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- Strongyloides stercoralis


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Strongyloides stercoralis 
- Descoberto em 1876 por um médico na guerra 
- Realiza um ciclo biológico complexo 
- Em 1902 Stiles e Hassal o denominam 
strongyloides stercolaralis 
- Fêmea parasita partenogenética: instalada no 
intestino humano. Partenogenese (crescimento de 
um embrião em necessidade de fecundação, sem 
necessidade do macho, o ovulo se desenvolve 
sozinho). 
 
2. Ciclo por penetração ativa da larva 
i. larva L3 (Larva filariode) penetra 
ativamente a pele do hospedeiro 
ii. Atingem a corrente sanguínea 
iii. Dirigem-se para o coração e pulmão- Nos 
capilares L3 sofrem mudas em L4 e L5 
iv. AS larvas L4 e L5 chegam aos brônquios- 
migram para a faringe (são expelidas ou 
deglutidas) 
v. Se deglutidas irão para o intestino delgado 
vi. Se amadurecem, fixam-se já como femeas 
partenogenéticas e mergulham na 
membrana (Intestino delgado) 
Ciclo 
- Ciclo do tipo Monoxênico – O homem é o único 
hospedeiro necessário 
Infecção direta: as larvas provenientes da 
defecação sofrem muda de rabditoide para filariode 
no próprio solo podendo infectar novos 
hospedeiros 
Infecção indireta as larvas L1 L2 podem dar origem 
a machos de vida livre ou femeas que se 
reproduzem e geram ovos que eclodem e se mudam 
ate a forma infectante L3. A larva filariode (L3) 
penetra a pele do individuo entrando em contato 
com a corrente sanguínea, chega aos pulmões 
(realizam o ciclo de Loss), coração e ao final 
voltam ao intestino por meio de deglutição na 
farige. No intestino a L3 se tranforma em femea 
partenogenética que elimina seus ovos no intestino 
Autoinfecção: Os ovos eclodem dentro do próprio 
organismo (por conta de um fluxo lento intestinal) 
ou na própria região perianal (por conta da falta de 
higiene) e as larvas L1 se transformam em L3 que 
migram para dentro do organismo ao invés de 
serem liberadas nas fezes. Hiper infecção 
- Mesmo antes de serem eliminadas, parte destas 
larvas podem maturar e adquirir capacidade 
infectante (filarioides). Não há ovos nas fezes por 
conta da rápida mudança 
 
3. Patogenia 
- As lesões do strongiloydes é feita durante o 
caminho que ele percorre 
- Lesões na epiderme: A penetração ativa por via 
cutânea geralmente é assintomática porem pode 
acompanhar prurido, edema local e manifestações 
urticárias 
- Lesões pulmonares: Infiltrados e pequenas 
hemorragias nos alvéolos pulmonares relacionado 
a crescimento e muda das larvas nos pulmões 
- Lesões intestinais: Por conta da presença da femea 
partenogenetica parasita, irritação da mucos, 
enterite, entenose (obstrução) das luzes do duodeno 
e jejuno, sangramento (hemorragia) por cona da 
fixação do parasito, diarreia, náuseas 
 
 
4. Autoinfecções 
- Após as primo-infecções, ou seja, para ocorrer 
autoinfecções já deve existir uma infecção prévia 
no hospedeiro 
Auto infecção externa ou exógena: precária higiene 
na região anal pode favorecer muda in locus de uma 
larva rabditoide em larva filariode que penetrará o 
próprio tecido perianal 
Autoinfecção interna ou endógena: O trânsito 
intestinal lento pode dar tempo e condições de larva 
rabditoide transformarem-se em larva filarióide, 
atravessam a mucosa intestinal podendo parar em 
outros pontos do hospedeiro 
Corticosteroides (imunossupressores) podem 
desencadear autoinfecção interna e conduzir a um 
mau prognostico. Tendo em vista que o helminto 
produz um hormônio denominado 20-
hidroxiecdisona que gera aceleração da muda 
larvar. Os corticoides no organismo geram 
metabolitos homólogos/semelhantes ao 20-
hidroxiecdisona provocando transformações 
aceleradas de larvas rabditoides em larvas 
filariodes aumentando a carga parasitaria no 
indivíduo, causando uma hiperinfecção atingindo 
diversos pontos do corpo do hospedeiro por meio 
da corrente sanguínea 
 
5. Diagnóstico 
- Exame coproscópicos (EPF): visa identificar 
larvas rabditoides nas fezes, principal recurso para 
comprovação da presença de larvas rabditoides 
Ausência de ovos nas fezes humanas para a espécie 
S. stercoralis 
- Clinicamente: o diagnostico é pouco especifico. 
- EPF Metodos de Baermann- Moraes e de Rugai- 
hidrotropismo e termotropismo positivo, migração 
das larvas para temperaturas mais quentes. As 
larvas do bolo fecal migrariam para o polo quente 
facilitando a visualização desse helminto. 
- Exames de secreções: tendo em vista que o 
parasita faz ciclo pulmonar (ciclo de loss) é 
possível a visualização do verme no escarro e 
lavado broncopulmonar. São realizadas 
centrifugações buscando parasitas na amostra 
- Testes imunológicos: ELISA, 
imunofluorescência. Pode ocorrer reações de falso 
positivo por conta de possíveis infecções cruzadas 
com outros helmintos como Ascaris 
 
6. Tratamento 
 
 
7. Profilaxia 
- Educação sanitária 
- Uso de calçados e luvas em trabalhos que usam 
terra (trabalho na horta e campos em geral de áreas 
endêmicas) 
- Tratamento de áreas externa (geohelminto) 
- Saneamento básico 
- Incentivo a hábitos de higiene pessoal 
 
ATIVIDADE 
STRONGYLOIDES STERCORALIS 
1 principal via de infecção humana e forma 
evolutiva infectante do parasita. 
O parasita penetra a pele do individou. Larvas do 
tipo l3 são a forma infectante do parasita 
2. Localização do parasita adulto (fêmea 
partenogenética) no hospedeiro humano. 
Intestino delgado 
As fêmeas partenogenéticas em seu hábitat normal 
localizam-se na parede do intestino, mergulhadas 
nas criptas da mucosa duodenal, principalmente 
nas glândulas de lieberkühn e na porção superior do 
jejuno, onde fazem as posturas. Nas formas graves, 
são encontradas da porção pilórica do estômago até 
o intestino grosso 
3. Exponha algumas caracteristicas referentes aos 
ciclos de vida livre do strongyloides stercoralis. 
O ciclo de vida livre (ciclo indireto) ocorre no solo 
arenoso, alta umidade, temperatura de 25 a 30 
graus, ausência de luz solar direta, onde as larvas 
rabditoides sofrem quatro transformações ate se 
transforem em machos e femeas de vida livre que 
se reproduzem e produzem mais larvas que se 
transformam na forma contaminante l3 (larva 
filariode) 
- larvas rabditóides diplóides (2n) que originam as 
fêmeas de vida livre 
- larvas rabditóides haplóides (1n) que evoluem 
para macho de vida livre 
- estas larvas secretam melanoproteases, que as 
auxiliam, tanto na penetração quanto na migração 
através dos tecidos, que ocorre numa velocidade de 
10cm por hora 
4. Por que uso de corticosteroides pode provocar 
aceleração das mudas de larvas de strongyloides 
stercoralis no organismo humano? (inclua em sua 
resposta, o ecdisterona : 20- hidroxiecdisona.) 
Os corticoides no organismo geram metabolitos 
homólogos/semelhantes ao 20-hidroxiecdisona 
(hormônio de crescimento e desenvolvimento 
parasitário) provocando transformações aceleradas 
de larvas rabditoides em larvas filariodes (forma 
infectante) no organismo. 
5. Em qual princípio fisiológico está baseado o 
parasitologico de fezes do método de baermann? 
Métodos de baermann- moraes e de rugai- 
hidrotropismo e termotropismo positivo. As larvas 
do helminto presente nas fezes migram para o polo 
mais aquecido do tubo facilitando a visualização e 
detecção desse parasito no bolo fecal 
6. Por que dentre os métodos de diagnostico para 
strongyloides stercoralis, é possível se adotar a 
análise do escarro do paciente? 
O strongyloides stercoralis faz ciclo pulmonar 
(ciclo de loss) e chega à faringe do homem, nesse 
momento, a partir do escarro pode ser possível 
visualizar helmintos no material coletado 
7. De modo suscinto, descreva o ciclo de vida do 
strongyloides stercoralis no corpo humano (desde a 
infecção até o estabelecimento do parasitismo) 
As larvas l3 adentram o organismo humano, 
principalmente por meio da penetração pela pele. 
Essas larvas atingem os capilares sanguíneos e 
seguem o fluxo sanguíneo e vão criar mudas 
passandode l3 para l4 e l5 até atingir vários órgãos, 
principalmente pulmão e coração. No pulmão esses 
vermes vão realizar ciclo pulmonar (ciclo de loss) 
e chegam aos brônquios e posteriormente migram 
para a faringe (são expelidas ou deglutidas). Se 
forem deglutidas vão chegar ao aparelho digestivo 
e as femeas paternogenicas colocar seus ovos que 
vão se transformar em larvas l2 e serão liberadas 
nas fezes. 
8. Cite 3 (três ) importantes medidas profiláticas 
para a estrongiloidíase 
Uso de luvas e calcados em trabalhos que envolvam 
terra, educação em saúde, saneamento básico e 
hábitos de higiene