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infecção do trato urinário

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Adriele Barbosa 
Lorrana Mendes 
Lysandra Alves 
Nicolly Menezes 
Rafael Gonçalves 
Raul Felipe 
 
 
 
 
ITU 
Infecção do Trato Urinário 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília 
2019 
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Adriele Barbosa 
Lorrana Mendes 
Lysandra Alves 
Nicolly Menezes 
Rafael Gonçalves 
Raul Felipe 
 
 
 
 
 
 
ITU 
Infecção do Trato Urinário 
 
 
 
Trabalho elaborado para a disciplina 
 Saúde da Mulher II, curso de 
Enfermagem no Centro Universitário 
Icesp de Brasília. 
 
 
 
 
Brasília 
2019 
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SUMÁRIO 
 
1.0 INTRODUÇÃO..............................................................................................................04 
2.0 OBJETIVO…………………...…………………………………………………............................................05 
3.0 JUSTIFICATIVA…………………………………………………………………………………………………………...06 
4.0 METODOLOGIA………………………………………………………………………………………………………....07 
5.0 INFEÇÕES DO TRATO URINÁRIO………………………………………………………………………..……….08 
5.1 Etiologia……………………………………………………………………………………………………………...…….08 
5.2 Patogênese………………………………………………………………………………………………………..…..….08 
5.3 Classificação das ITU's………………………………………………………………………………………………..08 
5.4 Uretrite…………………………………………………………………………………………………………………..…09 
5.5 Cistite……………………………………………………………………………...…………………………………….....09 
5.6 Pielonefrite aguda……………………………………………………………………………………...……………..10 
5.7 Epidemiologia……………………………………………………………………………………………………..…….11 
5.8 Diagnóstico………………………………………………………………………………………………………………..12 
5.9 Tratamento………………………………………………………………………………………………………………..13 
5.10 Prevenção………………………………………………………………………………………………………………..16 
5.10 Implementação de Enfermagem…………………..………………………………………………………….17 
6.0 CONCLUSÃO……………………………………………………………………...………………………………………19 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………………..…………………………………20 
 
 
 
 
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1.0 INTRODUÇÃO 
As infecções do trato urinário (ITUs) é uma afecção comum principalmente nas 
mulheres nos dias de hoje, elas podem se apresentar de várias formas e podem ser divididas em 
infecções do trato urinário superior, que abrangem os rins, e infecções do trato urinário inferior, 
que afetam a bexiga, uretra e próstata. 
A ITU corresponde ao segundo sítio mais comum de infecção na população em geral. 
Entre indivíduos institucionalizados a ITU é a infecção bacteriana mais comum, com 12 a 30% 
dessa população experimentando um episódio de infecção por ano. 
Este trabalho visa de disponibilizar o conhecimento sobre a doença, sinais 
fisiopatologia, causas epidemiologia, tratamento prevenção e papel da enfermagem diante dela 
e das complicações diante do quadro patológico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.0 OBJETIVO 
• Evidenciar a importância do diagnóstico; 
• A importância do cuidado que o profissional de enfermagem deve ter com 
paciente de ITUS; 
• Mostrar a importância do tratamento correto; 
• Verificar o índice de ITUS; 
• Mostrar os tipos de infecções que pode ser identificados; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.0 JUSTIFICATIVA 
O presente trabalho justifica-se como aprendizado acerca das ITU's Infeções do trato 
urinário que são tem a incidência em todas as fases da vida. 
Na infância, as infecções do trato urinário (ITUs) podem ser encontradas em qualquer 
idade, podendo ter início no período neonatal. A incidência de infecções do trato urinário 
em lactantes, até seis meses, é de 2 casos por 1.000 nascidos vivos. Muitas vezes ocorrem 
bacteremias. Durante o período pré-escolar as infecções do trato urinário são mais comuns no 
sexo feminino. Quando ocorre em meninos, habitualmente está associada a anomalias 
congênitas. As ITUs na infância, principalmente nas meninas, comumente são assintomáticas 
e podem ser redicivantes. 
Na idade adulta, a prevalência de bacteriúria aumenta na população feminina. A 
prevalência de ITUs em mulheres jovens não grávidas é de aproximadamente 1 a 3%. Estima-
se que cerca de 10 a 20% da população feminina apresenta, pelo menos, uma ITU em algum 
momento da vida. A relação sexual e o uso de diafragma são fatores de risco para ITU. 
Justifica-se aprendizado da Enfermagem, visando prevenir e tratar melhor a população 
em relação as ITU's. 
 
 
 
 
 
 
 
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4.0 METODOLOGIA 
No presente estudo, selecionou-se como método a revisão integrativa da literatura, a 
qual possibilita a síntese e a análise do conhecimento científico já produzido sobre o tema 
investigado. Efetuamos revisão de literatura das ITU's, por meio de textos, livros, apostilas, 
sites e imagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.0 INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO 
5.1 Etiologia 
Os agentes etiológicos mais frequentemente envolvidos com ITU adquirida na 
comunidade são, em ordem de frequência: a Escherichia coli, o Staphylococcus 
saprophyticusespécies de Proteus e de Klebsiellae Enterococcus faecalis. A E. coli, sozinha, 
responsabiliza-se por 70% a 85% das infecções do trato urinário adquiridas na comunidade e 
por 50% a 60% em pacientes idosos admitidos em instituições. Quando a ITU é adquirida no 
ambiente hospitalar, em paciente internado, os agentes etiológicos são bastante diversificados, 
predominando as enterobactérias, com redução na frequência de E. coli (embora ainda 
permaneça habitualmente como a primeira causa), e um crescimento de Proteus sp, 
Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella sp., Enterobacter sp.,Enterococcus faecalis e de fungos, 
com destaque para Cândida sp. Entre os pacientes com ITU complicada e de repetição tem 
crescido a incidência de microrganismos produtores de β -lactamase de espectro estendido 
(ESBL) incluindo a própria E. coli multirresistente o que dificulta o tratamento da infecção 
urinária e exige a utilização de antibióticos de largo espectro com frequência cada vez maior. 
5.2 Patogênese: 
 Os microorganismos uropatogênicos colonizam o intestino grosso e a região perianal. 
Nas mulheres, pode haver colonização do vestíbulo vaginal e do introito uretral e, 
posteriormente, ocorre Ascenção para a bexiga e/ou rins. Em condições normais, há competição 
entre esses uropatógenos e a flora vaginal, constituída predominantemente por lactobacilos. A 
colonização da vagina é facilitada, principalmente, pelo uso de antibióticos e pela má higiene 
perineal. A migração para a uretra e bexiga é desencadeada, principalmente, pela atividade 
sexual, pelo uso de contraceptivos com espermicida, e pela alteração do pH vaginal, que pode 
ocorrer com a alteração da flora pelo uso de antibióticos e pelo hipoestrogenismo que, 
habitualmente, ocorre na menopausa. 
5.3 Classificação das ITU's 
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Classificação: a ITU é classificada em com plicada e não complicada. A ITU não 
complicada é no paciente com as seguintes características: 
- Sexo feminino, não grávida; 
- Ausência de alterações anatômicas do trato urinário; 
- Ausência de alterações funcionais do trato urinário; 
- Ausência de cateteres urinários; 
- Ausência de alterações da imunidade; 
- Adquirida na comunidade. 
A ITU complicada associa-se com condição subjacente que eleva o risco de falha 
terapêutica: 
- Sexo masculino; 
- Obstrução urinária; 
- Alterações anatômicas do trato urinário; 
- Alterações funcionais do trato urinário; 
- Patógeno multirresistente; 
- Corpo estranho; 
- Imunossupressão; 
- Cateteres urinários; 
- Presença de cálculos urinários e/ou nefrocalcinose 
 
Também é classificada de acordo com os locais atingidos: 
5.4 Uretrite 
A infecção bacteriana da uretra (ou por protozoários, vírus ou fungos) ocorre quando os 
organismos conseguem acesso a ela e colonizam de modo agudo ou crônico as numerosas 
glândulas periuretrais nas porções bulbar e pendular da uretra masculina e na uretra feminina 
inteira. Os patógenos sexualmente transmitidos Chlamydia trachomatis (Infecções da mucosa, 
micoplasma e ureaplasma por clamídia), Neisseria gonorrhoeae (Gonorreia), Trichomonas 
vaginalis (Tricomoníase)e herpes simples são causas comuns em ambos os sexos. 
5.5 Cistite 
Cistite é infecção da bexiga. É comum em mulheres, nas quais casos de cistite não 
complicada são geralmente precedidos por relação sexual (cistite da lua de mel). Em homens, 
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infecção bacteriana da bexiga costuma ser complicada e, em geral, resulta de infecção 
ascendente da uretra ou próstata ou é secundária à instrumentação uretral. A causa mais comum 
de cistite reincidente em homens é a prostatite bacteriana crônica. 
5.6 Pielonefrite aguda 
Pielonefrite é a infecção bacteriana do parênquima renal. O termo não deve ser utilizado 
para descrever nefropatias túbulo intersticiais, a menos que haja infecção documentada. Cerca 
de 20% das bacteremias adquiridas na comunidade em mulheres decorrem de pielonefrites. A 
pielonefrite é incomum em homens com trato urinário normal. 
Em 95% dos casos de pielonefrite, a causa é a ascensão das bactérias pelo trato urinário. 
Apesar da obstrução (p. ex., estreitamentos, cálculos, tumores, hipertrofia prostática, bexiga 
neurogênica, RVU) predispor à pielonefrite, a maioria das mulheres com pielonefrite não 
apresenta defeitos anatômicos ou funcionais demonstráveis. Em homens, a pielonefrite sempre 
ocorre devido a algum defeito funcional ou anatômico. A cistite isolada ou os defeitos 
anatômicos podem causar refluxo. O risco de ascensão bacteriana aumenta muito quando o 
peristaltismo ureteral é inibido (p. ex., durante a gestação, por obstrução, por endotoxinas de 
bactérias gram-negativas). A pielonefrite é comum em meninas pequenas e em gestantes após 
cateterismo vesical. 
Pielonefrite não causada por ascensão bacteriana é provocada por propagação 
hematogênica, que é particularmente característica de organismos virulentos como as 
espécies S. aureus, P. aeruginosa, Salmonella e espécies Cândida. 
O rim afetado normalmente é maior por causa de polimorfonucleares inflamatórios e 
edema. A infecção é focal e isolada, iniciando-se na pelve e na medula e se estendendo para o 
córtex como uma cunha alargada. Células mediadoras de inflamação crônica surgem em alguns 
dias e abscessos medulares e subcorticais podem se desenvolver. Focos de parênquima normal 
entre focos de infecção são comuns. 
A necrose papilar pode ser evidente em pielonefrites agudas associadas a diabetes, 
obstrução, anemia falciforme, pielonefrite em transplante renal, pielonefrite decorrente de 
candidíase ou nefropatia por analgésicos. 
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Apesar de a pielonefrite aguda ser associada com frequência a cicatrizes renais em 
crianças, cicatrizes semelhantes em adultos não são detectáveis na ausência de refluxo ou 
obstrução. 
5.7 Epidemiologia 
 Ocorrem, no mínimo, 150 milhões de casos de ITU sintomáticas a cada ano em todo 
o mundo. Considerando que muitos pacientes com ITU apresentam infecções recorrentes, o 
número de novos casos é, relativamente, baixo. Em geral, 90% dos pacientes com ITU 
manifestam cistite, enquanto 10% desenvolvem pielonefrite. As infecções são esporádicas em 
aproximadamente 75% dos pacientes e recorrentes em 25%. Cerca de 2% dos pacientes 
apresentam infecções complicadas relacionadas com fatores que aumentam o risco de 
estabelecimento e manutenção da bacteriúria. Esses geralmente têm a infecção com 
recorrências frequentes. Se fatores que aumentam a gravidade de uma infecção renal forem 
incluídos, a frequência de infecções complicadas é aproximadamente 8%. A maioria dos autores 
consideram às ITUs como as infecções bacterianas mais comuns, as quais são responsáveis por 
80 em cada 1.000 consultas clínicas. Ademais, cerca de 15% dos óbitos por insuficiência renal 
resultam de lesão secundária à infecção crônica renal. Conquanto as ITUs ocorram com a 
devida frequência em crianças até os seis anos de idade e em mulheres jovens, a prevalência 
dessas infecções se eleva com a idade, passando a representar doença de grande importância 
em adultos idosos. Não há, no Brasil, de modo geral estimativas oficiais consistentes com 
relação às ITUs. À semelhança de outros países no mundo, as ITUs estão entre as causas mais 
comuns de infecções comunitárias, juntamente com as infecções do trato respiratório e as 
infecções entéricas. Considerando as infecções associadas à assistência à saúde, elas constituem 
a principal complicação em pacientes internados, geralmente associada ao cateterismo vesical. 
5.8 Diagnóstico 
A infecção urinária é caracterizada pelo crescimento bacteriano de pelo menos 
105 unidades formadoras de colônias por ml de urina (100.000 ufc/ml) colhida em jato médio 
e de maneira asséptica. Em determinadas circunstâncias (paciente idoso, infecção crônica e uso 
de antimicrobianos) pode ser valorizado crescimento bacteriano igual ou acima de 104 colônias 
(10.000 ufc/ml)10(C)20(D ). 
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A bacteriúria assintomática é definida como a presença de, no mínimo, 105 colônias/ml 
da mesma bactéria em pelo menos duas amostras de urina em paciente, habitualmente mulher, 
que não apresenta os sintomas de infecção urinária habituais21(D). 
1. Exame de urina I com sedimento urinário. Este exame irá fornecer, quando associado 
à anamnese e ao quadro clínico, os dados que praticamente confirmam o diagnóstico de ITU: 
presença de piúria (leucocitúria), de hematúria e de bacteriúria. Os valores encontrados são, 
habitualmente, proporcionais à intensidade da infecção7(D). 
2. Urocultura. A cultura de urina quantitativa, avaliada em amostra de urina colhida 
assepticamente, jato médio, poderá fornecer, na maioria dos casos, o agente etiológico causador 
da infecção e trazer subsídio para a conduta terapêutica. Sua importância crescerá quando, 
diante de falha da terapia empírica, possibilitará a realização do teste de sensibilidade in 
vitro (antibiograma), que orientará uma nova conduta terapêutica7,20(D). 
Fator limitante à importância da cultura de urina é a demora habitualmente exigida para 
a obtenção do seu resultado. Na grande maioria das vezes, a paciente com cistite não 
complicada, tratada empiricamente, já está clínica ou mesmo microbiologicamente curada 
quando o resultado da cultura é fornecido; nestas situações, este exame torna-se inútil, além de 
dispendioso10,22(C)7(D). 
3. Teste de sensibilidade in vitro a antimicrobianos (TSA). O antibiograma, como é 
habitualmente reconhecido este exame, atua complementarmente à cultura de urina. Na rotina 
das cistites não complicadas, sua utilidade é pequena, haja vista a predominância maciça e 
resolutiva da terapia empírica. No entanto, naqueles casos em que ocorre falha desse tipo de 
terapia, nas pielonefrites e nas infecções urinárias hospitalares, a presença do antibiograma é 
de grande utilidade. Igualmente sua importância cresce nas cistites complicadas, quando o risco 
de insucesso da terapia empírica aumenta. O antibiograma fornecerá os antimicrobianos 
potencialmente úteis a serem prescritos2,7(D). 
4. Hemocultura. Este exame não tem nenhum valor em pacientes com cistite. No 
entanto, diante de um quadro de pielonefrite, torna-se potencialmente valioso; sua positividade, 
nesta infecção, situa-se entre 25% a 60% e, além da informação do agente etiológico (nem 
sempre identificável na urocultura), indica para o risco de uma sepse, sugerindo uma potencial 
gravidade7(D). 
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5. Exames de imagem. A ultra-sonografia, a tomografia computadorizada e a 
ressonância magnética têm indicação restrita àqueles casos de cistite/pielonefrite não resolvidos 
com terapia empírica; assumem maior importância para o diagnóstico de complicações e, 
também, para evidenciar alterações estruturais e/ou funcionais do sistema 
urinário23(C)24,25 (D). 
5.9 Tratamento 
Antibioticoterapia, de acordo com os resultados do teste de sensibilidade. Dispõe-se de 
uma ampla variedade de agentes antimicrobianos. Em geral, as infecções urinárias respondem 
aos medicamentos que são excretados em altas concentrações na urina; um medicamento 
potencialmente eficazdeve esterilizar rapidamente a urina e, dessa forma, eliminar os sintomas 
do paciente. 
As mulheres com cistite não complicada podem ser tratadas com uma sequência de 3 
dias de uma fluoroquinolona, como ciprofloxacino (Cipro), uma sequência de 7 dias de 
nitrofurantoína (Macrodantin) ou uma sequência de 3 dias de Cotrimoxazol ( Bactrim, Septra). 
Sai recomendados 7 a 10 dias de terapia para as mulheres com mais de 65 anos de idade. Pode 
ser indicada uma cultura de acompanhamento para melhorar a eficaz do tratamento. 
Os efeitos adversos incluem náuseas, diarreia, erupção relacionada ao medicamento e 
candidíase vaginal. Em geral, as mulheres grávidas são tratadas por 7 a 10 dias. As mulheres 
com infecções recorrentes podem ser tratadas por um período mais longo, podem fazer testes 
diagnósticos para excluir uma anormalidade estrutural ou podem ser mantidas com uma dose 
diária de antibiótico com profilaxia. 
Para infecções complicadas, que possa evoluir para uma pielonefrite o tratamento deve 
ser imediato e iniciado com uma penicilina mais aminoglicosídeo IV para cobrir os patógenos 
Gram-negativos prevalentes, subsequente o esquema pode ser ajustado em conformidade com 
os resultados das culturas. Um antibiótico VO pode ser iniciado 24 h após a resolução da febre, 
e a terapia oral será continuada por 2 semanas. E usada uma fluoroquinolona de 7 a 14 dias 
constituindo a duração habitual do tratamento, culturas de urina devem ser repetidas após o 
término da terapia. 
Algumas medicações utilizadas: 
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•Amicacina 
•Amoxicilina+Clavulanato de Potássio 
•Amozilina 
•Androfloxin 
•Bactrim 
•Ceclor 
•Ceflacor 
•Cefadroxila 
•Cefalexina 
•Cefalotina 
•Ceftriaxino sódica ou dissodica 
•Cetoprofeno 
•Cefanaxil 
•Ciprofloxacino 
•Clocef 
•Clordox 
•Cystex 
•Doxiciclina 
•Hincomox 
•Monuril 
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•Nitrofen 
•Norfloxacino. 
Alguns remédios caseiros podem auxiliar no tratamento da ITU, sempre o ideal será 
procurar um médico quando o problema aparece. No entanto, alguns alimentos e bebidas podem 
ser aliados aos antibióticos para turbinar o processo de cura: 
 
 Beber bastante água: Medidas que aumentem a frequência urinária ajudam no 
tratamento e eliminação das bactérias da infecção urinária mais rápido, sendo um tratamento 
caseiro fácil de seguir. É importante que o paciente beba líquidos mantendo a urina clara. 
Cranberry: é rico em proantocianidina, substância apontada por estudos como sendo de 
15 a 25 vezes mais potente do que a vitamina E para inibir a aderência e evitar a translocação 
(saída do intestino para o trato urinário) de bactérias principalmente do tipo E. coli na mucosa 
da bexiga, combatendo infecções do trato urinário. A fruta ainda é composta pelas vitaminas C 
e E, mas tais nutrientes se tornam pouco significativos dentro de uma dieta que respeite a 
recomendação diária de ingestão do alimento. O cranberry ainda oferece substâncias 
antioxidantes, como os flavonoides e ácidos fenólicos ao organismo. 
Melancia: Além de ser uma fruta riquíssima em água, o que ajuda a aumentar a 
frequência urinária, a melancia tem um bom aporte de vitamina C, o que a torna um tratamento 
caseiro para infecção urinária interessante. É frequentemente usada para combater os sintomas 
da infecção urinária, pois contribui em inibir o crescimento de bactérias. 
Chá de manjericão: Este chá é um bom aliado no combate às bactérias da infecção 
urinária. "O manjericão tem ação inibitória sobre o crescimento de bacteriano", explica 
Andreia. Já um componente dessa planta, chamado eugenol tem propriedade anti-inflamatória. 
Essa ação também contribui na melhora dos sintomas das infecções do trato urinário. 
Chá de carqueja: O chá de carqueja também é um poderoso diurético, o que por si só já 
ajuda a limpar as vias urinárias. Seus componentes antioxidantes também a tornam um ótimo 
anti-inflamatório. 
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Chá de aroeira: O chá de aroeira costuma ser indicado para infecções genitais, que 
muitas vezes são ligadas á infecção urinária em mulheres. Isso ocorre devido à sua ação anti-
inflamatória e cicatrizante, sendo utilizada nestes casos em forma de banhos de assento. 
Seriguela: É uma fruta doce, saborosa e que é rica em carboidratos, cálcio, potássio, 
magnésio, ferro, vitamina C, vitamina B1 e em antioxidantes. Sendo uma fruta rica em água, 
por isso, o seu consumo ajuda a hidratar naturalmente o corpo, além de ser acompanhada de um 
efeito diurético. 
5.10 Prevenção 
• Beba muita água. O líquido ajuda a expelir as bactérias da uretra e da bexiga; 
• Urine com frequência. Reter a urina na bexiga por longos períodos é uma 
contraindicação importante. 
• Urinar depois das relações sexuais favorece a eliminação das bactérias que se encontram 
no trato urinário; 
• Redobre os cuidados com a higiene pessoal. Mantenha limpas a região da vulva e do 
ânus. Depois de evacuar, passe o papel higiênico de frente para trás; 
• Sempre que possível, lave-se com água e sabão. Ainda assim, não exagere, pois a 
lavagem em excesso pode prejudicar o equilíbrio da flora genital, importante para a 
proteção do nosso organismo; 
• Evite roupas íntimas muito justas ou que retenham calor e umidade, porque facilitam a 
proliferação das bactérias; 
• Suspenda o consumo de tabaco, álcool, temperos fortes e cafeína. Essas substâncias 
irritam o trato urinário; 
• Troque os absorventes higiênicos com frequência para evitar a proliferação bacteriana. 
5.11 Intervenções de Enfermagem 
• Administrar antibióticos ou ensinar a autoadministração em geral, a erradicação da 
infecção e acompanhada por desaparecimento rápido dos sintomas. 
• Encorajar o paciente a tomar os analgésicos e os antiespasmódicos prescritos, quando 
solicitado. 
• Encorajar o repouso durante a fase aguda se os sintomas são intensos. 
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• Estimular a ingestão de grandes quantidades de líquido para promover o débito urinário 
e eliminar as bactérias do trato urinário. 
• Orientar sobre a higiene, sendo importante para a eficaz do tratamento. 
• Zelar pelo o cuidado de sondas que o paciente utilizar tanto na higiene e quanto a data 
de troca. 
• Observar sinais de odor fétido presente na diurese. 
• Monitorar o débito urinário em saco coletor e analisar o quanto paciente ingeriu de 
líquido e o quanto está sendo expelido. 
Diagnóstico de Enfermagem 
•Dor aguda relacionada com a inflamação da mucosa vesical. 
•Conhecimento Deficiente relacionado com a prevenção da ITU recorrente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6.0 CONCLUSÃO 
Concluo esse trabalho que foi de suma importância, que aprendemos que as ITUS 
pode ser causadas pelas Chlamydia trachomatis, Trichomanos vaginalis, Ureaplasma 
urealyticum, Neisseria gonorrhoese. Fica claro que para o tratamento das ITUS é 
necessário um diagnóstico correto para identificar o agente causador, por ter ampla 
variedade de agentes microbianos. Além de um tratamento de ampla escala, existem 
métodos eficazes para prevenção do mesmo. E a grande importância do papel da 
enfermagem orientando sobre as prevenções, intervenções e o diagnóstico de 
enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Infecção do trato urinário Urinary tract infection Jarbas S. Roriz-Filho1,2, Fernando C. 
Vilar3,4, Letícia M. Mota5, Christiane L. Leal1, Paula C. B. Pisi. 2010 
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO, URINARY TRACT INFECTION 
Osvaldo Merege Vieira Neto Médico Assistente. Divisão de Nefrologia. Departamento de 
Clínica Médica. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP 2013 
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/atm_racional/m 
odulo3/trato_urinario.htm 
 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios- 
geniturin%C3%A1rios/infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio- 
itus/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-do-trato-urin%C3%A1rio-itus 
 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/infeccao-urinaria/https://www.efdeportes.com/efd180/infeccao-do-trato-urinario.htm 
 
 
 
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	5.4 Uretrite
	5.5 Cistite
	5.6 Pielonefrite aguda

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