e que os 10% mais ricos respondiam por 85% do total da riqueza do mundo. A metade situada na parte mais baixa da população mundial adulta possuía 1% da riqueza global. (Zygmunt Bauman. A riqueza de poucos beneficia todos nós?, 2015. Adaptado.) Texto 3 Um certo espírito rousseauniano parece ter se apoderado de nossa época, que agora vê a propriedade privada e a economia de mercado como responsáveis por todos os nossos males. É verdade que elas favorecem a concentração de riqueza, notadamente de renda e patrimônio. Essa, porém, é só parte da história. Os mesmos mecanismos de mercado que promovem a disparidade – eles exigem certo nível de desigualdade estrutural para funcionar – são também os responsáveis pelo mais extraordinário processo de melhora das condições materiais de vida que a humanidade já experimentou. 55 Se o capitalismo exibe o viés elitista da concentração de renda, ele também apresenta a vocação mais democrática de tornar praticamente todos os bens mais acessíveis, pelo aprimoramento dos processos produtivos. Não tenho nada contra perseguir ideias de justiça, mas é importante não perder a perspectiva das coisas. (Hélio Schwartsman. “Uma defesa da desigualdade”. Folha de S.Paulo, 14.06.2015. Adaptado.) Com base nos textosapresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: A riqueza de poucos beneficia a sociedade inteira? 56 2016 - Publicação de imagens trágicas: banalização do sofrimento ou forma de sensibilização? Texto 1 Um dos traços característicos da vida moderna é oferecer inúmeras oportunidades de vermos (à distância, por meio de fotos e vídeos) horrores que acontecem no mundo inteiro. Mas o que a representação da crueldade provoca em nós? Nossa percepção do sofrimento humano terá sido desgastada pelo bombardeio diário dessas imagens? Qual o sentido de se exibir essas fotos? Para despertar indignação? Para nos sentirmos “mal”, ou seja, para consternar e entristecer? Será mesmo necessário olhar para essas fotos? Tornamo-nos melhores por ver essas imagens? Será que elas, de fato, nos ensinam alguma coisa? Muitos críticos argumentam que, em um mundo saturado de imagens, aquelas que deveriam ser importantes para nós têm seu efeito reduzido: tornamo-nos insensíveis. Inundados por imagens que, no passado, nos chocavam e causavam indignação, estamos perdendo a capacidade de nos sensibilizar. No fim, tais imagens apenas nos tornam um pouco menos capazes de sentir, de ter nossa consciência instigada. (Susan Sontag. Diante da dor dos outros, 2003. Adaptado.) Texto 2 Quantas imagens de crianças mortas você precisa ver antes de entender que matar crianças é errado? Eu pergunto isso porque as mídias sociais estão inundadas com o sangue de inocentes. Em algum momento, as mídias terão de pensar cuidadosamente sobre a decisão de se publicar imagens como essas. No momento, há, no Twitter particularmente, incontáveis fotos de crianças mortas. Tais fotos são tuitadas e retuitadas para expressar o horror do que está acontecendo em várias partes do mundo. Isto é obsceno. Nenhuma dessas imagens me persuadiu a pensar diferentemente do modo como eu já pensava. Eu não preciso ver mais imagens de crianças mortas para querer um acordo político. Eu não preciso que você as tuite para me mostrar que você se importa. Um pequeno cadáver não é um símbolo de consumo público. 57 (Suzanne Moore. “Compartilhar imagens de cadáveres nas mídias sociais não é o modo de se chegar a um cessar-fogo”. www.theguardian.com, 21.07.2014. Adaptado.) Texto 3 A morbidez deve ser evitada a todo custo, mas imagens fotográficas chocantes que podem servir a propósitos humanitários e ajudar a manter vivos na memória coletiva horrores inomináveis (dificultando, com isso, a ocorrência de horrores similares) devem ser publicadas. (Carlos Eduardo Lins da Silva. “Muito além de Aylan Kurdi”. http://observatoriodaimprensa.com.br, 08.09.2015. Adaptado.) Texto 4 Diretor da ONG Human Rights Watch, Peter Bouckaert publicou em seu Twitter a foto do menino sírio de 3 anos que se afogou. Ele explicou sua decisão: “Alguns dizem que a imagem é muito ofensiva para ser divulgada. Mas ofensivo é aparecerem crianças afogadas em nossas praias quando muito mais pode ser feito para evitar suas mortes.” (“Diretor de ONG explica publicação de foto de criança”. Folha de S.Paulo, 03.09.2015. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: Publicação de imagens trágicas: banalização do sofrimento ou forma de sensibilização? 58 2015 - O legado da escravidão e o preconceito contra negros no Brasil Texto 1 O Brasil era o último país do mundo ocidental a eliminar a escravidão! Para a maioria dos parlamentares, que se tinham empenhado pela abolição, a questão estava encerrada. Os ex- escravos foram abandonados à sua própria sorte. Caberia a eles, daí por diante, converter sua emancipação em realidade. Se a lei lhes garantia o status jurídico de homens livres, ela não lhes fornecia meios para tornar sua liberdade efetiva. A igualdade jurídica não era suficiente para eliminar as enormes distâncias sociais e os reconceitos que mais de trezentos anos de cativeiro haviam criado. A Lei Áurea abolia a escravidão mas não seu legado. Trezentos anos de opressão não se eliminam com uma penada. A abolição foi apenas o primeiro passo na direção da emancipação do negro. Nem por isso deixou de ser uma conquista, se bem que de efeito limitado. (Emília Viotti da Costa. A abolição, 2008.) Texto 2 O Instituto Ethos, em parceria com outras entidades, divulgou um estudo sobre a participação do negro nas 500 maiores empresas do país. E lamentou, com os jornais, o fato de que 27% delas não souberam responder quantos negros havia em cada nível funcional. Esse dado foi divulgado como indício de que, no Brasil, existe racismo. Um paradoxo. Quase um terço das empresas demonstra a entidades seriíssimas que “cor” ou “raça” não são filtros em seus departamentos de RH e, exatamente por essa razão, as empresas passam a ser suspeitas de racismo. Elas são acusadas por aquilo que as absolve. Tempos perigosos, em que pessoas, com ótimas intenções, não percebem que talvez estejam jogando no lixo o nosso maior patrimônio: a ausência de ódio racial. Há toda uma gama de historiadores sérios, dedicados e igualmente bem-intencionados, que estudam a escravidão e se deparam com esta mesma constatação: nossa riqueza é esta, a tolerância. Nada escamoteiam: bem documentados, mostram os horrores da escravidão, mas atestam que, não a cor, mas a condição econômica é que explica a manutenção de um indivíduo na pobreza. […]. Hoje, se a maior parte dos pobres é de negros, isso não se deve à cor da pele. Com uma melhor distribuição de renda, a condição do negro vai melhorar acentuadamente. Porque, aqui, cor não é uma questão. (Ali Kamel. “Não somos racistas”. www.oglobo.com.br, 09.12.2003.) 59 Texto 3 Qualquer estudo sobre o racismo no Brasil deve começar por notar que, aqui, o racismo é um tabu. De fato, os brasileiros imaginam que vivem numa sociedade onde não há discriminação racial. Essa é uma fonte de orgulho nacional, e serve, no nosso confronto e comparação com outras nações, como prova inconteste de nosso status de povo civilizado. (Antonio Sérgio Alfredo Guimarães. Racismo e anti-racismo no Brasil, 1999. Adaptado.) Texto 4 Na ausência de uma política discriminatória oficial, estamos envoltos no país de uma “boa consciência”, que nega o preconceito ou o reconhece como mais brando. Afirma-se de modo genérico e sem questionamento uma certa harmonia racial e joga-se para o plano pessoal os possíveis conflitos. Essa é sem dúvida uma maneira problemática de lidar com o tema: ora ele se torna inexistente, ora aparece na roupa de alguém outro. É só dessa maneira que podemos explicar os resultados de uma pesquisa realizada em 1988, em São Paulo, na qual 97% dos entrevistados afirmaram não ter preconceito e 98% dos mesmos entrevistados disseram conhecer outras pessoas que tinham, sim, preconceito. Ao mesmo tempo, quando inquiridos sobre o grau de relação com aqueles que consideravam racistas, os entrevistados apontavam com frequência parentes próximos, namorados e amigos íntimos. Todo brasileiro parece se sentir, portanto, como uma ilha de democracia racial, cercado de racistas por todos os lados. (Lilia Moritz Schwarcz. Nem preto nem branco, muito pelo contrário, 2012. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma redação de gênero dissertativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: O legado da escravidão e o preconceito contra negros no Brasil 60 2014 - Corrupção no Congresso Nacional: reflexo da sociedade brasileira? Texto 1 Dos 594 deputados e senadores em exercício no Congresso Nacional, 190 (32%) já foram condenados na Justiça e/ou nos Tribunais de Contas. As ocorrências se encaixam em quatro grandes áreas: irregularidades em contas e processos administrativos no âmbito dos Tribunaisde Contas (como fraudes em licitações); citações na Justiça Eleitoral (contas de campanha rejeitadas, compra de votos, por exemplo); condenações na Justiça referentes à lida com o bem público no exercício da função (enriquecimento ilícito, peculato etc.); e outros (homicídio culposo, trabalho degradante etc.). (Natália Paiva. http://www.transparencia.org.br. Adaptado.) Texto 2 Nossa tradição cultural, por diversas razões, criou um ideal de cidadania política sem vínculos com a efetiva vida social dos brasileiros. Na teoria, aprendemos que devemos ser cidadãos; na prática, que não é possível, nem desejável, comportarmo-nos como cidadãos. A face política do modelo de identidade nacional é permanentemente corroída pelo desrespeito aos nossos ideais de conduta. Idealmente, ser brasileiro significa herdar a tradição democrática na qual somos todos iguais perante a lei e onde o direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade é uma propriedade inalienável de cada um de nós; na realidade, ser brasileiro significa viver em um sistema socioeconômico injusto, onde a lei só existe para os pobres e para os inimigos e onde os direitos individuais são monopólio dos poucos que têm muito. Preso nesse impasse, o brasileiro vem sendo coagido a reagir de duas maneiras. Na primeira, com apatia e desesperança. É o caso dos que continuam acreditando nos valores ideais da cultura e não querem converter-se ao cinismo das classes dominantes e de seus seguidores. Essas pessoas experimentam uma notável diminuição da autoestima na identidade de cidadão, pois não aceitam conviver com o baixo padrão de moralidade vigente, mas tampouco sabem como agir honradamente sem se tornarem vítimas de abusos e humilhações de toda ordem. Deixam-se assim contagiar pela inércia ou sonham em renunciar à identidade nacional, abandonando o país. Na segunda maneira, a mais nociva, o indivíduo adere à ética da sobrevivência ou à lei do vale-tudo: pensa escapar à delinquência, tornando-se delinquente. (Jurandir Freire Costa. http://super.abril.com.br. Adaptado.) 61 Texto 3 Se o eleitorado tem bastante clareza quanto à falta de honestidade dos políticos brasileiros, não se pode dizer o mesmo em relação à sua própria imagem como “povo brasileiro”. Isto pode ser um reflexo do aclamado “jeitinho brasileiro”, ora motivo de orgulho, ora de vergonha. De qualquer forma, fica claro que há problemas tanto quando se fala de honestidade de uma forma genérica, como quando há abordagem específica de comportamentos antiéticos, alguns ilegais: a “caixinha” para o guarda não multar, a sonegação de impostos, a compra de produtos piratas, as fraudes no seguro, entre outros. A questão que está posta aqui é que a população parece não relacionar seus “pequenos desvios” com o comportamento desonesto atribuído aos políticos. (Silvia Cervellini. http://www.ibope.com.br. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma redação de gênero dissertativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: Corrupção no Congresso Nacional: reflexo da sociedade brasileira? 62 2013 - Escrever: o trabalho e a inspiração Proposição Desde pequeno, você vem sendo submetido, na escola, à prática de escrever. Com o passar do tempo, as exigências se tornaram cada vez maiores para que você aumentasse a qualidade de seus textos e não demorou muito para perceber que lá adiante, no fim do túnel do Ensino Médio, haveria uma prova muito importante, com bom peso na nota: a redação no vestibular. Nesse trajeto, em muitos momentos, você se perguntou: Afinal, para que escrever? Para que fazer uma boa redação? Só para passar no vestibular? Na era da internet, para que eu tenho de aprender a redigir, se a comunicação visual funciona muito melhor? Eu não sou escritor, não preciso saber criar textos! É isso o que você pensa mesmo? Ou são apenas desa - ba fos? Pois chegou a hora de dizer realmente o que pensa sobre o escrever. Para Clarice Lispector, escrever é maldição e salvação. Para Syd Field, é uma atividade profissional muito importante dentro da atividade geral da arte cinematográfica. E para você? Com base nestes comentários, em sua própria experiência e, se achar necessário, levando em consideração os textos de Clarice Lispector e Syd Field, escreva uma redação de gênero dissertativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: 63 2012 - A bajulação: virtude ou defeito? As reações do cérebro à bajulação Pesquisa mostra que se você for bajular alguém é melhor fazer elogios descarados Não é o que os meritocratas convictos gostariam de ouvir. Uma pesquisa da escola de negócios da Hong Kong University of Science and Technology indica que a bajulação tem um efeito marcante no cérebro da pessoa bajulada. Mais surpreendente do que isso é a conclusão do estudo de autoria de Elaine Chan e Jaideep Sengupta: quanto mais descarada a bajulação, mais eficiente ela é. A pesquisa deu origem a um artigo no Journal of Marketing Research, intitulado Insincere Flattery Actually Works (“Bajulação insincera de fato funciona”, numa tradução literal) e rapidamente chamou a atenção da imprensa científica mundial. Os autores são cautelosos ao afirmar que puxar o saco funciona, mas é nessa direção que sua pesquisa aponta. Elaine e Sengupta criaram situações nas quais os pesquisados foram expostos à bajulação insincera e oportunista. Numa delas, distribuíram um folder entre os pesquisados que detalhava o lançamento de uma nova rede de lojas. O material publicitário elogiava o “apurado senso estético” do consumidor. Apesar do evidente puxa-saquismo, o sentimento posterior das pessoas foi de simpatia em relação à rede. Entre os participantes, a medição da atividade cerebral no córtex pré-frontal (responsável pelo registro de satisfação) indicou um aumento de estímulos nessa região. O mesmo ocorreu em todas as situações envolvendo elogios. Segundo os pesquisadores, a bajulação funciona devido a um fenômeno cerebral conhecido como “com - por tamento de atraso”. A primeira reação ao elogio insin cero é de rejeição e desconsideração. Apesar disso, a bajulação fica registrada, cria raízes e se estabelece no cérebro humano. A partir daí, passa a pesar subjetivamente no julgamento do elogiado, que tende, com o tempo, a formar uma imagem mais positiva do bajulador. Isso vale desde a agência de propaganda até o funcionário que leva um cafezinho para o chefe. “A suscetibilidade à bajulação nasce do arraigado desejo do ser humano de se sentir bem consigo mesmo”, diz Elaine Chan. A obviedade e o descaramento do elogio falso, paradoxalmente, conferem-lhe maior força. Segundo os pesquisadores, é a rapidez com que descartamos os elogios manipuladores que faz com que eles passem sem filtro pelo cérebro e assim se estabeleçam de forma mais duradoura. Segundo Elaine e Sengupta, outro fator contribui para a bajulação. É o “efeito acima da média”. Temos a tendên cia de nos achar um pouco melhor do que realmente somos, pelo menos em algum aspecto. Pesquisas com motoristas comprovam: se fôssemos nos fiar na autoimagem ao volante, não haveria barbeiros. Isso vale até para a pessoa com baixa autoestima. Em alguma coisa, ela vai se achar boa, nem que seja em bater figurinha. 64 Mas se corremos o risco de autoengano com a ajuda do bajulador, como se prevenir? “Desenvolvendo uma autoestima autêntica”, diz Elaine. A pessoa equilibrada, que tem amor- próprio, é mais realista sobre si mesma, aceita-se melhor e se torna mais imune à bajulação. (As reações do cérebro à bajulação. Época Negócios, março de 2010, p. 71.) PROPOSIÇÃO Bajular, lisonjear, adular, puxar saco são atitudes consideradas, muitas vezes, defeitos de caráter ou deslizes de natureza ética; são, também, condenadas pelas próprias religiões, como vícios ou “pecados”. As ficções literárias, teatraise cinematográficas estão repletas de tipos bajuladores, lisonjeadores, aduladores, puxa-sacos, quase sempre sob o viés do ridículo e do desvio de caráter. Moder namente, porém, pelo menos em parte, essa condenação à bajulação e à lisonja tem sido atenuada, e até mesmo justificada por alguns como parte do marketing pessoal, ou como estratégia para atingir metas, dado o fato de que, como se informa no próprio artigo acima apresentado, até o elogio mais insincero pode encontrar eco na mente e no coração do elogiado. Na passagem do conto de Machado de Assis, apresentada nesta prova, Clemente Soares acabou atingindo seus objetivos por meio da bajulação, e a personagem Fagundes, de Laerte, parece viver sempre feliz em sua atividade preferencial de bajular. Reflita sobre o conteúdo dos três textos mencionados e elabore uma redação de gênero dissertativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: A bajulação: virtude ou defeito? 65 Como Funciona a Redação da Unicamp A prova de Redação busca avaliar a habilidade do candidato no emprego de recursos que são necessários à produção de textos pertencentes a diferentes gêneros discursivos. Cada uma das tarefas propostas é acompanhada de um ou mais textos que irão subsidiar o seu desenvolvimento, além de instruções que indicarão a proposta temática, o gênero, os interlocutores e a situação de produção. A prova procura, dessa forma, reproduzir o funcionamento da produção escrita em situações reais. Para que um texto seja bem-sucedido em sua proposta temática, o autor deve ter experiência de leitura e delinear um projeto de texto em função de um ou mais objetivos específicos, que deverão ser atingidos por meio da formulação escrita. A avaliação dos textos produzidos levará em conta as seguintes condições na atividade: 1. A proposta temática 2. A configuração do gênero 3. Os participantes da interlocução 4. A qualidade da leitura dos textos oferecidos na prova 5.A articulação entre as partes do texto Assim, o candidato deve, no desenvolvimento proposta de texto que escolher, atender a requerimentos relacionados: 66 À Proposta Temática O candidato deve cumprir a(s) tarefa(s) que está(ão) sendo solicitada(s), observando o tema, a situação de interação e de produção propostas e as instruções de elaboração do texto; Ao Gênero O texto elaborado pelo candidato deve ser representativo do gênero solicitado e considerar os interlocutores nele implicados e a situação de produção; À Leitura É esperado que o candidato faça uma leitura crítica do(s) texto(s) fornecido(s) na proposta em função da tarefa apresentada. Ele deve mostrar a relevância desses pontos para o seu projeto de escrita e não simplesmente reproduzir o(s) texto(s) ou partes dele(s) em forma de colagem; À Articulação Escrita Os textos produzidos pelo candidato devem propiciar uma leitura fluida e envolvente, mostrando uma articulação sintático-semântica ancorada no emprego adequado de elementos coesivos e de outros recursos necessários à organização dos enunciados. 67 Redações passadas da Unicamp O candidato também deve demonstrar ter habilidade na seleção de itens lexicais apropriados ao estilo dos gêneros solicitados e no emprego de regras gramaticais e ortográficas que atendem à modalidade culta da língua. 2020 – Micromachismo na sociedade atual (crônica) - Roteiro de podcast relacionando biodiversidade e diversidade sociocultural (roteiro) 2019 – Doutrinação Ideológica (abaixo-assinado) - IDH e crescimento do PIB como indicadores de desenvolvimento (postagem) 2018 – Pós-verdade (palestra) - “Há limite para a liberdade de expressão?” (Artigo de opinião) 2017 – A volta de um Rio que faz sonhar (carta) - Campanha de arrecadação de fundos para a instituição (apresentação de uma campanha ) 2016 – La Fontaine (resenha) Indução de Emoções (artigo de divulgação de um texto científico) 2015 – violência nas escolas (carta) - Recursos tecnológicos para humanizar o atendimento na área da saúde (síntese) 2014 – Oficina cultural em uma escola (relatório) - Associação, dirigida às autoridades, sobre problemas no trânsito (Carta Aberta) 2013 – Texto "Pessimismo" (resumo) - O álcool na adolescência (carta) 2012 – Comentário de internet sobre a profissão de cientista – Monitoriamento escolar (manifesto) - Computação em nuvem (verbete enciclopédico) 68 2020 – Roteiro de podcast relacionando biodiversidade e diversidade sociocultural (roteiro) 69 2020 – Micromachismo na sociedade atual 70 2019 – Doutrinação Ideológica 71 2019 - IDH e crescimento do PIB como indicadores de desenvolvimento 72 2018 – Pós-verdade 73 2018 – “Há limite para a liberdade de expressão?” 74 2017 – A volta de um Rio que faz sonhar 75 2017 – Campanha de arrecadação de fundos para a instituição 76 2016 – La Fontaine 77 2016 – Indução de Emoções 78 2015 – violência nas escolas 79 2015 – Recursos tecnológicos para humanizar o atendimento na área da saúde 80 2014 – Oficina cultural em uma escola 81 2014 – Associação, dirigida às autoridades, sobre problemas no trânsito 82 2013 – Texto "Pessimismo" 83 2013 – O álcool na adolescência 84 2012 – Comentário de internet sobre a profissão de cientista 85 2012 – Monitoriamento escolar 86 2012 – Computação em nuvem 87 88 89 Conheça a nossa plataforma de correções e monitorias para redações estilo Enem e vestibulares. 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Proteger a comunidade LGBT no Brasil é um árduo desafio, pois se trata de um País(A inicial deve ser maiúscula, pois se refere a País) extremamente preconceituoso.(Deveria haver um conectivo) Muitos brasileiros disfarçam sua repulsa através de ''opiniões'', usam até mesmo sua crença e valores como justificativa para tal ato. Há diversos relatos, inclusive, (faltou vírgula depois do conectivo) do próprio presidente Jair Messias Bolsonaro afirmando preferir um filho morto que (substituição da palavra ‘’a’’ por ‘’que’’) um gay por conta do seu conservadorismo. (O argumento de conservadorismo deveria ser trabalhado mais ao longo do texto) Por medo da opressão, muitos transexuais omitem seu gênero e sexualidade, e quando resolvem se assumir, são rejeitados pelos familiares. Isso acaba desencadeando problemas psicológicos e socioeconômicos, pois devido ao preconceito essas pessoas não conseguem se inserir na sociedade, e acabam indo morar nas ruas. Esse é um dos fatores que contribuem para que a expectativa de vida de um transgênero no Brasil (País deve iniciar com letra maiúscula) seja de 35 anos.(Segundo quais fontes, deveriam ser mencionadas para comprovar) A luta da comunidade não é por privilégios, mas sim, (Deve estar entre vírgulas) por respeito e direitos humanos, sobretudo pela vida. Andar pelas ruas sem medo de sofrer um assassinato apenas por existir, é o mínimo de dignidade que um cidadão merece. 91 Introdução: Na introdução não ficou claro os seus argumentos que seriam desenvolvidos na redação. Alémdisso, deveria ter sua tese sobre o assunto. Se na introdução, foi mencionado um fato histórico, este deveria ser explicado no desenvolvimento, comparando com a atualidade. Desenvolvimento: Uma das propostas da redação, era mencionar o emprego e a educação para estes. Porém, na redação não foi relatado. Conclusão: O tema era sobre os desafios da proteção. Porém, na redação não havia alternativas. Inicialmente, devia fazer uma síntese de tudo que foi falado na redação. Geral: *Melhorar o vocabulário, colocando palavras rebuscadas. *Usar mais conectivos para dar coerência ao texto * Ser mais claro nas explicações *Melhorar a ortografia e o uso de pontuações(vírgula) *Escrever de 20 a 30 linhas 1. Desenvolvimento do tema e organização do texto dissertativo-argumentativo: 8 Pontos Dica: Não entendeu bem o tema proposto. 2. Coerência dos argumentos e articulação das partes do texto: 9 Pontos Dica: Sabe a estrutura, mas houve falha na introdução. 3. Correção gramatical e adequação vocabular: 6 Pontos Dica: Havia erros de pontuações. NOTA FINAL: 23 Pontos 92 Como Funciona a Redação da Fuvest? Qual é a Metodologia de avaliação da redação da Fuvest? Os textos elaborados pelos candidatos serão avaliados quanto a três aspectos ou quesitos: Desenvolvimento do tema e organização do texto dissertativoargumentativo Coerência dos argumentos e articulação das partes do texto Correção gramatical e adequação vocabular Como funciona a pontuação da redação da Fuvest? Quais motivos levam a redação da Fuvest ser zerada? Listas das propostas de redação da Fuvest de 2008 até 2019 2019 - A importância do passado para a compreensão do presente 2018 - Devem existir limites para a arte? 2017 - O homem saiu de sua menoridade? 2016 - As utopias: indispensáveis, inúteis ou nocivas? 2015 - "Camarotização" da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a democracia 2014 - Envelhecimento da população 2013 – Consumismo 2012 - Participação política: indispensável ou superada? 2011 - O altruísmo e o pensamento a longo prazo ainda têm lugar no mundo contemporâneo? 2010 - Um Mundo Por Imagens 2009 - Fronteiras 2008 - Mundo Digital Melhores Redações da Fuvest de 2010 1. O simbolismo mais apolíneo e menos dionísico 2. E assim caminha a humanidade 3. Questão de Sobrevivência 4. Bem Limite 5. O grande legado de Platão 6. Isso não é um cachimbo Listas das propostas de redação para a Fuvest Apropriação Cultural Autoestima Ética O que é ética? Esperança A Violência Urbana Como Funciona a Redação da Unesp? Tema Estrutura (gênero/tipo de texto e coerência) Expressão (Coesão e Modalidade): Será atribuída nota zero à redação que: Observações importantes Redações passadas da Unesp 2019 - Compro, logo existo? 2018 - O voto deveria ser facultativo no Brasil Texto I Texto II 2017 - A riqueza de poucos beneficia a sociedade inteira? Texto 1 Texto 2 Texto 3 2016 - Publicação de imagens trágicas: banalização do sofrimento ou forma de sensibilização? Texto 1 Texto 2 Texto 3 Texto 4 2015 - O legado da escravidão e o preconceito contra negros no Brasil Texto 1 Texto 2 Texto 3 Texto 4 2014 - Corrupção no Congresso Nacional: reflexo da sociedade brasileira? Texto 1 Texto 2 Texto 3 2013 - Escrever: o trabalho e a inspiração Proposição 2012 - A bajulação: virtude ou defeito? As reações do cérebro à bajulação Como Funciona a Redação da Unicamp À Proposta Temática Ao Gênero À Leitura À Articulação Escrita Redações passadas da Unicamp
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