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1 Adriele Barbosa Lorrana Mendes Lysandra Alves Nicolly Menezes Rafael Gonçalves Raul Felipe ITU Infecção do Trato Urinário Brasília 2019 2 Adriele Barbosa Lorrana Mendes Lysandra Alves Nicolly Menezes Rafael Gonçalves Raul Felipe ITU Infecção do Trato Urinário Trabalho elaborado para a disciplina Saúde da Mulher II, curso de Enfermagem no Centro Universitário Icesp de Brasília. Brasília 2019 3 SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO..............................................................................................................04 2.0 OBJETIVO…………………...…………………………………………………............................................05 3.0 JUSTIFICATIVA…………………………………………………………………………………………………………...06 4.0 METODOLOGIA………………………………………………………………………………………………………....07 5.0 INFEÇÕES DO TRATO URINÁRIO………………………………………………………………………..……….08 5.1 Etiologia……………………………………………………………………………………………………………...…….08 5.2 Patogênese………………………………………………………………………………………………………..…..….08 5.3 Classificação das ITU's………………………………………………………………………………………………..08 5.4 Uretrite…………………………………………………………………………………………………………………..…09 5.5 Cistite……………………………………………………………………………...…………………………………….....09 5.6 Pielonefrite aguda……………………………………………………………………………………...……………..10 5.7 Epidemiologia……………………………………………………………………………………………………..…….11 5.8 Diagnóstico………………………………………………………………………………………………………………..12 5.9 Tratamento………………………………………………………………………………………………………………..13 5.10 Prevenção………………………………………………………………………………………………………………..16 5.10 Implementação de Enfermagem…………………..………………………………………………………….17 6.0 CONCLUSÃO……………………………………………………………………...………………………………………19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………………..…………………………………20 4 1.0 INTRODUÇÃO As infecções do trato urinário (ITUs) é uma afecção comum principalmente nas mulheres nos dias de hoje, elas podem se apresentar de várias formas e podem ser divididas em infecções do trato urinário superior, que abrangem os rins, e infecções do trato urinário inferior, que afetam a bexiga, uretra e próstata. A ITU corresponde ao segundo sítio mais comum de infecção na população em geral. Entre indivíduos institucionalizados a ITU é a infecção bacteriana mais comum, com 12 a 30% dessa população experimentando um episódio de infecção por ano. Este trabalho visa de disponibilizar o conhecimento sobre a doença, sinais fisiopatologia, causas epidemiologia, tratamento prevenção e papel da enfermagem diante dela e das complicações diante do quadro patológico. 5 2.0 OBJETIVO • Evidenciar a importância do diagnóstico; • A importância do cuidado que o profissional de enfermagem deve ter com paciente de ITUS; • Mostrar a importância do tratamento correto; • Verificar o índice de ITUS; • Mostrar os tipos de infecções que pode ser identificados; 6 3.0 JUSTIFICATIVA O presente trabalho justifica-se como aprendizado acerca das ITU's Infeções do trato urinário que são tem a incidência em todas as fases da vida. Na infância, as infecções do trato urinário (ITUs) podem ser encontradas em qualquer idade, podendo ter início no período neonatal. A incidência de infecções do trato urinário em lactantes, até seis meses, é de 2 casos por 1.000 nascidos vivos. Muitas vezes ocorrem bacteremias. Durante o período pré-escolar as infecções do trato urinário são mais comuns no sexo feminino. Quando ocorre em meninos, habitualmente está associada a anomalias congênitas. As ITUs na infância, principalmente nas meninas, comumente são assintomáticas e podem ser redicivantes. Na idade adulta, a prevalência de bacteriúria aumenta na população feminina. A prevalência de ITUs em mulheres jovens não grávidas é de aproximadamente 1 a 3%. Estima- se que cerca de 10 a 20% da população feminina apresenta, pelo menos, uma ITU em algum momento da vida. A relação sexual e o uso de diafragma são fatores de risco para ITU. Justifica-se aprendizado da Enfermagem, visando prevenir e tratar melhor a população em relação as ITU's. 7 4.0 METODOLOGIA No presente estudo, selecionou-se como método a revisão integrativa da literatura, a qual possibilita a síntese e a análise do conhecimento científico já produzido sobre o tema investigado. Efetuamos revisão de literatura das ITU's, por meio de textos, livros, apostilas, sites e imagens. 8 5.0 INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO 5.1 Etiologia Os agentes etiológicos mais frequentemente envolvidos com ITU adquirida na comunidade são, em ordem de frequência: a Escherichia coli, o Staphylococcus saprophyticusespécies de Proteus e de Klebsiellae Enterococcus faecalis. A E. coli, sozinha, responsabiliza-se por 70% a 85% das infecções do trato urinário adquiridas na comunidade e por 50% a 60% em pacientes idosos admitidos em instituições. Quando a ITU é adquirida no ambiente hospitalar, em paciente internado, os agentes etiológicos são bastante diversificados, predominando as enterobactérias, com redução na frequência de E. coli (embora ainda permaneça habitualmente como a primeira causa), e um crescimento de Proteus sp, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella sp., Enterobacter sp.,Enterococcus faecalis e de fungos, com destaque para Cândida sp. Entre os pacientes com ITU complicada e de repetição tem crescido a incidência de microrganismos produtores de β -lactamase de espectro estendido (ESBL) incluindo a própria E. coli multirresistente o que dificulta o tratamento da infecção urinária e exige a utilização de antibióticos de largo espectro com frequência cada vez maior. 5.2 Patogênese: Os microorganismos uropatogênicos colonizam o intestino grosso e a região perianal. Nas mulheres, pode haver colonização do vestíbulo vaginal e do introito uretral e, posteriormente, ocorre Ascenção para a bexiga e/ou rins. Em condições normais, há competição entre esses uropatógenos e a flora vaginal, constituída predominantemente por lactobacilos. A colonização da vagina é facilitada, principalmente, pelo uso de antibióticos e pela má higiene perineal. A migração para a uretra e bexiga é desencadeada, principalmente, pela atividade sexual, pelo uso de contraceptivos com espermicida, e pela alteração do pH vaginal, que pode ocorrer com a alteração da flora pelo uso de antibióticos e pelo hipoestrogenismo que, habitualmente, ocorre na menopausa. 5.3 Classificação das ITU's 9 Classificação: a ITU é classificada em com plicada e não complicada. A ITU não complicada é no paciente com as seguintes características: - Sexo feminino, não grávida; - Ausência de alterações anatômicas do trato urinário; - Ausência de alterações funcionais do trato urinário; - Ausência de cateteres urinários; - Ausência de alterações da imunidade; - Adquirida na comunidade. A ITU complicada associa-se com condição subjacente que eleva o risco de falha terapêutica: - Sexo masculino; - Obstrução urinária; - Alterações anatômicas do trato urinário; - Alterações funcionais do trato urinário; - Patógeno multirresistente; - Corpo estranho; - Imunossupressão; - Cateteres urinários; - Presença de cálculos urinários e/ou nefrocalcinose Também é classificada de acordo com os locais atingidos: 5.4 Uretrite A infecção bacteriana da uretra (ou por protozoários, vírus ou fungos) ocorre quando os organismos conseguem acesso a ela e colonizam de modo agudo ou crônico as numerosas glândulas periuretrais nas porções bulbar e pendular da uretra masculina e na uretra feminina inteira. Os patógenos sexualmente transmitidos Chlamydia trachomatis (Infecções da mucosa, micoplasma e ureaplasma por clamídia), Neisseria gonorrhoeae (Gonorreia), Trichomonas vaginalis (Tricomoníase)e herpes simples são causas comuns em ambos os sexos. 5.5 Cistite Cistite é infecção da bexiga. É comum em mulheres, nas quais casos de cistite não complicada são geralmente precedidos por relação sexual (cistite da lua de mel). Em homens, 10 infecção bacteriana da bexiga costuma ser complicada e, em geral, resulta de infecção ascendente da uretra ou próstata ou é secundária à instrumentação uretral. A causa mais comum de cistite reincidente em homens é a prostatite bacteriana crônica. 5.6 Pielonefrite aguda Pielonefrite é a infecção bacteriana do parênquima renal. O termo não deve ser utilizado para descrever nefropatias túbulo intersticiais, a menos que haja infecção documentada. Cerca de 20% das bacteremias adquiridas na comunidade em mulheres decorrem de pielonefrites. A pielonefrite é incomum em homens com trato urinário normal. Em 95% dos casos de pielonefrite, a causa é a ascensão das bactérias pelo trato urinário. Apesar da obstrução (p. ex., estreitamentos, cálculos, tumores, hipertrofia prostática, bexiga neurogênica, RVU) predispor à pielonefrite, a maioria das mulheres com pielonefrite não apresenta defeitos anatômicos ou funcionais demonstráveis. Em homens, a pielonefrite sempre ocorre devido a algum defeito funcional ou anatômico. A cistite isolada ou os defeitos anatômicos podem causar refluxo. O risco de ascensão bacteriana aumenta muito quando o peristaltismo ureteral é inibido (p. ex., durante a gestação, por obstrução, por endotoxinas de bactérias gram-negativas). A pielonefrite é comum em meninas pequenas e em gestantes após cateterismo vesical. Pielonefrite não causada por ascensão bacteriana é provocada por propagação hematogênica, que é particularmente característica de organismos virulentos como as espécies S. aureus, P. aeruginosa, Salmonella e espécies Cândida. O rim afetado normalmente é maior por causa de polimorfonucleares inflamatórios e edema. A infecção é focal e isolada, iniciando-se na pelve e na medula e se estendendo para o córtex como uma cunha alargada. Células mediadoras de inflamação crônica surgem em alguns dias e abscessos medulares e subcorticais podem se desenvolver. Focos de parênquima normal entre focos de infecção são comuns. A necrose papilar pode ser evidente em pielonefrites agudas associadas a diabetes, obstrução, anemia falciforme, pielonefrite em transplante renal, pielonefrite decorrente de candidíase ou nefropatia por analgésicos. 11 Apesar de a pielonefrite aguda ser associada com frequência a cicatrizes renais em crianças, cicatrizes semelhantes em adultos não são detectáveis na ausência de refluxo ou obstrução. 5.7 Epidemiologia Ocorrem, no mínimo, 150 milhões de casos de ITU sintomáticas a cada ano em todo o mundo. Considerando que muitos pacientes com ITU apresentam infecções recorrentes, o número de novos casos é, relativamente, baixo. Em geral, 90% dos pacientes com ITU manifestam cistite, enquanto 10% desenvolvem pielonefrite. As infecções são esporádicas em aproximadamente 75% dos pacientes e recorrentes em 25%. Cerca de 2% dos pacientes apresentam infecções complicadas relacionadas com fatores que aumentam o risco de estabelecimento e manutenção da bacteriúria. Esses geralmente têm a infecção com recorrências frequentes. Se fatores que aumentam a gravidade de uma infecção renal forem incluídos, a frequência de infecções complicadas é aproximadamente 8%. A maioria dos autores consideram às ITUs como as infecções bacterianas mais comuns, as quais são responsáveis por 80 em cada 1.000 consultas clínicas. Ademais, cerca de 15% dos óbitos por insuficiência renal resultam de lesão secundária à infecção crônica renal. Conquanto as ITUs ocorram com a devida frequência em crianças até os seis anos de idade e em mulheres jovens, a prevalência dessas infecções se eleva com a idade, passando a representar doença de grande importância em adultos idosos. Não há, no Brasil, de modo geral estimativas oficiais consistentes com relação às ITUs. À semelhança de outros países no mundo, as ITUs estão entre as causas mais comuns de infecções comunitárias, juntamente com as infecções do trato respiratório e as infecções entéricas. Considerando as infecções associadas à assistência à saúde, elas constituem a principal complicação em pacientes internados, geralmente associada ao cateterismo vesical. 5.8 Diagnóstico A infecção urinária é caracterizada pelo crescimento bacteriano de pelo menos 105 unidades formadoras de colônias por ml de urina (100.000 ufc/ml) colhida em jato médio e de maneira asséptica. Em determinadas circunstâncias (paciente idoso, infecção crônica e uso de antimicrobianos) pode ser valorizado crescimento bacteriano igual ou acima de 104 colônias (10.000 ufc/ml)10(C)20(D ). 12 A bacteriúria assintomática é definida como a presença de, no mínimo, 105 colônias/ml da mesma bactéria em pelo menos duas amostras de urina em paciente, habitualmente mulher, que não apresenta os sintomas de infecção urinária habituais21(D). 1. Exame de urina I com sedimento urinário. Este exame irá fornecer, quando associado à anamnese e ao quadro clínico, os dados que praticamente confirmam o diagnóstico de ITU: presença de piúria (leucocitúria), de hematúria e de bacteriúria. Os valores encontrados são, habitualmente, proporcionais à intensidade da infecção7(D). 2. Urocultura. A cultura de urina quantitativa, avaliada em amostra de urina colhida assepticamente, jato médio, poderá fornecer, na maioria dos casos, o agente etiológico causador da infecção e trazer subsídio para a conduta terapêutica. Sua importância crescerá quando, diante de falha da terapia empírica, possibilitará a realização do teste de sensibilidade in vitro (antibiograma), que orientará uma nova conduta terapêutica7,20(D). Fator limitante à importância da cultura de urina é a demora habitualmente exigida para a obtenção do seu resultado. Na grande maioria das vezes, a paciente com cistite não complicada, tratada empiricamente, já está clínica ou mesmo microbiologicamente curada quando o resultado da cultura é fornecido; nestas situações, este exame torna-se inútil, além de dispendioso10,22(C)7(D). 3. Teste de sensibilidade in vitro a antimicrobianos (TSA). O antibiograma, como é habitualmente reconhecido este exame, atua complementarmente à cultura de urina. Na rotina das cistites não complicadas, sua utilidade é pequena, haja vista a predominância maciça e resolutiva da terapia empírica. No entanto, naqueles casos em que ocorre falha desse tipo de terapia, nas pielonefrites e nas infecções urinárias hospitalares, a presença do antibiograma é de grande utilidade. Igualmente sua importância cresce nas cistites complicadas, quando o risco de insucesso da terapia empírica aumenta. O antibiograma fornecerá os antimicrobianos potencialmente úteis a serem prescritos2,7(D). 4. Hemocultura. Este exame não tem nenhum valor em pacientes com cistite. No entanto, diante de um quadro de pielonefrite, torna-se potencialmente valioso; sua positividade, nesta infecção, situa-se entre 25% a 60% e, além da informação do agente etiológico (nem sempre identificável na urocultura), indica para o risco de uma sepse, sugerindo uma potencial gravidade7(D). 13 5. Exames de imagem. A ultra-sonografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética têm indicação restrita àqueles casos de cistite/pielonefrite não resolvidos com terapia empírica; assumem maior importância para o diagnóstico de complicações e, também, para evidenciar alterações estruturais e/ou funcionais do sistema urinário23(C)24,25 (D). 5.9 Tratamento Antibioticoterapia, de acordo com os resultados do teste de sensibilidade. Dispõe-se de uma ampla variedade de agentes antimicrobianos. Em geral, as infecções urinárias respondem aos medicamentos que são excretados em altas concentrações na urina; um medicamento potencialmente eficazdeve esterilizar rapidamente a urina e, dessa forma, eliminar os sintomas do paciente. As mulheres com cistite não complicada podem ser tratadas com uma sequência de 3 dias de uma fluoroquinolona, como ciprofloxacino (Cipro), uma sequência de 7 dias de nitrofurantoína (Macrodantin) ou uma sequência de 3 dias de Cotrimoxazol ( Bactrim, Septra). Sai recomendados 7 a 10 dias de terapia para as mulheres com mais de 65 anos de idade. Pode ser indicada uma cultura de acompanhamento para melhorar a eficaz do tratamento. Os efeitos adversos incluem náuseas, diarreia, erupção relacionada ao medicamento e candidíase vaginal. Em geral, as mulheres grávidas são tratadas por 7 a 10 dias. As mulheres com infecções recorrentes podem ser tratadas por um período mais longo, podem fazer testes diagnósticos para excluir uma anormalidade estrutural ou podem ser mantidas com uma dose diária de antibiótico com profilaxia. Para infecções complicadas, que possa evoluir para uma pielonefrite o tratamento deve ser imediato e iniciado com uma penicilina mais aminoglicosídeo IV para cobrir os patógenos Gram-negativos prevalentes, subsequente o esquema pode ser ajustado em conformidade com os resultados das culturas. Um antibiótico VO pode ser iniciado 24 h após a resolução da febre, e a terapia oral será continuada por 2 semanas. E usada uma fluoroquinolona de 7 a 14 dias constituindo a duração habitual do tratamento, culturas de urina devem ser repetidas após o término da terapia. Algumas medicações utilizadas: 14 •Amicacina •Amoxicilina+Clavulanato de Potássio •Amozilina •Androfloxin •Bactrim •Ceclor •Ceflacor •Cefadroxila •Cefalexina •Cefalotina •Ceftriaxino sódica ou dissodica •Cetoprofeno •Cefanaxil •Ciprofloxacino •Clocef •Clordox •Cystex •Doxiciclina •Hincomox •Monuril 15 •Nitrofen •Norfloxacino. Alguns remédios caseiros podem auxiliar no tratamento da ITU, sempre o ideal será procurar um médico quando o problema aparece. No entanto, alguns alimentos e bebidas podem ser aliados aos antibióticos para turbinar o processo de cura: Beber bastante água: Medidas que aumentem a frequência urinária ajudam no tratamento e eliminação das bactérias da infecção urinária mais rápido, sendo um tratamento caseiro fácil de seguir. É importante que o paciente beba líquidos mantendo a urina clara. Cranberry: é rico em proantocianidina, substância apontada por estudos como sendo de 15 a 25 vezes mais potente do que a vitamina E para inibir a aderência e evitar a translocação (saída do intestino para o trato urinário) de bactérias principalmente do tipo E. coli na mucosa da bexiga, combatendo infecções do trato urinário. A fruta ainda é composta pelas vitaminas C e E, mas tais nutrientes se tornam pouco significativos dentro de uma dieta que respeite a recomendação diária de ingestão do alimento. O cranberry ainda oferece substâncias antioxidantes, como os flavonoides e ácidos fenólicos ao organismo. Melancia: Além de ser uma fruta riquíssima em água, o que ajuda a aumentar a frequência urinária, a melancia tem um bom aporte de vitamina C, o que a torna um tratamento caseiro para infecção urinária interessante. É frequentemente usada para combater os sintomas da infecção urinária, pois contribui em inibir o crescimento de bactérias. Chá de manjericão: Este chá é um bom aliado no combate às bactérias da infecção urinária. "O manjericão tem ação inibitória sobre o crescimento de bacteriano", explica Andreia. Já um componente dessa planta, chamado eugenol tem propriedade anti-inflamatória. Essa ação também contribui na melhora dos sintomas das infecções do trato urinário. Chá de carqueja: O chá de carqueja também é um poderoso diurético, o que por si só já ajuda a limpar as vias urinárias. Seus componentes antioxidantes também a tornam um ótimo anti-inflamatório. 16 Chá de aroeira: O chá de aroeira costuma ser indicado para infecções genitais, que muitas vezes são ligadas á infecção urinária em mulheres. Isso ocorre devido à sua ação anti- inflamatória e cicatrizante, sendo utilizada nestes casos em forma de banhos de assento. Seriguela: É uma fruta doce, saborosa e que é rica em carboidratos, cálcio, potássio, magnésio, ferro, vitamina C, vitamina B1 e em antioxidantes. Sendo uma fruta rica em água, por isso, o seu consumo ajuda a hidratar naturalmente o corpo, além de ser acompanhada de um efeito diurético. 5.10 Prevenção • Beba muita água. O líquido ajuda a expelir as bactérias da uretra e da bexiga; • Urine com frequência. Reter a urina na bexiga por longos períodos é uma contraindicação importante. • Urinar depois das relações sexuais favorece a eliminação das bactérias que se encontram no trato urinário; • Redobre os cuidados com a higiene pessoal. Mantenha limpas a região da vulva e do ânus. Depois de evacuar, passe o papel higiênico de frente para trás; • Sempre que possível, lave-se com água e sabão. Ainda assim, não exagere, pois a lavagem em excesso pode prejudicar o equilíbrio da flora genital, importante para a proteção do nosso organismo; • Evite roupas íntimas muito justas ou que retenham calor e umidade, porque facilitam a proliferação das bactérias; • Suspenda o consumo de tabaco, álcool, temperos fortes e cafeína. Essas substâncias irritam o trato urinário; • Troque os absorventes higiênicos com frequência para evitar a proliferação bacteriana. 5.11 Intervenções de Enfermagem • Administrar antibióticos ou ensinar a autoadministração em geral, a erradicação da infecção e acompanhada por desaparecimento rápido dos sintomas. • Encorajar o paciente a tomar os analgésicos e os antiespasmódicos prescritos, quando solicitado. • Encorajar o repouso durante a fase aguda se os sintomas são intensos. 17 • Estimular a ingestão de grandes quantidades de líquido para promover o débito urinário e eliminar as bactérias do trato urinário. • Orientar sobre a higiene, sendo importante para a eficaz do tratamento. • Zelar pelo o cuidado de sondas que o paciente utilizar tanto na higiene e quanto a data de troca. • Observar sinais de odor fétido presente na diurese. • Monitorar o débito urinário em saco coletor e analisar o quanto paciente ingeriu de líquido e o quanto está sendo expelido. Diagnóstico de Enfermagem •Dor aguda relacionada com a inflamação da mucosa vesical. •Conhecimento Deficiente relacionado com a prevenção da ITU recorrente. 18 6.0 CONCLUSÃO Concluo esse trabalho que foi de suma importância, que aprendemos que as ITUS pode ser causadas pelas Chlamydia trachomatis, Trichomanos vaginalis, Ureaplasma urealyticum, Neisseria gonorrhoese. Fica claro que para o tratamento das ITUS é necessário um diagnóstico correto para identificar o agente causador, por ter ampla variedade de agentes microbianos. Além de um tratamento de ampla escala, existem métodos eficazes para prevenção do mesmo. E a grande importância do papel da enfermagem orientando sobre as prevenções, intervenções e o diagnóstico de enfermagem. 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Infecção do trato urinário Urinary tract infection Jarbas S. Roriz-Filho1,2, Fernando C. Vilar3,4, Letícia M. Mota5, Christiane L. Leal1, Paula C. B. Pisi. 2010 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO, URINARY TRACT INFECTION Osvaldo Merege Vieira Neto Médico Assistente. Divisão de Nefrologia. Departamento de Clínica Médica. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP 2013 http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/atm_racional/m odulo3/trato_urinario.htm https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios- geniturin%C3%A1rios/infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio- itus/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-do-trato-urin%C3%A1rio-itus https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/infeccao-urinaria/https://www.efdeportes.com/efd180/infeccao-do-trato-urinario.htm 20 . 5.4 Uretrite 5.5 Cistite 5.6 Pielonefrite aguda
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