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ULTRASSONOGRAFIA • Técnica não-invasiva • Sem radiação ionizante • Sem contenção química* • Equipamento de fácil manipulação Se denominam ultrassons aquelas ondas de frequência superior a audível pelo ouvido humano, ou seja, 20.000 Hz e a propagação depende da existência de matéria. As ondas refletidas pelos órgãos são chamadas Ecos. Os ECOS são analisados por um computador e transformados em imagem, em uma escala de cinza. Existem algumas propriedades como a frequência do som ( número de ondas por segundo, geralmente utiliza-se freq. De 1 a 10 MHz) e a impedância acústica ( capacidade que os tecidos vivos possuem de resistir ou impedir a transmissão do som. A intensidade dos ecos é determinada pela diferença de impedância dos tecidos; produto da velocidade das ondas pela densidade do meio; qualidade do tecido em transmitir as ondas e se formar a imagem). ECOGENICIDADE: relacionada a intensidade do cinza na imagem avaliada. Se está escura a imagem chamamos de anecóica ou anecogênica (área preta devido a ausência de ecos e representa líquidos homogêneos como urina e bile). Se está cinza, chamamos de ecoico ou ecogênico e podemos fazer comparações entre tecidos e dentro do mesmo parênquima, ou seja, hipoecogênico ou hiperecogênico, dependendo da diminuição ou aumento da tonalidade de cinza, respectivamente. • HIPOECOGÊNICO OU HIPOECOICO: cinza obscuro, produzido por ecos de baixa intensidade. Representa tecidos que produzem reflexão média como linfonodos, abscessos e sangue. Os órgãos parenquimatosos produzem reflexão maior, sendo um cinza mais claro. • HIPERECOGÊNICO OU HIPERECOICO: imagem branca, produzida por grande reflexão de ecos como ossos, tecido conjuntivo denso e gás. Existem 3 tipos de diagnósticos ultrassonográficos em caninos, são eles: MODO-A ou ultrassom de amplitude profunda identifica a presença de fluido por meio de oscilação de traçados. Esse exame não pode definir a origem do fluido e não permite a avaliação da viabilidade dos órgãos ou tecidos. MODO DOPPLER fornece um sinal audível. MODO-B ou ultrassom em tempo real convencional permite a avaliação do status fisiológico do organismo animal. TÉCNICAS DE VARREDURA DA CAVIDADE ABDOMINAL Deve ser realizada após tricotomia ampla do abdômen e após isso, aplica-se uma grande quantidade de substância em gel sobre a pele. Para melhor visibilização, promovendo a diminuição de artefatos, o animal deve estar em jejum alimentar de no mínimo 4h. IMAGEM E POSIÇÃO DO PACIENTE O animal deve ser colocado em decúbito dorsal do lado direito do especialista, com seu corpo paralelo ao aparelho e a região caudal próxima do braço direito do examinador. Assim, pode-se observar os seguintes órgãos: Posicionamento látero-lateral da cavidade abdominal: Assim, pode-se observar os seguintes órgãos: As imagens visualizadas cranialmente no paciente aparecem à esquerda no monitor ultrassonográfico. As imagens caudais ocupam o lado direito. As ventrais ou plano superior ou as dorsais ocupam a porção inferior do monitor. O lado esquerdo do monitor corresponde ao lado direito do animal e assim vice-versa. O ventre corresponde à porção superior da tela e o dorso à inferior. Os planos oblíquos seguem o mesmo direcionamento do longitudinal. PROTOCOLO DE VARREDURA: devem ser realizados cortes transversais e longitudinais em toda a sua extensão, movimentando-se o transdutor angularmente, acompanhando o trajeto de estruturas vasculares e acidentes anatômicos. A avaliação da bexiga é o primeiro passo a ser realizado. Localiza-se essa estrutura na linha média abdominal, região ventrocaudal, próximo à região pélvica, visibilizando uma estrutura com características anecóicas (bolsa com líquido). A próstata está localizada caudalmente a região da bexiga. O útero quando gestacional ou com alguma patologia visualizado cranialmente a silhueta vesical. Para a abordagem hepática, o transdutor deve ser colocado imediatamente caudal ao apêndice xifoide, na linha média, com pequena pressão sobre o abdômen e angulação cranial de aproximadamente 45° para obtenção de cortes transversais altos da imagem. Na região epigástrica esquerda podemos visualizar a cavidade gástrica. Quando o estômago encontra-se repleto é comum a presença de artefatos na imagem. Mas com esvaziamento gástrico, visualiza-se uma imagem semelhante a uma flor do tipo margarida aberta. Acompanhando-se a cavidade gástrica até a região pilórica, seguindo com o transdutor em direção ao duodeno, observamos o pâncreas. A identificação da imagem pancreática é dificultada se houver presença de gás ou conteúdo alimentar na cavidade gástrica. Para avaliação do baço utiliza-se como referência a cicatriz umbilical e o rebordo costal esquerdo, colocando o transdutor na área compreendida entre esses pontos anatômicos externos. Podemos utilizar ainda a imagem renal esquerda. A imagem renal direita pode ser obtida colocando o transdutor caudalmente ao último arco costal, lateral à direita e com angulação dorsocranial, mantendo certa pressão sobre o local. Para a imagem do rim esquerdo, coloca-se o transdutor lateralmente a esquerda, tendo uma angulação dorsolateral esquerda. Para avaliação adrenal esquerda, obtemos primeiro a imagem do rim esquerdo e deslizamos lentamente o transdutor em direção cranial, obtendo somente a imagem da sua margem cranial. A imagem da adrenal direita segue os mesmos direcionamentos descritos na esquerda. O ovário direito e esquerdo são visibilizados logo caudalmente a imagem renal. Deslocando de forma angular o transdutor para o polo caudal de cada rim. A maioria dos linfonodos são visibilizados quando apresentam alguma alteração (linfadenomegalia). ARTEFATOS: resultantes da exibição de ecos que retornam erroneamente ao transdutor ou da ausência deles. A maioria pode ser entendida pela apreciação da forma da fonte sonora, da interação do som com os tecidos e disseminação espacial dos ecos refletidos. Suas origens podem ser: fontes eletromagnéticas, fatores operacionais associados ao preparo do paciente, técnica de varredura e frequência do transdutor ou interação existente entre o paciente e o feixe sonoro. Os fatores operacionais são relacionados com a presença de ar entre a superfície da pele e o transdutor ou sujidades da pele, os quais refletem o som, dificultando a obtenção da imagem. O uso da tricotomia no local a ser examinado, a limpeza da pele com éter, e o uso de gel para contato acústico são condições necessárias para se obter uma imagem adequada. Os artefatos de técnica variam de acordo com o tipo de transdutor utilizado. A manipulação do técnico no aparelho interfere na qualidade da imagem e interpretação. Alguns artefatos produzidos sob condições técnicas específicas podem ser úteis para o diagnóstico. Tipos de artefatos: Artefatos de resolução espacial: Resolução axial: facilita na distinção de duas estruturas próximas ao longo do eixo central do feixe sonoro. Depende da frequência do transdutor, quanto maior a frequência maior a resolução axial. Resolução lateral: relacionada à habilidade de distinguir dois pontos próximos e lado a lado no mesmo plano de profundidade. Também relacionada com a frequência do transdutor. Artefatos de propagação: Reverberação: acontecem quando 2 ou + refletores são encontrados no caminho do som ou quando o feixe sonoro de alta intensidade retorna ao transdutor e é novamente refletido para os tecidos. As múltiplas reflexões que ocorrem entre o transdutor e uma interface, até a atenuação completa do feixe sonoro são reverberações. Quando o eco retorna novamente ao transdutor ele receberá um sinal espacial duas vezes mais profundo que o refletor original. Esse ciclo do som pode ser feitovárias vezes. Pode ocorrer entre a superfície do transdutor e a pele do animal na ausência de gel resultando em linhas ecogênicas constantes exibidas no topo da imagem, tende a ocorrer em interfaces, tecido mole com gás e fluido. A cauda de cometa é uma reverberação produzida por corpos estranhos, tornando fácil localizar e identificar objetos de pequenas dimensões graças à velocidade do som. Observada atrás de substâncias que tem uma alta impedância acústica, como metal. Esse tipo de artefato é reconhecido por uma série de ecos estreitamente espaçados, discretos, brilhantes e pequenos. Também encontrado no trato gastrintestinal, no limite do diafragma ou produzido pela agulha de biopsia. Refração Ocorre quando parte de um feixe sonoro muda de direção ao passar através de uma interface altamente ecogênica. Sombras refratárias ocorrem quando a onda está em um ângulo oblíquo de incidência entre dois pontos. O caminho mais longo percorrido pelo eco parece estar mais profundo do que ele realmente se encontra. Imagem em espelho Ocorre quando o ultrassom é feito de uma interface curva altamente refletiva como a entre o diafragma e o pulmão. O som é refletido do diafragma para o outro refletor, deste volta ao diafragma para então retornar ao transdutor. Isso resulta do incorreto posicionamento da estrutura de interesse, que é posicionada do lado torácico do diafragma. Lobo lateral Várias ondas sonoras de baixa intensidade geralmente são localizadas periféricas ao eixo principal da onda sonora. Elas são de intensidade mais baia que o foco principal, mas criam artefatos quando interagem com superfícies acústicas altamente refletivas. Pode causar ecos especulares ou difusos na imagem. Ocorrem adjacentes às superfícies curvas altamente refletivas como diafragma, bexiga e vesícula biliar, enquanto ecos difusos tendem a ocorrer adjacentes ao gás intestinal. O mesmo fenômeno pode causar o aparecimento de múltiplos artefatos da agulha durante biopsia guiada. Artefatos de atenuação Sombreamento acústico: resultante da interação do feixe do som com um limite acústico altamente refletido como osso, cálculo ou gás. Esses objetos causam uma grande reflexão que atenua o feixe sonoro e bloqueia a sua passagem para uma camada mais profunda de tecido. Esse fenômeno tem aplicação diagnóstica, pois o reconhecimento da sombra ajuda na localização de calcificações e gás. Reforço acústico: evidenciado como um aumento na ecogenicidade posterior a estruturas preenchidas com fluidos anecoicos como cistos e vesícula biliar e urinária. Portanto, essas regiões apresentaram um brilho mais forte que as regiões circunjacentes. Utilizado para auxiliar na identificação de presença de fluido no interior de uma estrutura. Sombreamento lateral: ocorre na margem de uma superfície curva, uma vez que parte do feixe sonoro que é refratado ou refletido nesse local não retorna ao transdutor, diminuindo a intensidade de retorno do feixe sonoro. Essa sombra é observada distal as margens laterais de estruturas císticas, vesícula biliar e urinária e no polo renal. ADRENAIS Introdução e técnica de varredura Para visibilização normal é necessária a utilização de transdutores de alta resolução, ou seja, de alta frequência. As frequências utilizadas são de 5 a 10MHz dependendo do porte do animal. A adrenal direita é encontrada entre a veia cava caudal e a margem cranial do rim direito. A adrenal esquerda é visibilizada entre a aorta e o rim esquerdo. Deve-se lembrar que esses órgãos estão localizados anatomicamente em região cranial aos rins. A adrenal esquerda é mais facilmente detectada devido ao deslocamento cranial da adrenal direita (impressão renal do fígado). Anatomia ultrassonográfica As adrenais normais são achatadas, bilobadas e localizam-se cranialmente aos rins. Ao exame encontra-se dificuldade em visibilizar estas estruturas por serem hipoecogênicas. Elas são divididas em região medular central hiperecogênica e cortical hipoecogênica. Alterações nas adrenais Hiperadrenocorticismo: o primário, ou seja, devido à presença de patologia na adrenal, está geralmente associado aos adenomas ou adenocarcinomas. De um modo geral são unilaterais (aumento da adrenal e perda do padrão ecogênico do órgão), havendo atrofia da adrenal contralateral. Feocromocitoma: É o tumor de células cromofilicas da medular. Apresentam-se como massas arredondadas com ligeira heterogeinicidade do parênquima. Incidentalomas adrenais: são massas encontradas de forma acidental nas adrenais. Essas massas de egogenicidade heterogênea podem estar associadas ao hiperadrenocorticismo silencioso, à fase inicial assintomática do feocromocitoma ou alguma deposição de tecido metastático. OVÁRIOS Os ovários de cadelas e gatas costumam ser estruturas difíceis de serem avaliadas ao exame em virtude do seu pequeno tamanho e do fato de sua ecogenicidade ser semelhante à dos tecidos adjacentes. Muitas vezes também, o gás presenta em alças intestinais localizadas próximas aos ovários causa reverberação e pode contribuir para a dificuldade do exame ultrassonográfico detalhado desses. A dificuldade de localização dos ovários vai depender também da face do ciclo estral em que o animal se encontra. Durante o anestro, normalmente eles são menores e não há estruturas como folículos em seu parênquima, que auxiliam na identificação. Portanto, sua ecogenicidade vai se tornar mais homogênea. Nas outras fases do ciclo estral, pode-se localizá-los com maior facilidade de acordo com o crescimento dos folículos. A presença de estruturas císticas ovarianas também auxilia na sua identificação, já que contribuem para a heterogenicidade do parênquima, deixando-o menos semelhante às estruturas ao seu redor. Técnica de varredura Localizados caudalmente ao polo caudal dos respectivos rins. Ao exame, recomenda-se localizar primeiramente os rins como referencial para a identificação do ovário ipislateral. Os transdutores mais usados são os de 5 a 7,5MHz. Na existência de um transdutor de 10MHz, pode-se utilizá-lo imediatamente, já que sua alta resolução permite uma avaliação bem mais apurada da glândula. Cistos ovarianos Ao exame, são estruturas esféricas, anecogênicas com reforço acústico posterior. Cistos foliculares e luteínicos não são diferenciados no ultrassom, mas sabe-se que ovários policísticos se diferenciam de neoplasias císticas. As neoplasias que contém cistos normalmente são septadas e possuem parede hiperecogênica, espessada e irregular. Ovários não neoplásicos policísticos podem apresentam estruturas císticas bem definicas, com paredes finas, conteúdo liso não septadas, anecogênicas com reforço distal ou conter um numero de cistos de tamanho reduzido, que aumentem o tamanho do ovário e o tornem homogêneo e isoecogênico em relação ao córtex renal. Muitas vezes, os cistos não podem ser diferenciados de folículos em crescimento, por meio desse exame. Neoplasias Os tumores ovarianos não são comuns em cadelas e gatas. Possuem aparência muito variável no ultrassom e não podem ser diferenciados dessa maneira. Esses tumores podem ser avaliados de acordo com sua localização, tamanho, uni ou bilateralidade, contornos e ecogenicidade. Além das características intrínsecas à neoplasia em si, a ultrassonografia ainda permite que se avalie a presença de líquido livre, as possíveis alterações uterinas (como hiperplasia endometrial cística e ou piometra) e as metástases que podem ocorrer. Outras alterações ovarianas As mais comuns são císticas, decorrentes de porção de estroma ovariano não retirado e granulomas por reação ao fio de sutura, que podem inclusiveapresentar fístulas que drenam conteúdo purulento para o exterior através da pele. Esses granulomas apresentam características variáveis, mas normalmente são heterogêneos, com contornos irregulares e até mesmo pouco definidos. ÚTERO Técnica de varredura Muitas vezes não é possível avaliar o útero normal, não gravídico ao exame, principalmente os cornos uterinos que na condição normal não possuem conteúdo em seu lúmen. A vesícula urinária repleta é importante no exame do trato reprodutivo, pois serve de janela acústica para a onda sonora atingir a estrutura localizada logo dorsalmente a ela, no caso, o corpo uterino. Alterações uterinas Gestação: o diagnóstico precoce da gestação se torna um requerimento comum aos ultrassons. Vesículas gestacionais: Endometrite: detecta-se seu aumento, assim como o espessamento da parede, mucosa com contorno irregular e normalmente uma pequena quantidade de conteúdo anecoico em seu lúmen. Hiperplasia endometrial cística: aumento do diâmetro uterino com múltiplos cistos irregulares, de tamanho variado, na parede uterina. Piometra: estrutura tubular com lúmen hipo e anecogênico, com parede de espessura variada e ecos luminais de acordo com a quantidade de debris celulares. Normalmente há presença de reforço acústico distal pela natureza líquida do conteúdo. Os cornos aumentados podem ser visualizados como estruturas lineares ou tortuosas e, ao corte transversal, se apresentam arredondados ou ovoides. O diagnóstico se torna mais difícil quando o diâmetro do útero é menor do que o diâmetro do intestino delgado, mas os cornos uterinos podem ser diferenciados das alças intestinais com conteúdo líquido por causa da ausência de peristaltismo. Piometra de coto: presença de uma massa entre a bexiga e o cólon, podendo ser heterogênea ou cística. Granuloma de coto: são estruturas pouco definidas, com ecogenicidade mista, de hipo ou hiperecogênica a exotextura heterogênea, localizados dorsocaudalmente à vesícula urinária. Neoplasias uterinas: tumores de útero raros em cadelas e gatas. Os mais comuns são os leimiomas, e dentre os malignos, os leiomiossarcomas nas cadelas e os adenocarcinomas nas gatas. Os leiomiomas são caracterizados por massas homogêneas isoecogênicas à parede uterina. As neoplasias uterinas não possuem características específicas que possam diferenciá-las entre si e entre essas e os granulomas, hematomas ou mesmos abcessos. APARELHO REPRODUTOR MASCULINO Escroto, testículos e epidídimo Técnica de varredura Não é necessário nenhum preparo prévio. Deve-se usar transdutores de 5 e 7,5MHz. O comprimento e o diâmetro dos testículos devem ser obtidos por meio de imagens sagitais e transversais. Anatomia Testículo Textura homogênea hipo ou isoecoica em relação à próstata, com região central do mediastino hiperecoica. A medida do mediastino testicular é de aproximadamente 2mm de diâmetro, tanto no plano sagital como no transversal. Epidídimo Varia de anecoica para hipoecoica, relativamente ao parênquima testicular. (ver imagem acima) Alterações testiculares Hidrocele: presença de imagem isoecoica e difusa. Variocele: dilatação dos vasos. Criptorquidismo: estrutura arredondada e de contornos bem definidos, compatíveis com a imagem do testículo. Torção do cordão espermático: diminuição uniforme na ecogenicidade do testículo com torção espermática. Com doppler, ausência de fluxo sanguíneo. Orquite/Epididimite: processo inflamatório com contorno irregular e hipoecoico. Contorno irregular, pode apresentar áreas hipoecoicas e presença de floculações decorrentes da presença de material supurativo, áreas hipo e hiperecoicas com ou sem mineralização resultantes de granulomas (epipidimo). Neoplasias testiculares: 3 tipos: sertolioma, seminoma e leydigoma. A imagem do sertolioma é hipoecoica e bem delimitada, apresentando sua margem hiperecoica e podendo apresentar no seu interior áreas anecoicas. Próstata Técnica de varredura Transdutores de 5 ou 7MhZ. O comprimento corresponde à máxima distância no eixo uretral. A altura é o maior diâmetro perpendicular ao eixo do comprimento. Anatomia Parênquima com ecogenicidade homogênea definida como inomogênea, geralmente hipoecogênica com relação aos tecidos adjacentes. A região biliar é hiperecogênica em relação ao parênquima. Seu formato deve ser simétrico e com bordos lisos. Alterações prostáticas Hipertrofia/ Hiperplasia benigma: prostatomegalia, com parênquima homogêneo, normalmente com caráter simétrico e difuso. Pode haver presença de estruturas císticas múltiplas e difusas. Cistos prostáticos: área focal ou multifocal, hipo ou anecogênica, maior que 1,5 a 2cm. Prostatite bacteriana: espaços intraparenquimais maiores que 1,5 a 2cm, preenchidos por líquidos compatíveis com abcesso e revelados por imagem hipoecogênica difusa ou focal. O abcesso causa uma imagem da glândula de margem interna irregular, cavidade lobulada e lúmen septado. Nos casos crônicos, tem uma imagem levemente hiperecogênica de distribuição irregular que pode representar mineralização ou presença de ar. Cistos paraprostáticos: estrutura anecoica de bordos finos, deslocando a bexiga, aparentando ser uma extensão da área prostática. Neoplasia prostática: áreas hiperecogênicas focais ou difusas, no interior do parênquima. PÂNCREAS A dimensão do órgão, limites pouco definidos, ecogenicidade semelhantes ao mesentério, obesidade do paciente, movimentação torácica, dor abdominal e a proximidade do órgão de estruturas contendo gás pode determinar a dificuldade do examinador ao efetuar a busca deste órgão. Órgão em forma de V constituído de dois lobos, direito e esquerdo e um corpo. O lobo direito localiza-se dorsomedialmente ao duodeno, o lobo esquerdo está localizado entre estômago, cólon e baço. O corpo está localizado na região caudal ao piloro e ventral à veia porta. Para realizar o exame sugere-se jejum de no mínimo 8 a 18 horas. Normalmente usa-se transdutores de 5 a 10MHz e o animal fica em decúbito dorsal, dependendo da dor que o animal apresenta na região abdominal. Apresenta ecogenicidade homogênea, um pouco mais ecoica que o tecido hepático. Alterações pancreáticas Pancreatite: na fase aguda, fica aumentado, com bordos bem definidos e ecogenicidade aumentada. Com a evolução da doença e sua cronicidade o tecido torna-se mais ecogênico, podendo ter áreas de perda do parênquima. O órgão diminui de tamanho e sua identificação fica mais dificultada. Neoplasia: em pequenos animais é incomum. Normalmente os tumores pancreáticos apresentam aumento de ecogenicidade, perda do padrão característico do órgão (heterogêneo), na ecotextura e presença de massas locais e metastáticas. TRATO GASTRINTESTINAL Limitações baseiam-se nos artefatos provocados pelo ar intraluminal que comprometem o exame de pacientes com acúmulo acentuado de gás no trato, tornando o pouco sensível ao diagnóstico de enfermidades como torção gástrica e as obstruções intestinais gasosas. Portanto é indicado na avaliação de doenças de origem obstrutiva, inflamatória, neoplásica e em alterações de motilidade. Os transdutores recomendados são de 7,5 e 10MHz. Os animais são inicialmente examinado em decúbito dorsal e posteriormente movimentados para o decúbito direito ou esquerdo durante o exame, com a intenção de promover uma melhor janela acústica por meio do deslocamento do fluido intraluminal para a região de interesse. A administração de fluido via sonda gástrica promove o preenchimento do estômago com fluido e promove melhor visibilização de estruturas do abdômen cranial, como pâncreas e região hilar hepática. Estômago Em cães, o estômago está localizado no abdômen cranial,caudal ao parênquima hepático, craniolateral ao baço e cranial ao rim esquerdo. Atravessa a cavidade abdominal em um eixo perpendicular à coluna vertebral. O estômago apresenta um peristaltismo regular, com aproximadamente 4 a 5 contrações por minuto. Nos gatos, o estômago encontra-se contraído e em forma de roseta. O peristaltismo normal nesta espécie está em torno de 4 a 5 contrações por minuto e pode aumentar pela administração oral de líquidos. Os hormônios do trato gastrintestinal como a gastrina, colecistoquinina, secretina, inibidores colinérgicos, adrenérgicos e noradrenérgicos podem influenciar a motilidade gástrica. As camadas identificadas ultrasonofraficamente são na direção do lúmen pra fora. A) mucosa visibilizada como uma linha hiperecoica em contato com o lúmen. B) mucosa- hipoecoica C) Submucosa-hiperecoica D) muscular própria-hipoecoica E) subserosa/ serosa-hiperecoica. No lúmen são descritos quatro tipos de constituintes: 1) fluido anecoico 2) muco que se apresenta como material ecogênico sem sombreamento acústico 3) ar apresentando reflexão com sombreamento acústico 4) alimento, anecoico com pontos ecogênicos. A espessura da parede gástrica em cães varia entre 3 e 5mm. Nos gatos a média é de 2mm entre rugas e 4,4m na região das rugas. Intestino Delgado O duodeno proximal é estudado na região cranioventral do abdômen, ao lado do rim e lobos hepáticos direitos. A espessura da parede do duodeno em cães normais está em torno de 5mm em raças grandes, 4 mm em raças médias e 3mm em raças de pequeno porte. Nos gatos a espessura varia de 2 a 2,4mm. Os demais segmentos do intestino delgado localizam- se na região média do abdômen e para o exame o baço e a bexiga são utilizados como janela acústica. Não é possível determinar a localização exata dos segmentos do intestino, à exceção da porção duodenal. A espessura das demais porções do intestino em cães é de 2 a 3mm. Em gatos, além do duodeno, localizam-se o jejuno, íleo terminal, junção ileocólica e os segmentos de intestino grosso. Entretanto, há a necessidade de utilizar aparelhagem de alta resolução. O íleo terminal e junção ileocólica são mais proeminentes, irregulares, ovoides e possuem a camada submucosa com elevada ecogenicidade, de 2 a 3mm de espessura. Essa imagem foi descrita como imagem em cogumelo. Intestino Grosso O cólon descendente pode ser identificado pela imagem em forma de C produzida pelo gás dorsalmente à bexiga urinária. A parede costuma ser mais fina que o restante do trato gastrintestinal. Alterações do trato gastrintestinal Obstrução: consiste no impedimento mecânico ou funcional à progressão do conteúdo do tubo digestivo. Os pacientes tendem a apresentar distensão gasosa de alças, o eu representa um fator limitante ao emprego da ultrassonografia. Contudo, nos pacientes que apresentam distensões predominantemente fluidas, o ultrassom pode fornecer valiosa contribuição diagnóstica. As etiologias podem ser por causa funcional e mecânica. A causa funcional é o íleo afuncional que é causado pela irritação peritoneal, seja por distúrbios hidroeletrolíticos, isquêmicos ou mais raramente, distúrbios extra-abdominais. Nesses casos, as alças estão distentidas, sem peristaltismo e com estase líquida. Nos cães, uma causa frequente de íleo afuncional são as gastrenterites de origem viral. Nesses casos, há dilatação fluida generalizada nos segmentos intestinais associadas à hipomotilidade ou ausência de motilidade. As causas mecânicas de obstrução podem ser divididas em extrínsecas ao trato (aderências, hérnias externas, hérnias internas e vólvulo); intrínsecas à parede do trato gastrintestinal (tumores, alterações inflamatórias, alterações isquêmicas, intussuscepção, estenose hipertrófica de piloro e defeitos congênitos) e intraluminais (corpos estranhos, bezoar, impactação fecal). Nos quadros obstrutivos, evidencia-se distensão de alças com aumento de peristaltismo proximal a ponto de obstrução. A detecção de diferentes tipos e graus de dilatação em diferentes segmentos intestinais deve alertar para a possibilidade de quadro obstrutivo. Em felinos, qualquer dilatação fluida em segmentos de intestino delgado é fortemente sugestiva de processos obstrutivos, uma vez que essa espécie não costuma acumular conteúdo fluido no trato gastrintestinal. Intussuscepção: imagem de múltiplas camadas de anéis concêntricos no corte longitudinal e uma imagem em alvo no corte transversal, representando as camadas intestinais do intussuscepto e os intussuscipiences. Esses achados já foram descritos como imagem de ancinho ou tridente ou salsicha em virtude de sua forma típica. Massas intramurais, efusão peritoneal e corpos estranhos podem ser encontrados em concomitância às intussuscepções, podendo também agir como fatores predisponentes à sua formação. Corpos estranhos: os gastrintestinais são frequentes em pequenos animais. A escolha do método vai depender da quantidade de ar intraluminal no sistema digestório, disponibilidade do equipamento, custo do exame, preferência pessoal e experiência de executor. A identificação depende da forma, propriedades físicas e alterações intestinais associadas como o acúmulo de fluido ou gás. Os objetos que apresentam uma forte impedância acústica (metálicos) não permitem a propagação da onda sonora, sendo visibilizados como uma interface brilhante com forte sombreamento acústico posterior. Os corpos estranhos lineares costumam ser visibilizados como uma linha hiperecoica intraluminal que pode ou não produzir sombreamento acústico posterior. Nos gatos, a formação de tricobezoares está relacionada a um grande acúmulo de pelo, principalmente em felinos de pelos longos. Evidencia essa massa no interior do estômago, com superfície anterior hiperecogênica, associada a um forte sombreamento acústico posterior. Doença Gastrintestinal inflamatória: o espessamento da parede gastrintestinal é o achado sonográfico mais comumente visibilizado. O estudo da distribuição, simetria, extensão e arquitetura das camadas parietais nas lesões é um critério útil na diferenciação entre processos inflamatórios e neoplásicos. A inflamação tem sido caracterizada por um espessamento mais extenso, com a estratificação das camadas parietais preservadas, ou seja, as camadas apresentam-se bem diferenciadas, com nítido predomínio da visibilização da camada submucosa. Nas neoplasias o espessamento tende a ser localizado com marcante perda da estratificação das camadas. A linfoadenomegalia mesentérica é relativamente comum na doença ativa (aumento de lonfonodos e de sua ecogenicidade). Neoplasias gastrintestinais: O adenocarcinoma é a neoplasia maligna mais comum em cães, seguida pelo leiomiossarcoma e o leiomioma. O linfoma é a neoplasia mais comum em gatos, seguida por adenocarcinoma e mastocitoma. Relacionados com o espessamento da parede em diferentes graus, focal ou difuso, muitas vezes irregular, e com perda da integridade das camadas da arquitetura da parede. SISTEMA HEPÁTICO E BILIAR As lesões hepáticas podem ser diagnosticadas como alterações no padrão do parênquima, são mais comuns em cães e podem evoluir para quadros de cirrose. Técnica de varredura Transdutor colocado sobre o processo xifoide e sofre angulação de 30 a 40° com o plano dorsal. Nessa posição, o fígado e o diafragma são facilmente visibilizados. A angulação do transdutor craniodorsalmente, nesse caso, é necessária para desviar o eixo da onda dos gases e estômago. Com o transdutor nessa posição, basta realizar angulações e movimentos laterais para acompanhar o órgão como um todo, verificando todos os seus bordos e lobos, tanto em cortes transversais como em longitudinais.FÍGADO Um fígado normal apresenta contornos lisos e margens de ângulos agudos (muito bem verificada em quadro de ascites). O parênquima normal tem ecogenicidade uniforme ou homogênea, levemente mais grosseiro que o baço. Esta uniformidade só é alterada com a presença dos grandes vasos portais e hepáticos, numerosas estruturas tubulares anecogênicas, de vários tamanhos. VESÍCULA BILIAR O sistema biliar é formado pela vesícula biliar e pelos ductos biliares. A vesícula é visibilizada à direita da linha média. Quando observado o ducto encontra-se paralelo à veia porta. Em felinos, possui parede mais ecogênica e aspecto mais tortuoso se comparado aos do canino. A vesícula é oval, de tamanho variado, com parede fina e hiperecogênica. Em seu interior encontra-se conteúdo anecoico e homogêneo. Quando esse conteúdo estiver mais denso pode haver o depósito de lama biliar. Esse achado é comum em cães idosos, obesos e sedentários, e pode indicar uma estase biliar discreta em casos de anorexia ou jejum prolongado. A presença de alterações congênitas é vista mais comumente em felinos, podendo citar a duplicação do ducto e da própria vesícula. A septação parcial da vesícula pode ser vista em felinos siameses. Alterações hepáticas difusas hiperecogênicas Principais doenças que causam o aumento difuso da ecogenicidade hepática são: cirrose, infiltração gordurosa, hepatopatia por esteroides, diabete mellitus, linfoma, colangiohepatite crônica a algumas intoxicações. A cirrose e a colangiohepatite geralmente apresenta o fígado com suas dimensões diminuídas. Nas outras doenças, o fígado apresentará suas dimensões aumentadas (hepatomegalia). Alterações hepáticas difusas hipoecogênicas As paredes dos vasos portais ficam mais evidentes e esse padrão hepático caracteriza quadros de hepatite aguda, linfoma, leucemia e congestão passiva crônica. Normalmente nesses casos o fígado apresenta sua dimensão aumentada, parênquima hipoecogênico, esplenomegalia e dilatação de veias portais e cava caudal. Alterações hepáticas focais Podem ser múltiplas ou únicas. Podemos classifica-las de acordo com a ecogenicidade da lesão, em alterações anecogênicas, hipoecogênicas, hiperecogênicas ou mistas. Calcificação hepática: pontos hiperecogênicos. Neoplasias: incomuns em cães e gatos. As metástases são mais frequentemente encontradas. O padrão ecogênico das neoplasias é bastante variado. Entretanto, algumas apresentam características singulares como a hiperecogenicidade em casos de carcinoma hepatobiliar e focos circundados de ecogenicidade diferente ao parênquima em casos de metástase de tumor venéreo transmissível. Infiltração gordurosa: pode ser visibilizada de forma irregular nos lobos hepáticos, de forma similar à ecogenicidade de neoplasias primárias e secundárias. Hematoma: hemorragia aguda apresenta-se hiperecogênica. Com o tempo vai se tornando hipoecogência até voltar a apresentar o padrão normal do parênquima hepático. As margens são normalmente irregulares e pouco definidas. Cistos: estruturas arredondadas de conteúdo anecoico. Esses podem ser congênitos ou adquiridos, únicos ou múltiplos, associados ou não a doenças renais e pancreáticas. Abcessos: podem apresentar lesões com grande variação de ecogenicidade, dependendo da evolução do processo e da aparência da necrose central. Normalmente, em cães, os abcessos apresentam uma área central hipoecogênica ou anecogênica, com margens hipercoicas irregulares e pouco definidas. Necrose: as etiologias das necroses hepáticas são quadros de lesões químicas, virais, tóxicas e imunomediadas. O padrão pode ser difuso ou multifocal e visibiliza-se áreas hipoecogênicas ao longo do parênquima hepático sem contornos definidos. Hiperplasia nodular: presente em 60% dos cães idosos e pode não ser detectada ao exame. As lesões benignas podem apresentar características mistas com dilatação venosa hepática. Alterações das vias biliares Espessamento da parede: pode ser encontrado em animais com colecistite, colangiohepatite e hepatite. Cálculos biliares: podem ser fixos ou móveis, tendo tamanhos variáveis. Obstrução de vias biliares: presença ou não de dilatação da vesícula biliar pela dilatação do ducto biliar. Alterações vasculares Dilatação de suas veias, presença de trombos (imagens hipoecoicas com dilatação cranial) e presença de desvios portossitêmicos. Algumas neoplasias vasculares podem ser observadas ao longo da parede dos vasos. BAÇO As principais indicações clínicas são: esplenomegalia, massa abdominal, trauma abdominal, pesquisa de metástases, anemias, hipertensão e hipotensão vascular. O animal deverá ser contido e posicionado em decúbito dorsal e lateral direito. Apresenta-se envolvido por uma cápsula lisa bem definida e ecogênica. Seu parênquima tem uma ecogenicidade de granulação mais evidente graças à presença das trabéculas. Apresenta ecotextura homogênea, mais densa e fina que o fígado. É considerado hiperecogênico em relação ao córtex renal e ao parênquima hepático e hipoecogênico em relação ao parênquima renal. A principal diferença entre as artérias lienais e veias lienais é que as artérias apresentam diâmetro luminal menor e parede hiperecogênica, não sendo possível acompanhar o seu trajeto no parênquima, e as veias são vistas como um Y quando penetram no hilo. Apresentando-se com maior calibre e parede não ecogênica, tornando seu trajeto visível no parênquima. O doppler colorido pode ser usado para diferenciar artérias e veias. Alterações esplênicas SISTEMA URINÁRIO RINS Podem ser avaliados em decúbito lateral esquerdo ou direito e decúbito dorsal. Ambos os rins devem ser avaliados nos cortes transversais e longitudinais. O rim esquerdo localiza-se na região entre o estômago e a borda cranial do baço. O rim direito localiza-se na impressão hepática. No corte longitudinal dos rins podemos identificar à cápsula renal hiperecogênica, a região cortical e a medular (a primeira mais ecogênica que a segunda) e a região dos cálices e pelve renal. Alguns animais apresentam excesso de gordura na cápsula renal, podendo ser visibilizado esse acúmulo logo após a cápsula, com característica hiperecogênica. Alterações renais Nefropatias: aumento de ecogenicidade do parênquima renal. Algumas estruturas podem estar em processo de necrose, degeneração, portanto é importante a avaliação completa. Doença parasitária: Dioctophyma renale → nematoide destrói o parênquima renal, deixando apenas preservada a região da cápsula. Doenças císticas: podem ser congênitos ou adquiridos, únicos ou múltiplos, uni ou bilaterais, associados a outros órgãos ou não. A característica é de uma estrutura arredondada com conteúdo anecoico e paredes finas. Neoplasias: incomuns. Padrão misto com perda de definição do parênquima renal. Hidronefrose: dilatação da pelve e cálices renais, comprometendo o parênquima renal. Presença de conteúdo anecoico na região de pelve renal e dilatação de ureter. Cálculos: estruturas hiperecogênicas. Ureteres Normalmente não visibilizados. Detectados comente quando estão dilatador por ectopia, ureterite ou obstrução. BEXIGA Órgão oco, com forma piriforme. Localiza-se na região abdominal caudal e sua distensão varia de acordo com o volume urinário em seu interior. Alterações da bexiga Cistite: parede da bexiga espessada. Presença de estruturas intraluminares como debris celulares, sangues, coágulo e sedimentos. Cálculos: estruturas hiperecogênicas no lume vesical, formando sombras acústicas de alta intensidade de acordo com o tamanho dos cálculos. Normalmente aderidos à parede da bexiga e por contato podem provocar umquadro de cistite, havendo aumento da espessura da parede e presença de sedimentos. Neoplasias: mais comum é a de células de transição. Nesse caso, observamos espessamento focal de parede irregular com presença de massa hiperecoica. URETRA Observamos a estrutura quando temos a presença de acúmulo de urina e presença de cálculos (dilatação).
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