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Câncer de Colo do Útero Internato de Medicina de Família e Comunidade Interno: Breno Vasco Gonçalves Zenha Orientador: Prof. Dr. Otto Gerardo Mojica Veras 1 É causado pela infecção persistente por alguns tipos do papilomavírus humano (HPV); HPV oncogênicos: Sorotipos 16 e 18 (70% dos casos); São descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou). São curáveis na quase totalidade dos casos (longo período de progressão (HPV-CA 10 a 15 anos); Introdução 90% dos cânceres do colo do útero são de células escamosas e se iniciam na zona de transformação da ectocérvice; 10% epitélio glandular; Importante para coleta adequada (JEC fator qualidade da amostra)- células metaplásicas; Anatomia Colo do Útero Fonte: OPAS, 2016. No Brasil, é 3ª Câncer mais prevalente nas mulheres (exceção Pele não melanoma); Segundo INCA estimam-se que 16.590 casos novos de câncer do colo do útero para cada ano do triênio 2020-2022, correspondendo um risco estimado de 15,43 casos para 100.000 mulheres; Em Mortalidade 2017, 6 .385 óbitos no Brasil. Epidemiologia Fatores de Risco Infecção Genital pelo HPV Tabagismo Atividade sexual precoce (<14 anos) Múltiplos parceiros IST’s Gestação Precoce Uso prolongado do ACO 5 Bivalente: 16 e 18; Tetravalente: 6, 11, 16 e 18; 9 até 26 anos; MS: Mulheres- 9 aos 14 anos Homens- 11 aos 14 anos 2 doses- intervalo de 6 meses; Vacinação História Natural da Doença Fonte: SCHIFFMAN M, Castle PE. The promise of global cervical-cancer prevention. N Engl J Med. 2005;353(20):2101–4. 7 Rastreamento MINISTÉRIO DA SAÚDE 25 – 64 ANOS JÁ TIVERAM OU TEM ATIVIDADE SEXUAL SE 2 EXAMES ANUAIS NEGATIVOS FAZER A CADA 3 ANOS OUTROS PAÍSES DNA-HPV Quando Interromper o Rastreamento? MINISTÉRIO DA SAÚDE Até 64 anos : 2 exames negativos consecultivos nos últimos 5 anos > 64 mulheres que nunca realização cco : 2 exames intervalo 3 anos (ambos negativos) HISTERECTOMIA TOTAL Excluir do rastreamento se anteriores negativos Acompanhamento de acordo com a lesão tratada Por lesões benignas Por lesões precursoras Rastreamento Imunossuprimidas Semestral (1° ano); após, anual; Começar quando iniciar a atividade sexual; CD4<200 Semestral; Ausência das células da JEC Repetir em 1 ano; Coleta Coleta ectocervical Espátula de Ayre Encaixa parte mais longo OEC Rotação360º em torno do orificio Coleta endocervice Escova endocervical Introduz OEC movimento giratório 360º Preparação da Lâmina Amostra ectocervical: transversa metade superior (próxima região fosca) Amostra endocervice: longitudinal metade inferior Fixado imediatamente (álcool 96%) Nomenclatura Neoplasias Intraepiteliais Cervicais (NIC) NIC- Classificação Lesões Intraepiteliais de BAIXO grau NIC 1; Lesões Intraepiteliais de ALTO grau NIC II e III; Diagnóstico CP Colposcopia Biópsia Colposcopia Ácido acético; Alta Sensibilidade-Orienta a Biópsia; Indicações de Biópsia: Epitélio acetobranco; Pontilhado; Mosaico; Leucoplasia; Vasos Atípicos; Tratamento das NICs 60 a 85% das lesões regridem; CP+colpo de 6/6 meses; Lesão não regrediu em 2 anosCONIZAÇÃO; NIC 1 NIC 2 e 3 CONIZAÇÃO; Follow-up CP e colposcopia por 1 ano; após, CP na UBS por 5 anos; Margens livres ou NIC 1 Margens comprometidas CP e colposcopia por 2 anos; após, CP na UBS por 5 anos; Lesão intraepitelial escamosas de baixo grau (LSIL) NIC 1; Conduta: Repetir em 6 meses; Imunossuprimidas: Colposcopia; <25 anos: repetir CP em 3 anos; LIE de alto grau (HSIL) NIC 2 e 3; Conduta: Colposcopia; Atipias de significado indeterminado (ASC-US) Coilocitose (?); Não é NIC; >30 anos conduta: Repetir em 6 meses; 25-30 anos: Repetir em 1 ano; <25 anos: Repetir em 3 anos; Imunossuprimidas: Colposcopia; Células escamosas atípicas que não se pode excluir lesão de alto grau (ASC-H) Conduta: Colposcopia; Células glandulares atípicas de significado indeterminado (AGC-US) CD: Colposcopia+Coleta ENDO; Avaliação endometrial: USTV; BRASIL.Estimativa 2020: incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: INCA, 2019. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero. Atualização, 2016 Brasil. Ministério da Saúde. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. 2. ed. Brasília, 2013. Organização Pan-Americana da Saúde. Controle integral do câncer do colo do útero. Guia de práticas essenciais. Washington, DC : OPAS, 2016. Referências
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